O Pecador- Capítulo 16

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 3970 palavras
Data: 06/11/2015 04:13:30

Gabriel narrando

Comecei a sentir alguém beijando minha nuca... um arrepio me subiu a espinha. Abri meus olhos lentamente e desacreditei que aquilo pudesse ser real. Aconteceu mesmo. O meu primeiro beijo, aconteceu... Levei os dedos aos meus lábios e soltei um sorrisinho lembrando do que aconteceu de madrugada. Foi mágico, foi perfeito. Ele me tratou com muito carinho e eu me senti tão bem! Foi a primeira vez que me senti desejado por alguém. Eu nunca pensei que fosse capaz de alguém sentir algo por mim como ele me disse que sentia. Eu sempre fui sozinho, calado, estranho... jamais passou pela minha cabeça que o que eu estava vivendo agora um dia iria acontecer.

Ele enfiou o nariz nos meus cabelos e cheirou. Ja fazia uns cinco minutos que estavamos assim, ele me acariciando e eu curtindo, nós dois sem falar nada. Ele me virou de frente e ficamos nos encarando. Seus olhos verdes estavam com um brilho espetacular naquela manhã. Ele sorria sem mostrar os dentes enquanto me comia com os olhos. Ele mordeu o lábio inferior de uma forma tão sexy que me fez perder o fôlego. A conexão dos nossos olhos estava tão forte que era como se estivessemos em outro plano, outra dimensão e nada que estava ao nosso redor nos importava. ele colocou a mão em meu rosto e começou a acariciar minha bochecha fazendo movimentos circulares com o polegar.

- Eu poderia passar o resto da minha vida assim sabia? Te admirando, acariciando...- Meu rosto corou.- Não precisa ter vergonha, eu ja te disse que você é uma das pessoas mais bonitas que eu conheço? -Como não ficar com vergonha assim?

- Você ta me fazendo tão feliz sabia? -Eu comecei a falar.- Você me fez esquecer tudo que eu estava passando, é como se eu nem tivesse problemas... eu estou tão feliz...- Eu não conseguia esconder minha felicidade.

- Eu prometo te fazer muito feliz.- Ele aproximou seu rosto do meu e me beijou com muita vontade, passando a ficar por cima de mim. Ele se apoiava na cama com os cotovelos, um de cada lado da minha cabeça. Como seu corpo era grande! Ele me cobria por inteiro e passou a esfregar seu corpo no meu. Senti algo duro roçando na minha coxa e fiquei um pouco espantado. Nossa, só pelo contato ja deu pra perceber que aquilo era enorme e fazia um estrago. Cara eu nem acredito que isso está acontecendo. Que loucura! Ele parou de me beijar.

- Que horas são?- Perguntei. Ele pegou o celular e olhou.

- 13:17 hrs.- Dei um pulo da cama. e comecei a colocar minha camisa e tenis na velocidade da luz.

- Meu Deus, eu preciso ir pra casa agora.

- Ei, calma eu ja disse que te levo depois do almoço.- Ele me puxou pela cintura me fazendo deitar novamente, enquanto eu me debatia tentando sair.

- O Gustavo deve ta puto comigo por ter dormido aqui e mais puto ainda por eu ainda estar aqui.

- Cara pra de ficar tentando agradar seus irmãos toda hora, que saco! Tudo é "O Gustavo isso, O Gustavo aquilo, ele não gosta que eu faça isso nem aquilo", eles não são seus donos.- Ele bufou e ficou meio irritado.

- A questão não é essa Ricardo, é que eu passei tanto tempo longe deles. Sendo rejeitado e agora que eu posso ter o afeto deles eu não quero que fique havendo brigas entre nós. Afinal, por que você e o Gustavo estão brigados?- Levantei da cama e fiquei o encarando enquanto ele ainda estava deitado de bruços e com o rosto virado para a minha direção.

- Foi porque eu perguntei se você é gay, ele não gostou e me deu um soco. Depois ele pensou que eu estava querendo apenas te usar e depois jogar fora. Por isso de eu ter te "arrastado" pro vestiário sozinho comigo. Na cabeça dele, claro.

- Bom, ele não estava totalmente errado em seus palpites né?

- Não é bem assim, eu jamais te usaria como um qualquer. Ele desconfiou certo mas pelos motivos errados.

- Eu sei, eu não quis dizer dessa forma que você pensou. Cara com a família que eu tenho, nunca vou ser aceito. Meus pais e meus irmãos tem aversão aos homossexuais. Eles são extremamente homofóbiocos. Nossa religião é contra tudo isso e eu ja vi a forma como eles falam dos gays la em casa.- Comecei a pensar naquilo e vi que aquele meu envolvimento com o Ricardo não iria dar certo nunca.-Olha é melhor a gente esquecer o que aconteceu hoje aqui. Eu pensei melhor e a gente não tem a menor chance de ter algo a mais e eu não quero sofrer com isso no futuro.-Ele me olhou com uma cara de "ha um minuto atrás você me queria e agora ta me dando um fora?"

- Gabe você ta sofrendo por antecipação. Você tem que parar de pensar demais e curtir o momento. Foi bom não foi?- Acenti com a cabeça.- Então por que não deixar as coisas rolarem no seu tempo. Eu definitivamente não estou preparado pra assumir algo com você e o problema não é contigo, você mais do que ninguem sabe o peso que isso acarretaria pra mim agora. Eu não estou com pressa e se um dia eu tiver que me assumir, simplesmente vai acontecer. Você também não precisa ficar pensando nisso agora. Ja ouviu aquele ditado "o que é escondido é mais gostoso de fazer?".- Nessa hora ele me olhou com uma cara de safado e foi levantando da cama e caminhando em minha direção. segurou no meu rosto e me deu um selinho.- Por que a gente não continua do jeito que está? Você pode vir dormir aqui de vez enquando e a gente também se encontra na academia todos os dias. A gente pode usar o vestiário pra outros fins também sabia?- Ele deu um sorrisinho safado e me beijou.

- Me pedindo assim, não tem como negar né?- Fiquei feliz com a proposta. Apesar de tudo, eu queria ficar com ele e se essa era a unica forma, fazer o que né? Melhor isso do que nada.- Agora me leva pra casa, sério. Eu ja estou ficando preocupado com o que o Gus vai fazer comigo.

- Olha, se o Gustavo encostar pelo menos um dedo em você, pode me dizer que eu faço questão de quebrar a cara dele. Se eu ja estou bravo pelo que ele ja fez comigo, se ele bater em você por estar aqui, ele vai se ver comigo. Promete que vai me falar?

- Ric deixa isso pra lá ele não vai fazer...

- Promete?- Ele me interrompeu.

- Prometo.- Ele me beijou de novo.

-Agora vamos almoçar e depois eu te deixo em casa.- Ele vestiu uma bermuda e fui andando em direção a porta, ele veio atras de mim e de repente sinto uma mão na minha bunda, que a apertou com força. Seu outro braço passou ao redor da minha cintura e ele me abraçou por trás, sem tirar a mão da minha bunda. Ele sussurrou em meu ouvido. Você ta me deixando louco sabia?.- E puxou minha cintura pra trás esfregando seu pau por baixo da bermuda na minha bunda, que tambem era protegida pela minha bermuda. Um arrepio subiu a espinha quando ele beijou minha nuca. Puta que pariu, a gente mal tinha começado a ficar e ele ja sabia me deixar louco, mas ao mesmo tempo envergonhado.

- E-eu acho melhor eu ir almoçar em casa, se não eu é que vou virar o almoço.- Ele rio e saímos do quarto. Sua mãe ja tinha almoçado e estava na sala com uma amiga. Almoçamos rápido e logo partimos, chegamos na porta da minha casa e ele estacionou.

- Eu queria tanto ter passado o dia todo com você...- Ele se lamentou.

- Eu também, mas você me entende né?

- Claro Gabe. Só me da mais um beijo de despedida.- Ele segurou meu rosto e me beijou forte. interrompi o beijo para que ninguem nos pegasse ali.

- Tchau.- Falei.

- Até segunda. -Ele respondeu e sai do carro. Parei em frente a porta, respirei fundo e entrei. Na sala não tinha ninguém, menos mal. Subi direto pro meu quarto, ao abrir a porta dou de cara com o Gustavo deitado na minha cama me encarando bem sério.

- Eu não disse que era pra você ficar longe do Ricardo? Será possivel que você não aprende nunca? Quanto mais eu falo mais você se aproxima dele!

- Gus ele ja me disse o motivo da briga de vocês e sinceramente eu achei bem idiota da sua parte bater nele por um motivo tão besta. Vê se cresce!

- Besta? Ele tava te chamando de viado Gabe. Você não sabe que isso é ofensivo pra honra de qualquer homem? Eu não ia deixar ele pensar isso de você.

- E qual o problema de alguém ser gay? Eu em, você não tem nada a ver com a vida dos outros Gustavo.- Meu Deus aqueles argumentos do gus estavam me dando sono.

- Perai... então você quer dizer que é a favor dessa pouca vergonha? Como assim "qual o problema?" Gabriel, você é gay?- Putz acho que falei demais. Esse tempo que passei com o Ric deve ter me dado mais força pra enfrentar as pessoas sobre a minha sexualidade, apesar de ninguém saber sobre ela. Ele levantou da cama e veio em minha direção, parou em minha frente e começou a me chaqualhar pelos ombros. RESPONDE PORRA!- Ele gritou comigo.

- V-você ta maluco Gustavo, c-claro que não. Só acho que a gente não devia se meter na vida dessas pessoas.- Fiquei nervoso. Claro que eu não iria me assumir pra ele e correr o risco de transformar minha vida num inferno maior.

- Escuta bem o que eu vou te falar.- Ele começo a apertar os meus dois braços com muita força.- Se eu souber que você no mínimo tem algum amigo viado.- A cada palavra ele apertava mais meus braços.- Ou que você ta apoiando essa palhaçada, você pode nem se considerar mais meu irmão, ta me ouvindo?

- Você ta me machucando Gustavo.- Ele me ignorou.

- TA ME OUVINDO?- Ele gritou em cima de mim.

- Por que vocês só me tratam assim em?- Me desvencilhei de seus braços.- Sempre gritando, me tratando como se fosse um objeto... Mas o burro dessa história sou eu. Eu que ainda tinha esperança de você e o Max me tratarem diferente, eu que ainda sonhava que vocês tinham mudado. Mas nada disso aconteceu.- Sua feição mudou de raiva para... tristeza?- Eu não sei por que eu ainda insisto em achar que um dia vocês vão me tratar bem de verdade. Mas pode deixar... eu não espero mais nada de bom vindo de vocês. Eu sinceramente cansei de vocês, ja me da agonía ficar perto de você e do Max porque até os momentos de carinho se tornam falsos depois que vocês têm atitudes dessas comigo.- Eu vi arrependimento em seus olhos, mas naquela altura do campeonato ja não me interessava mais o que ele sentia ou pensava. Eu ja estava tão exausto daquela família, que se eu pudesse não encontrar com ninguém ali dentro de casa eu o faria.

- Mano, você ta exagerando, não é bem assim, as vezes a gente tem nossos rompantes de raiva, mas você sabe que todo mundo aqui te ama.

- Exagerando? Me amando ou não, eu não tenho mais paciencia pra bipolaridade de vocês. Eu não vou mais correr atrás das migalhas de afeto que vocês me proporcionam e que devem achar que eu me sinto "honrado e abençoado" por poder desfrutar da companhia de vocês. Eu não tenho mais estomago pra nada disso.- Ele me pareceu mais triste e agora desesperado. veio tentando me abraçar.

- Não fala assim gabe, nós ja tivemos essa conversa antes, você sabe o quanto eu me arrependo.- Ele tentou me abraçar mas eu não deixei.

- Viu? É exatamente disso que eu tô falando. Há 2 minutos atras você estava a ponto de me bater e agora ja quer me abraçar. Você ta fazendo algum tipo de jogo comigo? Quer me deixar maluco é isso?- Ele respirou fundo.

- Não é isso, é só que eu de alguma forma sinto que o Ricardo não vai te fazer bem e quando você me desobedece a respeito disso, me sobe uma raiva que eu não consigo controlar. Eu só quero o seu bem e quando as suas atitudes vão contra aquilo que eu julgo certo pra você, eu fico extremamente irritado. Só que eu logo lembro de tudo o que você passou e tento te tratar da melhor forma possível, porque eu não quero perder o que a gente conquistou como irmãos até aqui, entendeu? Essas duas coisas ficam brigando dentro de mim.

- Você não tem que julgar nada como melhor pra mim! Eu sei da minha vida e você não tem que se meter nisso, será que é tão difícil assim entender?

- Mas eu me importo com você e por mais que você me pessa pra não me meter, eu vou continuar me metendo, porque sou seu irmão e me preocupo. Eu jurei pra mim mesmo desde o dia do seu "acidente" em frente a escola, que nunca mais ia deixar nada te acontecer.

- Acontece que eu não vou ficar pra sempre vivendo debaixo das suas asas Gustavo! Eu tenho que aprender a andar sozinho.- Ele pareceu rendido.

- Tá bom, tudo bem. Eu não falo mais nada sobre o Ricardo pra você. Só espero que depois você não se arrependa.- Graças a Deus.

- Não precisa se preocupar.- Falei encerrando aquela discussão.

- Olha, você não precisa ficar com raiva ta bom?- Ele falou.- Eu sei que eu sou um idiota com você as vezes, mas eu não quero que a nossa relação seja afetada por isso.

- Foi como eu te falei. Eu cansei, não vou mais ficar triste por vocês me tratarem como quer que seja. Eu não vou ficar com raiva, mas também não tô feliz, só tô indiferente.

- Nossa mano, não precisava dessa frieza toda.- Ele sentou na minha cama.

- Não é frieza, é só o que eu to sentindo agora, oras.- também sentei na minha cama e logo ele deitou me puxando consigo. Começou a fazer cocegas na minha barriga.

- Agora você vai sorrir nem que não queira!- Ele atingiu meu ponto fraco. Cocegas na barriga sempre me deixam desarmado.

- HAHAHAHA PARA GUSTAVOOO HAHA...- Ele depois de alguns segundos parou.- Idiota.- Eu ainda sorria.

- É assim que gosto de ver você, sorrindo.- Ele disse enquanto sorria.

- Não parece né.

- Para de ficar me alfinetando garoto.- Ele bagunçou meu cabelo.- A gente não pode só ficar de boa?

- Eu tô tentando "ficar de boa" desde a hora que cheguei.- Ele rio mais ainda.

- Pelo visto as farpas vão continuar né?- Eu ri e acenei positivamente com a cabeça.

Ficamos conversando um pouco sobre alguns assuntos sem muita importancia. Quando ja era mais ou menos umas 18 hrs o Max entra no quarto, olha pra mim de cara fechada pega sua toalha e sai sem dizer nada. Se ele acha que aquilo me intimidou, achou errado. Como eu ja disse, estava pouco me importando. O Gustavo foi se arrumar pra sair com a Patrícia e eu fui pra sala. Não demorou muito para que o antipático do Marcelo chegasse e mais uma vez me "cumprimentasse" com um tapa na cabeça.

- Da próxima vez que você bater na minha cabeça, eu vou falar pro Gustavo e ele não vai gostar nada de saber disso.

- "Eu vou contar pro Gustavo e ele não vai gostar nada de saber disso".- Imitou minha voz com desdém. Pensando bem isso foi algo bem infantil para se dizer mesmo. Minutos depois o Gustavo passou por nós e saiu.- Parece que agora não tem mais Gustavo pra te defender né?- Ele falou com tom desafiador. Revirei os olhos. Uns 20 minutos depois o Max desce de banho tomado.

- Primo, vou na casa de um amigo, tem problema de você ficar aqui sozinho?- Ei, e eu? Não que eu quisesse ficar com o Marcelo, mas isso também não quer dizer que eu não exista!

- Tranquilo Max, eu fico aqui relaxando com o Gabriel né Gabe?- Ele passou seu braço ao redor do meu corpo e me puxou contra seu corpo. Falso, fez isso só pro Max achar que ele é realmente assim. Bem o tipinho dele mesmo. O Max me olhou sério por um milésimo de segundo e voltou sua atenção ao Marcelo.

- Então ta né.- Ele deu de ombros.- Fui.- Saiu pela porta, me deixando sozinho com aquele idiota. Meus pais tinham saído pra jantar fora, ou algo assim. O Gustavo só me falou por alto. É claro que eu não iria ficar no mesmo ambiente que aquele idiota. Me levantei do sofá e quando ia andar até a escada sinto um tapa forte na minha bunda.

- Pow primo, tá com um bundão em... nunca pensou em dar ele não em?- Aquilo me deixou extremamente nervoso. Eu fiquei sem reação. Eu estava em pé de costas para o sofá enquanto ele permanecia sentado. Me virei de frente para ele.

- V-você t-tá maluco?- Eu estava tão nervoso com aquele comentário que até gaguejei. Ele deu um sorriso safado.

- Qual é primo? Relaxa... tô só elogiando hehe.- Como aquela situação estava me deixando desconfortável!

- N-nunca mais faça uma coisa dessas entendeu?- Eu estava constrangido. Seu sorriso safado só fazia aumentar. Me virei e subi as escadas o mais rápido que pudi. Meu coração estava acelerado. Eu não estava gostando nada da ideia de ficar sozinho ali com ele. Ele poderia tentar qualquer coisa contra mim. Aplicar um golpe no Max foi fácil, mas me defender do Marcelo são outros quinhentos. Ele era praticamente do mesmo tamanho que o Gustavo, ou seja, é enorme. Cheguei no meu quarto, deitei na cama e peguei o celular. Tinha uma mensagem do Ricardo.

"- Como o Gustavo te tratou?"

"- No começo ele implicou, mas eu dei um sermão nele, o que fez com que ele voltasse ao normal"

"- Que bom." segundos depois. "Saudades".

"- Eu também"... "preciso te contar uma coisa"

"- Conte".

"- O Marcelo..."

"- O que é que tem ele?"

"- Nós estamos sozinhos em casa"- Eu estava com vergonha de falar isso para ele.

"- Hum.. e?"

"- Ele ainda a pouco bateu na minha bunda e perguntou se eu não estava a fim de dar... Eu estou nervoso, e com medo!"

"- ESSE FILHO DA PUTA FEZ O QUEEEE????"- Ele com certeza deve ter ficado possesso.

"- Calma!"

"- COMO ASSIM CALMA? NINGUÉM TOCA NO QUE É MEU!!!!!" - Então quer dizer que ele me considerava dele? Sorri comigo mesmo por causa desta afirmação.

"- Eu fiquei muito constrangido. Ele é grande e eu não tenho a menor chance contra ele..."

" - Estou indo para aí agora!"

"- Não! Sério, não precisa... e além do mais eu não estou mais no mesmo comodo que ele. Vou ficar aqui no quarto."

"- Tudo bem, mas promete que qualquer coisa me liga? Eu apareço aí na hora."

"- Juro que eu ligo. Mas acho que aquilo foi mais uma de suas brincadeiras de mal gosto. Sua loucura não chega a esse ponto."- Respondi.

"- Mas sempre é bom ter cautela. Nunca se sabe."

"- Ainda bem que eu tenho você."

"- E no que depender de mim, sempre terá. :D"- Que fofo.

"*----*"- Foi o que eu respondi.

Passaram-se alguns minutos.

"- Cara eu continuo preocupado com você e esse seu primo idiota."

"- Relaxa, ele não apareceu aqui desde a hora que eu saí da sala, ja deve até ter esquecido de mim."

"- Menos mal."

Depois de mais algumas mensagens trocadas acabei pegando no sono la pelas 21hrs da noite. Pode até ser cedo, mas é que fiquei muito tempo acordado na casa do Ricardo. Adormeci.

De repente começo a sentir algo pegando minhas mãos, vou tentar tirar minha mão desse lugar mas ela não sai. Abro os olhos e vejo que minhas duas mãos estão presas para trás, amarradas por um lençol. Sinto minha bermuda ser puxada em direção aos meus pés junto com a cueca, me deixando completamente nu e acompanho esse movimento, logo atrás o dono das mãos que arrastam minha bermuda: Marcelo!

- VOCÊ FICOU MALUCO? ME DESAMARRA DAQUI, AGORA!!!!- Falei gritando. Ele começou a rir.

- Grita priminho... grita a vontade! Não tem ninguém aqui para te ouvir. Somos só você e eu!

- DESGRAÇADO, ME SOLTA!- Comecei a me debater inutilmente, pois o nó que ele deu não afroxou. O sorriso que ele mantinha na boca continuou la.

- Eu ja disse que não adianta gritar. Quando eu falei que você estava com uma bundinha bacana, eu não estava mentindo, muito menos quando perguntei se você queria dar...- Ele passou a mão pela minha bunda e a apertou com força, muita força.

- AAAH VOCÊ TA ME MACHUCANDO FILHO DA PUTA.- Ele deu um tapa no meu rosto com a costa da mão que me fez sentir gosto de sangue.

- Se continuar me xingando vai ser pior.- Ele falou com um sorriso malicioso. Veio pra perto do meu rosto e começou a se despir. Seu penis ja estava duro, muito duro aliás. Ele pegou meu rosto com uma mão só e abriu minha boca igual quando uma criança botou algo na boca que não era de comer e a gente tem que tirar. Pressionou os lados da minha boca com os dedos polegar e indicador, fazendo-a abrir automaticamente. Ele enfiou seu pau de uma vez na minha boca, me deixando totalmente sem ar. Nessa altura do campeonato eu ja chorava demais e não conseguia respirar. Seus movimentos rápidos eram como se estivesse fodendo a minha boca. Ele gemia e eu só conseguia sentir mais nojo daquilo tudo a cada minuto que se passava. Meu choro era forte, mas ao mesmo tempo silencioso pois não conseguia emitir nenhum som com aquilo enfiado na boca. Depois de uns 5 minutos ele finalmente retirou seu pau da minha boca, se demorasse mais um pouco, eu tinha desmaiado com falta de ar. A minha primeira reação foi gritar com o Maximo de força possivel.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH- Foi um grito de desespero, totalmente de desespero. De impotencia, por saber que ninguem iria me ouvir, ou me salvar. Ele me deu outro tapa.

- Se continuar gritando assim, vou enfiar meu pau goela abaixo em você pra ver se você se cala.- Eu não sei nem como aquilo entrou na minha boca, pois é muito grande.

- M-marcelo p-por f-favor, n- não faz isso c-comigo.- O meu choro saia do mais fundo possivel.

- Fazer o que Gabezinho? A gente não tá fazendo nada demais... só estamos brincando! Ah e ainda nem chegamos na melhor parte da brincadeira.- Sua mão de dedos grossos escorregou para dentro do meu rêgo.- Você vai aprender a ser submisso a aquilo que a gente fala moleque. Ele subiu na cama e ficou em cima de mim. Ah meu Deus é agora!

- N-não, por favor não! NÃÃO!!

- Calma priminho, eu prometo que você vai gostar! hehe...

Então é isso, ele ia mesmo abusar sexualmente de mim. A minha vida estava acabada. Não tinha nada a ser feito e ninguém para me ajudar. O que será de mim? SOCORRO!

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Comentários

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Mds q coisa mais absurda... O q será q vau acontecer com ele... Continua logo pfvr

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Tô com abstinência do seu conto... Posta logo cap. 17 campanha

#PostaLogoCap17

#GabesTemQueSerFeliz

Aguardando ansioso mas faz alguém aparecer o Gabe não merece isso

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Mtooooo massa o conto!!! Nao demora pra postar o proximo nao, por favor!!! Ansiedade a mil aqui ja

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A não se dessa vez ele não dedurar o primo dele eu paro de ler o conto.... pode ser fictício mas da raiva então eu acho que ele tem que se vingar

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Adorei! Marcelo é mesmo um canalha! Tomara que os irmãos cheguem a tempo e consiga impedir isso! Abraços!

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Coitado desse Gabs, sofre demais esse menino. Espero que tenha sido um pesadelo ou se for realidade que apareça os irmãos ou Ric e mata de porrada esse desgraçado do primo dele. 10

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Ai O Max Vai Se Sentir Todo Culpado Vai Chorar Fazer Aquele Drama aiaiaiaiaiaiaiai ta voltando a ser um idiota o Max aff

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Chorei akiii :'(. . . Foi muito forte a passagem chega que fiquei nervoso. . . Espero que alguem chegue por favor!

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Nossa chocado com o final espero que Ricardo chego e quebre o Marcelo na porrada, de preferência antes que ele realmente abuse do Gabriel. Muito foda sua história, volta logo.

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SANTO DEUS AMADOOOOOO QUE PORRA MEU O GABE SÓ SE FODE MEU AFFFF . nota 10 porém to chatiado .

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Kd o Ricardo? Tômara que ele apareça logo e que a cara desse ridículo. Seu conto tá ótimo no entanto, tá demorando um pouco pra postar mas eu sei que imprevistos acontecem e que vc tem outras coisas pra fazer. Só um pedido: PELO AMOR DE DEUS POSTA O PRÓXIMO CAPÍTULO! POR FAVOR!!!!!!! 😵😲😭😈😇

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Por favor não deixe isso acontecer.Alguem tem que aparecer...

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