O Pecador- Capítulo 17

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 6544 palavras
Data: 10/11/2015 21:02:01

Gabriel Narrando.

- QUE PORRA É ESSA?- Ouvi a voz do Max vindo da porta. Nem o olhei para saber que era ele. Graças a Deus ele chegou a tempo. Graças a Deus ele chegou antes daquele monstro fazer algo pior comigo.

- MAX SOCORROOOOOOOO.

- SAI DE CIMA DO MEU IRMÃO CARALHO!- Foi a vez do Gustavo gritar. Então ele também havia chegado?

- C-calma primo, e-eu posso explicar.- O Marcelo ficou nervoso, mas continuava em cima de mim.

- EU MANDEI VOCÊ SAIR DE CIMA DELEEEE!- O Gus veio pra cima dele e o pegou pelo percoço com apenas uma mão e o jogou no chão. Quase que instantaneamente o Max deu um chute com toda a sua força na cabeça do desgraçado, como se estivesse chutando uma bola. Agora foi a vez do Gustavo dar um chute em seu estômago.

- SEU FILHO DA PUTA, DESGRAÇADO, VOCÊ VAI PAGAR CARO PELO QUE TENTOU FAZER COM O NOSSO IRMÃO!- O Max estava puro ódio. Ele dava socos e chutes numa velocidade muito rápida. Definitivamente o golpe que apliquei nele aquele dia foi sorte de principiante. Ele batia no Marcelo mas não cansava, pelo contrário, era como se isso o desse mais vontade para bater. Nem preciso dizer que o Marcelo era puro sangue né? Seu rosto ja estava deformado e irreconhecível.- Você é muito burro mesmo viu? A casa do meu amigo é do outro lado da rua, você achou mesmo que ninguém ouviria o Gabriel gritando?- Enquanto Max falava, Gustavo deu um soco em Marcelo no rosto que quebrou seu nariz.

- AAAAAAAAAAAAHHHH- Ele gritou de dor, mas meus irmãos não paravam nunca. Eles estavam tão entretidos em bater nele, que nem lembraram de me desamarrar.- Para, por favor, parem!- Ele pedia mas não era atendido.

- QUANDO O GABRIEL PEDIU PARA VOCÊ PARAR, VOCÊ PAROU? NÃO NÉ? AGORA AGUENTA SEU VERME!- O Gustavo estava com sangue nos olhos. O Max saiu do quarto por um instante e voltou com uma vassoura. Ah meu Deus, eu espero que eles não façam o que eu estou pensando.

- VOCÊ NÃO ACHA BACANA FAZER ISSO COM OS OUTROS? VAMOS VER SE VOCÊ AGUENTA! Vira ele de costas Gustavo.- O desespero foi nitido, ele começou a se debater no chão para tentar se levantar, mas claro que estava sem forças suficiente. O gus o virou de costas como se ele fosse um nada. O Marcelo ja estava pelado, o que facilitou o trabalho dos meninos.

-N-NÃO, NÃO POR FAVOR, NÃAO!!- O Marcelo gritava de desespero. O Max apontou o comecinho do cabo da vassoura em direção a entradinha do cu do Marcelo.

- Parem!- Foi a minha vez de falar. Depois de vários minutos apenas ali chorando, eu me manifestei. Eu não teria estomago para acompanhar aquela cena.

- Como assim "parem"? Você viu o que esse desgraçado iria fazer com você e mesmo assim você tem pena?- O Max se revoltou contra mim.

- Não é questão de pena, é só que se vocês fizerem isso com ele, vão estar se tornando iguais a ele. Não vale a pena.- Tentei convencê-los. O Gus virou o Marcelo de frente novamente.

- Você tem 20 minutos pra arrumar todas as suas coisas e voltar o mais rápido possível para a sua cidade.- O Gus falava rangendo os dentes.- se você passar um segundo a mais que isso, dentro dessa casa, eu juro que eu te mato. Eu vou pegar essa vassoura e fazer ela atravessar todo o teu sistema digestório. Eu vou enfiar isso tão fundo em você, que vai sair na tua boca.- O Gus falava meio sussurrando, um sussurro de raiva. De puro ódio.- E você sabe que eu não vou ser preso. É legítima defesa. A gente pode parar na delegacia e a tendencia é você se foder cada vez mais. Isso se você não morrer com um pau entalado nesse seu cu.- A ameaça nem era pra mim e eu ja estava sentindo calafrios. O Tom de voz do Gustavo era muito assustador. O Marcelo assentiu positivamente com a cabeça com desespero. Ele começou a se arrastar pelo chão e foi tentando se levantar. Ficou de quatro e tentou engatinhar até a porta.

- AH esqueci de te falar uma coisa.- Falando isso, o Max deu um chute com muita força no meio de suas pernas, o que fez com que ele caísse novamente no chão.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH- Seu grito de dor foi intenso. Cara aquilo doeu até em mim.

- Ta perdendo tempo deitado aí. Seus vinte minutos ja estão passando.- O Gus falou sério e ele começou a engatinhar de novo, dessa vez conseguindo chegar até a porta. Eles finalmente vieram me desamarrar. Eu sentei na cama.

- Gabe o que ele fez com você irmãozinho?- O Max era o mais preocupado. Ele me abraçou e começou a beijar minha cabeça.

- Foi tudo tão horrível Max... ele me obrigou a...- Eu não consegui terminar a frase pois o choro voltou com tudo.

- Te obrigou a que mano? Ele não chegou a...- O Gus não terminou sua frase também mas entendi sua pergunta.

- N-não. Isso não. Graças a Deus vocês chegaram a tempo. Ele abriu minha boca e enfiou aquilo com tudo. Meu maxilar ainda está doendo.

- Desgraçado!- Gustavo Bufou.- Eu vou agilizar a saída daquele idiota daqui de casa. Max não sai de perto do Gabriel.- Ele falou e saiu do quarto.

- A gente deveria era levar ele pra delegacia isso sim.- O Max, que a duas horas atras nem me olhava direito, agora não me largava mais.

- Não, por favor não. Eu ja estou tão constrangido, isso só iria piorar tudo. Alem do mais você sabe que os nossos pais correm o risco de perder a minha guarda e eu não quero morar em um abrigo para menores. Acho que a surra que vocês deram nele foi o suficiente.- Ele pareceu contrariado mas concordou.

- Só não vou fazer isso pra preservar sua imagem, mas minha vontade além de joga-lo na cadeia, é de mata-lo com as minhas próprias mãos.- Ele deu um soco no colchão.

- E não vamos falar do que aconteceu com os nossos pais também!

- O QUE? Claro que vamos falar, eles tem que saber o que aconteceu aqui.- Ele ficou meio indignado.

- Será que você ainda não percebeu a humilhação que é contar para as pessoas que você quase foi estuprado pelo seu primo?-Falei e ele finalmente pareceu entender.- Eu não quero que as pessoas saibam que eu passei por isso. Eu não quero mais as pessoas me olhando com pena, que droga! Eu só me fodo nessa vida.- O choro veio de novo.

- Shiii... calma, vai ficar tudo bem.- Ele me abraçou com mais força.

- Eu preciso ir ao banheiro.- Ele me largou. Chegando la eu coloquei creme dental na minha escova de dentes e comecei a escovar a minha boca com muita, muita força. Ja fazia uns cinco minutos que eu estava ali, mas parecia que a sujeira não ia embora. Esfreguei com mais e mais força, mas era em vão, a sensação de nojo que eu estava da minha boca era muito grande. Comecei a escovar a lingua e teve um momento em que a escova foi bem fundo na minha garganta, me fazendo tossir muito forte. Acabei vomitando. Meus irmãos entraram no banheiro com tudo.

- Gabriel, sua boca está sangrando.- O Gustavo falou.

- Mas eu ainda não terminei de limpar.- Fui colocando a escova na boca novamente mas ele segurou meu braço.

- Você ta se machucando, não ta percebendo?- Ele puxou a escova da minha mão.

- Me devolve isso aqui agora Gustavo, eu preciso tirar esse gosto horrível da boca.- comecei a tentar pegar a escova da sua mão mas não conseguia, pois ele ficava levantando o braço. Aquilo foi me irritando e me cansando. Comecei a socar seu peito, mas foi como se estivesse batendo na parede. As minhas forças foram acabando e o choro vindo. Ele me envolveu em seus braços.

- Por que tudo acontece comigo Gustavo? Por que comigo?- Minha boca ainda estava suja, mas eu não me importava. O Max começou a limpar o vomito do chão.

- Gabe essa é uma pergunta que eu não tenho como te responder, o que eu posso te dizer é que Deus sempre da um fardo que a gente pode carregar. Se você ta sofrendo agora, Talvez a vida esteja querendo te ensinar algo que não sabemos...

- Bem que a vida poderia pegar mais leve comigo...

- Ôh meu irmão, se você soubesse o quanto eu não queria te ver passando por isso... Lava sua boca e depois vamos dormir tá bom?- Devia ser umas 22 hrs da noite, ainda esta cedo. curvei a cabeça na pia e comecei a enxaguar e lavar por dentro da minha boca. Terminei e fui para cama e logo eles vieram, deitando um de cada lado, me deixando no meio. Foi automático por minha cabeça no peito do Gustavo. O Max se aconchegou mais e o Braço do Gustavo ficou por baixo da cabeça dele, me deixando quase em um sanduiche humano. O ar condicionado estava ligado na potencia máxima e o calor dos corpos dos meus irmãos me deixou aquecido.

- A gente ta aqui agora mano, pode dormir sossegado, nada vai te acontecer.- O Max falou e beijou minha cabeça.

- Como foi que vocês dois chegaram aqui ao mesmo tempo?- Perguntei.

- Bom, como eu disse eu estava do outro lado da rua e ouvir seus gritos foi algo bem fácil.- Começou Max.- Eu não subi logo, pois eu não iria conseguir dar conta do Marcelo sozinho, então liguei para o Gus que estava na casa da Patrícia e esperei ele chegar para a gente vir te ajudar.

- Você colocou mesmo ele para fora né Gustavo?

- Claro mano, eu não ia deixar aquele verme asqueroso mais nenhum minuto perto de você.- Senti a necessidade de abraça-lo com mais força.

- Eu estava com tanto medo...- Falei e O Max me abraçou por trás.

-Não precisa mais se sentir assim, a gente vai cuidar de você.- O Max apagou a luz e pegou um edredom que cobriu nós tres. Ficamos alí sem falar mais nada. Ainda estava cedo e nenhum de nós três dormiu logo, mas aproveitamos a companhia uns dos outros. Aquela situação pelo menos serviu pra o Marcelo ir embora de vez da minha vida, ja que depois dessa ele não voltaria na minha casa com toda a certeza e também serviu para me reaproximar do Max. Ele começou a fazer carinho na minha cabeça e o Gustavo na do Max, demorou mas dormimos.

Acordamos no domingo por volta do meio dia, mas continuamos deitados na cama, conversando.

- Vontade de passar o dia todo assim.- Falei mais para mim mesmo.

- Ué então por que não passa? Hoje é domingo mesmo, só vamos sair a noite para a igreja.- O Max falou.

- Eu apoio.- Gustavo se pronunciou.- Por que a gente não passa a tarde assistindo uns filmes e comendo porcaria?- Meus olhos até brilharam.

- Vocês fariam isso?- Perguntei.

- Claro, eu vou passar o dia todo com você!- Respondeu Max.

- Eu também.- Gustavo concordou.

- Aaah tive uma ideia melhor!- Max pareceu bem excitado com a ideia.- Por que a gente não toma um banho de piscina antes? Aí depois a gente almoça e assiste filme até chegar a hora de ir para a igreja, que tal?

- Tô dentro!- Confirmei. Gustavo deu um pulo da cama.

- Eu também concordo.- Ele começou.- Mas só se a gente for nadar pelado. Tá um puta calor.- Falando isso, Tirou sua cueca na nossa frente, algo normal entre nós. O Max fez o mesmo e em seguida levantei da cama e repeti o a ação dos meus irmãos.

- Quem chegar por último é perdedor!- Max falou e saiu correndo comigo e o Gustavo na sua cola. Nós três tentamos passar ao mesmo tempo na porta mas não deu muito certo e acabamos caindo. As gargalhadas eram muito altas emtre nós três. Daí nos tocamos da "aposta" de quem chega primeiro e nos levantamos com tudo. Começamos a correr pelo corredor do segundo andar da minha casa, pelados mesmo. Eu gostava dessa liberdade que tinhamos uns com os outros. A gente não via malícia, muito menos viamos o ato de ficar pelado como uma falta de respeito, ou um "atentado ao pudor". Não tinhamos vergonha dos nossos corpos e aquilo pra mim era tão normal quanto beber água. Chegamos no topo da escada, e meu pai que estava assistindo televisão, nos olhou com uma cara muito, mas muito engraçada. Nós que ja estavamos rindo, começamos a rir mais alto ainda. Pareciamos uma manada de bufalos descendo as escadas e meu pai começou a rir e balançar a cabeça negativamente. Passamos pela sala e logo chegamos na cozinha, onde nossa mãe preparava o almoço. Apesar de ja passar do meio dia. É que nos domingos o almoço geralmente sai mais tarde, tipo umas 14 horas.

- MENINOS VOCÊS FICARAM MALUCOS? COLOQUEM JA UMA ROUPA! QUE POUCA VERGONHA É ESSA?- Ela pareceu meio irritada.

- Ah mãe, não enche! Estamos em casa, qual o problema de ficar mais a vontade?- O Gustavo respondeu.

- Ficar a vontade é uma coisa, correr pelado pela casa é outra! E se tivesse visita?

- É mas não tem.- Ouvi a voz do meu pai vindo atrás de mim. Me virei e me deparei com ele também pelado, o que fez eu e meus irmãos começarmos a rir alto.- Para de frescura, Mulher! Você viu esses garotos todos pelados e trocou a frauda de um por um. Qual o problema? Eu também se pudesse viveria assim!.- Ele começou a correr e passou de nós três. A gente ficou la parado o vendo correr.- Vocês estão esperando o que? Venham!- Ele ja estava no quintal e se jogou de uma vez na piscina. Max, Gustavo e eu começamos a correr e nos jogamos ao mesmo tempo dentro d'água.

A água estava muito boa. Bem gelada, contrastando com o sol que fazia. A sensação de nadar pelado é uma das melhores que existe. Você se sente livre, e é muito refrescante. O Max começou a jogar água em mim e eu nele. Logo o meu pai e o Gus entraram na brincadeira e foi aquele auê. Fizemos competição de natação e brincamos de pega-pega. Em um certo momento o Gustavo veio para cima de mim e começou a fazer força com a sua mão na minha cabeça com o intuito de me afogar. Claro que com sua força ele conseguiu isso muito rápido. Resoulvi pregar uma peça nele e comecei a me debater debaixo d'água e em um determinado momento parei de me mexer. Ele parou de colocar força e deixei que meu corpo voltasse à superficie e comecei a boiar com a barriga para baixo, Como se estivesse inconsciente.

- Qual é mano, para de graça. Você não engana ninguém!- Ouvi o Gustavo falar. Continuei intacto.

- Gustavo, é melhor você virar ele.- Max falou ainda na brincadeira mas em um certo tom de preocupação.- Senti a mão do Gustavo na mionha cintura, virando meu corpo para cima. Fiquei de olho fechado. Enquanto ele me virou, aproveitei para respirar, ja que ele não notaria minha respiração se estivesse mexendo meu corpo.

- É só ver se ele está respirando, Gus.- Meu pai falou um pouco de longe. Devia estar do outro lado da piscina. Nessa hora parei de respirar e esperei ele colocar a mão proximo ao meu nariz.

- P-pai ele não está respirando.- Seu tom de brincadeira havia sumido e agora ele parecia preocupado. Eu fazia de tudo para ficar o mais "mole" possível. Para que o meu corpo ficasse como o de alguem realmente inconsciente.- Max me ajuda a levar ele para a beira da piscina.- Me deitaram no chão la perto.

- Mano, parou dessa brincadeira, sério. Ta sem graça ja.- O Max falou para mim, mas continuei da mesma forma.

- Gente ele não está respirando mesmo.- Meu pai colocou o dedo no meu nariz e eu parei de respirar para que ele não sentisse a minha respiração.

- Gabe? Gabe, acorda!- O Max começou a balançar meu ombro.

- Gabriel, acorda cara.- Foi a vez do Gustavo falar enquanto dava tapinhas no meu rosto.

- Vocês ainda não perceberam que isso não é nenhuma brincadeira?- Meu pai pareceu sério e começou a fazer massagem cardiaca em mim. Não sei se isso é recomendado para quem se afoga, mas fazer o que né?- Vamos lá, filho. Acorda.- Ele começou a ficar realmente preocupado.

- E se... ele tiver morrido?- Quase eu paro com a atuação e começo a riri do comentário idiota do Max.

- Não fala besteira, moleque. Ele não morreu, né pai? Gabriel, acorda por favor. Não faz isso comigo.- O Gus parecia bem preocupado mesmo. Eu comecei a rir. A rir não, a gargalhar.

- "Não faz isso comigo"- Imitei a voz dele com desdém e caí no riso. Meu pai também começou a rir da cara de bravo que o Gus fazia.

- Idiota, isso é brincadeira que se faça?- Ele ficou irritado.

- E me afogar é brincadeira que se faça? Só devolvi a brincadeira.- Max também sorria. Eu ja tinha levantado.

- Ah é? Então agora você me paga.- Ele começou a correr atras de mim, até que me alcançou e me empurrou na piscina. Todos estavamos rindo.

- Meninos, o Almoço está pronto.- Minha mãe falou da porta da cozinha. Mais uma vez saímos todos correndo pela casa.

- VOCÊS ESTÃO MOLHANDO TUDO!!- Nossa mãe gritou conosco.- Ai meu Deus, por que o senhor não me Deu uma menina?- Ela se lamentou. Subimos e fomos os três para o banheiro, tirar a água com cloro do corpo. Nos enrolamos em nossas toalhas e depois nos vestimos. Logo estavamos almoçando.

- O Marcelo foi embora tão de repente né? O que será que aconteceu?- Perguntou minha mãe. Um calafrio subiu a minha espinha e fiquei tenso só de ouvir seu nome.

- É... parece que a faculdade dele ja parou com a greve e ele teve que voltar.- Disse o Gustavo.- Ele me falou ontem mas esqueci de avisar a vocês.- Ele concluiu. Começamos a conversar sobre assuntos variados. Todos falavam muito.

Terminamos de comer e subimos para o quarto, para a nossa maratona de filmes. Trouxemos conosco aqueles brigadeiros de lata e sorvete, alem de refrigerante e pipoca de microondas. O filme era Jogos Vorazes, nós três adoravamos e pretendiamos assistir ele e suas continuações naquele dia, o segundo filme "em chamas" e a parte 1 do terceiro: "jogos vorazes- a esperança". Ligamos o ar condicionado na potencia máxima e deixamos o quarto bem frio. Passamos a tarde toda ali, jogados e comendo. Os filmes eram realmente muito bons. Passar aquele dia com os meus irmãos me fez esquecer totalmente o que tinha acontecido na noite anterior. Eles me distraiam com seus comentários no meio do filme, e também sempre que podiam, eles me abraçavam ou cuidavam de mim de alguma forma.

Chegou a hora de irmos para a igreja, nos arrumamos rápido e logo chegamos la. Eu e o Max fomos para um corredor lateral da igreja que dava acesso aos bebedouros. La encontramos o Pedro e os outros amigos do Meu irmão conversando. Só eles estavam lá.

- E ai Max, e ai "gaybriel"- O Pedro falou. Max olhou para ele com cara de bravo.

- Do que você chamou meu irmão?- Max perguntou indo para cima dele. Ele deve ter pensado que o Max, por não ter me defendido domingo passado, iria concordar com a brincadeira de mau gosto do amigo.

- Q-qual é Max? Você sabe que aqui é tudo zoação.- Ele ficou meio sem graça. O Max ainda estava bem perto dele e o encarava com seriedade.

- Pois então zoe apenas quem te deu intimidade para isso. O Gabriel não gosta desse tipo de brincadeira e acho bom você não repetir isso, entendeu?

- Tranquilo.- Falou enquanto me encarava.

- Vamos Gabe, ja vai começar.- Ele passou o braço por cima do meu ombro e começamos a andar. Entramos e sentei ao lado da Patrícia, trocamos duas palavrinhas e voltei minha atenção ao que estava acontecendo la na frente. Não demorou muito para que o culto terminasse. Hoje parece até que passou mais rápido. Não ficamos muito tempo lá na igreja, fomos para uma churrascaria junto com a família da Paty. Seus pais e seu irmão mais novo, Marcus. Ele devia ter uns 17 anos.

Chegando lá, sentou Marcus, eu, Max, Gustavo, Paty, Sua mãe, Seu pai, meu pai e minha mãe, exatamente nessa ordem. Pedimos a comida e todos começaram a conversar.

- E ai Gabriel, Como é que estão as coisas?- Marcus puxou assunto. Ele assim como eu, era bem na dele e não se misturava com aqueles garotos da igreja.

- Tudo tranquilo, e com você?

- Tudo bem também. Ja viu que saiu a nova temporada de Arrow?- Nós dois somos viciados nessa série.

- Ja sim. Está muito da hora!- Começamos a conversar sobre essa série que eu amo e minha atenção voltou-se exclusivamente para o Marcus.

- Gabe eu...- Max tentou falar algo mas eu o interrompi.

- Espera ai Max, jaja falo com você.- Respondi e me virei novamente para falar com Marcus. Continuamos a conversar. Depois de alguns minutos, Max nos interrompe novamente.

- Então mano é que...

- Você não está vendo que eu tô conversando? Depois você me fala.- O interrompi de novo. Ele ficou sério e bufou. A comida chegou e continuamos comendo e conversando, logo fomos embora. No carro fui deitar minha cabeça no ombro do Max mas ele a afastou com a mão e nem olhou para mim. Que estranho. Não lembro de ter feito nada pra ele. chegamos em casa e fomos direto para o quarto. Max tirou sua roupa e se jogou na sua cama, com sua cabeça virada para a parede.

- Mano, ta tudo bem?- Perguntei.

- Ta.- Ele foi seco.

- Então por que você parece emburrado?

- Por nada.- Ele me respondia com o rosto virado para a parede.

- Eu posso dormir com você?- Perguntei cauteloso.

- Não.- Ele continuava no mesmo tom de voz.

- Por que não?- Fiquei triste.

- Vai dormir com o Marcus.- Ele usou um tom de deboche. Ah ta! Entendi tudo. Comecei a rir sozinho.

- Não me diz que esse show todo é por ciumes, Max.- Ele finalmente me encarou.

- Mano você me ignorou a noite toda. TODA. Eu tentei falar com você e você só tinha ouvidos pra ele.

- Max, é que eu não tenho muita oportunidade de falar com o Marcus e com você eu falo todo dia. Só quis conversar com ele. Não é que ele seja mais importante, foi só naquele momento. Não precisa ficar assim.- Aquilo era só manha. Nada que um pouco de carinho não concertesse.- Eu te amo mano e mesmo que eu quisesse, não tenho como subistituí-lo. Estamos ligados por laços de sangue, o que é mais forte que tudo.- Fui me deitando em sua cama devagar.- Não fica grilado.

- Você conseguiu me dobrar direitinho né?- Ele começou a rir e eu também.- Em nenhum momento eu disse que deixaria você dormir comigo.

- Agora ja era! Daqui não saio, daqui ninguém me tira!- Me aninhei a ele.

- Folgado.- Ele provocou.

- Manhoso.- Retruquei.

- Agora vamos dormir. Amanhã temos que ir para a escola.

- Como eu odeio aquele lugar.- Falei.

- Mas pelo menos o Diego foi expulso da escola e agora está preso.- Sim, o meu agressor estava na cadeia. Alguns dos garotos que estavam com ele no ato, deram seus depoimentos contra ele, com medo de algo pior lhes acontecer, porém esses não foram expulsos da escola, para o meu azar.

- Ainda bem que eu termino esse ano.- Max se gabou.

- Sorte sua.- Depois desse comentário, fechei os olhos lentamente e adormeci.

Acordei em mais uma segunda feira para ir para aquela escola. Ja não via a hora do ano acabar.

- Aii que preguiçaaaa- Abracei o Max com toda a minha força, no intuito de que a minha preguiça passasse para ele.- Humm.- Gemi ao me espreguiçar.

- Se fosse só você, a gente dava um jeito.- Ele levantou e me puxou junto. Tomamos banho, nos arrumamos e fomos para a escola. Chegando la, encontro o meu amigo João Lucas.

- E ai cara, como foi o fim de semana?- "Ah eu fui pra casa do meu professor de jiu jitsu e lá a gente se beijou bastante." não era uma resposta legal para dar, era?

- Foi legal, nada demais. E o seu?

- Também. Comprei um jogo novo e passei o fim de semana todo jogando.

- Nossa cara, você consegue ser mais viciado que eu.- Ri da cara dele. A professora entrou e paramos de conversar. Logo deu a hora do intervalo. Fomos saindo da sala e da porta, consegui ver o Max de longe discutindo com a Bianca, eles finalmente estavam namorando. Eles pareciam bem irritados. Não dava para ouvir o que eles falavam pela distancia. Ela saiu batendo o pé no chão a passos firmes. Ele bufou e sentou no banco, colocando a mão no rosto e apoiando os cotovelos nos joelhos. Fui lá onde ele estava. Coloquei a mão em seu ombro e sentei ao seu lado.

- Mano, ta tudo bem ai?- Perguntei.

- Ta, ta bem sim.- Respondeu meio sem paciencia.- Coisa de casal... Vou indo nessa.- Falou e foi pra alguma parte da escola.

- Então ta né...- Falei sozinho. Resolvi ir ao banheiro. Chegando lá, dei de cara com um dos garotos que me agrediram. Nem seu nome eu sabia. Imediatamente me subiu um medo, mas ao mesmo tempo uma raiva, que alias foi muito maior que o medo. Eu tinha uma raiva muito maior desse garoto do que dos outros. Ele foi quem teve a brilhante ideia de urinar em mim. Tinha um outro garoto no banheiro mas ele logo saiu.

- Ora, ora, ora... quem eu encontro por aqui...- Ele falou com um sorriso sarcástico no rosto.

- Infelizmente eu tive esse azar.- Falei.

- E que ironia do destino nos deixar sozinhos no mesmo local.

- Por que? Vai me bater de novo?- Falei com a feição bem séria.

- Até que não seria má ideia sabia? Você me fez quase ir parar num colégio interno e fez meu pai me dar a maior surra sabia?- Ele começou a ficar com raiva.

- Nossa, que pena né?- Fui irônico.- Até por que você não fez nada né? Que santinho que você é! Eu achei foi bem feito. Aliás, achei pouco. Era pra eles terem te mandando pra puta que o pariu, seu idiota.

- Você ta muito valente pro meu gosto. Baixa essa bola seu nerdezinho de merda.. Perdeu a noção do perigo?

- Perdi. Totalmente.- Falando isso, fui para cima dele, pegando-o de surpresa. Nem esperei que ele tentasse me agredir. Foi algo que cresceu dentro de mim. Uma raiva tão grande que fez com que eu não pensasse em mais nada, a não ser quebrar a cara daquele desgraçado. O abracei pela cintura e comecei a correr com ele até que suas costas bateram com muita força na parede. Imediatamente dei uma rasteira em suas pernas para que ele caisse no chão.

- É ai que é o seu lugar, filho da puta.- Falei e ele começou a rir, o que me deu mais raiva ainda.

- Haha você acha que só isso é capaz de acabar comigo?

- É claro que não. E quem disse que eu ja terminei?- Falando isso dei um chute em seu estomago que o fez ficar sem ar e mais um chute entre suas pernas, bem nos países baixos. Ele ficou no chão se contorcendo de dor. Uma ideia me veio a cabeça.- Bom, ja que eu vim aqui para isso mesmo, nada melhor do que usar um lixo como você para isso né?- Ele me olhou sem entender sobre o que eu estava falando. Abaixei o zíper da minha calça e a desabotoei. Em seguida abaixei a frente da minha cueca e coloquei o pau para fora. Só ai ele entendeu sobre o que eu falava. Sua feição de surpresa foi maravilhosa de assistir. Comecei a me aliviar e essa palavra nunca fez tanto sentido. O melhor de tudo era que a minha bexiga estava muito, muito cheia. Comecei a urinar por todo o seu tronco e ele não conseguia se mexer, pois os chutes que dei nele foram com toda a minha força. Um chute nesses lugares específicos, são horriveis. A dor e a falta de ar são desesperadoras. Urinei muito em seu rosto, principalmete em direção a sua boca. Eu não estava nem ai se estava fazendo algo de errado, ou se me arrependeria depois. Eu só queria me vingar. Só queria que ele soubesse qual a sensação de estar no meu lugar, para que ele não fizesse mais isso em ninguem. Terminei o que estava fazendo e fechei a calça.- Isso é pra você aprender que você não é dono do mundo e que as coisas mudam. Que as pessoas não são seus objetos pra você fazer o que quiser.- Dei outro chute em seu estomago.- Seu lixo.- Falando isso, lavei as mãos e saí do banheiro. Voltei para a sala e assisti aula como se nada tivesse acontecido.

Deu o horário da saída, graças a Deus. Arrumei minhas coisas e fui saindo. Chegando na porta, sinto uma mão me puxando para o lado pela camisa. Era o Max.

- Mano, você ficou maluco? Por que você fez aquilo com o henrique?- Ele estava sério.

- Eu? Henrique? Quem é Henrique? eu nem sei quem é Henrique.- Fiz o sonso. Confesso que acabei sorrindo de mim mesmo.

- Não se faça de idiota, moleque. Você ficou maluco fazer isso aqui dentro da escola? Você poderia ter sido expulso.- Ele estava indignado não pelo estado do tal Henrique, mas sim por eu poder me meter em encrenca.

- Calma mano, ele não tem como provar que fui eu. Ele por acaso disse que fui eu?

- Não. Ele não fala nem sob tortura. Claro que ele não iria admitir que apanhou pra você, mas pelo estado em que ele ficou, principalmente pelo cheiro de mijo, só poderia ter sido você.- Comecei a rir. Um riso de raiva.

- Quer saber fui eu mesmo e não me arrependo e tem mais, se eu pudesse teria feito muito pior com aquele desgraçado.- Eu ficava com raiva só de pensar na situação.- O que eu fiz foi pouco perto do que eu passei. E por que você ta defendendo ele mesmo?

- Eu não to defendendo ele mano, é só que você poderia ter se ferrado bonito por causa de um idiota que não merece.

-FO-DA-SE.- Falei pausadamente.- Eu faria tudo de novo. Você não sabe o quão bem estou me sentindo. Aquele ditado "vingança é um prato que se come frio" nunca fez tanto sentido.

- Mano, cuidado com esse sentimento. Eu sei que ele pode te dar um certo prazer, mas isso é momentâneo. O nosso pai te colocou nessa aula para se defender, apenas. Não para humilhar as pessoas, apesar de ser o idiota do Henrique. Isso que você está sentindo não é algo bom, eu não quero que você perca a sua essência e se torne alguém violento.

- Aff, para né Max. Até parece que eu vou sair por ai batendo em todo mundo. Você sabe muito bem que ele foi um caso a parte. Ele me fez muito mal.

- Eu sei mano. Só tô te alertando ok? Cuidado para não virar o tipo de pessoa que você mais repudia.- Ele falou e meu celular tocou, era o Gustavo.

- Vamos, o Gustavo está chamando.- Ele sempre fazia isso pra avisar que estava na porta da escola. Entramos no carro e o Max foi na frente.

- Você não vai acreditar no que esse moleque fez hoje. Acredita que ele deu uma surra em um dos garotos que espancou ele?- Max falou para o Gus. La vinha outro sermão. Que saco!

- Sério mano? Mandou bem moleque!- Ele sorriu e bagunçou meu cabelo.

- Sério que você vai apoiar isso Gustavo?- Max ficou sem acreditar.

- E por que não? Se eu pudesse, eu mesmo teria quebrado esses idiotas.- Gus fechou a mão com força.

- Ele poderia ter se ferrado mano, foi dentro da escola.

- Ok Max, o que você quer que eu faça? Ele ja bateu e o garoto ja apanhou. Agora não adianta chorar pelo leite derramado.

- Leite não, mijo.- Max o corrigiu.- Porq alem de tudo, o gabe ainda urinou nele também.- Gus me olhou com uma cara de "wtf?", eu abaixei a cabeça com vergonha, mas logo escuto uma gargalhada.

- Não cara, essa foi muito boa hahahaha eu não acredito que você teve coragem. Toca aqui.- Ele estendeu a mão e fizemos aquele tipico toque entre caras. Mão aberta e depois mão fechada.- Você me enche de orgulho garoto. É isso aí. Não deixa mais esses filhos da puta da sua escola te zoarem. Faz o dinheiro que o nosso pai paga nessas aulas valer a pena.- Comecei a rir também.

- Desisto de vocês.- Max falou.

- Ah cara, qual é? Você preferia que o Gabe continuasse apanhando? Deixa ele ficar por cima pelo menos agora. As vezes é bom se sentir assim. Para de ficar grilado.- Gus falou para o Max que nada respondeu.

Chegamos em casa e eu mal via a hora de chegar para o treino. Naquele dia em especial eu estava com muita, mas muita vontade de treinar, pois primeiro: eu estava vendo os resultados das aulas e porque segundo mas não (com certeza não) menos importante: Eu iria ver o Ricardo. Tomei um banho e fiquei só de cueca mesmo pois estava fazendo calor. Almocei e depois subi. O Gus estava na minha cama conversando com o Max que estava na sua cama.

- Rala peito moleque.- Falei imitando um sotaque carioca.

- IIIhh olha só Max, o moleque ta se achando só porque bateu em um hoje.- Ele começou a rir, pegou no meu braço e me puxou para a cama. Enrolou seu braço no meu pescoço, fazendo um mata leão e prensou suas pernas ao redor da minha com força.- Eu continuo sendo mais forte que você mano, não esquece.- Ele me largou e bagunçou meu cabelo.

- Vocês são tão parecidos que chega a dar medo.- O Max falou enquanto nos observava.

- É que nós dois somos irmãos de sangue.- Falei.

- E você é adotado.- O Gus completou a minha frase. Começamos a rir.

- HA. HA. HA. Muito engraçados.- Ele jogou um travesseiro na gente.

- É verdade mano. Você foi encontrado no lixo.- O Gustavo ainda ria.

- Eu perguntei para a mamãe e ela me disse a mesma coisa!- Falei sorrindo. O Max ficou sério.

- Seus idiotas.- Ele falou.

- Pode perguntar para ela, ela vai te confirmar.- Gus continuou com a brincadeira.- Nossa mãe pediu para nunca contarmos a você, mas acho que ja estava na hora de você saber.

- É mano, sua família não te quis e hoje você esta aqui. E pensar que agora eu poderia ter um quarto só meu.- Falei e ele continuou sério.

- Ta bom gente, acabou a graça.- Ele estava realmente serio. Nós ainda sorriamos.

- Como foi viver no lixo mano?- Perguntei. Eu estava gostando de provocá-lo.

- Eu vou te mostrar como foi viver no lixo, seu idiota.- Ele se levantou e veio correndo em direção a minha cama.

- Não, não, não hahaha parei, parei.- Falei enquanto passava por cima do Gustavo e ia para o lado da cama que ficava perto da parede.- Não deixa ele me bater Gustavo.- Falava enquanto caia na gargalhada. O Gus ficou na minha frente e não deixou que o Max me batesse. O Gustavo usou nele o mesmo golpe que usara em mim a poucos minutos, com excessão do mata leão, que foi subistituido por um abraço forte.

- Calma ai mano hahaha- O Gustavo sorria.- É só brincadeira! É claro que você não foi adotado. Você é sangue do nosso sangue.- Ele beijou o rosto do Max.- Seu lindo.

- Vocês são dois idiotas.

- Nós te amamos mano!- Falei tentando amenizar. Ele não estava bravo de verdade, todos estavamos apenas brincando. Ele tentou me dar uns tapas mas o Gustavo o segurou. Ele estava em cima do Gus.

- Você me paga Gabriel.

- Tá, ta bom. Depois ele te paga, agora eu vou levar ele para o jiu jitsu. Se arruma ai Gabriel, vou te esperar no carro.- Me arrumei e desci. Não demorou muito para chegarmos na academia. Desci rapido do carro e nem me despedi do Gustavo. A aula ja tinha começado então não tive como falar logo com o Ric. Acabei tendo que treinar com o Jorge. Eu estava com tanta vontade de treinar naquele dia que nem liguei, muito pelo contrário. Aproveitei a oportunidade pra aplicar golpes no Jorge. O treino mal havia começado e eu de tão empolgado consegui derrubá-lo no chão. Fato que antes eu não conseguia. Eu acabei colocando força até demais e quando suas costas bateram no tatami, pode-se ouvir um grande estrondo, devido ao seu grande porte. Ele me olhou com a cara séria mas logo começou a rir.

- Boa novato.- Falou e se levantou. Continuamos o treino numa boa até o fim da aula. O Ric teve que ficar la dentro organizando algumas coisas enquanto eu tive que ficar fora da sala esperando o meu irmão chegar. Ja estava chateado. Não acredito que não vou falar com o Ric hoje. Fui até o vestiário e usei um dos mictórios que havia lá. A essa hora, praticamento todos os alunos tinham ido embora e os que permaneceram, estavam do lado de fora esperando por alguem ir busca-los. Fui lavar as mãos, quando de repente sinto alguém me encoxando e passando os braços ao redor da minha cintura. Sua lingua foi direto na minha orelha. Ele me virou e foi logo me tascando um beijo daqueles de desentupir pia.

- Como eu estava com saudades do sabor da sua boca.- Ele falou.

- E eu do sabor da sua.- O puxei pelo pescoço enquanto ele segurava na minha cintura. Nosso beijo foi demorado, porém foi interrompido.

-QUE PORRA É ESSA QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

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Comentários

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pelo amor de deus continua aki estou amando seus contos

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continua aqui pf... to esperando a continuaçao a mt tempo assim como o pessoal ..

conto top desse ..

pf continua essa historia aqui to anciosooo

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Pessoal boa noite. Eu sou o autor do conto e venho aqui esclarecer o meu sumiço, apesar de que eu não sei se alguem ainda realmente espera que eu volte ou não. Bom esse tempo q fiquei sem escrever, foi porq meu computador parou de funcionar, logo eu não tinha como escrever e tbm n tinha como dar uma satisfação. Enfim, estou disposto a voltar com o conto de onde parou, porem estou com duvidas se vcs ainda querem que eu escreva ou não. Entendam que o problema n foi culpa minha e sim do computador e só agr consegui resolver tudo. Outra duvida que tenho é se continuo postando aqui no site ou no wattpad, pois como vcs podem perceber, o conto não é Tao levado pro lado sexual assim, que no caso é a proposta do site. Bom, dêem suas sugestões sobre o q acham q eu devo fazer: continuar aqui ou No wattpad ou se ainda devo continuar. Se alguém ainda te esperança kkk dê um sinal de vida. Mais uma vez desclpem pela demora e por decepcionar vcs.boa noite

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Eu acho que terminar esse conto viu, muita expectativa pro desenrolar do próximo conto viu, o conto é muito bom kkkkkkkkkk, no outro comentário me revoltei, mas o autor me deixou numa fisura kkkkkkkkkkkk... Alguém do site sabe aonde estar o autor do conto... sera que morreu... Vou terminar esse conto já que o conto estar livre mesmo...

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Na verdade eu gostei kkkkkkk do conto, mas por favor põe um pouco de rola aí no conto entre irmãos... muito bom o conto kkkkkkkkkkk, afff cade vc

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Nossa de boa, isso é uma novela pornográfica sem sexo, ora texto cansativo, me prendeu ate agora esperando uma relação dos irmãos, mas pelo visto não vai ter, muito fraco seu conto. Li todos os contos rápidos, pra vê se tinha algum pornô, não tem transa, não tem sexo... a palavra rola é abolida do seu conto, faça mil favor ne, ou para com esse conto ou melhore. Nemmmm, aff.

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Gente, a direção do blog mim disse que o único jeito era falando nos comentários para que ele pudesse ver e responder. Vida de solteiro é uma droga, correndo atrás de autores irresponsáveis que não terminam suas obras. E eu sou um desses solteiros kkk.

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Minha reclamação feita ao site

Boa noite. Venho por meio desta informar o motivo da minha revolta e a de muitos outros leitores do site. No dia 02/10/2015 às 10:49:27 o autor Dinho_S2 ( nome de identificação no site ), dá inicio a um conto por título "O Pecador", no qual conta a história de um jovem cristão chamado Gabriel. Após 16 capítulos o autor termina o capítulo de número 17 no dia 10/11/2015 ás 21:02:01 prometendo uma continuação, praticamente 3 meses se passaram e nenhuma manifestação do mesmo. Acredito que a direção do site possa tomar as devidas providências sobre o assunto, muitos fãs da trama estão curiosos inclusive eu. Sei que o autor não é obrigado a postar, mas estamos esperando um fim, se não for um incomodo peço-lhes o email do autor, para uma devida conversa, a qual o objetivo seja o fim do conto. Ou que a direção do site se manifeste, pois este é um dos melhores contos, se não for o melhor, e que pode gerar muita audiência para o mesmo, espero resultados, não reparem nos meus erros de ortografia nem na forma de expressar-me e sim no assunto em que está em pauta.

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Gente, vamos fazer uma busca ou algo do tipo para descobrir quem é o autor, será que ele voltou a ser cristão? Quem está cmg nessa busca?

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