Ódio Ontem, Amor Hoje - 02

Um conto erótico de Athena Felicite
Categoria: Heterossexual
Contém 1360 palavras
Data: 15/09/2015 09:03:02

Ficamos de férias logo depois da peça, e eu já estava enlouquecida de vontade de ver Fab, sonhando com ele saindo de uma sombra com asas negras, só de imaginar eu incêndiava literalmente, as coisas em que eu tocava explodiam em chamas, eu fiz minha cama, um armário e uma coleção de discos do Prince (o que, para ser sincera, foi um alívio para meus ouvidos) pegarem fogo espontaneamente logo depois de pensar naquele dia na biblioteca, e o mais impressionante é que meus pais agiam como se fosse a coisa mais normal do universo... Enfim coisas estranhas

Certo dia meus pais resolveram viajar para visitar minha avó no subúrbio, e me deixaram apenas com meu irmão Luck e minha Prima Aisha, nós brincamos bastante nos primeiros dias, mas logo perdeu a graça. Aí meu abençoado irmão teve a magnífica e gloriosa idéia de chamar um amigo para dormir em nossa casa. Eu estava deitada no sofá de dois lugares de vestido verde com uma colcha enrolada nas pernas quando a campainha tocou e meu irmão foi receber o amigo, não desviei meu olhar da tv nem por um segundo até ouvi alguém me chamar

-Corujinha Athena? - (Piadinha dele pela curuja ser o animal da deusa Athena) aquela voz era inconfudivel

-Fabrizio - chutei a colcha e me levantei olhando aqueles olhos dourados

-Para tudo. Peralá. Não vai me dizer que esse é o Fabrizio que você vivia xingando - Fiz que sim e ele soltou um palavrão que com certeza nem o pior piadista sujo usaria

-Ei cara, calma não tinha como você saber... E aliás eu e sua irmã resolvemos nossas desavenças - Fab sorriu tentando disfarçar a cara de safado que não tinha solução

-Não terminamos de resolver tudo - eu falei colocando todo o sentido por trás das palavras - mas estamos de boa - sentei deixando o espaço pra mais uma pessoa e cobrir minhas pernas novamente dando um olhar bastante significativo a ele

-Ah que bom senta aí Fab, vou botar um filme de terror - Meu irmão falou

-Ok - Ele falou e se sentou ao meu lado cobrindo as pernas - seria melhor se desligasse as luzes para deixar essas meninas mais assustadas com o filme - ele sorriu

-Boa idéia - Meu irmão como bom medroso gostava que os outros se assustassem também para ele não parecer um bebê chorão. Apagou as luzes e botou o único filme que assustava a mim e a minha prima, não me lembro o nome mas lembro que era sobre bonecas assassinas malignas e nós tinhamos coleção de bonecas

-Odeio esse filme... - comecei mas parei quando Fab conduziu minha mão por baixo da colcha até seu membro já em ponto de bala (eu gostei de saber que ele ficava pronto só por me ver), ele colocou minha mão dentro de sua calça e me olhou esperando minha reação, eu sorri olhando para o filme e passei a mão por toda a sua extensão, era grande e grossa (hoje em dia sei que era demais pra idade dele), no mesmo instante um impulso louco de colocar na boca me tomou, mas eu me segurei e comecei a apertar, massageando com vontade enquanto ele mordia a língua do lado da boca para não fazer barulho. Eu já estava louca de vontade de rebolar naquele membro por horas, quando ele desceu a mão por debaixo da colcha até a minha fenda, ele esfregou e apertou meu clitóris por cima da calcinha, eu suspirei e tentei não fazer nenhum tipo de barulho constrangedor, eu apertei seu membro com mais força e comecei a masturba-lo mais rapidamente, ele por sua vez puxou minha calcinha e massageou toda a minha vagina, eu aproveitei a parte do filme bastante conveniente e disfarcei um gemido de gritinho de medo, e repeti esse processo por mais dez minutos até que fiquei cansada de esperar, queria Fab dentro de mim e queria naquele instante, sussurrei a contra gosto para que ele parasse e virei

-Luck, esse filme tá chato... Que tal levar a Aisha na sorveteria? - sugeri e Fab entendendo o que eu queria tratou logo de me ajudar. Em poucos minutos estávamos somente Fab e eu em casa, trancados no quarto dos meus pais

-Esperta você, ein?! - ele falou tirando meu vestido e sua camisa

-Sou mesmo - tratei de arrancar o sutiã eu mesma, e ri da cara de faminto que ele fez ao olhar para meus já bem formados e médios seios. Me aproximei mais e deixei que ele me beijasse, ali deixando que ele me possuísse, sua língua deslizando sobre a minha enquanto eu tirava sua calça. Assim que ele parou para tomar fôlego, eu desci até estar de joelhos e tirei sua cueca, olhei para tudo aquilo na minha frenta de boca aberta por uns segundos e depois segurei, direcionando para minha boca

-Eu nem acredito que você vai fazer isso por querer - ele sorriu e eu caí de boca, chupando com vontade, desci e subi, abocanhando o máximo que eu conseguia, brincando com a língua na cabecinha e massageando os seus testículos, ele gemia e empurrava minha cabeça segurando os meus cabelos - delicia, tá gostando de chupar, não é? Que boquinha gostosa - ele segurou minha cabeça e começou a enfiar aquele membro gostoso na minha boca rápido gemendo alto até gozar, eu não sabia o que fazer com aquilo então engoli tudo - gostosa, minha vez de te fazer gemer. - ele me jogou na cama e puxou até meu quadril estar fora da cama, se ajoelhou, tirou minha calcinha e começou a chupar a minha boceta como se morresse de fome e aquele fosse o melhor alimento da face da terra, eu gemi e me contorci enlouquecendo, tendo pequenos espasmos, ele lambia e mordiscava de leve e me puxava pelos quadris como se tudo fosse pouco, logo ele introduziu um dedo vagarosamente e começou a fazer movimentos de vai e vem, eu gemia alto implorando por mais enquanto ele chupava, logo ele introduziu o segundo e o terceiro dedo e movimentava dentro de mim e eu gemendo pedia para ele me penetrar. Ele levantou e deitou sobre mim, posicionando a cabecinha na minha entrada e começou a me torturar esfregando a cabecinha, sorrindo ao me ver implorando para ele meter logo - você é bem apertadinha, vai doer - ele falou e me penetrou devagar, mordi os lábios e apertei os olhos por causa da dor. Ele percebeu e deixou que eu me acostumasse enquanto me beijava. Não demorou muito e eu já estava rebolando devagar e gemendo baixinho. Ele começou a entrar e sair de mim com mais rapidez e intensidade enquanto eu gemia com o ardor maravilhoso que isso causavas. Ele tinha uma força incrível, a cada estocada eu gemia mais alto e pedia mais, rebolando e erguendo os quadris, ele se agarrava a mim mantendo meu corpo pressionado ao dele... Sempre me disseram que era difícil ter um orgasmo, e que impossivel uma ter um na sua primeira vez, pra mim foi bastante possível. Uma hora depois, eu gozei pela segunda vez, enquanto ele fazia o mesmo jogando aquela porra quente lá no fundo. Ele me beijou, saiu de dentro de mim e deitou ao meu lado me puxando para perto

-Você não sabe o quanto eu queria isso - ele falou me beijando suavemente - Acho melhor tomarmos um banho antes que o Luck e a Aisha voltem

Levantamos, ajeitamos a nossa bagunça e tomamos um banho e sentamos no sofá para assistir exatamente quando Luck e Aisha cruzaram a porta

No fim de semana em que Fab ia embora, nós já tinhamos transado em todos da casa.

-Meus pais voltam hoje, mesmo que você ficasse, não ia dar para fazer nada mesmo - falei quando estávamos sozinhos

-Ei assim você me ofende, primeiro ofende pois do jeito que você falou parece que só fico com você para transar. E segundo, ofende a minha capacidade de ter imaginação para te agarrar de alguma forma- ele falou, riu e me beijou longa e profundamente por alguns minutos sem se preocupar se Luck chegasse e nos pegasse no flagra - Até terça feira, corujinha

-Até - me despedi, mal sabendo eu que não o veria tão cedo

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