A FREIRA E O NEGRÃO DE ESTIMAÇÃO - Parte 08

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1784 palavras
Data: 02/10/2015 10:18:01
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

A morena era selvagem fazendo sexo. E insaciável, também. Ao término da terceira gozada, Iago pediu trégua. Ela sorriu graciosamente e puxou-o para um banho. Ele foi a pulso, de tão exausto que estava. De passagem para o banheiro, o jovem viu um revólver brilhante e um distintivo da Polícia Federal sobre um móvel.

- Você é policial? - perguntou o jovem.

- Isso muda alguma coisa entre nós? - rebateu ela.

- Não muda, mas explica um monte de coisas. Eu sou suspeito? - Inqueriu o negrão meio cismado.

No início, achamos que sim. Por isso, tentei me aproximar de você, lá no aeroporto. Confesso que não esperava encontrá-lo no Bar Mustang, mas isso facilitou minha investigação - disse ela.

- Que investigação seria essa? - Quis saber o jovem.

Eu e meu irmão estamos envolvidos em dois casos, que achamos ter ligação - esclareceu a bela morena - Trata-se de comércio de órgãos humanos e desde São Paulo estamos seguindo o grupo de freiras que está com você.

- E como essas moças estão envolvidas nisso? - Perguntou o rapaz.

- Não sabemos se estão envolvidas. Está havendo tráfico de menores de rua, daqui do Recife para São Paulo. Acreditamos que são freiras que recolhem essas crianças e as entregam a gringos, que as exportam para os Estados Unidos. Lá, tem os órgãos retirados para serem transplantados para filhos enfermos de milionários, que pagam enormes fortunas para não depender da fila de espera dos hospitais daquele país - explicou a policial.

- Então, você investiga as freiras enquanto seu irmão travesti cuida dos gringos, é isso? - Quis saber Iago.

- Bem observado. Venho seguindo você desde que apanhou a primeira freira lá no aeroporto. Vi quando ela desceu do carro e foi falar com uma garotinha de rua. O irmão dela, aquele menor que tirou-lhe o caco de vidro das mãos e saiu correndo, está nos ajudando na investigação. Foi ele quem denunciou o desaparecimento de crianças das ruas. Do grupo formado por ele e mais quatro irmãos, três desapareceram misteriosamente - esclareceu a morena enquanto ensaboava o sexo em descanso do negrão.

- O que Cassandra pretende fazer com os gringos que capturamos?

- O que sempre faz - disse ela com desdém - ou seja: primeiro mete seu enorme cacete em seus rabos, pois adora comer um cu de macho. Depois, fotografa-os sendo estuprados e os deixa algemados no motel, espalhando as fotos sobre seus corpos nus. Alguns, com vergonha de terem levado pica no rabo, vão embora imediatamente do Brasil, logo sendo substituídos por outros. Os que insistem em ficar, são presos e acusados de tráfico. Apesar disso criar um incidente internacional, pois a maioria é militar.

Iago ficou, por uns instantes, pensativo. Ela perguntou se podia contar com ele nas investigações. O rapaz afirmou que sim, até porque não achava que as freiras estivessem envolvidas no esquema de tráfico de crianças. Perguntou o que teria de fazer para ajudar. Ela respondeu que ele precisava, antes, conhecer mais dois agentes que faziam parte da sua equipe. Terminou de ensaboa-lo e pediu que ele tomasse uma ducha e voltasse para a cama. Tomou um banho rápido e depois fez uma ligação. Pouco depois, um carro buzinou em frente à sua casa. Como já esperavam a visita vestidos, a morena e Iago saíram da residência para recebe-los. Um senhor sessentão, mas ainda com porte atlético, foi o primeiro a descer do carro importado. Foi seguido por um jovem bonitão e igualmente atlético. Ambos abraçaram Mirtes com carinho e apertaram a mão de Iago.

- Ele sabe seu nome? - perguntou o coroa.

- Mirtes. É só o que precisa saber, por enquanto - respondeu a jovem.

A policial apresentou os dois homens a Iago, que olhava curioso para a dupla. Nenhum dos dois tinha pinta de agentes da Lei, assim como a morena.

- Esse é Antônio, o mais interessado em resolver esse caso de tráfico de órgãos. E o belo jovem é seu filho, cujo nome é Santo.

Todos se acomodaram em sofás dispostos na sala da residência, que já não estava mais na penumbra. O que se chamava Santo tinha um envelope nas mãos. Retirou dele umas fotos e mostrou-as ao negrão.

- Reconhece este cara? - perguntou ao rapaz.

Não foi preciso olhar muito para responder afirmativamente. Iago logo reconheceu seu próprio patrão na fotografia antiga, já um tanto desbotada.

- Este é o meu patrão, o senhor Manara - respondeu - se bem que um tanto mais jovem.

Antônio e Santo se entreolharam, triunfantes. O coroa ia falar algo, mas acabou passando a palavra ao filho. Este retirou outra foto de dentro do envelope. Dessa vez era uma senhora de cabelos curtos, totalmente brancos, e com uma expressão inteligente no olhar. Devia ter a mesma idade do seu patrão. No entanto, seu rosto era idêntico ao da jovem freira Mirtes, só que bem mais velha. A semelhança, porém, era assombrosa.

- Essa poderia ser a mãe da minha jovem patroa, tal a semelhança. Mas nunca vi essa senhora. De quem se trata? - perguntou o jovem.

Santo respirou fundo, depois dispôs-se a explicar a Iago:

- O que você diz se chamar Manara é, na realidade, um velho adversário nosso. É conhecido como padre Lázaro e é um frio e perigoso assassino. Estamos à sua procura já há algum tempo. A mulher é sua ex-esposa, a médica Maria Bauer. Ela é especialista em clones humanos. Ambos estão ligados a uma madre superiora da Ordem das Irmãs de Santa Madalena que é tão perigosa e assassina quanto o ex-padre. Acreditamos que seja a responsável pelo tráfico de órgãos humanos do Brasil para os Estados Unidos e, quem sabe, para o resto do mundo. Precisamos de sua ajuda para desbaratar essa quadrilha.

Iago parecia não acreditar no que o rapaz dizia. Reafirmou não conhecer a mulher, e não queria sequer supor que ela tivesse rejuvenescido ao ponto de aparentar uns vinte anos de idade. No entanto, estava disposto a aceitar a teoria de que a moça era um clone. Teve os pensamentos interrompidos pela pergunta de Santo:

- Como você conheceu o seu patrão?

- Estive em coma durante um tempão, quando adolescente. O patrão cuidou de mim na clínica onde estive internado. Desde que saí de lá, passei a morar na casa e trabalhar para ele. Primeiro como garoto de mandados, depois como motorista. Nunca o vi envolvido em algo ilícito, muito menos assassinato. Vocês não estão caçando a pessoa errada? - Perguntou o negrão.

A bela morena, que até então estivera calada, propôs a Iago que ele procurasse saber onde ia o patrão em suas misteriosas saídas. Disse que estiveram seguindo o ex-padre, mas ele sempre os despistava. Acreditavam que ele é quem cuidava do envio das crianças de rua para São Paulo, mas ainda não o tinham pego em flagrante. O jovem pediu um tempo para investigar por si mesmo, para ter certeza do que lhe diziam. Ainda não acreditava naquela história toda. Deram-lhe uma semana para que pudesse tirar suas próprias conclusões, depois voltariam a se encontrar. O rapaz concordou com o prazo. Então, pediu licença ao grupo para ir embora. Precisava pensar com calma em tudo aquilo e já estava saciado de o sexo com a morena.

Como não queria voltar para casa, pensou em pernoitar em um motel qualquer. Assim, teria a tranquilidade necessária para responder ao turbilhão de perguntas e dúvidas que povoavam sua mente. No entanto, lembrou-se que, de fato, o patrão vinha dando umas saídas misteriosas, sem aceitar que ele o levasse de carro até onde pretendia ir. Sempre pegava um táxi e saía, algumas vezes cedo, outras já bem tarde da noite. Muitas vezes, passava dois ou três dias ausente, e nunca dava explicação do seu paradeiro. Ligou para o celular da senhora sessentona que costumava dar-lhe banho. Perguntou pelo patrão. Ela informou que ele havia chegado mas pedira um táxi novamente, para as onze da noite. Iago olhou para o relógio. Dava tempo chegar onde morava antes do Sr. Manara sair de casa.

********************

Iago pegou o carro que costumava dirigir e saiu da residência, estacionando-o numa rua deserta perto da casa, de onde dava para ver o portão de entrada da residência. Estava disposto a seguir o patrão aonde quer que ele fosse. Queria solucionar de vez aquele mistério. Não precisou esperar muito. Logo, um táxi estacionou na frente da mansão e ele viu o patrão embarcar nele. Deu um tempo e seguiu o veículo à distância. No entanto, pareceu que havia sido notado, pois o táxi empreendeu maior velocidade, por pouco não sumindo de vista do olhar atento do rapaz. Iago ficou indeciso se devia acelerar também ou usar da esperteza. Tinha vindo preparado para algo parecido. Parou o carro em frente ao edifício mais alto da redondeza, cujo porteiro era um velho conhecido, e pediu para entrar. Levava um binóculo na mão. O outro ficou curioso, mas não impediu seu acesso ao prédio.

Conseguiu pegar o elevador sem demora e subiu até a cobertura. De lá, com o binóculo de longo alcance, que pertencia ao próprio patrão, localizou o táxi pela placa que havia mentalmente anotado. Era fácil destacá-lo dos demais, pois era o veículo que mais corria no momento. O táxi fez algumas voltas, sempre vigiado pelo negrão, até que parou em frente a uma casa modesta de uma rua de pouco movimento. O jovem viu seu patrão descer do carro, dizer algo ao motorista e depois entrar na residência. Pouco depois, acendia-se uma lâmpada nela. Focou o binóculo e viu o patrão falando com uma mulher deitada numa cama. Não dava para ver seu rosto, pois ela o tinha voltado para o outro lado. O muro da residência era bem alto, por isso o taxista não podia ver o que se passava na casa, que tinha a janela do quarto escancarada. Também não havia prédios altos perto da rua, logo o casal achava que tinha privacidade.

Então, o patrão aproximou-se da cama e a mulher abriu-lhe o zíper da calça. Ela demonstrava estar ávida para chupá-lo. Meteu a boca no pau do coroa com uma gula que parecia estar anos sem sexo. Depois de um tempo, puxou o homem ao seu encontro. Ele descobriu-a dos lençóis e subiu na cama. Apontou o cacete para a vulva dela e enterrou-o ali. Ela agarrou-se a ele, como se tivesse começado a gozar imediatamente. O patrão fazia os movimentos de cópula lentamente, como se não tivesse pressa para gozar. Então, a mulher voltou o rosto em direção ao binóculo de Iago. Era a cópia fiel da freira Mirtes, aparentando, inclusive, a sua mesma idade e beleza. Tinha, também, os cabelos totalmente esbranquiçados como ela. Se Iago não tivesse visto a jovem dormindo, ainda embriagada em seu quarto, pouco antes de sair de casa, acreditaria que era a freira quem estava ali.

FIM DA OITAVA PARTE

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