O amor, às vezes, vem de longe | Capítulo 1

Um conto erótico de Bruninho
Categoria: Homossexual
Contém 1848 palavras
Data: 08/11/2015 19:52:19
Última revisão: 08/11/2015 19:53:44

Capítulo 1

O meu dia tinha sido uma verdadeira droga. Que vontade de jogar tudo para o alto e mandar meio mundo se foder! Pior não era o dia já ter sido ruim, era eu ter que chegar em casa e aguentar a minha mãe falando que eu não podia ficar revoltado e nem estressado, mas sim dar “graças a Deus” por eu ter de tudo, por eu ter uma casa, comida, escola e bla bla bla. Eu não queria saber daquilo! Não mesmo!

Já se passavam das seis e meia e eu não podia mais enrolar na rua, senão a minha mãe iria encher ainda mais o meu saco. As lojas do centro da cidade já estavam quase todas fechadas, mesmo... então resolvi ir para a casa.

Cheguei em casa, gritei para minha mãe que tinha chegado e subi as escadas correndo, antes que ela pudesse me encher de perguntas sobre o meu dia. Entrei no meu quarto, fechei a porta sem fazer barulho (porque se eu a batesse ela iria até o meu quarto só para brigar comigo), joguei minha mochila no chão e me larguei na cama. Fiquei uns bons 20 minutos deitado de barriga para cima com os olhos fechados, pensando na vida até que meu celular deu sinal de vida. Vibrou uma vez no meu bolso e eu ignorei. Vibrou mais uma. Outra. E outra. “Era só o que meu faltava! Não posso nem descansar que alguém já deve estar perguntando sobre o dever de história que temos para amanhã”, pensei eu. Com muito contragosto tirei o telefone do bolso e fui ver quem era o desagradável que me envia mensagem aquela hora.

Quando destravei o telefone abri o whatsapp minha boca despencou. A Giovana (minha melhor amiga desde SEMPRE) tinha me mandado uma sequência de fotos de um cara lindo pacas! E pelo cenário das fotos, logo reconheci que estava na casa da Gi. Claro que minha raiva de ter sido atrapalhado do meu descanso passou na hora! Já logo abri o FaceTime e liguei para ela para começar o interrogatório.

- Sua louca! Quem é esse boy magia?

- Sabia que você ia gostar dele, Bruno!

- Para de me enrolar e fala logo. Quero saber TUUUDO!

- Agora você não está mais ocupado para falar comigo né?Insuportável como sempre. Quer saber quem é o boy da foto?

- Estou esperando.... Zzz

- Meu primo Thiago que chegou aqui em casa hoje cedo! Acredita que minha mãe não me contou que ele viria?

- Como assim você tem um primo gato assim e nunca me contou?

- Ah... Ele mora em Campo Grande/MS. A gente nunca teve muito contato.

- Menina! Larga de ser besta. Um magia desses a senhora tem que tirar proveito. Não importa que ele more longe.

- Hahaha Só você, Bruno!

- Mas, e aí? O que ele está fazendo na sua casa?

- Ele veio fazer uma prova para um concurso nesse fim de semana e, para economizar com hotel, vai ficar aqui.

- Ou seja, você tem pelo menos três dias e meio para abusar dele (falei dando um sorriso de safado)

- Para de ser besta!

- Ué... Que culpa eu tenho que seu primo é lindo e gostoso?

Exatamente quando comecei a falar essa última frase, o primo dela entrou no quarto dela para avisar que o jantar estava pronto e a D. Suzana (mãe da Gi) tinha mandado ela descer. A mula da minha amiga não estava com fones de ouvido... Ou seja. Ele ouviu tudo que eu falei. Quando eu me toquei do que eu tinha feito, fiquei vermelho na hora e quis matar a Gi. Mas ele, aposto que para me deixar constrangido, sentou ao lado dela e perguntou com quem ela estava conversando.

- Ah, Thiago, é só um amigo meu da escola.

- Ah é? E deixa eu ver que amigo é esse que me acha gostoso!

Nisso ele pega o telefone da mão dela e olha direto para mim na tela do celular. Eu estava vermelho que nem um pimentão e ele deu o sorriso MAIS LINDO que eu já tinha visto na minha vida.

- Oi! – ele disse para mim, super sorridente.

- Oi... – respondi com bastante timidez e querendo desligar a chamada na cara dele.

- Qual seu nome?

- Bruno...

- Eu sou Thiago, mas acho que minha prima aqui já deve ter falado de mim pra você.

- É... Na verdade, já sim.

- hahahaeu só consegui dar um sorriso tímido) ... Tenho que desligar. Minha mãe já deve estar com o jantar pronto aqui também.

- Vai lá Bru (peraí! Que intimidade é essa comigo? Já me chamando de “Bru”?)

Eu nem falei tchau pra Giovana. Desliguei a chamada e enfiei a cara no travesseiro para gritar de raiva por isso ter acontecido. ODEIO fazer papel de besta na frente dos outros. Ainda mais com esse “outros” é um cara lindo e que eu nunca vi na vida. Não passou muito tempo minha mãe foi até meu quarto perguntar como tinha sido a aula e me avisar que o jantar estava pronto e era pra eu descer.

Depois do jantar, que mais pareceu uma tortura medieval de tantas perguntas sobre meu dia e também sobre o que eu tinha feito depois da aula, acabamos de comer e eu pude sair da mesa. Passei rapidinho no quarto, peguei minha toalha e meu pijama e fui pro banheiro tomar banho antes de dormir, mesmo porque no dia seguinte eu teria que entregar o dever de história e teria que aguentar aula dupla de química.

Entrei no banheiro, tranquei a porta, liguei o chuveiro para encher o banheiro de vapor e me despi, me olhando no espelho e vendo como meu corpo estava ficando a cada dia que passava. Quando encarei o espelho, me vi olhando de volta com aqueles meus olhos castanhos expressivos e desconfiados. Meus cabelos castanho-claro, bastante ondulados fazendo cachos grandes e soltos, com alguns cachos caindo sobre minha testa teimosamente. Minha pele clara contrastava com aqueles olhos e minhas olheiras estavam bastante profundas – parecia que eu não dormia fazia uns 3 dias. Meus 85kg estavam começando a se distribuir de um jeito mais decente nos meus 1,82m de altura, mas aquela barriguinha chata (de quem não malha, insistia em ficar pra me lembrar que eu não era sarado e nem gostoso...). Meu peito ainda não tinha pelos, mas nas axilas e no saco eu era bem peludinho. Alguns amigos meus raspavam seus pelos, mas eu não achava necessário... Ninguém me via sem roupa mesmo. Olhei para as minhas coxas grossas e levemente torneadas, de tanto caminhar, e parei por uns bons 20 segundos na minha bunda. Essa eu sempre tive orgulho. Redonda, cheia, durinha, arrebitada... Digna de deixar jogador de futebol com inveja. As meninas ficavam loucas por ela, mas o que eu queria mesmo era provocar os meninos. Principalmente nas aulas de educação física, quando eu colocava sempre um shorts mais justo para ressalta-la. Apesar de toda minha bateria ser caprichada, a comissão de frente não era avantajada. Meu pau devia ter uns 14cm, meio fino, com a pele cobrindo a cabeça toda quando mole, mas eu eu conseguia puxar tudo pra trás quando ia bater minhas frequentes punhetas.

O espelho já estava embaçando por causa do vapor do chuveiro ligado e resolvi tomar meu banho. Logo que entrei não conseguia parar de pensar no Thiago. Aquele sorriso branco lindo, com todos os dentes perfeitamente alinhados, sua pele mais morena que a minha, queimada pelo sol, olhos bem escuros olhando firmemente para mim pela tela do celular, com aquele cabelo raspado e ombros fortes de quem treina na academia. Meu pau já estava muito duro só com aquela cena que insistia em ficar vívida na minha mente.

Eu ensaboei bastante minha bunda, enchi meus dedos de espuma e usando o sabonete como lubrificante enfiei logo de cara dois dedos no meu cuzinho ainda virgem de rola (eu já era safado..., mas nunca tinha feito nada com outro cara. Mesmo com 16 anos eu ainda era BV). Quando os dois dedos estavam bem fundos em mim, soltei um gemido gostoso enquanto eu procurava a minha próstata com os dedos. Minha testa apoiada no azulejo gelado do banheiro, enquanto a outra mão apertava meu mamilo com força, torcendo-os e puxando-os pra me causar aquele misto de dor e prazer. Não aguentei muito tempo e comecei a bater uma punheta caprichada enquanto meus dois dedos ainda estavam firmemente enterrados no meu buraquinho. Em menos de 30 segundos de punheta eu já estava gozando. Foram uns 6 jatos fortes de porra atingindo o azulejo da minha frente e me deixando quase sem fôlego. Tirei os dedos do meu cu, que já estava ardendo bastante, e terminei meu banho.

Naquela noite eu fui dormir com o Thiago na minha mente e imaginando como seria eu poder sentir o calor da pele dele encostando em mim. Óbvio que eu tive vários sonhos eróticos com ele durante e a noite e acordei todo melecado.

No dia seguinte, logo que eu cheguei na escola já fui procurar a Gi (que estudava na mesma série que eu, mas em outra sala) para saber mais daquele primo dela. Mas, como sempre, ela chegou atrasada na aula e só conseguimos conversar no intervalo.

- Eu quase morri de vergonha com seu primo entrando no seu quarto daquele jeito!

- Imagina, né Bru. Depois que você desligou ele deu risada e ainda quis saber mais de você.

- Como assim, saber mais de mim?

- É... Ele quis saber se a gente namorava, de onde eu te conhecia, essas coisas...

- E o que você disse pra ele?

- A verdade, ué! Disse que a gente se conhece desde sempre, mas só ano passado nos tornamos mais próximos.

- Só isso?

- Bem... Na verdade, eu acabei dizendo que a gente não namora e tals porque você é gay.

- VOCE TA MALUCA?! – berrei pra ela – Sair contando pro seu primo que sou gay?

- Ai Bruno! Desculpa... Não sabia que você ficaria tão ofendido desse jeito.

- Não é questãoMas nem se preocupe! – ela me interrompeu no meio da minha frase – ele é super gente boa e achou legal eu ter um amigo gay. Disse ainda que eu tenho que te apoiar mesmo porque deve ser bem barra ser gay nessa sociedade que a gente vive.

- Sei sei...

O assunto acabou mudando e pouco tempo depois tocou o sinal do término do intervalo e voltamos para aula. Três aulas depois, duas de química e uma de biologia, finalmente podia ir pra casa e começar a curtir meu fim de semana.

Quando estava saindo do portão ouço uma voz “não tão estranha” gritando meu nome.

- Hey Bruno!

Quando vi quem estava me chamando eu quase caí duro pra trás. Sim... Era o lindo do Thiago. E ao vivo ele era ainda mais charmoso do que pelo FaceTime. Ele era mais alto que eu, devia ter algo em torno de 1,90m de altura, pele queimada de sol, olhos escuros, aquele cabelo raspado dando um ar de macho, braços fortes destacados por uma camiseta justa que estava usando... Fiquei praticamente hipnotizado com aquela visão.

(continua...)

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