Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 87

Um conto erótico de Antoine G
Categoria: Homossexual
Contém 1583 palavras
Data: 12/11/2015 23:19:45

- Vamos? – Thi disse depois que já havíamos terminado de comer a sobremesa e estávamos só jogando conversa fora.

- Vamos!

- Tu estás morando onde?

- Ao lado da casa do Pi.

- Naquele apartamento que ficamos daquela vez?

- Isso! Nesse mesmo!

- Vamos de metrô?

- Vamos! Mas, antes eu queria andar um pouco, tô cheio demais.

- Eu também estou! Vamos eu ando um pouco contigo.

- Tudo bem! Tu estás morando onde?

- Ainda não estou morando – ele sorriu – eu estou passando uns dias em um hotel baratinho, se é que isso existe aqui, até eu encontrar um apartamento para alugar.

- Ah, entendi!

- Sabe, eu estava lembrando daquela vez que nós viemos pra cá. Lembra como a gente aprontou nessa cidade?

- Oooo... como eu lembro!

- Tu lembras que tu quase foste preso por que a pose para a foto que tu fizeste no Musée du Louvre era inapropriada?

- Claro que eu lembro! Eu amo aquela foto! E eu não tive culpa se o policial pensou que eu estava pichando a pirâmide de vidro.

- Como ele não ia pensar isso? Tu estavas com um pincel na mão.

- Claro, eu estava saindo da aula de artes. Não tive culpa!

- Quem mandou ser CDF?

- Eu não era CDF, minha tia estava ministrando o curso e eu só aproveitei...

- De qualquer forma, eu ri demais. – Ele falou caindo na gargalhada.

- Ah, é? E tu que quase apanha de uma senhorinha por que tu saíste pegando as sacolas dela.

- Essas francesas velhas... eu só estava ajudando.

- Isso que dá, quem mandou dar uma de brasileiro na França.

- Nooooooooossa.... que lindo! - Ele disse parando tão repente que eu quase trombo nele.

- Uau! Uau! Uau!

Nós fomos andando e conversando que nem percebemos que tínhamos chegado na frente do Palais de Tokyo que é um centro de arte moderna. Ele é simplesmente MAGNIFICO. Desse dia em diante, ele se tornou um dos meus lugares preferidos em Paris. Tudo aqui é movido a arte, acho que é por isso que amo essa cidade.

- Como eu nunca vim aqui antes? – Ele perguntou

- Estou simplesmente sem palavras!

O Palais é um prédio enorme, na frente dele tem um pequeno lago, e ao redor tem arvores. Como era inverno, naquele período, as arvores estavam sem folhas, o clima estava extremamente gélido. Tudo estava mais lindo que o normal. Eu fiquei simplesmente encantado com tudo ali. (Quem quiser ver algumas imagens, olhem o site: http://www.palaisdetokyo.com/fr/le-palais-de-tokyo/lieu-et-histoire)

- Senhor! Senhor! – Thi saiu correndo atrás de um rapaz – Desculpe-me, o senhor poderia tirar uma foto nossa?

O rapaz pegou a câmera das mãos do Thi para tirar a foto, Thi veio correndo para o meu lado, todo moleque. Fazia bastante tempo que eu não o via assim, tão feliz.

- Vem, vamos tirar a foto juntos.

Ele colocou o braço direito envolta do meu pescoço e fez uma careta. Eu acabei saindo rindo da careta que ele fez, na foto eu sai olhando para ele.

- Muito obrigado, senhor! – Ele saiu correndo do meu lado para agradecer o rapaz e pegar a câmera de volta.

- E aí? Como ficou a foto?

- Ficou massa! Olha só!

- Olha a tua cara, Thi! Eu sai que nem um bobo olhando e rindo pra ti. Que careta foi essa? – Eu disse rindo ainda mais dele.

- Isso é charme! Não é careta!

- Thi, isso com certeza é careta! Olha só pra isso!

- Eu vou enviar pra Jujuba, posso?

- Claro que pode! Me envia que eu vou enviar para o Dudu, também.

- Vocês ficaram bem amigos, né?

- Ficamos! Ele é um irmão pra mim!

- Ele acabou se tornando o que eu era pra ti. – Ele disse sorrindo.

-De certa maneira, sim. A diferença é que eu não cresci com ele, né? – Eu dei um peteleco na cabeça dele.

- É! Esse privilégio é meu! – Ele disse me empurrando.

- Safado! Eu quase caio!

- Era pra cair mesmo, assim eu tirava uma foto....

- Palhaço!

- Vamos entrar?

- Será que pode entrar esse horário?

- É claro que pode, vem!

- Espera, deve ser caro para entrar aí!

- Não deve ser não, vem logo! – Ele me puxou.

Nós fomos andando e quando nós chegamos na bilheteria eu fui logo perguntando quanto custava.

- Boa tarde, senhor! As visitas já estão sendo realizadas?

- Boa tarde! Sim, senhor!

- Quanto custa o bilhete?

- 8€

- Eu não te falei que não era caro? – Thi sussurrou no meu ouvido.

- Dois bilhetes, por favor!

Eu paguei os bilhetes e nós entramos no museu. As obras que estavam ali eram magnificas, eu sempre fui muito ligado em artes, então tudo me encantava. Para o Thi, tudo era engraçado. Ele via pornografia em tudo.

- Para, Thi! Presta atenção.

- Antoine, olha pra isso... Isso não parece um pênis?

Eu me controlei para não rir, por que na verdade parecia mesmo. Mas eu tinha que manter minha seriedade.

- Olha isso... credo, que nojo! Isso parece catarro!

- Thi, isso é arte moderna, deixa de ser chato.

- Isso não é arte! Isso é um bando de maluquices feitas por um bando de retardados.

- Santa ignorância!

Nós fomos andando e ele foi criticando todas as obras, ele chegou a ver um cara se masturbando em uma estátua.

- Eu já cansei disso aqui, vamos? Esse negócio é mais bonito por fora!

- Eu ainda não terminei de ver tudo!

- Vamos logo, Antoine! Isso é chato demais!

- Isso não é chato!

- É chato, sim!

- Não é, não!

- É, sim! Vamos?

- Não!

- Vamos?

- Não!

- Vamos? Vamos? Vamos? Vamos? Vamos? Vamos? Vamos?

- Não! Não! Não! Não! Não! Não!

- Vamos! Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor? Por favor?

- Ai, que cara enjoado! Vamos logo! Eu hein!

- Graças a Deus! – Ele levantou as mãos para o alto.

Nós fomos andando, na verdade, o Thi foi correndo e foi me puxando.

- Pronto, já estamos do lado de fora, satisfeito?

- Agora, sim! Que lugar chato!

- Não é chato, não! Eu gostei de lá.

- Vai entender... Pra onde a gente vai, agora?

- Acho que agora a gente precisar ir pra casa. Amanhã a gente tem uma reunião cedinho, lembra?

- Mas ainda é cedo, Antoine.

- Mesmo assim... Vamos para o metrô!

- Tá, né? Fazer o que? Se eu soubesse tinha ficado lá no Palais!

- Viu? Quem mandou me tirar de lá de dentro.

- Eu pensava que a gente ainda ia andar um pouco por ai.

- Melhor não, Thi, nós temos que nos organizar para começarmos a dar aula.

- Mas a gente ainda tem tempo, Chatoine!

- Não temos, não! E mais, o Bruno pode estar em casa preocupado.

- Bom, tudo bem! Fui vencido, vamos para o metrô.

Nós fomos andando e fomos falando como seriam nossas aulas, o que faríamos, que atividades realizaríamos no primeiro dia. Fomos criando hipóteses de como eram os alunos e várias outras coisas, mas tudo relacionado a trabalho.

- Chegamos! Tu vais pegar qual linha?

- Eu desço na mesma estação que tu.

- Tu vais descer na Saint-Paul?

- É, quando o Pierre procurou um hotel para mim, ele achou um bem perto da casa de vocês, assim ficaria mais fácil para nós nos encontrarmos.

- Ah, entendi! Bom, então vamos!

Nós pegamos o metrô e fomos em silêncio durante um bom tempo.

- Ei! – Ele me cutucou.

- Oi!

- Vamos lá no Palais de Luxembourg.

- Ai, Thi, a gente tem muita coisa pra fazer.

- Tem nada, vem! Por favor!

- A gente ia ter que trocar de linha.

- A gente troca, ué!

- Que linha é essa aqui?

- A gente trocou naquela hora, essa aqui é a 1.

- E que linha a gente teria que pegar?

- A linha 4.

- Então, a gente pega! Em qual estação a gente desce?

- Tu me chamas e não sabe chegar lá?

- É que tu és melhor em geografia. – Ele disse sorrindo.

- Sei, sei... A gente tem que descer na Saint-Suplice.

- Então, descemos na Saint-Suplice!

- Eu não disse que eu vou...

- Eu te arrasto até lá, tu sabes como eu amo o Palais de Luxembourg... Tu não vais me deixar ir sozinho lá, né? – Ele disse fazendo o maior drama

- Ai, meu Pai! Tá, vamos lá! Mas, tem que ser rápido!

- Te amo, sabia?

Eu fiquei caladinho, não falei nada. Ainda não me sentia confortável com essa declaração.

- A gente bem que podia ir em um outro dia... – Eu disse depois de bastante tempo.

- Não deixe para depois o que se pode fazer hoje, meu caro.

- Palhaço! Mas isso poderia ficar para depois sem problema algum.

- Deixar para depois uma visita no Palais de Luxembourg? Não, não!

- A gente poderia ir em um outro jardim. Tu só vais lá por causa do jardim mesmo, o Palais propriamente dito não te interessa.

- De forma alguma, aquele jardim é especial para mim e tu sabes disso.

- É, eu sei...

Eu sabia muito bem o motivo dele estar querendo ir lá, eu sempre gostei de lá também.

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COMENTÁRIOS DO AUTOR

Oiiiiieeeeee, minha gente!!! Eu estou sem internet em casa, por isso eu não publiquei ontem, desculpem-me. Hoje, eu vim correndo na casa de maman só publicar esse capítulo, por isso não vou responder aos comentários de vocês. Prometo que amanhã eu farei, ok?

Ah, mas eu gostaria de dar boas-vindas a FASPAN e Heloo que começaram a ler minha história agora, quero que saibam que eu acompanho os comentários de vocês nos capítulos mais antigos. Obrigado por lerem minha história.

Por hoje é isso, gente.

Um mega beijo em todos! Até amanhã!   

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Comentários

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Obrigado pelas boas vindas! Tô amando asua história.

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Eu estou prevendo confusão, mas pode ser só "coisas" da minha cabeça. Essa história de professor está querendo sempre o Bruno por perto, é meio estranho, mas né pode ser e Thiago tá muito soltou tem seu lado bom e ruim, mas tomará que não venha traições. Desculpa me eu sou um cara mt desconfiado.

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Espero que o Thiago seja ainda muito feliz, mesmo com esse amor sem esperança que ele sente por voce.

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Só digo uma coisa: prevejo tretas...

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Obrigado pelas boas-vindas Antoine. Fico feliz que tenha visto meus comentários nos outros capítulos. Estou adorando a história mas confesso que estou bem apreensivo. Não sei se suportaria mais uma traição contigo. Não sei se é isso que vai acontecer, mas vamos ver. Abraços

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Brunoo apareça que o insuportavel do thi vai aprontar

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Nao tem como nao amar o Thi... pentelho igual eu!!

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