Meu chefe, meu príncipe – Penúltimo Capítulo

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2864 palavras
Data: 23/11/2015 21:04:25

Olá amigos, esse é o penúltimo capítulo. Espero que vocês gostem. Obrigado por lerem e pelos comentários, fico feliz por acompanharem. Abraços e até o próximo. :)

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Pela primeira vez chegamos juntos na empresa. Descemos até minha sala e demos de cara com o Toledo. Ele arrumava suas coisas em uma caixa e o Edu fechou a porta, ele se virou pra trás assustado e deixou cair a caixa no chão.

— já pediu suas contas?

— sim senhor.

— muito bem. O que te aconteceu ontem, foi só um aviso pra voce ficar longe de mim e o Lauro. Se algum dia você me ver ou ver o Lauro na rua, atravesse pro outro lado, porque se você cruzar o meu caminho de novo, eu piso em você e te esmago. — ouvir o Edu dizer, chegou a me dar um arrepio na espinha.

— vocês não precisam se preocupar, já entendi muito bem o recado.

— é bom mesmo, agora, pegue suas coisas e suma da minha frente, um deslize seu, eu mesmo faço o serviço. Não brinque comigo Toledo, ou te faço sumir.

Ele saiu com a caixa na mão e notei que tinha uns hemaromas no pescoço dele.Nunca gostei de violência e desviei o olhar pra não ficar imaginando o que fizeram com ele. Depois que saímos, os olhares curiosos nos seguiam por todos os corredores por onde a gente passava. Parecia que éramos uma atracão turistica. Era raro verem o Edu conversando tão intimamente com algum funcionário.

Os dias foram passando e o Edu me ligou ainda do trabalho, disse que queria correr comigo na orla. Achei meio estranho na hora, mas tinha gostado da ideia. Ele disse que passaria me pegar e esperei por ele na portaria. Entrei no carro e fui recebido com um beijo delicioso. Eu adorava a mão boba dele em ação e o safado me ganhava rapidinho. Ele deixou o carro no estacionamento e antes de sair do carro ele perguntou se eu ia levar minha carteira.

— eu vou, não vou deixar aqui, vai que mexem no carro?

— não, o dono daqui me conhece, sempre deixo o carro aqui quando preciso pagar alguma conta no banco. A gente vai correr, se cair nem vamos notar.

— bom, levo só o dinheiro então.

— acho melhor.

Ele tava tão gostoso. Vestia uma camiseta branca, short de corrida preto e boné. Primeira vez que via meu coroa tão desportivo. Até porque, em duas semanas de férias ele dormia todos os dias em casa e dificilmente via ele vestido, quando chegava logo ia tirando a roupa e se jogava na minha cama peladão.

A gente corria e eu perguntei se ele tinha passado no apartamento dele pegar as roupas, ele disse que sim e que tinha que pegar uns documentos importantes também.

Corremos alguns metros e ele parou. Olhei pra trás e ele estava com as mãos no joelho e praticamente morto. Voltei rindo e ele me olhou com a cara mais cansada do mundo. Eu morria de rir.

— vamos!

— você quer me matar né?

— que matar que nada. Você me convida e fica ai de língua de fora?

— hahaha, língua de fora né?! To ficando velho.

— não fala essa palavra perto de mim, pode parar. Você não é acostumado a correr, aí quer correr uma maratona em um só dia, da nisso. Vamos lá pra casa, te dou um banho e faço uma massagem bem gostosa em você.

— espera eu recuperar meu fôlego.

Ajudei ele a colocar a coluna no lugar e fomos até um quiosque. Ele pediu um chop e não parava de olhar o celular.

— ta esperando alguma ligação importante?

— ta com ciúmes?

— eu não, eu me garanto meu bem.

— se garante mesmo e eu aprovo.

— vamos embora? Eu só vim porque você me ligou, eu já corri hoje cedo.

— vamos então. Agora eu aceito aquele banho que você me ofereceu.

Durante meu período de férias ele passou o tempo todo comigo. Me levava pra jantar, cinema e eu com muito custo consegui que ele fosse comigo a uma pizzaria. Eu me divertia vendo ele tão sério em lugares agitados, mas ele ia, nunca dizia não, mas sempre mantinha aquela postura de heterossexual.

Voltei pro trabalho e não ter que encontrar com o Toledo foi uma paz.

Duas horas depois a secretária do Edu me ligou, pediu pra eu levar os documentos do novo terreno que iriam iniciar as obras na próxima semana. Peguei tudo e subi.

— ta aqui. — deixei sobre a mesa.

— fala direito, você não está na sua casa.

— vai ler ou não?

— você pensa que está falando com quem?

— Ahh que saco!

Ele se levantou e me puxou pelo braço. Passou a mão sobre a mesa e tirou tudo que estava nela derrubando no chão.

— o que vai fazer comigo?

— te castigar, por ser tão abusado.

— to nem aí.

Segurou meu cabelo e me fez deitar de bruços. Ele segurou forte na minha bunda e bateu. Filho da mãe, doeu pra caramba e eu reclamei.

— me bateu de novo, viado? — ele quase riu, mas segurou.

— já falei pra não falar assim. — outro tapa.

Eu queria dar um chute na cara dele, caralho, ele tava levando a brincadeira a sério e eu tava com a bunda ardendo. Ele segurou minha bunda e se abaixou atras de mim, tirou minha calça, minha boxer e meteu língua no meu cu. Gemi de tesão e ele veio até mim. Me puxou pra ele e eu estava ali, no meio da sala do vice presidente com as calças até os pés e o Edu segurando meu cacete que já tava a ponto de explodir.

— agora mama esse cacete que você fez ficar duro. — ele me encarou e começou a rir.

— eu vou mamar, mas é porque eu quero, você não manda em mim.

— hahaha, ahh ta bom. Você me fode como um monstro, mas quando vê esse cacete reto pra cima, não aguenta e cai de boca facinho.

— seu safado, você sabe que eu não aguento ver esse pauzão babando. Vai, vou mamar, mas você vai gozar só em casa.

— ahhh, que saco isso heim.

Ele engoliu todo, mas não me deixou gozar. Me limpei e ele começou a ler todos aqueles documentos. Droga! Ele me chamou pra ir tomar um café com ele e eu aceitei.

Entramos no elevador e subimos pra sala do pai do Edu. As vezes eu pensava que ele queria me matar antes da hora, porque nunca vi homem pra me pegar despreparado como ele.

— você me chanou pra tomar café ... o que a gente vai fazer na sala do seu pai?

— dar um oi. Tem café lá também.

— hahah, Ahh que legal, chegar com você pra dar um oi pro seu pai.

— não entendo o por quê de tanto receio. Não passaram o dia juntos esses dias?

— é diferente, estávamos só nós dois.

— agora estaremos os três. — ele ia me beijar, mas antes dele chegar perto, fiz sinal da câmera no elevador.

Ele pediu a secretária que nos anunciasse e entramos. Nunca vi o velho tão a vontade, sinceramente fiquei surpreso.

— vocês dois aqui, que bom. Desculpe os trajes, mas as vezes eu me canso dos ternos.

— sei, se fosse eu, certamente levaria uma bronca, não é pai?

— eu não preciso te dar bronca, você nunca viria assim, é certinho demais. — eu ria com os dois.

— acho que está na hora do senhor passar essa cadeira pra mim, ou seremos obrigados a te ver só de cuecas.

— sabe quando você vai sentar nessa cadeira? — disse apontado pra cadeira e o Edu ria.

— só quando você estiver morto e enterrado.

— ainda bem que você já decorou. Agora diga, o que te trouxe aqui?

— então, eu vou visitar aqueles apartamentos que ficaram prontos, o Lauro vai comigo. Queria saber se quer ir junto.

— eu passei por lá hoje, se tivesse me avisado antes, iria.

— não tem problema. Preciso daqueles documentos que te pedi, estão ai?

— estão sim, no arquivo ali na saleta.

O Edu foi pegar os documentos e fiquei conversanso com o velho. Era meio estranho ver ele sem aquela postura de chefe e confesso que ele era bem engraçado. O Edu voltou e nos despedimos do pai dele, me pegou pela mão e fomos até o elevador. Foi uma sensação incrível ter aquele homem de mãos dadas comigo por um breve tempo.

Ele queria que eu visitasse com ele uns apartamentos que acabara de ficar prontos. Era no centro, excelente localização e de alto padrão. Era tudo que meu dinheiro não podia comprar.

Quando chegamos, fomos direto pra cobertura. Ele abriu a porta e era tão lindo que deixava a cabertura do Edu no chinelo. Todos os cómodos eram gigantes, o teto da sala de jantar era alto e decorado com um lustre de cristal que só de olhar ofuscava meus olhos. A suíte principal era um espetáculo, uma banheira de hidromassagem que acomodava umas quatro pessoas dentro facilmente, eu fiquei de boca aberta. Nunca vi tanto luxo em um só lugar. O Edu andava de lá pra cá reparando em cada detalhe. Ele mexia em cada porta por onde passava, todas deslizavam perfeitamente. Algumas paredes se moviam fazendo os ambientes parecerem maiores. Simplesmente um espetáculo.

— o que você achou? — ele me abraçou.

— caramba, isso aqui é incrível.

— tem uma piscina lá em cima.

— ta de brincadeira?

— sobe lá.

Subi uma escadaria e dei de cara com uma piscina maravilhosa. Uma cascata embelezava ainda mais aquele pedaço de paraíso rodeado por um impecável jardim. Tinha uma churrasqueira que dava um charme a mais. Caramba, que perfeito.

— meu Deus... isso aqui é lindo demais.

— gostou?

— gostei, é um sonho.

— que bom que gostou. Toma, é nosso!

Quase caí de costas...

— como assim?

— é nosso! Meu e seu. Só preciso que você assine bem aqui.

Ele me entregou os documentos que segurava e tirou uma caneta do bolso.

— ta de brincadeira comigo?

— eu lá sou homem de brincar? Estou com 45 anos, não tenho mais tempo pra isso. — eu abri o contrato e tinha todos os meus dados.

— onde você conseguiu tudo isso?

— aquele dia que te chamei pra correr, pedi pro Boy me esperar no estacionamento. Depois que a gente saiu, ele pegou a chave do meu carro com o Osvaldo e levou todos os seus documentos pra fazer as cópias. Foi isso.

— eu não posso aceitar. Caramba Edu, isso aqui é completamente fora dos meus padrões de vida. Essa cobertura deve valer uns dois milhões, por baixo. Que isso gente...

— Laurinho, eu disse que a cobertura é nossa. Eu não quero viver uma vida contigo baseado em valores e sim no tamanho do amor que eu sinto por você, que é imenso e incalculável.

— faz tão pouco tempo que a gente ta junto e....

— você me ama?

— claro que eu te amo. Caramba, eu te amo tanto, te amo demais. Você foi o primeiro homem da minha vida.

— então... eu não tenho dúvidas que te amo. Você me trouxe alegria. Passei tanto tempo me dedicando ao trabalho que acabei esquecendo de mim. Minha vida mudou quando te vi pela primeira vez. Você olhou pra mim de um jeito quando saiu daquela piscina, que não resisti e te procurei de novo.

— eu não sei o que te dizer.

— apenas assine e seja feliz comigo.

Peguei a caneta e assinei os papéis. Descemos e ele me mostrava cada parte daquele gigante que agora, era nosso.

— notou que o condomínio tem três blocos?

— sim, o que tem?

— é uma cobertura pra cada filho. Minhas irmãs vão ficar com cada uma daquelas outras coberturas.

— e a cobertura que você mora?

— aquela não é minha, é alugada.

— entendi. Agora me diz uma coisa...você falou que eu só ia gozar quando estivessemos em casa, não foi?

— sim, falei.

— então... estamos em casa meu amor. Pode abaixar aí e mamar gostoso!

Ele fez o que pedi, me levou pra suite e me jogou na cama king size, tirou minha roupa e se deliciou do cacete novinho dele. Depois que ele sugou todas as minhas forças, ficamos namorando a cobertura e acabamos nos deitando no sofá da sala, ele segurou minha mão, encostei minha cabeça no ombro dele e fechei os olhos. Aquele homem por quem me apaixonei aos 25 anos de idade, era o meu esteio, meu porto seguro. Eu não queria abrir os olhos, tinha medo de estar sonhando e acordar na minha cama vazia.

Senti ele beijando minha mão e me virei pra ele. Ele me encarava.

— você me disse uma coisa que me fez pensar em outra muito importante.

— eu te ofendi em algum momento?

— claro que não. Você disse que não queria ninguém apontando pra mim na rua, caso aquela gravação viesse a público. Você se preocupou comigo e eu não posso morar com uma pessoa se ainda tiver que viver me escondendo de todos, entende?

— vai se assumir?

— não só por mim, mas por você também. Não seria justo contigo se eu não te assumir também. Você não merece um relacionamento escondido como se fosse um qualquer. Eu quero poder te levar nos lugares que vou, nos jantares, mostrar pra todo mundo que eu tenho o companheiro mais gato e gostoso de todos. Quero poder te tocar de um jeito sutil pra que as pessoas saibam que somos sim um casal.

— eu fico muito feliz se você realmente está decicido a fazer isso.

— se a gente vai casar, melhor que façamos tudo direito.

— humm, a gente vai casar?

— hahah, acho que vamos, não vamos?

Rimos como dois idiotas. Assim que saímos da cobertura ele me deu a cópia das chaves. Pediu que levasse tudo que era meu pra lá o mais rápido possível. Liguei pra minha mãe e disse pra ela se arrumar que iria pegar ela as nove pra um jantar.

O Edu me deixou em casa e mandou o manobrista do estacionamento levar meu carro. Que homem mais maluco, me fazer uma surpresa daquelas. Me arrumei bem bonitão e estava quase pronto quando minha campainha tocou. Abri a porta e era o Leandro, puta merda. Educado como sempre, pedi que entrasse.

— caramba, ta bonito heim.

— valeu. Senta aí.

— to sabendo que ta namorando.

— hum, quem te falou?

— tua mãe, encontrei com ela ontem. Perguntei quem era, mas ela disse pra eu perguntar pra você.

— essa minha mãe. Acho que você não conhece, mas é bem provável que já tenha ouvido falar.

— olha, eu só queria saber se você tava bem, faz tempo que a gente não se fala.

— eu to bem sim, e você?

— to levando. Bom, eu perdi uma chance daquelas esses dias aí, mas nada como um dia após o outro. De verdade, eu quero que você seja muito feliz.

— ei, eu queria muito que a gente tivesse dado certo.

— eu sei. Você merece uma pessoa que assuma um compromisso contigo e eu não posso te dar isso. Mas ta bom, não quero ficar lamentando. Amigos?

— amigos!

Ele disse que já ia e no corredor me pediu um abraço. Abracei ele e senti uma lágrima cair no meu ombro. Ouvi o elevador e quando a porta abriu, era o Edu. O Leandro olhou pra ele e o Edu olhou pra mim. Que situação.

— bom, já vi que pelo climão chato, você deve ser o cara que conquistou o coração do Laurinho. Cuida bem desse cara.

— pode deixar. — o Edu disse calmo e com um leve sorriso. Me deu um selinho de leve e entrou.

O Leandro se desculpou e eu disse que não tinha problemas. Ele se despediu e foi embora. Aí era a hora de domar a fera. Entrei e o Edu tava no meu quarto. Tinha tirado os sapatos e se deitou escorado na cabeceira da cama com as mãos atrás da cabeça. Fiquei parado da porta olhando aqueles olhos de mar me encarando e com um sorriso gigante, ele abriu os braços me chamando pra si. Fui até ele e confortei minha cabeça em seu peito.

— pela cara dele, deve gostar muito de você. — ele disse alisando meu cabelo.

— gosta. Eu quero que você entenda que aquele abraço foi apenas uma demonstração de amizade. Não teve beijo nem nada, e eu nunca faria isso contigo, foi apenas um abraço de amigos.

— meu amor, eu não estou dizendo nada. Eu sei o que eu vi, fique tranquilo.

— eu preciso te falar uma coisa.

— fale.

— aquele dia que te conheci e fui embora do clube sem me despedir, foi pra casa dele que eu fui. Eu fiquei tão transtornado em saber que você era meu chefe que minhas expectativas acabaram na hora. Eu fui disposto a transar com ele, mas não consegui.

— ainda bem que não. Sabe, você é o tipo de cara que eu vou ter que ficar de olho o tempo todo. Vai dar muito trabalho pro coroa aqui. — ele disse rindo.

— deixa de ser bobo. Eu to ficando com fome, vai me levar pra jantar ou não?

— caramba, tinha até esquecido. To com medo de conhecer sua mãe, vai que ela não gosta de mim?

— vai gostar sim. Você é o coroa mais simpático que eu já conheci.

— hahaha, seu gostoso, vamos logo antes que eu te pegue de jeito.

+++++++++++++++++++++++++++++++++

+++++++++++++++++++++++++++++++++

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive LuCley a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Como assim já vai acabar😩😭😭... Poxa tava tão boa essa estória... Enfim, esse capítulo tá muito lindoo...

0 0
Foto de perfil genérica

Massa. Que bom que ta acabando. Gosto de contos curtos

0 0
Foto de perfil genérica

Sua história é tao foda e linda. Apaixonado por tudo. Pena já está acabando.

0 0
Foto de perfil genérica

Como assim, penúltimo????? Lindo esse conto! Triste prq o próximo é o último.

0 0
Foto de perfil genérica

Amei. Perfeito. Ansiosa pelo final espero que vc continue escrevendo depois desse outro conto. bjos

0 0
Foto de perfil genérica

O que? Penúltimo capítulo? Não não não, não posso aceitar. Masss uma das melhores que já li e espero que entre com outra história. Abraço!

0 0