Lelouch Meu Grande Amor, Onde Você Esteve?

Um conto erótico de Lelouch
Categoria: Homossexual
Contém 2505 palavras
Data: 02/09/2015 21:41:36

O que é necessário para ter uma vida tranquila? Paz. Uma coisa que sempre ecoa em minha mente, quando pensava nessa pergunta. Mas somente a paz é suficiente para ter a plena tranquilidade? - O amor quando é encontrado, pode nos fornecer quantidades absurdas de felicidade, e o sentimento de estar completo. Mas nos trás inúmeros problemas de convivência, quando não temos a sabedoria para lidar com isso.

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Eu me chamo Lelouch, sou mulato, tenho 16 anos, cabelos castanhos e medianos, acima dos ombros. Olhos cor de mel. 1,85 de altura. Um pouco definido, um tanquinho leve. E não peso mais do que 70kg. Tenho lábios rosados e normais. Só tenho a minha mãe, meu pai morreu de tuberculose quando eu ainda tinha meus 10 anos de idade. Nunca tive um irmão. Depois da morte do meu pai, minha mãe chegou a se casar novamente, e seu novo marido, que ainda é o atual, tinha filhos mas eu nunca os considerei irmãos.

Seus nomes são Jaems e Lucy. O pai deles se chama Marcos. Não é que eu não goste deles, mas eu não consigo me imaginar sendo falso ou algo do tipo. Como eu sou franco, desde do inicio não prometi a minha mãe que iria gostar deles. Sendo por isso, depois de algumas brigas, eu e minha mãe moramos juntos, e Marcos e seus filhos moram em outra casa. Mas em consequência quase que nunca q eu vejo minha mãe.

Agora, falando um pouco da minha vida amorosa, eu nunca amei alguém, nem mesmo me apaixonei fortemente. O único sentimento relacionando a isso foi umas atrações que tive. - Será que eu nasci para não me apaixonar, ou eu ainda não encontrei alguém que me fizesse feliz? Sei lá! - Meus relacionamentos duraram no máximo uma semana. Eram somente umas transas que eu tive com as garotas que eu conheci.

Hahahaha. Meu amigo já até mencionou que eu só poderia ser gay, por nunca conseguir ficar com uma garota por mais de uma semana seguida. É claro que isso é impossível, mas ele me fez pensar um pouco a respeito.

Então eu cheguei a conclusão, que eu não sabia a resposta, porque eu ainda não tive atração física por homens, mas não nego que já tive a curiosidade de tentar algo, mas eu tinha medo. Medo que eu realmente fosse gay.

Bom assim eu encerro as apresentações, espero que gostem do conto...

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Eu esta vendo dois homens conversando. Homens que eu nunca havia visto antes na vida. Eles estavam numa sacada que dava para ver um linda paisagem. Varias planícies depois de um enorme muro.

_ Quando ele despertar, finalmente poderemos salvar esse mundo, dessa terrível guerra santa - Dizia esperançoso, um cavaleiro que possuía uma armadura feita do mais leve e resistente ouro branco.

_ Mas... E se ele recusar a se juntar à nós? Além do mais, acabamos de saber de tudo que foi causado à ele e seu amado - Diz seu fiel escudeiro, desconfiado da certeza de seu mestre.

_ Fale baixo! Posso ser o Cavaleiro Real, mas nem meus poderes não poderão contra ela, se ela desconfiar de nossa lealdade, estaremos perdidos. - O cavaleiro diz preocupado.

_ Me diga uma coisa... Quando ele ira desperta?

_ Na Lua Vermelha... Quando um seu sangue se fundir com um de Imortal.

_ Um Imortal? Não existe uma raça mais IMPURA que essa! Nem mesmo à dos humanos.

_ Não diga isso... Tenho parentes Imortais... E eles não são tão diferentes assim de nós.

_ Mas são uma desenvolução mágica mais terrível que aconteceu, até ...

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_ Lulu! Acorda!! _ uma voz me chamava.

Abri meus olhos bem devagar, a luz estava muito forte, como eu estava de bruços, me virei e sentei no meio da cama.

_ Finalmente você acordou. Já estava achando que estivesse morto... _ quem falava era Júlio, um amigo que eu tinha desde a infância. Ele tem a mesma idade que a minha, é branco. Não é gordo nem magro, é normal. Tem cabelos mais longos que o meu, mas não chegam nem na metade das costas, e é de um loiro escuro. Seus olhos são azuis. É um pouco mais baixo do que eu. Seus lábios são pequenos e perfeitos.

_ Quem te deixou entrar aqui? _ eu digo seco. Odeio quando me acordam _ E quem lhe te permitiu me acordar? _ me levanto e vou na direção do banheiro.

_ Desculpa... Mas su-sua... _ Júlio estava começando a ficar extremamente vermelho.

_ Tudo bem então... _ eu sempre fui assim ignorante, mas nunca guardava uma situação por muito tempo _ Mas minha o que? _ eu me virei e vi um tomate em minha frente _ Cara você esta bem?

_ Es-Estou _ ele gaguejava, enquanto desviava o olhar no momento em que eu virei de frente para ele.

_ É porque você está igual a um tomate _ eu digo a ele, enquanto me aproximava e colocava minha mão em sua testa _ será que você esta com febre?

_ N-Nã-Não se-sei! _ ele estava mais nervoso quando eu tinha chegado perto.

_ Eu vou tomar banho e já volto... Então não saia daqui... _ entro no banheiro e percebo que só estava de cueca. E o meu pau estava um pouco ereto. Será que Júlio ficou com vergonha... Não! Claro que não. Mesmo que eu nunca tivesse ficado pelado em sua frente, já fiquei varias vezes só de cueca.

Já havia feito minhas higienes, quando eu voltei para o quarto apenas de toalha: Ai eu pensei, é agora que eu vou tirar a prova se ele estava envergonhado ou não.

_ Já melhorou? _ pergunto a Júlio, enquanto abria meu guarda-roupa.

_ Não... _ ele estava menos vermelho do que antes.

_ Quer tomar um banho? Vai que você melhore, né? _ eu retiro a toalha, jogo ela em cima da minha cama. E fico procurando o que vestir. Como eu sou sempre indeciso, fiquei uns 5 minutos pensando _ Cara, você me ajudar aqui? Estou muito indeciso no que vest...

Eu nem havia terminado de falar, eu olho para meu lado esquerdo e vi Julio, ele estava na minha frente, continuava bastante vermelho, mas estava um pouco diferente. Tinha um ar de "decisão" em seus olhos.

_ Aconteceu alguma coisa? _ Eu pergunto a ele.

Ele fica parado por uns segundos olhando para baixo. Parecia que essa decisão que havia demostrado antes, estava cada vez menor.

Eu coloquei minha mão em seu ombro. Ele olhou para mim. E aqueles olhos decididos voltaram. Eu iria falar mais uma vez se havia acontecido alguma coisa, só que eu fui surpreendido.

Júlio me beijou com calma, me levando até a parede. Eu fiquei em choque, não consegui nem reagir o beijo. Ele para por uns segundos olha nos meus olhos.

_ Por que você fez isso? _eu pergunto no automático.

_ Por que? Até agora você não sabe o porquê? _ ele fala com raiva, super exaltado _ Porque eu te amo, porra!!! _ eu nunca havia visto ele daquela forma, o estresse exalava dele.

_ Eu... Não sei nem o que dizer _ eu disse tentando ser compreensivo.

_ Não precisa dizer mais nada... _ ele sai do quarto correndo.

_ Espera! Cara, vamos conversar! _ sigo-o até a porta. Mas ele já havia descido as escadas, que haviam no final do corredor _ O que eu faço agora? _ Eu não poderia deixa-lo daquela forma, pois o que eu mais temo, é perder amigos, ainda mais próximos.

Me vesti e desci as escadas... A sala estava cheia de pessoas que eu não via a muito tempo. Parentes, amigos, conhecidos, ex-amigos, etc. Ah é claro, Marcos e seus filhos também estavam lá.

_ Bom di- Acho que já é de tarde... Boa tarde filho, finalmente você desceu... Me ajude aqui na cozinha _ Minha mãe fala comigo, assim que eu desço as escadas, ela se chama Millena. Ela estava dando uma festa, para comemorar a promoção que ela havia ganhado na empresa de moda e estética. Ela é Branca, tem olhos verdes, seus cabelos são pretos, ela é magra, é um pouco mais alta que eu, principalmente pelo salto que ela estava usando. Cabelos longos e cacheados.

_ Boa!... Mãe... Eu posso fazer isso depois? _ digo esperando um sim.

_ ...Não! _ Nada acontece como eu imagino _ Por que?

_ É que eu estou procurando o Júlio... Preciso falar com ele!

_ Vocês brigaram? Ele saiu daqui parecendo que iria explodir de tanta raiva.

_ Mais ou menos... Eu preciso me entender melhor com ele...

Minha mãe se aproximou do meu ouvido e disse:

_ Finalmente descobriu que ele gosta de você, né? _ quando ela me disse isso percebi que eu realmente não tinha notado meu amigo _ Pode ir então... Mas cuidado para não ferir mais ele... _ ela diz entrando na cozinha.

_ Ahhh Mãe... Mais uma coisa.

_ Diga!

_ Ele disse alguma coisa para a senhora, tipo pra onde ele iria?

_ Algo parecido com: "Se ele me procurar diga que... Não... Ele não vai atrás de mim mesmo... Esquece tudo tia".

_ Obrigado mãe.

Eu já estava na rua, andava sem destino até perceber que eu já sabia para onde Júlio poderia ter ido. Nós costumávamos ir para um prédio abandonado perto de um lago, que era um hotel para turismo. Depois que as indústrias chegaram em abundancia na cidade, o lago começou a ficar poluído pelos resíduos jogados pelas industrias. O prédio está abandonado a mais de 8 anos.

Quando mais novos, nós brincávamos perto do lago. Não apenas isso... Foi lá que eu conheci ele.

Faltava poucos passos para chegar perto dele. Já dentro do prédio, eu conseguia avista-lo, ele estava num pátio perto do lago. O local tinha bastante colunas e sacadas, era um local bastante amplo. Isso me lembrava, o hotel tinha a estrutura baseada na Grécia Antiga, tinha aquelas colunas de pedra, mas com um toque de minimalismo também.

Quando eu ia chama-lo, vejo um homem, que estava vestido como se trabalhasse em um escritório ou algo do tipo. Estava vestido com um terno discreto e segurava uma pasta com alça. Tentei me aproximar sem fazer barulho, e me escondendo para não ser visto.

_ ... Porque você ainda não matou ele? _ o engravatado diz repreendendo Júlio, e o segurava um dos seus ombros.

_ Eu não tive a melhor oportunidade até agora... _ Júlio retira a mão do cara de seu ombro. Pelo que percebi, o cara havia machucado ele.

_ Até quando você vai esperar pela oportunidade certa? Nosso tempo está acaban-

_ Eu sei! Eu... Vou esperar mais um pouco. Mas eu te prometo que irei mata-lo. Além do mais eu preciso cumprir com o meu contrato.

_ Ainda bem que você sabe! _ O cara engravatado diz umas palavras que eu não consegui entender. Então suas mãos ficam com uma luz, uma tonalidade de um roxo meio acinzentado. Ele estala os dedos abrindo um portal – pelo que parecia _ Te darei mais duas semanas, antes que ele faça seu 17º aniversário.

_ Obrigado, Mi Lorde _ O cara some assim que Júlio fala _ Ele não sabe o que lhe espera... _ Júlio diz em voz baixa. Mas eu pude ouvir.

Eu parei uns minutos para entender o que estava acontecendo. Eu farei aniversário, a exatamente duas semanas. Então será que sou eu que Júlio deve matar. Mas se ele ganhou essa ordem, porque ainda não me matou? Será que ele está mesmo esperando o momento certo, ou não quer me matar, porque ele me ama?

Continuei vigiando Júlio, e ele estava chorando, deitado no chão olhando o céu. Como o local estava bastante tempo abandonado, muitas plantas, principalmente trepadeiras, estavam enfeitando o local. Com a luz entrando ali, deixava a visão cada vez mais bonita.

Não sei como, mas até aquele momento eu estava absorvendo tudo. Além do mais eu sempre desconfiei que havia muitos mistérios além desse mundo que conhecemos.

Eu sai do meu esconderijo, e retrocedi um pouco o caminho. Da entrada, eu comecei a chamar por Júlio.

_ Júlio?! Cara você está ai!? _ Eu nem sabia ao certo o que eu estava fazendo. Mas se eu estou condenado a morte. Não me incomodaria ser morto pelo meu melhor amigo, por quaisquer motivos. Mesmo que ele só tenha se aproximado de mim, para isso. Pois no fundo, ele foi a pessoa que mais me apoiou nas piores horas e situações _ Júlio!... Acho que ele não está aqui... _ Eu queria continuar até o final do caminho, mas uma coisa de ultima hora não deixou que eu continuasse, o medo. O medo de morrer. Então eu me virei e comecei a voltar.

_ O que você quer? _ Júlio aparece na minha frente.

"Como ele fez isso" eu pensei.

_ Eu queria me desculpar... _ eu teria que deixar ele acreditando que eu não sabia de nada, vou esperar até a minha hora chegar. "Tomara que ele demore o máximo possível para me matar" _ Então... desculpas! Eu realmente não percebi que você gostava de mim... _ ele me olhava com um pouco de raiva _ Bem... Era só isso que eu tinha para falar... Até mais...

Eu estava passando no lado dele quando, eu sinto um tontura muito forte, e perco totalmente a noção de onde estava o chão. Uma coisa que eu ouvi por ultimo, foi:

_ Lulu... esta tud-

No quarto de hospital, eu agora estava. Não sabia se ainda estava vivo ou morto. Sentia um enorme fraqueza. Eu tentei me levantar, mas meu corpo não deixava. Então fiquei ali mesmo, tentando pensar sobre o que havia acontecido... Acabei tendo a conclusão de que eu não tinha a resposta.

Pela luz do sol que entrava pelas janelas, eu deduzi que fosse de manhã. Eu tentei lembrar o que havia acontecido no dia anterior, mas a ultima coisa que eu conseguia lembrar foi, ter ido procurar pelo Júlio.

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_ Já começaram a contagem regressiva, querem pegar Lelouch a qualquer maneira. Uns querem mata-lo. Outros querem capturar ele... Tente tira-lo daqui o mais rápido possível.

_ Obrigado por continuar fiel depois de todos esses anos _ Millena diz _ Eu irei agora mesmo ao hospital para tira-lo de la.

_ Não só de lá, vá para bem longe, nem pense em voltar para casa. Eles iram vir, e em grande quantidade. As barreiras que aqui estão não serão suficientes.

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Deixei passar alguns minutos e acabei adormecendo. Quando eu acordo ouço umas vozes, não conseguia identificar o que eles diziam, elas vinham de fora do quarto.

Tento me levantar, e dessa vez eu levanto tranquilamente, sem quase esforço nenhum.

Já estava perto da porta, quando eu ia abri-la, eu vejo uma espada perfurando o peito de minha mãe.

_ Lulu, foj... _ Suas ultimas palavras foram inundadas de sangue.

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Bom termino esse inicio aqui, se vocês gostarem eu continuo amanhã mesmo.

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