Efeito borboleta do amor (Parte 06)

Um conto erótico de Dante
Categoria: Homossexual
Contém 983 palavras
Data: 01/10/2015 23:00:41

Estou gostando bastante dos comentários que estão me motivando a continuar a escrever.

Parte 06

Desliguei o notebook com um enorme sorriso, eu nunca tinha me sentido tão feliz, estava tudo dando certo para mim, até que me ocorreu mais um sangramento nasal, corri ao banheiro para me limpar, já estava começando a achar isso estranho, se me ocorresse mais um sangramento eu estava decidido a ir ao médico. Apesar de eu não gostar muito de ir ao médico eu tinha que cuidar de minha saúde.

Voltei para a cama, apaguei as luzes, fechei os olhos, e me veio José a cabeça, lembrei-me do momento em que ele me deu uma cheirada no pescoço, nossa, foi tão bom. Nessa noite dormir bem abraçado com meu travesseiro imaginando ser José.

Naquela manhã fui tomar café da manhã, e encontrei meu irmão no restaurante do hotel, apesar de a gente não ser muito amigos, eu não o odiava, eu só não tinha muita intimidade com ele. Sentei-me a mesa com ele, ele me cumprimento, pedi apenas uma fatia de bolo e um suco de goiaba para o café, hoje eu iria dar mais uma volta pela cidade.

Depois do café me despedi de meu irmão, apesar de eu ter 15 anos meus pais me davam muita liberdade para sair e fazer o que me desse na telha. Peguei um táxi e fui para uma loja de doces que é muito famosa em SP, lá comprei duas caixas de chocolate, peguei outro táxi e fui novamente para o bairro de José.

Chegando lá toquei a campainha, dessa vez eu criei coragem de falar com ele sem ficar envergonhado, apesar de antes eu ter 18 e ter ido para 15, a puberdade atrapalhava muito e me deixava com mais vergonha do que de costume. Passou um tempo e ninguém abriu a porta, já estava indo embora, quando de repente, José aparece.

Ele não estava sozinho, logo fiquei muito surpreso porque ele estava acompanhado, estava voltando de algum lugar, foi quando percebi que a companhia dele era Caio, o menino que tinha derramado suco em mim. Olhando os dois de perto são bem parecidos, mas eu tinha certeza de que não era irmão dele, lembrei que Caio era amigo de José em 2015. Apesar de eu não ter reparado antes ele está bem diferente do que é em 2015.

José olhou para mim e deu um largo sorriso, que me deixou com um leve sorriso no canto da boca, foi até que ele disse:

J- o que o trás a minha humilde casa senhor Dante.

Disse ele de um jeito irônico e engraçado.

D- Vim lhe trazer esse humilde presente.

Disse eu em referência ao professor Girafales de chaves.

Ele deu uma linda risada, que me deixava muito feliz, logo ele disse:

J- Dan, esse aqui é meu amigo, Caio.

D- A gente já se conhece.

C- Uhum.

J- Mas como esse mundo é pequeno hein?

D- Pois é.

C- A gente se conheceu ontem, sem querer derramei suco na roupa dele, desculpa de novo.

J- Eita.

D- Tudo bem, nem manchou.

J- E você vai entrar Dan?

D- Não só vim deixar esse presente para você e sua mãe, até mais, tenho que ir.

J- Ah poxa, fica mais um pouco, pelo menos até minha mãe chegar :’(.

Disse ele com uma carinha de cachorro que caiu do caminhão de mudança. Não conseguia recusar nada que José me pedisse, afinal eu morria de amor por ele, mas eu não queria atrapalhar ele e seu amigo.

D- Melhor não, não quero atrapalhar vocês dois.

C- Eu já vou indo, só vim deixar essa criança em casa.

Os dois começaram a rir, e eu abri um leve sorriso.

J- Vai ficar agora?

D- Ok, mas só um pouco mesmo.

J- Haha, vamos entrando.

Nessa tarde José estava muito bem vestido, estava com uma camisa regata branca que o deixava muito sexy, e uma calça jeans preta, já eu estava com um moletom azul escuro e uma calça jeans cinza.

José me disse para sentar no sofá e me ofereceu uma bebida, recusei, e ele me disse que voltava em um minuto, nessa hora fui ver umas fotos de quando José era criança que estavam em um porta-retratos perto do sofá, nossa como ele era fofo, vontade de apertar muito aquele garotinho lindo.

Quando José voltou e me viu olhando suas fotos, correu até mim envergonhado e pediu para eu parar de olhar, naquele momento eu estava mais apaixonado ainda mais por ele, olhar aquelas fotos me dava uma forte sensação de felicidade, foi então que disse a ele:

D- Nossa como você era lindinho.

J- Para, tá me deixando envergonhado.

D- Aliás, você ainda é.

Nesse momento vi José corar pela primeira vez, e ele me disse:

J- Eu...

Fomos interrompidos com a chegada da mãe de José, que logo disse:

M- Você aqui Dante?

D- Sim senhora, vim trazer-lhe chocolates como agradecimento daquele dia.

M- Muito obrigado querido, vai ficar para o jantar.

D- Não senhora, tenho que ir para o hotel arrumar umas coisas.

M- Ok, pode vir almoçar qualquer dia aqui viu, você já é de casa.

Nossa ouvir a mãe de José falar isso para mim me deixava muito feliz, olhei José e ele me parecia pensativo com algo, foi então que eu disse:

D- Bom já vou indo.

J- Fica mais um pouco.

José disse isso com um tom diferente, esse tom era baixo e fino, fiquei curioso e o respondi:

D- Tá bem, só mais um pouco.

J- Vem, vamos para meu quarto.

Nessa hora fiquei curioso e animado, chegando lá ele me disse:

J- Dan você pode me ajudar em...

Continua...

O próximo capítulo vai ter uma coisa bem tensa, um grande clímax, sexta e sábado vou estar muito ocupado, talvez eu só poste no domingo gente, então esperem <3.

Abraços: Dante o/

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Comentários

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Eu to amando o seu conto, mas esse final... faz isso não meu caro... assim vc me mata de curiosidade....

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Eita eita eita... E agora? José gosta de Caio? Hum...

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to amando o seu conto o vc vai manta de curiosidade cara n faz isso kkkk

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Só atiçou minha curiosidade. Abraços e ate mais

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Ahh, minha curiosidade vai me matar até o próximo capitulo :c Maravilhoso, Dante 💗

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