BOTA NO MEU RABO, POR FAVOR

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2164 palavras
Data: 24/11/2015 01:00:02
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O CRIME DOS VIEIRA DE MELO - Parte 08

As duas escravas, trazidas do tronco pelo irmão de Ana de Faria, estavam com as costas lanhadas pela surra de chicote. Quase não aguentavam caminhar, encurvadas pela dor. Ambas fuzilaram a negra Eulália com o olhar, mas não disseram nada. Esta abaixou a cabeça, como se temesse encará-las. As irmãs não reconheceram o negro Mtumba, por serem de uma tribo diferente da de Eulália. O velho escravo ajudou-as a subir no cavalo. Elas ainda não haviam percebido o jovem Paes Barreto, que temia ser reconhecido e, com isso, estragar o plano que o negro bolara para se aproximar da sinhazinha.

- Peça para a sua senhora escolher um vestido, como combinamos - pediu Mtumba.

Francisco de Souza aproximou-se dos cestos na cangalha da mula e de lá recolheu alguns vestidos elegantes. Nenhum, porém, parecia caber a robusta esposa dentro. Aí, chamou a filha aos berros.

Ana de Faria desceu as escadas e aproximou-se do grupo, atendendo ao chamado do pai. Mas procurou não encarar o jovem, que também fingiu não reconhecê-la. Um dos escravos do engenho havia levado a égua de volta à senzala, afastando-a do garanhão que logo perdeu a excitação. A pedido do pai, escolheu um vestido. O mais elegante. O jovem sorriu, feliz por ela ter tido um ótimo gosto. Ele teria escolhido mesmo, aquele vestido, para presenteá-la. o negro fechou o negócio com o latifundiário mas, antes de ir-se, retirou uma corrente com argola do cesto e jogou no chão dizendo:

- Este grilhão deixo de graça para vossa senhoria. Prenda bem esse escravo durante a noite, pois ele tem mania de fujão.

Retirou de um dos bolsos do casaco uma chave e entregou-a ao irmão de Ana de Faria, que passou-a ao pai.

- Esta chave abre a argola - disse tranquilamente o negro, preparando-se para ir embora.

- Cuidado, também, com essas negras. As de lombo ardido decerto irão querer fugir, também. A partir de agora, que fechamos negócio, são de responsabilidade sua. Se fugirem, não aceito reclamações posteriores - resmungou o dono de engenho.

O negro não se despediu. Deu a volta com os animais, puxando-os pelas rédeas. Deu uma delas à escrava Eulália, que ficou responsável por ir puxando a mula. Só então, as duas irmãs olharam para trás, montadas no garanhão, e reconheceram o sinhozinho. Mas não fizeram alarde, pois ele fez um gesto disfarçado para que elas não o denunciassem. A negra Eulália seguiu puxando a mula, acompanhando os passos do velho negro que liderava a marcha.

O irmão de Ana de Faria colocou a argola com corrente no pescoço de João Paes e puxou-o em direção à senzala.

- Hoje você estará de folga, escravo branco - disse quase com asco - mas amanhã acordará cedo para ir pro corte de cana.

João Paes Barreto não disse nada. Apenas olhou para trás a tempo de ver a sinhazinha voltar-se, antes de entrar na casa grande. Ela sorriu-lhe timidamente, sem perceber que o senhor de engenho estava de olho. O pai da moça ainda ficou do lado de fora da casa, a pleno sol, olhando pensativamente para o rapaz que era levado para o cativeiro. Depois entrou na casa, chamando pela esposa:

- Catarina, desça que eu quero ter uma conversa muito importante com a senhora.

Ana estremeceu ao ouvir aquelas palavras. Tinha certeza de que a mãe iria denunciá-la, como ameaçou havia pouco. Mas não estava arrependida de ter conhecido o rapaz. Quando escurecesse, daria um jeito de ir até a senzala para falar com ele outra vez. Mesmo que, se descoberta, tivesse que pagar castigo. Levou uma das mãos ao nariz. Fedia a boceta, pois ela estivera se masturbando antes do pai chamá-la. Sorriu feliz. Nunca gozara tanto, depois de conhecer o moço.

********************

As duas irmãs passaram o tempo todo xingando a escrava Eulália por tê-las denunciado ao dono do engenho. Foram barbaramente chicoteadas pelo filho do amo e juravam vingança contra a negra. Mtumba não dizia uma só palavra, como se não se importasse com a discussão entre as três. Eulália defendia-se dizendo que estava cumprindo ordem da matrona, mas não estava nem aí para os lamentos das outras. Assim que avistaram o rio, no fim da picada entre as árvores, Mtumba fez-se ouvir curto e grosso:

- Você cuida das feridas das duas negras - disse sem olhar para Eulália - e faça isso direitinho, se não quiser se haver comigo depois.

- Sim, meu rei - disse a escrava solícita e pronta para cumprir a ordem - e darei o melhor de mim. Se me permite perguntar: vai a algum lugar?

- Estamos sendo seguidos - foi a resposta curta dele, deixando os animais com as mulheres e esgueirando-se entre as folhagens, saindo da trilha. Levava a carabina com ele, preparada para o tiro. Sem fazer barulho, cortou caminho por entre as árvores de troncos grossos. Logo, avistou dois jovens a pé, ambos armados. Um deles era o que havia trazido as duas irmãs do tronco e levado João Paes para a senzala. Sorriu maliciosamente, pois já esperava que o senhor de terras fosse agir de forma traiçoeira. Ele era um negro. Roubar suas mercadorias e até matá-lo não despertaria nenhuma represália da comunidade portuguesa. Ele, no entanto, seria perseguido até o fim da vida, se os matasse. Mas não pensava em fazer isso. No entanto, lhes daria uma boa lição. Procurou com o olhar, por perto de si, umas plantas que lhe serviriam para o que estava pensando. Encontrou logo o que queria. Tirou o casaco. Apanhou uma touceira do mato, envolvendo-a no tecido, com cuidado. Depois, agachou-se esperando que a dupla passasse por ele.

- Eu não disse que iriam direto para o rio, irmão? - cochichou Joaquim, o rapaz que levara João Paes para a senzala.

Mtumba mostrou seus alvos dentes num sorriso. Aqueles deveriam ser os dois filhos de Francisco de Tal, como ele chamava o latifundiário. Não poderia machucá-los mais do que o necessário. Colocou-se atrás da dupla, esgueirando-se para não fazer barulho. Aí, ouviu quando um deles disse baixinho:

- O garanhão. Eu quero aquele garanhão. Você cuida do mascate enquanto eu capturo aquele animal.

O velho negro parou de chofre. Sabia como o animal agia quando tentavam capturá-lo. Deu um largo sorriso e voltou para dentro do mato. Era só esperar os acontecimentos. Ele não precisaria se arriscar contra dois homens bem mais jovens, apesar de ter certeza de que poderia dominá-los com facilidade.

- Onde está o velho mascate? - perguntou o filho de Francisco de Souza, à negra Eulália, que lavava as costas das duas irmãs com um pano molhado nas águas do rio.

- Ele mandou-nos seguir e voltou em direção ao engenho, sinhozinho - respondeu a negra sem parar o que estava fazendo.

- Fiquem quietas e não façam alarde. Vamos levar vocês de volta e tomar-lhe as mercadorias - falou o outro, indo em direção ao cavalo que bufava, estando na defensiva.

- Não devemos mais respeito ao sinhozinho, pois fomos compradas e pagas pelo meu rei - ousou Eulália.

Joaquim olhou para a negra, furioso. Bateu-lhe no rosto com o cabo da carabina que empunhava.

- Como ousa alterar a voz para um branco, negra vadia?

O outro distraiu-se, ouvindo o brado do irmão contra a escrava. As duas irmãs permaneceram caladas, apesar de preocupadas com a sorte do velho negro, que saíra ao encontro dos dois. Aí, o garanhão virou-se de costas e preparou o coice. Não deu tempo de Joaquim avisar o irmão. Este foi pego pelos cascos do animal, de forma violenta, bem na barriga. Foi lançado longe, pelo impacto. Joaquim apavorou-se, quando viu o cavalo partir para cima dele, com os dentes à mostra. Apontou-lhe a carabina e atirou. A pressa, porém, fez com que ele errasse o tiro. Novo coice violento e mais um estava caído ao solo. As duas irmãs aplaudiram o animal. Até Eulália sorria exultante pelo desfecho inesperado. Só então, o velho negro surgiu de entre as folhagens. Trazia as plantas embrulhadas no casaco de tecido fino.

- Ajude-me a despi-los - ordenou à negra Eulália. Essa, mesmo sem entender suas intenções, acorreu aos irmãos, tirando totalmente as roupas de um deles.

Quando os dois estavam despidos, o negro retirou as plantas do casaco, deixando a descoberto vários pés de urtigas. Pegou umas com cuidado, pelo caule, e deu uma pisa com elas no primeiro jovem. Ele berrava de dor, ainda não refeito do coice do animal. Mtumba bateu com as plantas nas suas costas, no rosto, na barriga e no pênis. O moço desmaiou de dor. Quando o negro virou-se contra o outro, este parecia desfalecido. Fingia-se desmaiado, para não sofrer a mesma sorte que o irmão. Não houve jeito. Ficou com o lombo e o sexo todo ardido da surra de urtiga braba, infligida pelo negro que agia de forma implacável. O corpo de ambos ficou encalombado e vermelho pela ação do veneno do pelo da planta. Jaziam desmaiados, depois da terrível surra.

Eulália voltou a limpar as feridas das negras, que já não reclamavam dela. Depois, procurou umas plantas na mata e fez um sumo das folhas, passando sobre as feridas causadas pelas chicotadas. Ainda não satisfeito, o negro buscou um pote de barro entre as mercadorias, bebeu um pouco do líquido contido nele, cuspiu no chão, depois entornou um pouco sobre os corpos dos jovens. Esses despertaram imediatamente do desmaio, com gritos terríveis.

- O que vosmecê está fazendo com eles? - quis saber a escrava gordinha.

- Isso que lhes derramei é aguardente. Fará com que os calombos de urtiga demorem de passar a dor - explicou o negro.

Os dois jovens aproveitaram a sua distração para fugir correndo dali, mesmo nus. Deixaram as roupas e as armas. Corriam vergados pela dor dos coices recebidos. Coçavam-se todo, por causa do efeito do veneno da planta misturada com álcool de cana. Mtumba não se deu ao trabalho de persegui-los. Mesmo quando as escravas alertaram-no de que os sinhozinhos eram vingativos. O negro apenas deu uma cusparada de fumo mascado no chão, depois foi acariciar o bravo animal.

- Vocês estão livres para irem embora. O sinhozinho João Paes não precisa de mais escravas - disse, finalmente.

As mulheres se espantaram. Não esperavam ouvir isso dele.

- Mas nós não temos para onde ir, meu rei - falou Eulália.

- Como iremos sobreviver à fome e ao frio, longe da senzala? - perguntou outra.

- Deixe-nos continuar com vosmecê - pediu a gordinha.

- E para que eu vou querer três negras que nem se livraram dos panos de bunda ainda? - indagou o homem.

As escravas se entreolharam por um instante, depois pareciam ter tido a mesma ideia quando perguntaram:

- Se o pau ainda sobe, podemos bem lhe ser muito útil, meu rei - disse maliciosamente a gordinha. As outras concordaram com ela uníssonas.

O negro mostrou, novamente, os dentes alvíssimos, escovados a seiva de juá. Olhou para o volume entre as próprias pernas, antes de dizer:

- Pois quem fizer meu cacete subir primeiro com uma chupada, vai ser a minha preferida. As outras me ajudarão a vender mercadorias.

- Eu me comprometo a ser sua mais dedicada escrava, meu rei. Liberte as outras, pois não são da nossa tribo - pediu Eulália.

- Não. Nós também queremos ficar com vosmecê - gritou a gordinha, temerosa de ficar à sua própria sorte. A irmã lhe confirmou as palavras com um aceno de cabeça.

O negro não respondeu. Tirou toda a roupa, exibindo um pau enorme, e entrou no rio. Banhou-se demoradamente, passando no corpo a seiva de babosa e essência de flores, exalando o forte perfume. Quando saiu da água, o pau já estava a meio mastro. A gordinha, mesmo com as costas doloridas, pediu para ser a primeira. Eulália bem dizer a empurrou e assumiu seu lugar entre as pernas do negro. Nem bem encostou a boca ali, o membro quase que dobrou de tamanho. As três aproximaram as bocas do enorme caralho. Enquanto uma lhe lambia a glande, as outras cuidavam do talo, mordiscando uma de cada lado. Eulália, no entanto, parecia a mais excitada. Levantou-se de repente e agarrou-se ao tronco do homem, abraçando-o com as pernas. As duas apontaram o membro dele para a sua xoxota, que estava pingando gozo. Ela encaixou-se com certa dificuldade no mastro. Mas gritou de dor quando ele empurrou menos da metade do enorme falo.

Aí a gordinha, corajosamente, ofereceu a bunda. O negro sorriu divertido. Adorava meter num rabo farto, e nunca tivera a oportunidade de enrabar alguém. As negras das senzalas não costumavam ter sexo com escravos e, quando o faziam, era para procriar. Mtumba fez Eulália descer do seu tronco, gentilmente, e dirigiu sua atenção à mais nova das três. Cuspiu várias vezes no grande caralho e lambuzou-o todo. Depois apontou-o para o orifício da negra, que estava de quatro. Ela fechou os olhos e abriu muito a boca, mas aceitou-o bravamente dentro de si. Eulália, sem querer ser preterida pelo negro, passou a masturbá-lo na parte do cacete que ainda estava de fora do cu da outra. Mtumba deu o primeiro longo gemido, antevendo a gozada que não dava havia tempos.

FIM DA OITAVA PARTE

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