Sr. Figueiredo | sete

Um conto erótico de Sr. Figueiredo
Categoria: Homossexual
Contém 753 palavras
Data: 11/10/2015 16:31:12

Oii pessoal. Me desculpem a ausência, tô viajando com o Bernardo e.. "tô aproveitando muito esse feriadao", mas tá aqui a continuaçãoNesse momento o Bernardo se retira do quarto, deixando só eu e o Marcus ali. A energia acaba, e eu deito na cama do marcus ainda com ele abraçado em mim. Assim que tenho certeza que ele dormiu, tiro ele do meu colo e deixo ele na cama, saio do quarto mas deixo a porta aberta. Vou em direção ao meu quarto e vejo o Bernardo sentado num canto, chorando.

...

Eu: Bê? O que aconteceu? Porque você tá chorando?

Bernardo: Lu, te ver ali, afagando o Marquinhos, fazendo ele dormir, me deu saudades de casa. Já fazem dois anos que vim pra cá pra estudar e não voltei lá por nenhum dia. Sinto muita falta. Telefonemas não são tudo.

Não falei nada, apenas me aproximei dele, coloquei sua cabeça no meu colo e fiquei abraçando ele. Logo ele também parou de chorar. A energia voltou, fui olhar o Marcus mais uma vez, continuava dormindo. Voltei pro meu quarto, deitei na cama e apaguei.

...

Acordamos por volta do meio dia, era domingo, não tínhamos muitos compromissos. O marcus foi pra rua brincar e eu fiquei em casa com o Bernardo.

Eu senti que estava na hora de contar tudo o que não contei antes.

Eu: Bê.

Bê: oi amor.

Eu: eu tenho que te contar uma coisa.

Bê: pode falar amor, tô ouvindo.

Eu: sabe quando contei que meus pais morreram num acidente? Bem, não foi um acidente...

ALGUNS ANOS ATRAS.

Lilian: amor. Eu tô com medo. Esses negociadores alemães não estão com boas intenções pra o nosso lado. Eles querem que eu venda a empresa a todo custo.

Francisco: calma amor, só impressão sua. Agora vamos voltar pra casa, os meninos estão nos esperando.

- meu pai e minha mãe conversando (dialogo que eu imagino), eles estavam saindo de uma reunião com investidores e compradores alemães, ficava em un lugar montanhoso o local das reuniões. Estava chovendo muito naquele dia. -

Francisco: amor, você mecheu no carro?

Lilian: não, porque?

Francisco: tô sentindo ele diferente, a direção sei lá.

Lilian: melhor parar pra ver se tem algo de errado não acha?!

Francisco: é melhor mesmo... perai, o freio não tá funcionando.

Lilian: ai meu Deus? Deixa de brincadeira Francisco.

Francisco: não tô brincando Lilian. ai meu Deus, estamos acelerando cada vez mais.

Lilian: a curva amor, a curva, vira, vira.

...

Eu: E eles caíram, mais de 700 metros naquela serra. O carro capotou, capotou, capotou, eo no final explodiu. Não restou nada deles pra contar a história - já conseguia contar essa história sem chorar.

Bê: Nossa Lu, sinto muito pelos seus pais.

Eu: Bê, o freio so carro foi cortado, e o acelerador ligado ao freio. Dias depois a perícia descobriu que o carro foi fraudado. Não foi acidente, foi assassinato. Crime premeditado.

Bê: e não acharam os culpados?

Eu: não. Mas eu tenho certeza que foram os acionistas alemães que queriam comprar a parte da minha mãe na empresa. Parte que agora é minha. Bernardo, eu tenho medo do que possa acontecer comigo. Não quero me desfazer desse império que meus pais criaram com tanto sacrifício, mas tenho medo sesses alemães. Qualquer dia desses eles vão me procurar, vão fazer propostas absurdas pela minha parte da empresa. Eu tenho medo... Bê, essa parte da história, o Marcus nao sabe, pra ele nossos pais bateram com o carro num caminhão. Não conta a ele. Por favor, não quero que ele saiba. Não agora.

Bê: nossa amor, não sei nem o que falar. Vamos enfrentar tudo isso juntos. Eu, você, o Marcus, todos nós juntos.

Eu: obrigado Bernardo, não sei o que faria sem você.

...

ALGUNS DIAS DEPOIS

Eu: Bê, ta chegando o dia da reunião com os acionistas japoneses.

Bê: o que vai ser resolvido mesmo?

Eu: eles querem dividir a empresa. Como eu detenho 50% das ações, eles querem que eu abra outra matriz, na cidade de Tóquio, e convoque algum deles pra ser presidente.

Bê: mas, lá não já tem uma filial?

Eu: Sim, tem. Mas o que eles querem é se desligar da empresa. E fazer com que a filial de lá se torne uma empresa independente da matriz. Se isso acontecer, eles vendem os 15% de ações deles, e eu fico assim mais poderoso, com 65% de toda a empresa pra mim.

Bê: nossa Lu, 65% é muita empresa. Você já sabe se vai aceitar a proposta?

CONTINUA -

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Comentários

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cara que barra isso. . . indo ler logo o proximo!

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Oi Lucio desculpe.por insistir mas nao conseguir ler o cap 5 sem ler o mesmo nao vou poder continuar se vc puder arrumar isso eu agradeço. Pra arrumar é so vc ir no seu painel e editar qualquer coisa e salvar que o texto volta ao normal. ou entao peço por favor se possivel que me envie esse cap por email. Meu email é priscilareis822@gmail.com. obrigada bjos

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Hoje o capítulo foi tenso. Assuntos de negócios sempre rendem momentos assim. Parabéns pela maravilhosa história. Desejo a você e ao Bernardo um ótimo feriado 😊

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Nossa! Muito tenso mesmo! Ansioso pela continuação. Aproveita o feriado! Abraços

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