Queda 11

Um conto erótico de Guilherme
Categoria: Homossexual
Contém 537 palavras
Data: 11/09/2015 01:31:39

SafadinhoGostosoo: Acho que o Luis Otávio ainda vai dar muito problemas pro Gui, não sei se voltam ainda.

Martines: Acho que ele está confuso e ainda pensa em manter a pose diante dos amigos sabe... Ele vai precisar aprender muita coisa aindaEmbora tenhamos ido a faculdade juntos, acabou que eu e Luís Otávio quase não nos falamos lá, pois ele ficou conversando com o grupo de idiotas de sempre, e eu, como não sou muito bom para fazer amigos fiquei apenas estudando.

No fim da aula ele se encarregou de me levar até o escritório, ele tinha que passar lá para falar com Gustavo de todo jeito. Quando chegamos Thales estava me esperando como sempre para me passar o que tinha ocorrido durante a manhã e me auxiliar durante esse período da tarde.

Otávio ao ver Thales simplesmente me deixou e saiu sem se despedir em direção ao setor do meu pai na empresa, pensei em ir atrás e explicar que Thales trabalha ali mas acabei desistindo e indo analisar a papelada. A tarde acabei indo embora de taxi.

Os dias passaram depressa, eu estava em semana de provas na faculdade e Luís Otávio se afastou de mim após aquele dia, e embora eu estivesse um pouco chateado por isso, resolvi que eu tinha algumas prioridades.

Naquela semana resolvi realizar um tratamento médico com a intensão de recuperar a parte da memória que eu havia perdido quando o incidente me tirou de casa, quatro anos antes e a amizade com Thales estava sendo um conforto também.

A sexta feira chegou arrebentando, saí da empresa mais cedo e quando cheguei em casa Otávio e o grupo de idiotas estavam bêbados em plenas 18h, subi as escadas em meio a algumas piadas idiotas.

As dezenove Otávio estava numa situação deplorável, cambaleando pelo corredor a caminho do quarto dele.

- Ei, calma que eu te ajudo. – Eu disse me aproximando e o pegando pelo braço, mas fui repelido com uma força maior do que era necessário.

- Me solta! – Ele disse irado de forma que eu não havia o visto antes. – Vai ajudar aquele seu amiguinho.... Não preciso de um veadinho idiota me carregando pela casa.

- Otávio, você não precisa me tratar dessa forma! Thales é apenas meu amigo... – Eu disse.

- Vai se fodeeeer Guilherme! Ou melhor vai chamar aquele filho de uma puta pra te foder. Você é um inútil, nem para me ajudar serve, já cansei de você.

Diante daquela cena fiquei trêmulo, me encostei na parede, respirei fundo e tentei segurar o choro.

- E é isso que faz quando cansa de alguém, não é mesmo? Descarta! – Eu disse falhando em segurar as lágrimas.

Abri a porta e entrei, me joguei na cama e só o que sabia fazer naquele momento era chorar. Ao invés de reconquistar minha felicidade, eu tinha vindo para aquele lugar para aumentar meu sofrimento.

As pessoas aqui eram distantes, eu mal via meu pai, Luís Otávio só pensava em farra e bebidas e quando chegava numa situação dessas só me proporcionava sofrimento. Sai do quarto, desci as escadas ignorando meu pai na sala perguntando o motivo do choro e saí em direção ao portão de saída, não antes de pegar Thor, meu fiel companheiro

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Comentários

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Nunca mais vou ler nada seu, como vc começa um conto e nao acaba? ZERAO

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Triste, mas o rumo dessa historia segue um padrao distinto do início, isso não é normal, alguem mudar tanto em tao pouco tempo!

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