A Escolha Perfeita - Primeiro Capítulo

Um conto erótico de allan.matt
Categoria: Homossexual
Contém 2519 palavras
Data: 09/09/2015 00:56:34

Primeiro Capitulo:

Matheus:

Era noite, o clima estava bem estranho, estava frio com uma neblina densa o vento uivava passando pelas árvores que deixavam cair suas belas folhas, não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que era algo sombrio, sentia um enorme vazio, como se não houvesse nada no mundo, me sentia sozinho, mas algo surgiu, uma luz aparecia fraca no meio da neblina, logo foi ficando mais forte e a neblina foi desaparecendo, o vento parou e as árvores criavam vida novamente e consegui ver vagamente uma pessoa saindo da luz, estava quase conseguindo ver seu rosto, foi se aproximando e a luz estava quase me cegando de tão forte...

- Ei moleque acorda, está na hora de ir para a escola, anda levanta, vai escovar os dentes, tomar um banho e trocar de roupa – Meu pai me acordou bem na parte mais interessante do sonho, aff.

- Sério que eu tenho que ir para a escola?

- Sério que precisamos conversar sobre isso de novo? – Meu pai me olhava com os braços cruzados.

- Tudo bem, já estou indo – Me levantei e fui para o banheiro, lavei meu rosto, escovei os dentes e fui tomar banho.

Sai do banheiro e fui escolher uma roupa descente, decidi colocar uma camiseta branca sem estampa, uma camisa xadrez cinza, uma calça preta e tênis cinza também, tinha sorte de não precisar usar uniforme na escola, odiava usar a mesma roupa que os outros. Desci até as escadas e fui até a mesa tomar meu café da manhã, peguei um pedaço de bolo e um copo de suco apenas.

- Bom dia filho – Minha mãe surgiu atrás de mim – Ansioso para o primeiro dia de aula de novo?

- Bom dia, nossa como estou ansioso para estudar – Falei com tom desanimado.

-Imagino – Ela puxou a cadeira e se sentou comigo à mesa

- Meu Pai já foi?

- Não, ele está lá em cima pegando uns papéis.

Não falamos mais nada por um tempo, lá em casa era assim, assuntos eram poucos, bem raros na verdade, meus pais nunca tinham tempo pra ouvir como foi meu dia, mas eu não me importava, já que tinha meus amigos para conversar, e deles sim eu estava sentindo falta, nessas férias quase não nos vimos, pois todos viajaram, aposto que ficaríamos o dia inteiro contando as novidades. Meu pai desceu depois de terminar de pegar os documentos.

- Que bom que já está pronto, vamos?

Apenas acenei com a cabeça, dei um beijo na minha mãe peguei minha mochila e fui pro carro, como hoje era o primeiro dia meu pai iria me levar e já assinar uns papéis da escola.

Alex:

Era dia, estava um clima bem agradável, sem ventos, apenas as arvores dançando com a brisa, pessoas passeando pelo parque, cachorros correndo atrás de discos, crianças brincando, realmente um ótimo dia, mas ao fundo atrás de tudo era escuro, um lugar sombrio e vazio, fui caminhando até lá, mesmo sem saber o que poderia haver naquele lugar estranho, fui chegando bem perto e pude ver uma sombra no formato de um homem sentado no chão escorado na árvore seca, pude ouvir sua respiração, decidi me aproximar mais para ver e...

- Filho, acorda você vai acabar se atrasando – Minha mãe me acordou na parte mais empolgante do sonho, me deixando curiosos para saber o que ia acontecer.

- Ok, já vou levantar, só um minutinho.

- Não demora - ela saiu e fechou a porta do quarto

Depois de tanto espreguiçar eu levantei e fui ao banheiro e fiz minha higiene pessoal, sai do banheiro e troquei de roupa, coloquei uma camiseta preta, meu moletom cinza de Hogwarts, uma calça jeans e um tênis preto, fui até a cozinha, sentei na mesa e tomei meu café da manhã enquanto minha mãe passava roupa assistindo TV.

- Talvez eu não venha para casa depois da escola, porque hoje o professor de sociologia vai sortear duplas para fazer o trabalho dele e não sei se vou fazer hoje ou outro dia, então já está avisada – Disse eu enquanto comia um pão com mortadela e tomava um suco de morango.

- Tudo bem, acho que eu vou visitar a Kelly hoje, soube que ela saiu do hospital – Kelly é uma grande amiga da minha mãe, ela nos ajudou bastante quando estávamos passando dificuldade.

- Eu quero visitar ela, mas outro dia se eu for realmente fazer o trabalho hoje – Terminei meu café e peguei minha mochila – Bom, tchau tchau, já estou indo – dei um beijo na minha mãe e fui para o ponto esperar o ônibus, que como de costume naquele horário, o ônibus estava extremamente lotado. Tive que me espremer monstruosamente para passar no meio das pessoas e descer, pois já havia chegado em frente à escola. Fui atravessar a rua e chegou algum retardado com um carro que quase me atropelou.

Matheus:

Estávamos indo para escola, eu como sempre morrendo de sono, nem conversei com meu pai no caminho. Estávamos chegando em frente à escola e acho que meu pai devia estar com tanto sono quanto eu, já que quase atropelou um garoto que estava atravessando a rua.

- Mas sempre tem uma anta atravessando a rua na frente do carro né – Disse meu pai abrindo a porta do carro – Ei está tudo bem garoto?

- Estou sim, mas você deveria tomar mais cuidado, não sabe que aqui o limite de velocidade é 40?

- Sim, eu sei o limite de velocidade, mas eu estou atrasado para o trabalho e preciso preencher uns papéis da escola ainda, anda Matheus vamos logo.

- Já estou indo – Disse ao ouvir meu pai me gritando lá de fora, desci do carro e me deparei com meu pai conversando com um garoto, acho que foi ele quem meu pai quase atropelou - Está tudo bem pai? – Fui até meu pai e olhei para o garoto, algo nele chamou minha atenção, eu já tinha o visto na escola ano passado, mas ele não me era estranho, ele me lembrou alguém que tinha visto recentemente, mas não sabia quem.

- Está sim, anda vamos, com licença e me desculpe por isso – Disse meu pai dando um tapinha no ombro do garoto, passamos por ele e entramos na escola.

Fui com meu pai até a secretaria, meu pai preencheu os termos de pagamento lá e foi embora e eu fui ao encontro dos meus amigos.

- Até que enfim você chegou – Disse a Vanessa e a Angela vindo me abraçar

- Estava com meu pai na secretaria – Cumprimentei todos e notei que estava faltando alguém - A senhorita Carol não vem hoje?

- Não, ela disse que não está se sentindo muito bem – Respondeu Daniel

- Hum, entendi, vamos para a sala de aula, daqui uns 10 minutos começa e não quero ninguém sentando no nosso lugar.

Subimos as escadas até o segundo piso e fomos até a sala de aula.

Alex:

Depois que a “conversinha” com o cara que quase me atropelou, vi o filho dele sair do carro e vindo até seu pai, logo eles entraram, fiquei parado na frente da escola escorado no muro, algo naquele garoto me era familiar, sua fisionomia não me era estranha, ele me lembrou alguém que tinha visto recentemente, mas não sabia quem. Enfim parei de ficar viajando e resolvi entrar, passei pelo pátio, subi as escadas e fui direto para minha sala de aula, me sentei no lugar que sempre fico no canto esquerdo da sala perto da janela bem no fundo da sala, fiquei olhando pela janela e escutei algumas pessoas conversando, olhei para a porta e vi um grupo de alunos e entre eles o filho do cara que quase me atropelou mais cedo, eles entraram e o garoto me encarou por um tempo e logo se sentou do outro lado da sala junto à seus amigos. Coloquei meu fone de ouvido e comecei a escutar minhas músicas favoritas da senhora Demi Lovato, sim eu sou fã dela, acho fascinante a história de superação e sua voz incrível, mas não durou muito, pois logo a professora de matemática entrou e começou a aula. As três primeiras aulas passaram e o sinal do intervalo tocou, esperei todos descerem e fui atrás, eu não tinha amigos naquela escola, mesmo porque a maioria dos estudantes lá eram ricos e eu bolsista, então havia aquele preconceito por eu não ser da alta sociedade, mas eu nem me importava muito com isso, queria apenas estudar e terminar meus estudos, tanto na escola quanto na faculdade e conseguir um bom emprego. O intervalo e mais duas aulas passaram, a última era do professor Alexandre, o professor de Sociologia, ele entrou na sala e cumprimentou os alunos.

- Bom dia pessoal, depois de fazer a chamada vou sortear as duplas, e antes que vocês comecem a reclamar eu estou fazendo isso para ser justo para todos.

O professor terminou a chamada, perguntou à alguns alunos que ele já conhecia como foram suas férias. Logo ele se sentou e começou a tirar os papéis com os nomes dos alunos.

- Daniel, e Caroline – ele parou e olhou em direção ao grupinho do fundo da sala – A Carol não veio hoje?

- Não, ela não estava bem e resolveu faltar – Respondeu um dos garotos

-Ok, avise ela sobre o trabalho e eu quero ele pronto para semana que vem, a próxima dupla é... Renata e Juliana – O professor falou mais 2 ou 3 duplas – agora é... Matheus e Alex – Quando ouvi isso me virei rápido e olhei em direção ao grupo e ele me encarava e logo voltou seu olhar para a conversa dos amigos, eu sabia que isso iria ser bem estranho se eu tivesse que ir à casa dele e sabia que ele não iria gostar de ir para a minha casa, pois ele era um dos alunos mais ricos da escola.

- Pessoal, prestem atenção agora, porque vou explicar o que vocês vão ter que fazer no trabalho que é para entregar semana que vem.

O professor terminou de explicar o trabalho e logo o sinal tocou, todos da sala estavam saindo, o Matheus ficou em pé e começou a me encarar e logo perguntou.

- Eai, quando e onde vamos fazer o trabalho? Quanto antes melhor, quero me livrar dele logo! - Disse ele com cara séria e tom de desprezo.

- Não sei, para mim tanto faz onde e quando!

- Ok, pode ser hoje na minha casa? – Ele continuava sério, eu sabia que isso não ia dar certo, eu e ele éramos muito diferentes.

- Pode – Respondi no mesmo tom e a mesma cara.

- Meu motorista já deve estar esperando, vai querer carona ou você vai passar na sua casa primeiro?

- Pode ser, pra mim tanto faz!

- Você só sabe falar isso? - Perguntou ele

- É que pra mim é meio estranho fazer o trabalho com alguém que não conheço e ter que decidir alguma coisa, você já deve estar acostumado com isso – Disse eu o encarando

- Relaxa, você pode almoçar em casa se quiser e depois fazemos o trabalho, daí eu peço pro meu motorista te levar até sua casa.

- Ok, vamos? – Perguntei indo até a porta e ele veio atrás de mim.

Ainda tentava me lembrar da onde conhecia ele, mas não consegui recordar. Fomos em silêncio até a saída da escola, parei na calçada ele me olhou e continuou andando até um carro preto que estava parado na frente da escola me olhou de novo e fez sinal para eu ir até lá, fui até lá e o motorista dele abriu a porta do carro ele deu a volta e se sentou no banco de trás, entrei no carro no banco de trás também, o caminho todo eu fui calado, enquanto ele conversava com o motorista de vez em quando. Chegamos na frente do portão de uma casa muito bonita, o portão se abriu e nós entramos, o carro parou em frente à porta da casa e nós descemos do carro, ele entrou na casa e eu fui apenas o seguindo, ele parou e colocou mochila em cima do sofá da sala.

- Pode ficar à vontade, só vou falar para a Rosa colocar mais um prato pro almoço.

Apenas afirmei com a cabeça e tirei minha mochila, coloquei ela no chão e fiquei admirando a decoração, havia uns quadros muito bonitos, tinha algumas esculturas de pedra incríveis encima dos móveis e porta-retratos na parede e na estante, logo ele voltou.

- A decoração da sua casa é incrível – Disse olhando uma pintura que estava ao meu lado.

- Realmente, minha mãe tem bom gosto pra decorações – disse ele olhando a mesma pintura que eu – Sabe que eu nunca reparei nessa pintura, ela é bem interessante.

Olhei para a cara dele, vendo se ele estava me zoando ou se estava falando sério, e vi que estava realmente elogiando a pintura.

- Matheus, o almoço está pronto, já podem sentar à mesa! - Disse uma moça com uniforme de doméstica que acredito ser a Rosa

- Ok, estamos indo, vem a copa é por aqui – fui seguindo ele até uma sala com uma mesa e os pratos já estavam lá, só precisávamos nos servir.

Me sentei de frente para ele e nos servimos, durante o almoço ficamos em silêncio, terminamos de comer e ele diz:

- Vem vamos lá pra cima, fazer o trabalho - pegamos nossas mochilas na sala e subimos até o segundo andar, passamos por um corredor e ele abriu uma porta à esquerda – Esse é meu quarto, entra.

Entrei logo após ele, não pude deixar de notar no quão incrível era aquele quarto, era o quarto dos meus sonhos, as paredes eram cinzas com alguns pôsteres de filmes, séries, jogos, haviam miniaturas dos personagens de Game Of Thrones, de Harry potter, Star Wars e de Jogos Vorazes e tinha um pôster que chamou minha atenção, havia um pôster bem grande da Demi perto da cama.

- Você gosta da Demi também? – Perguntei olhando o pôster com os olhos brilhando.

- Sim, gosto muito, porque? Você também gosta? – Perguntou ele me olhando

- Sim, sou fã dela à um bom tempo – Não conseguia parar de olhar.

- Bom, vamos começar a fazer o trabalho? – Perguntou ele sentando na cama

- Vamos – me sentei na cadeira da mesa do computador, começamos a fazer o trabalho, ficamos cerca de 3 horas fazendo, até que conversamos bastante sobre várias coisas, sobre a Demi, sobre filmes e séries que tínhamos em comum, ele me mostrou a coleção de livros dele, e várias outras coisas, eu sinceramente não achei que teria algo em comum com ele, achei que fôssemos totalmente diferentes, mas estava errado. Quando deu 17:00 eu resolvi ir embora, ele chamou o motorista dele, mesmo eu dizendo que não precisava, que eu ia de ônibus.

- Tchau, até a manhã – Disse ele estendendo a mão para mim

- Até – cumprimentei ele e entrei no carro.

Cheguei em casa, agradeci ao motorista e entrei, minha mãe não tinha chegado ainda, fui para o meu quarto e deitei para descansar um pouco, mas acabei dormindo.

Bom, é isso pessoas, esse foi o primeiro capítulo da história, sei que ficou meio simples, mas não quero apressar as coisas, avaliem e comentem ideias e deem dicas para eu melhorar os textos, valeu e tchau.

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Comentários

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Porra muito bom seu conto.

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