O que a vida me ensinou - Parte 4

Um conto erótico de Júlio Caio
Categoria: Homossexual
Contém 3227 palavras
Data: 21/09/2015 21:34:12

Boa noite, me desculpem pelo atraso e quero dizer que fico muito feliz pelo número de leituras e mais feliz ainda com os comentários que incentivavam demais. Estarei postando nos próximos dias os capítulos atrasados e os desta semana. bjos e boa leitura.

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Sabe quando do nada surge algo na sua vida e isso passa a ser tão importante quanto o ato de beber água?

Você não bebe água apenas para degustar. Porque num dia quente como um inferno desfrutar do líquido gelado descendo garganta abaixo pode naquele momento se comparar a um orgasmo. Pois é, além de tudo água é fundamental para a vida, sem ela desidratamos e definhamos.

Bem, ao que quero chegar com isso é que o Mel chegou assim na minha vida, há dois dias não sabia nem de sua existência e agora o sinto tão necessário. Nesse ponto ele ainda era só meu refresco num dia quente, algo que veio despertar peculiaridades de minha pessoa, algumas coisas que não sabia que eu era ou que viviam em mim e ainda não haviam sido descobertas, mas com o passar do tempo ele foi se tornando minha água e sem ele eu simplesmente iria definhar e literalmente definhei até entender como ele se tornou minha água.

Bem, se pode dizer que foi aquela noite depois do trabalho, achava que chegaria em casa e se tudo tivesse se realizado com sucesso para ele e Julinha teríamos um jantar de comemoração, mas assim que cheguei em casa ouvi a voz de Julia e aquilo me intrigou, e quando entrei que bela surpresa não foi ver Julia sentada na mesinha de centro e Mel deitado no sofá com a pior aparência possível, estava com a perna esquerda enfaixando em cima de algumas almofadas. Não sei descrever com precisão o que senti, pois foi um turbilhão de emoções, minha primeira reação foi cair de joelhos ao lado dele.

- Mel o que houve com você? – falei com as minhas mãos passando pela cabeça, não queria toca-lo estava com medo de machuca-lo sem querer. E nada dele responder.

- Fala porra, o que aconteceu? Foi um assalto? O que fizeram? - eu vou descobrir e vou matar o filho da puta, não... melhor,eu vou cortar o saco dele e faze-lo engolir. - Merda eu deveria ter ido, você não conhece essa cidade. – falei já segurando suas mãos nas minhas.

Quando mel tentou abrir a boca para falar comigo, Julia dá um grito e eu caio de bunda, nem lembrava dela.

- NEM PENSE!! – e ficou olhando muito séria pra ele. Eu me virei morrendo de vergonha, havia esquecido Julia completamente.

- Julinha desculpa, eu esqueci de você! Está bem? Te machucaram? Desculpa eu não lembrei logo de você, eu fiquei louco com essa imagem do Mel. Vocês prestaram queixa?

- Calma Juca, eu sei que está muito preocupado comigo – e deu um sorriso sacana – e com o Mel.

- Lógico, mas pelo que vejo você foi poupada, graças aos meus pentelhos, o Quim iria ficar possesso se algo lhe acontecesse. Pelo que vejo vocês não prestaram queixa. – falo sacando meu celular – e já discando para um velho conhecido.

- Pra quem está ligando?

- Doutor Afonso. – só foi responder pra Julia avançar em mim e tomar o celular.

- Julia, está louca? – falo realmente zangado.

- Não, mas de jeito nenhum vou mandar prender uma criança.

- Puta que pariu, mas isso não vai me impedir de dá um jeito nesse trombadinha de merda. – escuto um riso bem estranho, esquisito mesmo e logo em seguida um gemidinho. Olho para trás e é o Mel, só então percebo que aconteceu alguma coisa na sua boca.

- Caralho, caralho, caralho – falo me abaixando novamente. – o que fizeram com você? – meu coração estava apertado de um jeito que nunca esteve antes. Eu realmente estava disposto a pegar esse moleque e cortar o saco dele.

- Por favor, me escuta Júlio - disse Julia. – foi uma criança sim, como eu disse e não era um trombadinha...

- Julia, eu sei que você não concorda com a redução da maioridade penal e que para você esses moleques todos têm jeito, mas de jeito nenhum me tente convencer a não ir atrás do desgraçado que fez isso com o Mel. Não se preocupe, eu não vou mata-lo, mas ele se lembrara do que fez para sempre. – quando falava isso olhava para o Mel, para o fundo dos seus olhos, e quando terminei vi um brilho tão intenso que apenas a gargalhada escrota da Julia me fez sair desse torpor.

- Ok príncipe nada encantado, o que me diz se lhe falar que foi um garotinho de três anos? – fala com desdém na voz

Aquilo me fez voltar-me para Julia no mesmo instante.

- O quê?

E ela rindo. – Ju é o seguinte, o Mel consegue ser bem distraído quando está encantado com alguma coisa e ele se encantou pelo sobrado que visitamos, e por uma infelicidade a dona do lugar decidiu que ia junto.

- Não estou vendo onde essa conversa possa nos levar.

- Calma marrento! Bem, ela tem gêmeos e esses estavam lá desde cedo, ou seja, ainda tinha alguns brinquedos espalhados e por mais uma infelicidade tinha um bem nos degraus superiores e advinha quem não viu e escorregou?

Nesse momento me virei para vê-lo, e o bichinho estava com uma carinha de envergonhado tadinho.

- Mel... ei, não precisa ficar tímido, eu também sou distraído às vezes.

- Que mentira, Juca – me viro e dou um olhar mortal para Julia. – puts, é verdade, eu até poderia te chamar de Juca Mel de tão estabanados que são.

Volto-me para ele e seguro suas mãos, nem sei bem o motivo apenas levo suas mãos aos meus lábios e as beijo, depois vou ao seu pescoço e dou um cheiro e um beijo bem atrás da orelha. Porra não sei o que me deu, mas não me arrependo. Percebi que Julia não interpretou com malicia, mas tenho certeza que terça Quim vai me encher o saco.

- Contem-me o que o médico disse. Vocês foram ao hospital certo?

- Sim senhor, credo Juca você está se tornando o cara dos negócios em casa, tá precisando transar cara. Se quiser falo com a Nanda.

- Julia dá um tempo. Fala logo o que ele falou, qual foi o diagnóstico, fizeram alguma radiografia do corpo dele? Cadê a tomografia? Eu quero o telefone do médico, preciso me inteirar sobre o estado real dele.

- Parado senhor controlador, ou melhor, de onde surgiu esse Juca? – Julia pergunta com razão, pois nunca fui assim, nem mesmo em relação a eles.

- Julia eu te amo muito, mas não estou com tempo para gracinhas, quero falar com o médico. Agora!

- E como eu vou saber, ele foi atendido na emergência.

- Puta merda, você o levou para um hospital público?

- eeehhh... também existe emergência em hospitais particulares sabia?

- Julia eu te conheço, então desembucha.

- É lógico que foi para um público, o samu não leva para o particular e ficamos com medo de movê-lo afinal, ele rolou as escadas e estava inconsciente.

De repente percebo que a situação foi aterrorizante para minha maninha e eu ainda estou fazendo terror com ela.

- Vem cá, princesa – a chamo para um abraço. Ela vem toda baixinha, pois está com tênis, aqueles que parecem tênis abertos e frágeis, aquela porra que as mulheres usam e ficam baixas. – eu sei que sempre posso contar com a minha maninha pequena e guerreira. Você ficou muito assustada?

- Fiquei, foi horrível Ju, eu achei que... que... ah não quero nem lembrar do momento. É até engraçado, agora que ele está bem e o pior do pior já passou.

Volto-me em direção ao Mel ainda abraçado a Julia

- Garoto, você é terrível para nos assustar. – e ele dá um sorrisinho.

- Agora, senta que tenho que te passar tudo o que aconteceu. Mel meu amor, eu venho todos os dias aqui, aliás você não prefere ir lá pra casa para...

- NEM PENSAR!! - Falei bem alto – não é preciso, eu cuido dele, eu posso.

A Julia me olhou de uma forma tão estranha.

- Juca se ele vai ficar nas primeiras noites precisara ter que ficar no mesmo quarto que você, caso ele necessite de algo.

- Não tem problema. – respondo bem rápido.

- Ok então vamos lá. Primeiro foi hospital público, sim senhor Júlio, mas ocorreu tudo direito, ele foi todo escaneado – falou fazendo sinais de aspas com as mãos – pelo raio-x e não houve quebra de ossos, graças a Deus. Mas ele teve uma torção no pé, e vai ter que ficar de molho por um tempo. Além disso como ele sai rolando quase trinta degraus que o fizeram estar com vários hematomas no corpo principalmente no tórax. E você deve estar se perguntando por que essa criatura está tão calada? Ele está com a língua ponteada.

- CARALHO!!

- As pessoas quando se espantam dizem OH – falou fazendo o gesto com a mão na boca e arregalando os olhos. – já você e Quim dizem caralho, isso deve ser mau de família.

- Ah Julinha, cada um tem sua forma de se expressar. Mas me diga quais os cuidados e os remédios, quero deixar tudo organizado.

- Vamos lá.

E Julinha começou a desabar num rosário, me passou todos os horários, ele precisaria tomar alguns antiflamatórios e pomadas para aliviar um pouco a coloração e também analgésicos para dores pelo corpo, além disso a dieta dele foi praticamente líquidos e logo no dois primeiros dias apenas coisas geladas, no mínimo temperatura ambiente

- E muito cuidado, ele não pode falar pelo menos por hoje, pois senão ira sentir dor futuramente. Ai Juca eu me assustei tanto, ele lá jogado no chão e saindo um rio de sangue pela boca, no primeiro momento até achei que havia acontecido o pior – disse já soltando umas lágrimas.

- Calma princesa, agora está tudo bem. Mas porque não ligou pra gente?

- Eu fiquei tão nervosa que a única coisa que pensava era em ficar perto do Mel – disse me abraçando e com a outra mão segurando a dele.

- Eu te entendo minha linda. Princesa irei ligar para o Quim vir te pegar, pois eu realmente não posso te deixar em casa.

- Não é necessário, eu pego um taxi.

- Imagina, o Quim corta meu saco.

Saí para ligar para meu irmão e contar toda a história, vinte minutos depois ele e Julia já haviam saído do meu apartamento. Sentei-me no sofá apoiando a cabeça do Mel em meu colo, tadinho tomou tanto remédio que dormiu lá mesmo, aproveitei que já estava num soninho pesado e fiquei acariciando seu rosto e barba, estava indignado com o que aconteceu, não mais com o mini delinquente, mas com a situação em si, poxa ele poderia ter morrido e isso me assustou pra caralho, nunca fui cagão pra essas coisas, mas apenas imaginar que ele poderia nunca mais estar aqui me abalou demais. De repente seu telefone toca provavelmente é seu pai,

Atendo e escuto logo uma voz grossa e intimidadora falando comigo;

- Eugenio Melanio Junior, não minta para mim! Aconteceu algo? Fale!

- Senhor Eugenio, aqui quem fala é o Júlio Caio e...

- O QUE ACONTECEU COM MEU FILHO??? ONDE VOCÊS ESTÃO?FALE, ELE ESTÁ BEM? FALA LOGO, PELO AMOR DE DEUS!

- CALMA, sim ele está sim na medida do possível.

- Como? - ouço sua voz como um fio de agonia.

- Seu Eugenio, ele caiu de uma escada de uns dos locais que foi visitar, está com uma torsão no pé esquerdo e hematomas pelo corpo inteiro, também teve um corte na língua e necessitou de três pontos, mas eu juro seu Eugenio, ele está bem. Eu não estava no momento com eles, a Julia estava e fizeram todos os exames e eu estarei a partir de agora em todos os momentosSeu Eugenio??

- Sabe rapaz, estava na porta saindo apenas com a roupa do corpo quando comecei a falar com você, ia pegar um jato particular para vê meu filho. – caramba o homem é rico pensei.

- Não está mais?

- Não. Acabei de constatar que meu filho está em boas mãos.

- Sim ele está, disso o senhor pode ter certeza – falo olhando e acariciado seu rosto. – o senhor ainda pretende vir em outro momento?

- Sim, mas estarei disponível apenas para daqui a quatro meses. Rapaz a algumas coisas que quero falar com você e aproveitando que já estamos conversando vou pedir agora.

- Me pedir? Pode falar.

- Meu filho já lhe contou algo sobre o seu antigo relacionamento? – engulo em seco por que não, ele não me disse muita coisa.

- Na verdade nada do que ele viveu, porem quer me contar em outro momento.

- Entendo. Rapaz, meu filho pelo que entendo em nossas conversas se afeiçoou a você, acho que ele lhe vê como um irmão mais velho.

Puta que pariu, isso não me agradou nem sei bem por que, mas não me agradou.

- Hum.

- Eu entendo que ele as vezes seja meio invasivo, na forma de demostrar que sente carinho pelas pessoas. Porem eu sei que muitos acabam se aproveitando.

- Entendo, pode deixar que eu vou manter os caras longe dele.

- Muito pelo contrário eu quero que você o apresente a alguém que você tenha confiança.

- O quê? – falo estático, que porra ele está pensado de mim, que sou Grindr?

- Meu filho nunca foi de se relacionar muito, sempre foi aceito e sempre morou comigo, até aquele traste entrar na vida dele e convencer o Mel a morar com ele. Bem meu filho não sabe morar só, ele precisa cuidar de alguém, precisa se sentir fazendo parte da rotina de alguém.

- Tudo bem, a gente compra um cachorro pra ele e caso resolvido.

Ouço seu riso e até parece que falei algo realmente engraçado.

- Não é a mesma coisa.

- Mas você já parou para escutar o absurdo que esta me falando? Você quer arranjar um marido pra morar com seu filho!!

- Se tem algo que aprecio nas pessoas é elas terem peito para me enfrentar. Gosto de você mais ainda meu rapaz, e não, não estou falando absurdo nenhum pois não quero arranjar marido para o Mel, um namorado sim e geralmente ele não gosta muito dos caras que costumo apresentar pra ele.

- Você apresenta homens para seu filho? – falo com muito espanto.

- Pelo amor de deus Júlio, meu filho é gay! Se eu apresentar mulher vai ser apenas amizade e eu pretendo ter um neto nos próximos cinco anos e contrariando a ordem que a maioria das pessoas juga natural não é assim que vou ter um neto.

- Desculpe-me, fui ridículo. – minha cabeça estava girando, nunca pensei que o relacionamento dele com o pai estava nesse nível. Sempre imaginei que os pais simplesmente toleravam, mas não que ajudassem nos relacionamentos dos seus filhos gays. Caralho eu sou muito ortodoxo, que porra de pensamento.

- Tudo bem, continuando meu rapaz, acho que você poderia ter um amigo a apresentar a ele. O mel é do tipo romântico então não se preocupe que ele não vai cair assim nos braços de qualquer um, aquele filho da puta só conseguiu conquistar meu filho porque usou uma máscara. E não pense que ele precisa morar com o cara, o mel gosta de cuidar das pessoas, ele vai ser um ótimo marido.

- Percebi isso no pouco tempo que está na minha casa, já andou me mimando e cuidando da casa.

- Sim ele me falou do seu gosto horrível. – reviro meus olhos com esse comentário.

- Seu Eugenio, eu não tenho um gosto horrível, só gosto de ambientes sóbrios e a propósito eu não tenho ninguém a apresentar, Mel é meu único amigo gay.

Ouço suspirar alto. – tudo bem então, apenas continue cuidando dele pra mim certo?

- Pode deixar.

- Eu irei levar um funcionário comigo que ira trabalhar como meu braço na filial brasileira, acho que ele tem jogo de cintura para lidar com esse governo grotesco que gere infelizmente nesse país, por mais que ainda acho independe de partido politico o principal culpado é o próprio povo. – fico pensando, pra que eu preciso dessa informação? – Acho que Ziemann é gay.

- Você está trazendo o cara para assumir a empresa ou para ficar com o seu filho? – falo trincando os dentes.

- Meu filho é lindo e tem muitas qualidades, lógico que quero o melhor pra ele e um cara que consegue me agradar a tal ponto de gerir meus negócios tem meu aval para tentar algo com meu filho, eu sempre quero o melhor para ele.

Aquilo me irritou a tal ponto que não poderia continuar a conversar sem ofende-lo.

- Senhor, infelizmente tenho que desligar. Tenho que acorda o Mel para tomar seus medicamentos e leva-lo ao quarto.

- Oh sim, Boa noite meu rapaz, quando for manha para vocês eu ligo para falar com meu filho e por favor cuida dele. Ele é tudo que tenho.

Senti tanto amor e sinceridade em sua voz que até amenizou o repudio que eu senti por ele, querer trazer um cara para cá para ficar com o seu filho apenas por que confia no cara para os negócios.

- Pode deixar.

Desligo o telefone e fico mais quarenta minutos só velando seu sono, não quero acorda-lo mais vezes do que o necessário, então espero dar o horário de medica-lo.

- Mel – falo de forma suave no seu ouvido e ouço gemido que fez dar uma leve fisgada no meu pau e caralho isso me assustou pra porra. Calma Juca você não transa a algum tempo e seu corpo já esta interpretando qualquer gemido como erótico. É apenas isso.

- Mel, Me acorda – ele me olha e fiquei impressionado como seu olhos são bonitos, não estou falando da cor, e sim da expressão natural que eles tem.

- Está na hora de tomar o remédio – entreguei o comprimido e a água, vejo que lhe causa um pouco dor o esforço para engolir.

- Eu vou te levar para dormir no meu quarto está bem? – ele faz que sim levemente com a cabeça.

O pego com cuidado morrendo de medo de o machucar. Levo até meu quarto e o deposito na cama. Quando cheguei a Julia já havia dado um jeito de dar banho no Mel, ele estava vestido de bermuda com uma blusa parecida com a que o vi na manhã.

- Vou rapidinho tomar um banho está certo. – ele faz que sim a cabeça.

Vou para o banheiro e faço tudo bem rápido, quero deixa-lo sozinho o mínimo de tempo possível. Quando volto não sei como, mas ele estava apenas de cueca boxer preta e a blusa. Respirei fundo pensei como que pode ter um homem seminu dormindo na minha cama e eu ainda por cima vou dormir junto?

Júlio seu cretino, o mel não vai te agarrar. Vá se deitar seu filho de Clara.

Deitei e Mel já estava dormindo e eu não demoro muito a apagar. Acordo e são duas da madrugada, olho para o Mel e o vejo totalmente envolvido em meus braços de forma protetora, incrivelmente não me sinto mau com isso, sinto que estou protegendo de que eu não sei, e confesso que ter esse contato físico me fez ficar mais zeloso por ele. Não vou deixar filho da puta nenhum arrasar o coração dele. Dou um beijo no mesmo lugar que mais cedo, Atrás de sua orelha e enfio meu nariz no meio de seus cabelos e é assim que dormimos.

Espero acordar antes dele, não estou afim de explicar porque to de pau duro. Ah que se foda, ele é homem porra. vai entender.

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Comentários

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Gente, não esta bom. Esta maravilhosooooooooo. Perfeito. PArabéns. Pena está vendo muitos poucos comentários.

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