Meu macho, meu amor. (Parte - 09)

Um conto erótico de Carter26
Categoria: Homossexual
Contém 4749 palavras
Data: 04/09/2015 01:44:17
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance, Sexo

Parte: 09 - Eduardo.

Não sei de onde, mas eu venho feliz de algum lugar.

Entro no quarto com uma bandeja com suco e biscoitos/bolachas. Meus dois homens estão jogando video-game e um empura o outro quando alguma coisa acontece.

Vítor fala com sua voz rouca e grave: Não vale, Flávio. Tu ta robando, caralho.

Flávio ri com os olhos brilhando: Eu não, você que não sabe jogar.

Eu: Parem com isso, parecem duas crianças. E peguem logo a porra desse lanche.

Eles se servem e dão pause no jogo. Quando mais jovem, eu era viciado em games; agora, contudo, eu não tinha mais paciência. Pego um biscoito e mordico enquanto checo meus sms no celular. Vítor briga com Flávio sobre ele estar comendo tudo e não deixar nada pra ele. Estamos no quarto, no apê que Vítor comprara para mim, eu em cima da cama deitado e eles alí, sentados no chão e encostados na cama jogando o jogo estúpido de corrida. Olho pra eles e vejo dois brutamontes que amo. Um branco careca, com o tatuagens pelo corpo inteiro, sarado com um taquinho descomunal, sem nenhum pelo no tórax (lisinho) e com a pele cor de marfim. Vítor era um Deus pagão personificado. Alto e com um ar brutal, o rosto de badboy, queixo quadrado, olhos extremamentes azuis e uma boca vermelhissíma. Ao seu lado está o homem mais tesudo que conheci; Flávio com seu rosto de criança travessa, cabelos pretos com poucos fios grisalhos, com um corpo maior do que de Vítor e sem nenhuma tatuagem. Seu peito era definido e largo assim como de Vítor, mas era peludo e isso o tornava lindo de mais aos meus olhos. Mas suas pernas torneadas eram minhas paixões e sempre que podia eu ficava admirando elas e meu macho tbm.

Agora os dois tinham uma coisa parecida. A bunda. Ambos a tinha durinha e empinadinha com uma curva na cintura que acentuava ainda mais ela. Eu amava aquelas bundas. Amava aqueles corpos. Amava aqueles homens.

Vitor me assusta e grita: Goool! Pega porra! Bruns, olha amor. Fiz um gol pra vc.

Flávio: Grande coisa, fiz dois pra ele.

Vítor: Não mais bonito como esse que fiz, mané.

Eu: Pelo amor de Deus, não vão brigar por besteira de novo vão?

Vítor levanta e vejo o quanto aquele homem é perfeito. Está só de short e com um boné com a aba pra trás: Não quero mais jogar.

Flávio: Otimo.

Um era a antítese perfeita do outro: Vítor bruto e sempre mal educado. Flávio paciente e com uma educação ímpar. Um vivia do crime. O outro combatia-o. Um era imaturo, porém sagaz e malicioso. O outro era responsável, maduro e tbm inteligente. Eu amava os dois com suas diferenças e imperfeições. Vítor vai até o banheiro arrotando e mija sem fechar a porta do banheiro. Flávio ainda joga o jogo em one play e eu volto a me centrar nos meus sms. Jess fofocava sobre eu ter namorado Diogo e sobre eu namorar a mãe dela. Que estranho. Não via sentido no que ela escrevia.

Vítor sai do banheiro e vejo ele colocando o pau pra baixo do short e dou um risinho.

Vítor: Que foi, amor?

Eu: Não sei, mas tem algo errado aqui.

Vítor franze o cenho: Ué, o que pode ta fora do normal?

Eu: Não sei.

Então ele vem manhosamente até mim, senta na cama e passa a mão na minha perna: Tudo está normal. Tudo normal.

Ele se inclina sobre mim e ouço as molas da cama ragerem sobre seu peso. Vítor aperta minha perna e beija minha boca com selvageria. A língua dele invade tudo e eu fico sem ar. Vítor se deita sobre mim apoiando os braços a cada lado da minha cabeça e sinto o pau dele duro por debaixo do short.

Vítor safado: Sente ele?... ta todo melado por vc. Tu me deixa louco, moleque.

Ele coloca o pau entre minhas coxas e esfrega morosamente enquanto beija minha boca em estalidos audíveis. Então sinto outro peso maior sobre a cama e percebo que Flávio veio se juntar à nós.

Flávio: Quero participar dessa brincadeira tbm.

Vítor ri: É mesmo? Então vem, policial gostosão.

Vítor ainda esfrega a jeba nas minhas coxas, mas agora sua boca se une com a de Flávio e ambos de beijam. Esfrego as mãos no peito forte e liso de Vítor e no peludo e largo de Flávio. Dois machos daquele tamanho, se beijando ferozmente. A barbinha bem feita de Vítor roça no rosto lisinho de Flávio e os dois fungam. Sinto un tesão ímpar vendo meus homens se desejando. Puxo um pouco o short de Vítor e o pau branco e da cabeça rosada pula pra fora meio bomba. É um cacete de respeito, grosso, com 20cm, veioso e cabeçudo, com uma leve curvatura para cima e extremamente excitante. Quantas vezes aquele pau não me arrombou e me deixou incapaz de sentar por dias. Punheto o pau quente dele e chupo um dos peitos de Vítor com vontade, mordendo aqui e ali. Ele geme alto, com o vozeirão de macho sacana. Logo noto Flávio, que estava de joelhos na cama, pôr a jeba dele pra fora e se punhetar enquanto chupa o pescoço de Vítor. Eram dois homem sedentos de prazer.

Paro de chupar o peito duro e gostoso de Vítor empurro ele para ele ficar de joelhos na cama. Fico sentado e mesmo assim o pau dele fica quase a altura do meu ombro. Engulo a pica dele com vontade e sinto ela quente pulsar na minha boca. Ta meio salgada, com gosto de mijo e com o cheiro peculiar de quando não se banha. Aquele cheiro de pica de macho mulambento, aquele cheiro que eu particularmente adoro. Engulo ela para deixar ela bem limpinha. Flávio se mexe na cama e quando dou por mim, vejo o pau dele do lado do de Vítor e os dois estão num beijo violento. Pego o pau de Flávio e punheto e Vítor faz um gingado gostoso de vai-e-vem e o pau dele invade minha garganta. A virilha dele é depilada e lisinha assim como o restante do corpo. Então paro de chupar ele e abocanho a pica maravilhosa de Flávio. Esfrego a mão em sua virilha cabeluda e máscula e engulo o que posso.

Flávio: Isso, chupa o cacete do papai chupa.

Vítor: Tua boca é maravilhosa, Bruns.

Punheto Vítor com intensidade e ele morde o peito peludo de Flávio ainda de joelhos e vai descendo.

Vítor: Não é por nada, policial, mas tu tem um corpo delícia.

Flávio arfando fala: Err... ele é todo teu, assim como é do meu amorzinho.

Aquilo má deixa de pau ainda mais duro e sinto que meu pau está todo babado. Vítor vai descendo até chegar no umbigo de Flávio, cheira bem os pelinhos dele e quando chega na virilha ele me olha e me dá um beijo. Flávio se punheta enquanto estou ocupado com aqueles lábios macios e brutos de Vítor. Então ele para rindo e mama a pica do meu policial. Engole tudo e ouço Flávio gritar de prazer. Aproveito e chupo as bola do meu macho e ficamos revezando o pau dele.

Flávio ao delírio: Isso, chupa a pica do macho de vcs. Ahhh que boca essas heim.

Então Vítor levanta e fica bem juntinho de Flávio para que os paus dos dois entrasse juntos na minha boca. Eram grossos de mais e entraram com dificuldade. Tento engolir o que posso, mas só as cabeças das picas deles entram. Flávio bate o pau na minha cara e me puxa pra cima. Então sou beijado por aqueles dois musculosos e sinto o corpo dos dois pressionarem o meu. Eles ficam de pé assim como eu, Vítor vai para trás de mim enquanto Flávio fica na minha frente me beijando e esfregando o peito cabeludo no meu. Sinto meu short ser abaixado por Vítor e ele passa a boca na minha bunda e sua língua vai subindo pela minha coluna e chega à minha nuca e ele beija ela e morde com força. Flávio coloca as mãos na bunda de Vítor e esse tbm e eu me vejo preso entre aqueles dois homens. A pica de Flávio se esfrega junto com a minha, quente, dura como ferro e babando loucamente. A de Vítor roça o alto da minha bunda e ele faz um movimento de vai e vem so mexendo o quadril lentamente. O corpo quente deles pressionando o meu me faz suar rapidamente e logos estamos empapados de suor. Vítor chupa os dedos e sinto um entrando no meu cuzinho lentamente, travo meu anelzinho e ele ri.

Vítor: Quero esse teu cuzinho meu lindo.

Flávio que está chupando minha orelha e fala: Tbm quero esse cuzinho.

Vítor me puxa de Flávio e me joga na cama. Arranca meu short e joga ele longe. Então juntos, Flávio e ele, vem até mim e pegam meu pau e o outro enfia os dedos no meu cu. Flávio chupa meu pau engolindo cada centímetro devagar, Vítor ao seu lado morde minhas coxas e vai subindo, sem tirar os dedos de dentro de mim, até meu saco. A sensação que tenho é maravilhosa. Ele coloca uma bola na boca e depois outra. Vai até meu pau e lambe da base até a cabeça enquanto Flávio chupa os meus pentelhos. Pego na cabeça dos dois e empurro elas pro meu corpo, estou louco de tesão e sentindo aqueles homens alí, eu arfo alto.

Eu: Deus!, vou pirar.

Vítor deixa de me chupar e vai até meu cu e lambe ele com vontade. Sua língua quente e áspera invade meu anelzinho com fúria. Flávio continua me mamando, engolindo tudo. Ele passa as mãos no meu peito e me dá um tapinha no rosto enquanto me chupa. Vitor cospe no meu cu e continua a fazer o cunete. Então Flávio resolve fazer um 69, fica em cima de mim e encaixa a pica na minha boca, ele pega meu pau e chupa com destreza. Vítor para de chupar meu cu e vai até a cômoda, pega o lubrificante e passa na pica... Então sinto o dedo dele melado de lubrificante entrar em mim. Depois vem a cabeça quente do pau dele invadindo com tudo. Eu quase grito quando ele dá uma estocada e entra tudo de uma vez que sinto o saco dele bater na minha bunda, mas a pica de Flávio ocupa minha boca e o saco dele bate nos meus olhos. Vítor me fode com vontade e eu procuro relaxar e esfrego as mtaos nas coxas cabeludas e forte de Flávio. Aperto a bunda dele e encontro seu cu. Melo minha mão de cuspe e passo no seu rego e enfio meu dedo e ele da um gemido. Ouço a virilha de Vítor batendo suada em mim e penso que vou explodir de tanto prazer.

Flávio sai de cima de mim e fala pra Vítor: Deixa eu agora, play boy.

Vítor tira a pica de mim e vejo ela vermelha e dura, pulsando melada de lubrificante. Flávio me coloca de quatro e enfia a pica dele com delicadeza dentro do meu cu. Vítor fica na minha frente de joelhos na cama e manda eu engolir sua jeba. Obedeço e faço isso enquanto sou comido por Flávio.

Flávio: Ahhh qur delícia... que delícia.

Vítor: Que boca heim Bruns. Gostosa de mais. Ei policial, fode ele com força, quero ver se tu requebra esse quadril incrível com firmeza.

Se é que era possível, sinto Flávio meter com ainda mais força e dói. Vítor enterra a pica na minha garganta e segura minha cabeça para que eu não pare de engolir e então começa a estocar ferozmente na minha boca. Sou submisso ao dois.

Então Vítor fala: Amor, posso te comer com o policial.

Eu não sei de onde mais faço que sim com a cabeça sem medo nenhum de ser rasgado ao meio.

Flávio deita na cama e pede pra eu deitar em cima dele, então vem Vítor no meio das pernas dele e das minhas, encaixa a pica dele no meu cu. Flávio pega a dele e tenta enfiar em mim tambem. Os dois lambuzam bem as jebas e quando sinto as duas entrando dentro de mim eu sinto dor. Mas espere, não "tanta" dor assim. Sinto as picas dos meus machos dentro de mim e Vítor começa o gingado com seu quadril enquanto Flávio, deitado mesmo, pressiona a cintura para cima com firmeza. Sinto os cabelos do peito dele nas minhas costas e os braços dele envolta de mim me apertando forte. Vítor se inclina para beija minha boca. Meu pau roça em sua barriga e sinto o gozo vindo. Então Flávio levanta e se senta e Vítor tbm, numa espécie de flor de lótus tripla. As picas dos dois ainda dentro de mim e então ambos começam a gozar, primeiro Vítor ficando vermelho e xingando e depois Flávio urrando feito um animal. O corpo dos dois me pressionam no meio e sinto eles tremendo a cada jorrada de gala que invade meu cu. Flávio morde meu ombro com força e Vítor me beija voraz. Gozo na barriga de Vítor e então sinto o pau dos dois ficarem mole dentro de mim.

Flávio: Te amo, Bruno.

Vítor: Te amo, Bruns.

Então tudo muda e me vejo entre outras duas pessoas. São Diogo e George.

Diogo: Te amo, Bruns.

George: Te amo, Bruns.

Sinto a pica dos dois endurecendo dentro de mim novanente e acordo. Percebo que estou no apê meu e de Flávio, com o pau duro e com parte da pica mole de Flávio dentro de mim. Foi só um sonho, penso. Mas foi um sonho pra lá de bom, devo adimitir. Flávio dorme feito uma pedra, está pelado e envolvia os braços em volta de mim com firmeza. Quando me mechi para sair ele me apertou me prendendo mais resmungando. Eu ri e fiquei alí mesmo pq estava bom. Mas o sonho mexeu comigo... era estranho de mais. Vítor não beijaria Flávio não é? Acho que ele ainda nem sabia quem era ele.

Quando deixei Vítor no apê dele, corri para os braços de Flávio pq era o certo e pq nunca se deve viver de passado. Cheguei na minha futura casa e abracei meu amor. Flávio estava muito preocupado e lindo naquele terno slin, mas logo a preocupação dele se transformou em uma ardente tara. Ele me pegou de jeito e transamos pela casa inteira. Ele me jogou no sofá e enterrou a pica na minha boca sem que eu pedisse. Ficou de joelhos em cima de mim enquanto empurrava minha cabeça pra vara dele. Chupei o que pude e quando estava já cansado e com a boca dormente ele me levantou, me colocou em seu colo e já foi enfiando a pica em mim. Lubrificou antes e meteu sem dó. Sentado, ele me manda pular em sua pica e eu obedeço, estávamos no chão, na posição flor de lótus e ele diz que sempre quis inaugurar aquele carpete. Seus bracos seguravam minha costa e a arranhava com força. A pica dele entrava e saía dentro de mim e seu peito suado e peludo esfregava no meu com vontade. Aquele macho me fazia perder o chão. Quando gozei sem tocar no meu pau, melando assim sua barriga peluda, eu disse que amava ele, ele riu e colou a boca na minha enquanto sua jeba cuspia gala dentro de mim e pulsava de prazer. Ele me carregou até o banheiro sem tirar a pica de mim e banhamos e quando sinti a pica dele dura feito ferro dentro de mim, previ outra rodada de sexo. Transamos tantos que quando deitamos na cama imediatamente dormimos. Antes de adormecer ele enfiou a pica meia bomba no meu cu e deixou lá e caímos no sono. Foi maravilhoso perceber que eu amava ele e era retribuído de forma ainda mais intensa. Nos braços de Flávio eu senti amor.

Agora eu sinto amor e carinho. Sinto a respiração dele na minha nuca e felicidade me invade. Só que mais uma vez vem Vítor em minha cabeça e estraga tudo. Quando encontrei ele não perguntei no que sua presença implicaria na minha vida, na de Flávio e na dele. Não perguntei o que ele iria fazer quando soubesse que meu macho estava atrás dele e aí passei a pensar em Flávio. Eu devia contar que vi Vítor e que falei com ele. Mas não fiz pq não queria ver meu primo preso, não queria que eles fizessem mal a ele. Vítor dissera que não largaria a vida de crime e isso era ruim. Então vejo desgraças no meu futuro.

"Nos jogos do crime, ou se ganha ou morre", isso se aplicaria aos policiais que estavam atrás dele?

Mas logo lembro que Flávio largara a operação por mim, talvez para que isso não viesse a acontecer: de mim ficar entre o certo e o errado. Só que eu estava entre essas duas vias e o que devia fazer? Falar com Flávio para ele informar os amigos policiais? Ou ficar calado e esperar até ver Vítor de novo para convenser ele a largar esse mundo obscuro.

"Conheci bandidos de alta periculosidade que tinham sido pessoas normais e boas. O crime muda as pessoas", falou Flávio uma vez para mim. Será que Vítor tinha mudado? Se sim eu não notara no nosso reencontro. Pensei que seria um reencontro grandioso e que eu sentiria coisas complexas na hora, mas não foi. Foi normal e sem nenhuma coisa extraordinária. Decidi esperar um pouco para contar a Flávio... só o básico. Isso era o certo. Mas e se os policiais fosse atrás dele e o matassem quando eu contasse ao meu homem? Bom, eu não sabia se ele era o chefe que todos estavam atrás e ninguém sabia tbm, mas a jugar pela sua roupa que vi no apê, o anel de ouro macico, a jaqueta de couro puro, Vítor deveria ser algo alto na hierarquia do crime. Não era nenhum bandido chulé pq estava enganando a própria polícia federal que não conseguia por as mãos nele. Como ele fazia isso, eu não sabia.

Me sinto confuso e quando durmo tenho outro sonho. Nele Flávio e Vítor brigam numa chuva forte e eu apenas observo sem poder me mexer. Brigam até um matar o outro. Quem vence eu esqueço no momento em que acordo.

Flávio: Acorda meu pequeno.

Eu sem pensar: Ontem vi Vítor e falei com ele e fui beijado por ele.

Flávio levanta de rompante e fica sentado com os olhos esbugalhados: Ele te fez algum mal? - ele apalpa meu corpo com preocupação e faço que não com a cabeça. Vejo ele pelado e com seu membro mole. - Onde vc viu ele? Como foi isso.

- Foi por acaso - minto e falo que quando sai da festa, peguei um táxi e fui pra orla da cidade olhar o rio. Lá, perto das docas ele me encontrou.

Flávio com tom em fúria: Ele teve a audácia de te beijar?!!

Droga!, praguejo, pra que diabos fui falar aquilo? Mas era tarde e conto que ele estava arrependido e que eu não descansaria enquanto eu voltasse pra ele.

Flávio me abraça e fala: Não vou deixar ele relar um dedo em vc, amor.

Eu com medo: Flávio, vc não faz mas parte dessa operação. Então o que vc vai fazer?

Ele: Vou...

Digdom!

A campainha toca e ele me olha com estranhesa. Então o medo cresce quando ele põe o dedo nos lábios e pega debaixo da cama uma arma, veste uma cueca e me olha preocupado. Será que Vítor já planejara fazer algo comigo por ter dado um fora nele? Será que ele já sabia quem era meu novo amor?

Flávio: Fica aqui - ele sai do quarto e eu o sigo. Não iria ficar alí. O que eu fiz em ir atrás do meu primo? O que eu tinha provocado?

Quando chego na enorne sala, Flávio está do lado da porta encostado na parede e com a arma em punho. Flávio abre a porta e o que vejo me pega de surpresa. Parado lá está um homem alto e forte com um terno preto e óculos escuros. Ele entra e olha pra Flávio e faz um aceno com a cabeça de reprovação aconpanho de um muxoxo.

Flávio baixa a arma rápido e fala: Desculpa senhor.

Olho pra figura e ela me encara e um sorriso debochado aparece nos seus lábios. Tira os óculos e vejo malícia misturado com frieza e algo maligno nos seus olhos miúdos e escuros. Sua face é quadrada e com uma barba bem feita, a boca pequena tem lábios finos e me lembram muito os de uma cobra venenosa. No todo, o rosto daquele cara era de um réptil pronto para dar o bote.

- Esse deve ser o famoso Bruno - ele fala e eu dou um pulo pq esperasse que ele sibilasse. - O pé no meu saco.

Flávio: Senhor, é ele sim. Bruno, este é Eduardo. Eduardo, esse é...

Eduardo olha o apartamento com repugnância e interrompe Flávio: Sem apresentações desnecessárias, por favor. Meu tempo é curto, assim como minha paciência que aliás, está no seu limite.

Percebo que não gosto daquele ser com cara de réptil e tbm noto que estou enrolado no lençol. Vou em direção ao quarto me vestir e Eduardo fala alto: Um momento, meu jovem. Vim aqui conhecer as novidades do casal, logo portanto, isso não seria possível sem sua presença.

Eu me viro e digo: Vou vestir uma roupa.

Ele com um sorriso maligno: Ah sim, claro. Peguei vcs de surpresa, não? Não esperavam que alguém viesse no apartamento de vcs numa manhã de domingo heim? E vc, Flávio, vista-se tbm.

O cara estava dando ordem no meu homem? Para o mundo que eu quero descer! Fico estático e quando faço menção de falar alguma mal-criação, Flávio pega meu braço e me puxa pro quarto.

Veste uma calça, coloca a arma no cós da calça e atira uma roupa pra mim. Eu não tinha me mudado ainda mas havia algumas roupas minha no apê de Flavio.

Eu: Quem é esse babaca?

Flávio: Superintendente da polícia federal. Tecnicamente, meu chefe. E se ele veio até aqui, é para dar más notícias. Vamos, ele não gosta de esperar.

Jogo uma água no rosto e vou pra sala, sento no sofá, ao lado de Flávio e em frente daquela cobra.

Eduardo cerra os olhos e olha para Flávio: Sem preâmbulos, vim aqui para dizer a você, Flávio, o quão estou desapontado com seu comportamento ultimamente. Não esperava que você iria dar lugar à emoção e largar a razão como se fosse lixo.

Flávio: Eduardo, eu expliquei isso ao superintendente do estado e ele me deu uma nova operação a qual tivemos sucesso.

Eduardo ri: Prender nerds gordos e mal-cheirosos por espalhar uns vírus em alguns bancos de dados das agências bancárias? Nossa, devo aplaudir você de pé.

Ele levanta e balte uma palma. Se senta e Flávio baixa a cabeça. Era um homem bonito, mas com uma aurea escura. Noto que odeio aquele homem que está ridicularizando o trabalho de Flávio. Crimes cibernéticos eram graves, será que essa cobra não sabia disso?

O cara prossegue: Mas confesso que estou satisfeito com essa operação. Porém, você tinha algo muito maior nas mãos e jogou tudo fora por um pauzinho e um cuzinho de um garoto que tem a idade pra ser teu filho. Tolo.

Flávio: Escuta aqui, não vou admitir isso. Não envolva o profissional com o pessoal.

Eduardo: Claro que não farei isso. Não sou você - ele fita Flávio e um sorriso brinca nos seus lábios finos e tenho a impressão de que um pouco de veneno escorre da sua boca. - Bem, agora falemos de você, Senhor Carter.

Eu olho pra ele e vejo desprezo no seu olhar frio. Não o conheço, nunca vi ele, mas sinto que deve ser assim que um inimigo encara o outro. Mas pq ele me odiaria?, só pq atrapalhei uma droga de operação que eu nem sabia existir?

Eduardo fala: Como vai seu primo?

Eu repondo seco: Acredito que bem - e dou o melhor sorriso cínico.

Eduardo: Acredito que você deve pisar fino comigo, rapazinho.

Eu: Pq? Vc mandar me prender?

Os olhos dele brilham e ele fala: Depois do encontro de vocês ontem à noite eu deveria!

Arfo e gelo na base: Vocês... Vítor foi pego?

Ele: Acredito que isso não seja da sua conta e sim da polícia, mas como é seu parente te digo uma coisa: ele "vai" ser pego.

Como assim? Eles sabiam que eu e ele havíamos nos encontrado e não efetuaram a prisão dele? Eles sabiam do apê e se eu falasse algo infalso ele entregaria minha mentira à Flávio. Mantenho a pouse e digo.

Eu: Não prenderam ele pq ainda não tem certeza quem ele é na hierarquia do crime não é?

Eduardo: Que rapaz sagaz. Lamentável que sua conversa com ele tenha sido muito sentimental e pouco objetiva. Não extraímos nada daquele lero lero gay.

Eu: Pq não seguiram ele quando saí de lá?

Eduardo: Como seu ficante aqui, namorado ou marido sei lá, enfim, como Flávio bem sabe, o cara sabe virar fumaça e sumir. Ontem ele me surpreendeu quando deixou 12 dos meus homens mais perdidos que filhos de prostituta no dia dos pais.

Ninguém ri e ele continua: Vim aqui para saber de você, se você sabe mais alguma coisa...

Eu: Eu não sei de nada.

Eduardo: Se eu descobrir que você está escondendo algo, pode apostar que eu faço você apodrecer na cadeia por conspiração contra a nação.

Eu olho ele com estranhesa: Contra a nação?

Ele se espanta: Mas Flávio não lhe contou? Seu primo pode estar por trás de um quase atentado terrorista. E agora pode ser um dos maiores chefes de cartéis aqui no meu lindo Brasil.

Terrorismo? Isso estava muito incrível pra mim. Me sinto num filme e percebo que ao contrário das teledramaturgias, a vida real sempre tem seus fins trágicos.

Eu: Não sei de nada.

Eduardo: Sim sim. Entendo. Mas vou ficar de olho em você.

Eu: Eu não sou nenhum criminoso, seu idiota.

Ele ri malignamente: Ora ora. O que está em jogo não é seu ego ferido e sim o bem maior. Mas estou brincando, não posso ficar dizendo a todos que vou espionar e tals.

Eu: Vcs ja fazem isso não é?

Ele levanta: Só os suspeitos.

Flávio: Agora já chega, Eduardo! Você está indo longe de mais.

Eduardo olha pra ele e levanta uma sobrancelha: Talvez eu esteja. Enfim, vou indo fazer algo útil e deixar vocês a sós - ele levanta e vai em direção à porta e nem ao menos olha pra mim quando se despede. - Até mais vê, Flávio. Enviarei o relatório mais tarde. Não se "distraia" muito.

E sai.

Eu olho pra Flávio e raiva me invade: Só pq é superintendente isso não dá o direito de vir aqui e falar tudo isso.

Flávio: Ele vai ser um problema.

Eu: Como assim?

Ele: Eduardo te odeia antes mesmo de te conhecer. Odeia quem eu amo.

Eu: Como assim? - repito.

Flávio: Ele não era assim. Era um cara ótimo e gentil. Mas digamos que ele se envolveu com uma pessoa que não amava ele da mesma forma. Essa pessoa deixou bem claro que não sentia nada por ele a não ser amizade. Então, ele ficou ressentido e frio com todos e em especial comigo.

Eu: Pq?

Ele rindo: Ele era meu namorado. E o ruim é que ainda gosta de mim e vai complicar ainda mais minha vida.

Eu: Oh. Então temos mais um problema.

ContinuaFita? Ouço meus amigos falarem essa gíria de quando em vez, só que com outro sentido kkk. E valeu por terem gostado da minha decisão no cap. anterior, vcs são uns lindos; Flávio é o cara certo pra qualquer um. Só que Vítor tbm pode ser heim, ninguém sabe haha. Desculpa se a parte do sonho no começo do cap. foi desnecessária, mas me vi tentado a postar ela rsrs. E desculpa eu postar tão tarde, tava com insônia e aproveitei a deixa. Espero que tenham gostado, e logo logo vem chumbo grosso por aí. Abraços e beijos na testa de cada um de vcs. E sobre deixar email, não acho que isso seja necessário. Enfim... Até a próxima.

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Comentários

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kkkkkkkkkkkkk Fita, mais agora fiquei curioso quais significados?. . . Como sempre otimo o conto kkkkkkkkkkkkkk eu fiquei assustado com o inicio que tive que voltar no conto anterior para ver se tinha perdido algo mais não aiii percebi que era um sonho seu rsrsrsrs e foi otimo ter contado seu sonho gostei. . . caracas essa hitoria cada vez fica melhor. . . continue logo por favor ;)!

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Ai que sonho heim? Vivo como o Vítor, e não é fácil...

Que coisa! Agora é só esperar os próximos capítulos...

Bjos e até a próxima! A.

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Mas me diz uma coisa: esse sonho é uma fantasia que vc quer realizar ou vc teve e resolveu compartilhar? E esse Eduardo heim. Vou te falar. Espero que Vítor meta uma bala na cara desse arrogante. Em fim, tá de mais heim, a história. Que confusão entre saber o que fazer, se denuncia ou fica calado. Espero o próximo problema... digo, capitulo (rs) ansioso. Bejos e Abraços.

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Nossa q droga de capitulo....q odio desse chefe idiota !!! Desculpa querido...o capitulo em si esta perfeito a raiva mesmo é das circunstancias....qdo as coisas estão indo bem ....tem sempre alguma coisa a mais p estragar

..afff....bjs

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