Eu e... Meu irmão Parte 20

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1151 palavras
Data: 13/09/2015 16:01:56

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Christopher

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- Não consigo achar meu celular em lugar nenhum, você por acaso não o viu por aí viu? Perguntei à minha mãe enquanto revirava toda a sala de estar atrás de meu telefone celular. Estava indo até a casa de Gabriel, dar para ele uma ótima notícia.

Ela me olhou inexpressiva.

- Não filho. Já olhou no carro?

- Não, boa ideia.

Me virei correndo e fui para a garagem. Os carros de meia pais estavam na frente, minha BMW estava pro ultimo, brilhante como sempre. Peguei as chaves na parede e destranquei o carro. Como algo que só acontece em filmes, a tela de meu celular acendeu no banco de trás quando entrei no carro. Era uma ligação de mãe de Gabriel.

- Fala comigo sogrinha. Tudo bem?

- Claro que não. Você e Gabriel são uns irresponsáveis. Passa o telefone para ele.

Eu engasguei.

- Gabriel não está aqui. Falei devagar.

Houve uma pausa e então um suspiro preocupado.

- Ele não dormiu em casa.

Um pensamento rápido me atingiu.

- Ele pode estar com aquele ex namorado.

- Não não, Lucas está aqui, também não sabe dele.

Meu coração disparou. Gabriel havia sumido? De verdade? Meu Deus, que nada tenha acontecido com ele.

- Estou indo ai.

Minutos mais tarde, eu entrei ofegante na sala de estar da casa de Gabriel. A mãe dele e aquele outro cara estavam sentados no sofá, havia um policial de frente para elese ninguém parece saber dele. Falava a mãe dele quando entrei. Ela quase sorriu ao me ver.

- Oi Christopher. O policial está juntando informação para começar a procurar.

Me virei para o policial.

- Isso é mesmo necessário? Ele pode estar em perigo! Acho melhor... Eu já estava praticamente gritando.

- Você não acha nada garoto. Deixe a gente trabalhar. Me cortou o policial carrancudo.

- Mas... Comecei novamente, porém a única voz que eu não queria ouvir nAquela hora me interrompeu.

- Ele disse pra ficar quieto.

- Porque você não fica quieto, hein? Falei já partindo para cima dele, ele logo ficou de pé. A mãe de Gabriel se colocou entre nós dois. Os olhos dele são iguais aos dela. Meu coração sentiu um apertou só de pensar nele.

Suspirei e recuei, tentando me manter firme. O policial disse mais algumas coisas e saiu, ainda com raiva, andei para a varanda.

- Vou pegar um copo de água para você. Se comporte. Falou a mãe de Gabriel indo para a cozinha. O outro cara se levantou e andou até mim.

- Cara, você quer levar um soco? Ameacei.

- Corta essa lutador, sabemos que você não tem chance comigo.

- Ah é... Já me virei pronto pra meter a porrada nessa cara de bunda dele, mas a expressão normal dele me deteve.

- O que foi?

- Não acho que a polícia vai procurar por ele agora. Vão esperar mais tempo, esse é o protocolo.

Continuei olhando confuso para ele. O cara suspirou e revirou os olhos.

- Meu pai é policial. Enfim, não estão procurando por ele.

- O que?! - eu berrei. - Então...

- Pegue suas chaves e vamos. Completou ele, e por mais que eu odeie isso, tenho que concordar. Ele namorou Gabriel por muito tempo, deve ter pelo menos uma pista de onde ou com quem ele possa estar.

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Lisa

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Se eu tinha alguma certeza na vida, era de que meu reflexo as vezes me engana. Tipo, esse top parece perfeito na frente, mas atrás ele embola meu cabelo e fica uma bagunça. Tirei o top e decidi olhar meus vestidos. Precisava agora só do vestido perfeito para sair com meu par no encontro de hoje... "Encontro de hoje" eu pensei. Talvez devesse arrumar um namorado como Gabriel, ele tem um agora, antes tinha quase mil. Quer dizer, entendo porque as pessoas sempre gostam dele, quer dizer, ele é fofo e debochado, sempre te faz rir e quase nunca tá de mal humor por muito tempo. Peguei um vestido azul e passei por cima da cabeça e até que ficou bem melhor do que eu esperava. Sorrindo, peguei meu celular e disquei o número do meu melhor amigo. Chamou várias vezes até cair na caixa postal, que estranho, estava pronta para ligar de novo quando alguém tocou o que pareceu uma mil vezes a campainha da minha casa. Sai marchando do quarto até a varanda, pronta para gritar com alguma criança irritando quando vi Lucas e Christopher parados no portão. Não vi Gabriel parado ali com eles.

O que é isso?

- Podem subir! Gritei e fui correndo para o interfone na parede da copa. Segundos depois eles entraram correndo na sala de estar.

- O que tá pegando gente? Espera, Gabriel não está com vocês?

- Gabriel sumiu... Começou Christopher.

- Não sabe onde ele está certo? Perguntou Lucas meio nervoso.

Encolhi naquele momento.

- Como assim "sumiu"? Pessoas não somem assim do nada. Falei.

Mas Lucas veio novamente.

- Sei bem como vocês dois são, lembro muito bem, se sabe aonde ele está ou se sabe de alguma coisa é melhor falar logo.

- Se eu disse que eu não sei é porque não sei. Alguém quer me explicar o que tá rolando? Falei meio assustada.

Lucas respirou fundo, mas foi Christopher quem começou a falar.

- Bom, ele não dormiu em casa e aparentemente nenhuma das pessoas próximas dele sabem aonde ele está ou pra onde foi. Acho que ele... Sei lá, ele pode tá em perigo.

Fechei os olhos, digerindo toda aquela informação. De repente, percebi que eram demais para mim.

- Meninos, qual é? Gabriel não pode ter sido sequestrado. Quer dizer, quais são as chances? Isso parece coisa de filme.

- Então o que acha que aconteceu? Perguntou Lucas menos agressivo. Meu estômago revirou de preocupação. Eu não tinha a menor ideia...

- Alguém tentou o Carlos? Perguntei.

- Já, mas não consegui falar com ele. - comentou Lucas pensativo. - Não acha que eles estão juntos né? Digo, eles são amigos então...

- Não acho que ele queira falar com Gabriel ultimamente. Comentei, pegando o celular e discando o número dele de novo, me prendendo ao fio de esperança de ele atender.

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Gabriel

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Acordei sem saber quanto tempo depois. Minha cabeça doía pra caramba. Abri os olhos devagar, mas desta vez quase não havia luz alguma para ferir meus olhos. Só algumas frestas de luz do sol entravam no cômodo tampado com tábuas de madeira. Minhas mãos estavam amarradas atrás de mim, eu estava sentado desconfortavelmente em uma cadeira velha. Uma pessoa de capuz andava de um lado para o outro na minha frente, provavelmente o responsável por tudo isso. Meu coração acelerou.

- Oi. Falei com um som fraco.

Rapidamente, a pessoa se virou para mim, sorrindo feito um doido que acabou de fugir do manicômio. Fiquei sem palavras e sem açao, não podia acreditar que esta pessoa estava por trás disso o tempo todo...

- Você? Falei.

- Sim, eu... E é melhor você apertar os cintos, porque ainda não aconteceu nada. Ainda.

E então deu uma gargalhada alta que pareceu ouvir em minha alma. Inacreditável.

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Comentários

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AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH POOSTA!!!

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Cap excepcional como sempre. Tenho p mim q ou é o pai do Chris ou o próprio pai do Biel, pois ambos tem acesso ao celular do Chris, sendo q se fosse o pai do Chris teria concerteza a mãe dele como cumplice pq o pai dele ñ teria acesso tão facil assim a casa e ao carro dele. Aguardando mega ansioso pelo próximo post. Abração p ti Danny, e posta mais logo.

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