ludimila

Um conto erótico de espectador do prazer
Categoria: Heterossexual
Contém 2888 palavras
Data: 10/11/2015 13:04:04

Tudo começou com a chegada de uma nova professora ao departamento. Ludimila chegou para substituir Margarete, que iria passar um tempo fora se dedicando a pesquisa de seu pós doutorado. Ludimila era recém doutora, e passou no concurso com ótimas notas, sua pesquisa era muito relevante, tanto, que sua tese além de ter tido nota máxima, já havia sido publicada quando ela entrou na universidade. Na saída de Margarete, ficou estabelecido que eu seria o coordenador do curso e, eu acho que isso me ajudou a ter mais contato com Ludimila, afinal ela tinha que manter contato comigo por causa de alguns documentos, e procedimentos referentes ao seu ingresso e até mesmo, chegou a discutir comigo a bibliografia de sua disciplina. Os dias foram se passando, e as idas daquela moça a minha sala eram cada vez mais frequentes, pois, eu sempre estava disposto a ajudar no que fosse possível para que se adaptasse ao nosso ritmo de trabalho. Um dia desses, Ludimila chegou a minha sala, e calhou de eu estar chegando também, atrasado, correndo, e muito mal humorado por conta de um problema que tive com meu carro. Fiquei sem meu meio de transporte, e para piorar, descobri que ficaria sem ele pelo resto da semana.

• --Olá, ludimila, estava me esperando a muito tempo?

• --Oi, Paulo. Pra falar a verdade, acabei de chegar. Vim para tirar umas dúvidas sobre o modelo das provas, porque vou participar de um congresso na semana de avaliações, e quero deixar tudo certinho para quem vai aplicar minhas provas.

• --Entendi. O problema, é que agora eu não vou poder te ajudar com isso. Como pode ver, eu estou atrasado e além de atrasado, eu estou passando aqui apenas pra buscar um texto e já vou subir pra dar história do direito.

• --Poxa, Paulo. Eu realmente não sabia. Não foi minha intenção te incomodar. Sei que minhas perguntas são muitas e você deve estar se cansando de mim, mas é que quero deixar tudo certinho, sem erros. Quero dar o melhor de mim aos meus alunos.

• --Tá bom. Me procure depois, de repente te ajudo nisso aí.

• Entrei em minha sala, peguei o texto, e já ia me dirigindo ao elevador, quando um aluno se aproximou e veio logo me perguntando sobre um trabalho que eu havia passado pra turma dele.

• --Professor, esse trabalho que você passou está muito complicado. Está tomando muito nosso tempo, e eu acho que a nota nem é tão alta assim pra tanta exigência. Eu sou conhecido na universidade em que trabalho por ser muito educado e cordial com as pessoas, porém naquele dia, isso ficou bem longe de mim.

• --Ué, se não está satisfeito com a nota e com a intensidade do curso, faça semestre que vem. A faculdade não foi na sua casa te chamar, rapaz. Foi você quem veio, então cumpra com seu papel, ou sempre tem a opção de saída por uma das várias portas que nós temos por aqui.

Esse aluno além de não estar entre os mais interessados, vivia bebendo, e já havia um caso em que ele assistiu bêbado a aula de um professor. Então, juntou o fato dele ser um problema, com o meu mal humor, e o produto foi essa resposta. O garoto ficou vermelho, sem ação. Em outra oportunidade, eu o teria chamado para conversar, tentaria tirar suas dúvidas e faria o possível para ajuda-lo, afinal, sou pago pra isso. Educar é uma escolha, e sem dúvida, uma missão.

Entrei no elevador, mal dei boa noite a acessorista e nem precisei falar o andar, porque ela já sabia que eu iria ao oitavo. Entrei em sala de aula, e já fui logo começando a falar sobre o trabalho, sobre a procura de um aluno de outra turma, fui logo deixando claro que a nota era justa e que a minha exigência era uma colaboração, não uma demonstração de força e poder. A aula foi transcorrendo de maneira normal, e foi finalizada com um pouco de atraso, afinal, eu chegara fora do horário. Essa turma, tinha depois da minha aula, um intervalo, e logo após, Ludimila entrava para dar sua aula. Como houve um atraso, o intervalo ficou suspenso. Quando saí na porta, dei de cara com ela, que estava com suas coisas nas mãos, e uma cara não muito feliz de estar ali na porta esperando para entrar.

--Desculpe, professora. Eu atrasei aqui. Pode entrar, boa aula.

--Obrigada professor. Vou dar o que sobrou dela.

Aquilo me chamou bastante atenção, porque outro professor no lugar dela, não teria falado comigo desse jeito, pois sabiam que não era um costume algum atraso em minhas aulas, e tinham por mim um grande carinho.

Como tinha o resto da noite programada para planejamento e assuntos da coordenação, fui até a sala do coordenador, peguei alguns papéis e me dirigi a minha sala, porque eu não gosto de ficar na coordenação. Lá é muito impessoal e toda hora entra alguém, isso leva a conversa, que leva a menos tempo para trabalhar. Por volta de 22:40h, escutei um barulho vindo da sala ao lado, e fui verificar. Quando cheguei lá, Ludimila estava guardando suas coisas e pegando sua bolsa para ir embora.

--Nossa, estou tão acostumado a ver a margô Nessa sala, que até esqueço que agora ela é sua.

Ludimila esboçou um sorriso, mas, em seguida, fechou o semblante novamente e continuou se arrumando para deixar o campus.

--Algum problema, Ludimila?

--Além de você ter falado alto comigo mais cedo e ter ficado com meia hora da minha aula? Não, nenhum.

--Eu falei alto com você aquela hora? Meu Deus! Me desculpe, por favor.

--Vai pedir desculpa pro rapaz também?

--Rapaz? Que rapaz?

--Aquele que você maltratou quando estava na fila do elevador.

--Ao André eu não peço desculpas. Esse cara é um sem noção, não tem interesse com nada, e até aula bêbado ele assiste. Posso estar errado por descontar meus problemas nele, mas, vamos ver se assim, ele passa a querer mais.

--Se você diz... Quem sou eu para questionar o coordenador, né?

--Olha, Ludimila. Eu sempre te tratei com todo o respeito. Posso ter tido uma postura não muito legal com você mais cedo, mas, não foi tão grave assim para você se sentir no direito de falar comigo desse jeito. E isso não tem nada a ver com o fato de eu ser o coordenador, e sim, com o Paulo, com o cara que faz de tudo pra te ajudar por aqui. Até material que não é problema meu eu procuro pra você, te empresto livros, em fim, faço o que posso.

--É, tem razão. Me desculpe também. Hoje também não é um bom dia para mim.

--Tudo bem. Agora deixe-me ir, porque eu tenho que pegar um ônibus até o metrô.

--Metrô, ônibus? Mas você não vem de carro todos os dias?

--Estou sem carro por uma semana. Vou ter que ficar nessa de ônibus e metrô por enquanto.

--Você mora a onde?

--Moro em Bota Fogo, e você?

--No flamengo.

--Isso é que não está certo. Eu sou torcedor do Flamengo morando em Bota Fogo, e você, torce para o Bota Fogo morando no Flamengo.

Demos risada e eu fui até minha sala fechar as coisas e pegar minha pasta. Quando saí, Ludimila estava na porta, me esperando.

--Ainda por aqui?

--Vou te dar uma carona. Te deixo na Voluntários, e você segue seu caminho, tudo bem?

--Não vou nem me fazer de difícil. Vou aceitar, porque moro bem pertinho dali.

Entramos no carro da moça, e ela ligou o rádio e colocou uma música leve, tranquila, que embalou nossa conversa até o final do meu trajeto. Eu desci do carro, e Ludimila perguntou se eu trabalhava no outro dia de manhã. Eu disse que sim, e ela se dispôs a passar para me pegar as 7h, naquele mesmo lugar. Claro que aceitei, porque uma caroninha daquelas não se recusa nunca. Chegar no horário e não ter que pegar ônibus e metrô era maravilhoso. No horário combinado, ela passou para me pegar, e quando chegou, me viu cumprimentando com um abraço caloroso uma vizinha minha. Amanda era sempre muito calorosa ao me ver. Sempre alguma coisa do tipo você está cheiroso, um beijinho no canto da boca, aquela garota era pura sedução.

--Que isso, professor. Carinho assim logo de manhã é só para os que podem.

--Bom dia, Ludimila. Amanda é uma vizinha muito querida.

--É, eu vi.

Chegamos na universidade, Ludimila foi dar suas aulas, e eu as minhas. Ao fim da manhã, eu ia saindo para o ponto de ônibus, quando um carro para, abre a porta e era ela.

--Indo pra casa?

--Sim, obrigado.

Entrei no carro e tudo seguia normal, até um carro fechar a gente. A batida foi inevitável. Foi um baita susto, e Ludimila começou a chorar, ficou muito nervosa. Tentei acalmá-la, peguei em sua mão, saí do carro, abri sua porta, a tirei lá de dentro e ela me abraçou. Chorou, seu corpo tremia. Pensei que ela fosse desmaiar. Ela foi se acalmando, e ligou para o seguro, afinal, tinha que dar um jeito nos pequenos danos que ficaram na lataria. O cara fugiu, e nós, com todo aquele susto, nem pensamos em anotar placa, nada. Mesmo depois de tudo resolvido, ela ainda estava nervosa, e tudo piorou quando olhou no meu rosto e viu sangue nele e na minha camisa.

--Meu Deus, Paulo! A sua testa tem um ferimento. Tem sangue na no seu rosto e na sua camisa.

--Não é nada, fique tranquila. Foi só uma batidinha de leve. Vou procurar um banheiro para me lavar. Não, Não. Melhor eu ir pra minha casa. Chegando lá, eu tomo um banho, e descanso um pouco.

Como eu estava a uns três minutos da minha casa, convidei Ludimila para me acompanhar e beber água, se acalmar um pouco. Chegando em casa, toquei a campainha e ela ficou olhando meio que incrédula para mim, porque o dono da casa tocar a campainha não é muito normal. Logo dona Altiva abriu a porta e me receberia com o sorriso de sempre, não fosse o sangue.

--Paulinho! O que aconteceu, meu filho? Foi assalto, te bateram, você está bem?

Tudo isso, com lágrimas já descendo pelo rosto. Eu abracei dona Altiva e expliquei tudo. Depois, apresentei Ludimila, e expliquei a ludimila que dona Altiva já está comigo a uns 10 anos. Falei que ela não era uma simples empregada, que era meu anjo da guarda e que conhecia minha casa e meus objetos melhor do que eu. Dona Altiva fez uma série de recomendações e sugeriu que eu fosse tomar banho para que ela pudesse passar um remédio no ferimento.

--Eu vou, mas fique aqui fazendo companhia para a professora Ludimila. Ela me deu uma carona, porque meu carro quebrou.

--Paulinho, o mecânico ligou. Está faltando uma peça, e ele vai levar mais uns dias para deixar o carro pronto.

--Porra, a senhora falou pra ele que eu preciso do carro pra ir trabalhar?

--Falei, filho, mas esse bundão falou que não poderia fazer nada.

Então, ela me beijou o rosto, deu um tapinha na minha bunda e me mandou pro banho. Quando saí, escutei risos na sala, e quando fui até lá, Ludimila estava com um copo de suco e um sanduiche que Altiva a obrigou a comer.

--Opa! Também quero.

--Vai comer só hoje, porque se machucou. Vive comendo porcaria lá na faculdade, e depois fica aí passando mal.

--Paulo, eu já vou embora. Não quero incomodar, e você deve ter suas coisas pra fazer.

--Pior que não, hoje é a tarde que eu tiro para acompanhar dona Altiva ao supermercado, mas, sem carro, eu não vou.

--Também preciso fazer umas compras. Minha geladeira está vazia. Não tem nada.

--Bom, então vamos os três ao mercado, e o Paulinho te leva em casa de táxi depois, pra ajudar a subir com as compras.

--Boa ideia, dona Altiva. Disse Ludimila, que abriu um belo sorriso depois.

Nunca havia reparado o quanto Ludimila é bonita, com aproximadamente 1:65 de altura, cabelos cacheados até a cintura, seios em tamanho médio e um bumbum redondo e muito bonito, mas tudo isso, disposto em roupas elegantes, e que davam uma seriedade jovial a sua aparência.

Fomos ao mercado, eu peguei minhas coisas com dona Altiva, Ludimila as dela, e fomos ao caixa. Pagamos, e parei na minha casa pra deixar dona altiva e as bolsas, dei uma merreca pro porteiro ajudar ela a subir, e tocamos pra casa de Ludimila.

--Você mora sozinha?

--Sim, moro.

Descemos, eu peguei as bolsas mais pesadas e subimos. Chegamos, e vi um apartamento bem decorado, com bastante toque feminino e muito delicado.

--Senta aí, vou pegar algo pra gente beber. Minha geladeira não tinha nada, mas vinho eu tenho. Quer uma taça, ou prefere esperar eu fazer um café?

--Tomamos um vinho então. Quero ver o que você vai me oferecer.

--Tenho um chileno branco aqui, acho que você vai gostar.

Era um Santa rita 120, que eu por sinal conheço, e gosto bastante.

Bebemos a primeira, a segunda, e na terceira taça, Ludimila perguntou se eu não me incomodava de esperar um pouquinho, pois ela também precisava de um banho. Quando voltou, voltou com os cabelos soltos, com um vestido leve de cor azul e tinha um perfume fresco., algo apaixonante. Se sentou, e me viu foleando uma revista em que havia um artigo dela sobre os 20 anos do tratado de assunção, em que ela fazia um apanhado histórico e político do tema, analisava seus desdobramentos e contribuições para o comércio entre os países membros.

--Está gostando?

--Sim, posso levar a revista?

--Pode, leia e depois me diga o que achou.

Um bom tempo se passou e nós estávamos mudos, e eu estava olhando para o rosto dela a um tempão até ser interrompido:

--Por que me olha tanto? Há algo errado?

--Não, é paz.

--Como assim?

--Eu olho pra você e sinto paz. Você é linda, Ludimila. Me espanta não ter visto isso antes.

--Assim você me deixa sem graça.

--Não, é sério. Você é realmente linda.

--Quer mais vinho?

--Não, obrigado. Isso foi o suficiente.

Quando ela foi pegar a taça da minha mão, ficou parada na minha frente, e eu disse que iria levar a garrafa pra lixeira. Meio idiota, né? Mas foi justamente quando levantei, que ficamos próximos e o beijo foi inevitável. Foi leve, com sabor, com vontade de conhecer, com intenção de seduzir. Fomos até a cozinha, colocamos as coisas lá, e já voltamos pra sala nos beijando, eu acariciava seus cabelos, e ela os meus. Nos sentamos no sofá, a coisa foi esquentando, eu passei a mão por sua perna, ela passou a mão nas minhas costas. Eu não resisti, coloquei a mão nos seios dela, e ela suspirou.

--Que isso, safadinho?

--Estou louco por você. Não sei o que é, mas você me tira do sério.

Ludimila se sentou em meu colo, e nossas carícias foram ficando mais intensas, e eu já tinha sua boceta em meus dedos, que a masturbava e tirava gemidos e muito mel de lá. As roupas foram tiradas, os corpos além de nus, estavam com fome. Fome de uma outra carne, sede de líquidos e não fugimos. Olhamos mutuamente em nossos olhos e eu a penetrei.

--áh, gostoso. Que pau é esse! Sabe a quanto tempo procurava por uma sintonia assim? Sabe o que meu corpo sente agora?

Eu não conseguia dizer nada, apenas me fartava com sua cavalgada e espasmos que dava sua boceta apertando meu cacete que em pouco tempo, jorrou porra em um gozo sincronizado Com o dela.

Depois, ficamos ali, nos beijando,curtindo, conversando e nos espantando com o quanto gostamos do que fizemos.

Passado alguns minutos, eu tive vontade de ir tomar banho, e Ludimila me acompanhou. Ao chegar no chuveiro, começaram as mãos bobas nos seios, na bunda, na boceta... Ela pegava no meu pau, batia na minha perna e me chamava de puto cadeludo. É engraçado, mas foi esse o termo que ela usou. Me abaixei, abri bem as pernas de Ludimila e iniciei uma chupada em que ela quando gozou, caiu e só não foi ao chão, porque a segurei em meus braços. Seu corpo todo tremia. Seus olhos estavam revirados.

Quando ela se recuperou, começou a punhetar meu cacete e começou um boquetão que tinha tudo do bom e do melhor. Não era só aquela coisa chata de vai e vem com a boca, era sucção, era lambida no saco, tinha beijo grego e tudo! Quando gozei, gozei fartamente de novo e cheguei a perder os sentidos. Quando dei por mim, ela estava lá, linda, me olhando e com um belo sorriso na face.

Nos enxugamos, comemos uns biscoitinhos, e eu não resisti.

--Mila, eu nunca fiz o que vou fazer agora, mas eu não consigo evitar. Quer namorar comigo?

--Namorar? Poxa, eu não esperava por isso. Mas a verdade é que não consigo evitar também. Gosto de estar com você, gostei do que rolou entre nós. Eu quero sim.

Me deu um puta beijo,e transamos de novo, e de novo... Hoje, estamos tendo um relacionamento muito bacana, e já abrimos nossa relação a outras experiências, que lhes conto em breve.

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Comentários

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Muito bom. A continuação da Amiga da Enteada já está publicada.

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Ótimo conto, nota 10. Leia os meus da série: "EU, MINHA ESPOSA E MEU AMIGO DA ADOLESCÊNCIA"

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Ótimo Paulo!!!estou esperando pra ler os outros relatos

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Muito bom, excelente escrita! Espero que conte mais...

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