Puberdade

Um conto erótico de Pandamente
Categoria: Heterossexual
Contém 3766 palavras
Data: 13/08/2015 19:36:15
Última revisão: 14/08/2015 00:19:38

Ilustração guia para entender quem são os personagens: http://images2.fanpop.com/image/photos/Tails-and-Cream-cream-and-tails-jpg

Era uma manhã como outra qualquer, a cidade à beira mar com suas ruas de casas brancas e talhados azulados num estilo que se fosse em nosso mundo, nos lembraria do oeste europeu.

É nesse espaço que existe uma casa que se difere em muito das outras, com “alterações” metálicas despontando os telhados, antenas, cataventos, barômetro e tantas outras engenhocas que só explicam sua presença ali, após o visitante ver que acima da porta existe uma placa de metal com o desenho de duas caldas amarelas, onde está claramente escrito “mecânica duas caldas”.

No interior, que por sua vez é bem maior do que aparenta a fachada, se entulham inúmeras maquinas e ferramentas, mescladas por um bule de café com as xícaras dispersas em vários locais, livros, plantas azuis de inventos já realizados com alguns ainda meramente desenhados, uma ou mais pranchetas de trabalho, além de todo o mundo em maquinas e trambolhos indescritíveis...

- Ah não! – som forte de metal caindo – agora eu tenho de descer lá embaixo para pegar.

E este é o dono deste lugar, Miles “Tails” Prowder, apenas chamado de Tails a alusão as suas duas caldas. E pelo visto hoje ele anda tendo problemas que vão muito além do fato de ter deixado sua chave inglesa cair enquanto trabalhava na inclinação das asas de seu avião, o Tornado, problemas que o fizeram esquecer que ao invés de descer pela escada para buscá-la como fez, poderia ter simplesmente usado suas caldas e voado essa curta distância.

- Que burro eu sou! – disse a si mesmo – era só eu voar até aqui... Anta! Anta!

Tails, ainda insistindo em sua burrice voltou ao ponto em que trabalhava pela escada notando o quão distraído estava, mas desistiu de reclamar disso, pois em sua mente tantas coisas passavam que ficava cada dia mais difícil se concentrar no oficio.

Novamente a chave caiu e Tails desistiu – Chega! Eu preciso de um café – a raposa deixou o que fazia e começou a andar pela oficina buscando sua jarra cá e acolá, jogou uma pilha de rolos de papeis mais para o canto, revirou uma pirâmide de latas, mexeu no lixo e terminou carregando consigo um pano quadriculado até notar que não precisava daquilo e dispensá-lo em meio a outra pilha de entulho, ocultando o bule que procurava – eu não acho essa coisa em lugar algum!... A esquece Tails! Você nem se lembra o que esta procurando mesmo.

A raposa jogou-se na cama sentindo a maciez do tecido como se não fizesse isso a muito tempo, e ali pode pensar melhor, ou talvez não. Sua cabeça não o deixava em paz, já não conseguia se concentrar mais no trabalho, pois mil coisas passavam-lhe ao mesmo tempo, a chance de haver um ataque do Dr. Robotinik qualquer momento, a voz do Sonic o mandando fazer algo, o sorriso meigo da inocente Cream o convidando a um piquenique, o ruído estranho que seu avião fez semana passada e etc. Diversas preocupações tolas que juntas o tiravam toda a atenção de suas funções.

Mas o som da porta batendo e a doce voz de Cream o chamando logo despertaram Tails como água fria de manhã, ele respondeu-a e viu, por cima dos labirintos de bagunça as orelhas da pequena coelha procurando um caminho até ele e ao vê-la tentou demonstrar um pouco mais de entusiasmo do que realmente estava.

- Oi Cream! – disse ele gesticulando com a mão.

- Nossa Tails, sua mãe não briga com você por fazer tanta bagunça? - a menina o questionou inocentemente – a minha não iria parar de falar até eu arrumar tudo.

- É, pelo menos uma vantagem de se morar sozinho – observou a raposa – mas Cream, o que veio fazer aqui em?

- Bem, você não aparece já faz uns dois dias, eu fiquei preocupada – Cream tinha razão, as vezes Tails se distraía tanto com os seus afazeres que esquecia do tempo, de comer e até de dormir. Inúmeras vezes perdeu-se tanto nos horários que passara quase uma semana sem dormir e se machucara ao cair de algum lugar alto de sono – pensei que talvez pudéssemos fazer um piquenique... Já faz tanto tempo.

O pedido vinha a Tails numa hora bem oportuna, daquela pequena coelha cor de creme que ele ficou olhando por algum tempo, de cima abaixo perdido nos seus pensamentos confusos.

- Oi Tails... Você está bem? – a pergunta de Cream o tirou do transe.

- Ah sim – Tails falou esfregando os olhos como para limpá-los – eu me perdi aqui pensando numas coisas... Isso tem acontecido mais do que eu queria.

- Como assim? – Cream não entendera e não teria como entender.

- Ah, nada não – Tails logo notou o que dissera e sentando-se em sua cama se explicou – eu só estava pensando em voz alta... Acho que preciso só de um café, mas não encontro o bule em lugar nenhum.

Crem deferiu-lhe um belo e meigo sorriso – Espere aqui! – e voltou por onde tinha vindo, Tails por sua vez não entendeu o porque daquela reação tão “alegre” diante de seu problema de ausência de cafeína até ver a coelha trazendo uma cesta que a faria qualquer um pensar se ela era pequena de mais ou se a cesta que é muito grande. De dentro da mesma a coelha retirou uma pequena garrafa termina, daquelas que vem com um copo encaixado no topo e serviu a Tails o que ele tanto queria.

- Caramba, você é demais – o comentário da raposa animou à pequena. Bem, aos olhos de Tails qualquer coisa a deixava feliz, pois ele só se lembra dela sorrindo sempre – foi você quem fez isso?

- Sim, mas eu acho que errei a receita – ela respondeu meio receosa.

- Então tem de “errar” mais vezes, isso está deliciosos – as palavras saíram como um comentário qualquer, mas à Cream, chegaram duma forma carinhosa a deixando corada – está com um gosto de creme, ficou algo bem diferente.

- É, foi nisso que eu errei – ela disse desviando o olhar e ao ver a cesta logo voltou ao seu estado normal – então, vamos?

- Vamos aonde? – ele questionou realmente não se lembrando do que ela disse a pouco.

- Ao nosso piquenique – Cream enfatizou apontando para a cesta.

- Caramba Cream eu nem lembrava eu a gente tinha marcado isso hoje – ele disse.

- E não marcamos... Nossa Tails o que tem de errado com você? Está se esquecendo do que acabamos de conversar – ela atingira-o no ponto exato o fazendo até se levantar da cama em exaltação para dar-lhe a resposta.

- Eu não sei Cream, e agora que você disse eu sei menos ainda – começou a andar de cá para lá – eu já não consigo me concentrar nas coisas sabe, não paro de pensar em você, nos outros, no que tenho de fazer, no que já fiz. Não paro de me fazer perguntas que eu não sei responder e no fim eu não faço nada – segurou a cabeça com ambas as mãos e fez, abrindo os braços, como se ela explodisse – tem tanta coisa na minha cabeça que eu sinto que ela vai explodir se eu não descarregar, entende?

- Não – simples e prática Cream respondeu e seguiu-se a tal fala uns longos segundos dum olhando para o outro ao cheiro do resto do café que caiu no chão quando Tails gesticulou a explosão.

- Desculpe pelo café – a raposa quebrou o silêncio.

- Tudo bem, deixa que eu limpo - Cream falou e já saiu em busca dum pano, porém Tails logo tentou impedi-la como quem fosse dizer “não se preocupe, deixa que eu faço isso depois”, mas não teve a oportunidade, pois no primeiro passo escorregou na bebida no chão e terminou estirado de barriga para cima. Cream logo voltou e se abaixou ao seu lado preocupada – Tails, você se machucou.

- Arg... – Tails gemeu – não - ao abri os olhos a face de traços suaves da coelha sobre a sua, com a dor da pancada que dera com a cabeça no chão o fez perder-se em pensamentos que nunca tivera. Parecia mais um daqueles momentos em que a musica se afunila ao fundo, quando tudo do lado de fora é chuva e o que se a para fazer e ver aquilo que sempre esteve bem perto e nunca se percebeu – uau.

- Em? – Cream não entendeu as palavras dispersas de Tails. Ambos riram daquela situação e em seguida a raposa tentou se explicar.

- Você é tão bonita Cream, que pena que eu nunca tinha notado isso antes – as palavras, juntas com o cariciar no rosto da coelha a deixaram completamente sem base.

- É... Você não está bem – ela disse vendo que com tais palavras ele realmente não estava agindo normalmente, dentro do quão normal Tails pudesse ser. Ela o ajudou a se levantar e a sentar-se na cama – eu acho que devo chamar a minha mãe, você pode ter se machucado.

- Tudo bem – Tails disse, até tinha um pouco de dor, mas não era nada grave, pelo menos até ser pego de surpresa por um abraço da coelha que tinha lágrimas nos olhos.

– Você nunca disse nada assim para mim Tails – ela o abraçou enquanto ele estava sentado na cama e assim ela estava mais alta que ele, comprimindo sua face contra o tórax dela. As mãos dele circundaram-na, mas alguns instantes depois ele a afastou.

- Cream! – Tails pareceu assustado, pegou um travesseiro e o pôs, cobrindo o colo – já deu tá, eu estou bem, sério!

Porém tal ação só fez a coelha ter ainda mais curiosidade – porque disso? Você se machucou ai e não quer que eu veja é? – Ela tentou tirar o travesseiro dele.

- Não Cream, não é nada disso, sério – ele lutava para que ela parece, mas o travesseiro rasgou com os puxões de ambos os lados e ele rapidamente se cobriu com as mãos meio que se perguntando internamente como acabara naquela situação, penas voando, Cream a sua frente, café no chão e ele tentando esconder uma ereção.

Tails sentia-se amplamente culpado, pois mesmo que a diferença de idade fosse pouca ele via a coelha como uma criança. E aquele momento o fez agir depressa, rapidamente se aproveitando da distração criada pelas penas, avanço sobre ela, a virou e já ia empurrando-a pelas costas na direção da saída falando coisas como “não se preocupe com isso, pode deixar que eu resolvo”, mas novamente não teve chance de completar uma linha de fala, pois mesmo tendo limpado o café com as costas, as penas no chão debaixo o fizeram cair de novo.

Tails manteve-se de olhos fechados, dessa vez a queda não fora tão rápida a ponto de fazê-lo bater com a cabeça, mas ele desejou que tivesse sido, pelo menos ao ponto de fazê-lo desmaiar e assim não tivesse de enfrentar a cena que aguardava. Porque estava tão confuso, porque pensava em tantas coisas, porque se esquecera de limpar sua oficina, porque de tantos porquês? A raposa já não pensava mais nessas coisas, apenas queria que Cream não tivesse ali para vê-lo naquele estado, porém ao abrir os olhos pronto a encarar os fatos, ao invés duma expressão de espanto ou raiva, ele encontrou na face de Cream um olhar comum, até curioso naquele momento que abriu em sua mente, ainda mais inúmeras perguntas.

- Então é assim que os meninos são – as palavras dela o fez se levantar de supetão e se proteger com as mãos.

- Cream, eu sinto muito... Me desculpe... – Tails não sabia como agir, esse era o fato estampado em sua cara. E poderia ficar pior? A resposta, como esperado era sim.

Cream, ao invés de se afastar como Tails queria, se aproximou, estava muito curiosa na verdade, pois nunca tinha visto aquilo antes – minha mãe me falou quando eu a perguntei qual a diferença entre meninos e meninas e ela disse um monte de coisas, mas eu não sabia que era assim.

- Oi, Cream, do que você está falando – a cena, na mente de Tails estava saindo fora de seu controle e tinha logo de acabar, mas ele mal imaginava como terminaria. A raposa acabou se deparando com a coelha abaixada a sua frente e ele tentando se afastar, mas impedido pela parede apenas podia ver aqueles grandes olhos brilhantes o olhando duma forma desconcertante a qualquer um.

- Deixa eu ver? – as palavras dela saíram como um pedido sem qualquer conotação, como realmente uma criança curiosa explorando um mundo novo, mas aos ouvidos de Tails foram interpretadas das mais diversas e conflitantes formas.

- Você quer ver? O meu... – ele não conseguia terminar, ela logo concordou movendo a cabeça e ele, movido pela ingenuidade daquele olhar, pelo cheiro suave de creme no ar, pelas poucas penas que ainda dançavam por ali, a acatou. Nunca, pensou ele, em sua vida imaginara em tal situação, mas era mentira, pois em seu subconsciente, como todos nós já imaginamos, nem que um pouco, qualquer possibilidade com alguém, desde coisas negativas às excentricidades eróticas. Ela olhou aquilo e a vendo fazê-lo Tails sentiu o seu medo diminuir um pouco, e sua cabeça questionadora, aquela cheia de questões que se formam a todo instante logo começou a funcionar e a dominar sua fala – Cream você...

- Sim? – ela levantou, tinha um pequeno sorriso consigo e talvez já imaginasse o que ele ia perguntar – você quer ver também é? – ele apenas moveu timidamente a cabeça e deparou-se com a cena dela levantando o vestido e se cegando ao tentar arrancá-lo sozinha pela cabeça. Era realmente uma criança, porém naquele instante isso não mais importava a ele que acabou rindo daquele e se surpreendendo ao vê-la nua, uma vez que jamais a imaginara assim. Tanto tempo com maquinas devem ter feito da raposa que é tida por todos como o mais inteligente do grupo um total desconhecedor de biologia, até mesmo de coisas básicas, ao ponto de se surpreender com algo simples tal qual Cream havia se surpreendido.

O que se seguiu, mesmo eu como um mero narrador, não conseguirei dar o tom meigo que realmente fora, pois dificilmente os leitores que um dia se atreverão a ler este conto não terão a mente pura que Tails e Cream têm.

Depois de olhar a coelha por inteiro, Tails ficou frente a frente com ela e ambos sorriram, a raposa fora surpreendida por um novo abraço, agora de pé era ele quem estava mais alto e o rosto dela que era prensado ao seu tórax, seus corpos nus se roçaram dando à ambos sensações novas e deliciosas que eles degustaram por longos segundos, apertando-se um contra o outro. Os lábios de Cream se abriram e se fecharam mordendo de leve a pele de Tails, enquanto ele a agradava com um cafuné na nuca e sentia o cheiro de creme em seu perfume.

Os dois se olharam novamente, a sensação de segurança e carinho os dominou a tal ponto que Cream pegou Tails desprevenido e beijou seus lábios, a raposa por sua vez se viu puxando-a pela nuca e degustando, como naqueles filmes chatos da teve, os pequenos lábios da coelha.

- Tails – ela falou – eu... Desde aquela vez que você me salvou eu quero te falar.

- Eu te salvei? – Tails questionou sinceramente, ele não se lembrava de nada, mas desta vez havia um motivo um pouco mais forte para tal. A vez que Cream se refere ocorreu a muito tempo e na ocasião a luta contra Robotinik o ocupava, assim como a Sonic, muito de sua atenção.

- É, mas isso não importa – disse a coelha – eu só queria dizer que eu gosto de você Tails, pois é o único que não me trata como criança.

- Que isso – Tails por sua vez sentiu naquele momento que fizera algo inconscientemente, pois ele sempre a vira como uma criança, mas estava tão ocupado em seus afazeres que não a tratava como tal por mera distração. Mas agora, ali, ela estava vendo que ela é mais adulta que muitos de seus amigos ou, ele é que também era uma criança.

Lágrimas escorreram no rosto doce da coelha e com vergonha de que ele a visse, escondeu a face contra o tórax dele, mas Tails a afastou suavemente e a viu desviar o olhar. Limpou as lágrimas dela com suas mãos e dessa vez, ele foi quem a beijou fazendo-a estremecer-se por dentro e perder a força que a mantinha em pé.

Ambos caíram na cama e Tails logo se ajoelhou – será que não estamos fazendo algo errado? – disse ele a vendo olhar o seu sexo novamente e aos poucos aproximar sua mão para tocá-lo.

Cream não respondeu, apenas mexeu nele com os dedos e sentiu assim o quanto era quente e como estava úmido. O cheiro era forte, mas qual seria o gosto? – Tails – ela disse sem per que ele estava disperso em pensamentos que brotaram do toque suave dela, perdido de mais para dar-lhe uma resposta real – posso experimentar?

- O que? – ele voltou a si olhando o rosto dela que se aproximou.

- Eu quero saber como é o gosto – Cream gostava de saber o gosto das coisas e isso era um fato, por tal motivo era que ela aprendera tão bem a cozinhar com sua mãe.

- E... Sim – Tails respondeu movido clima do momento e logo sua mente se desligou novamente, a sensação da boca de Cream chupando-o o fez não pensar em mais nada além do que estava vendo, a coelha apenas provou o gosto e se afastou, mas logo foi encarada por Tails que ostentava um meio-olhar que ela nunca vira – Cream, isso foi muito bom.

- A é? – ela ainda não havia formado a idéia do que ele podia estar sentindo com o que ela fazia, mas logo descobriria, pois ele a empurrou de leve para trás a fazendo deitar-se e ficando completamente aberta aos olhos e ao toque dele que a fez contorcer-se de prazer.

- Eu quero que você também sinta isso – ele a lambeu e num primeiro momento Cream quase sentiu nojo ao lembrar que era por ali que ela ia ao banheiro, mas a língua dele tocando em seu clitóris, os dedos dele abrindo seus lábios e posteriormente o beijo que recebera lá, a fez apenas gemer. Tails demorou bem mais que Cream, pois notou que por um dos buraquinhos escorria um liquido incolor e viscoso, e que ao lambê-lo, todo o corpo de Cream tremia e ficava mais quente.

Ele abraçou as pernas dela e abocanhou-a de tal forma que Cream sentiu uma sensação explodir dentro dela, um prazer tão intenso que ela gritou duma forma que jamais fizera antes. Tails, rapidamente saiu de onde estava e ficando sobre ela a questionou assustado – Cream, o que houve, eu te machuquei?

- Não – ela falou dentre sua respiração – isso foi muito bom.

Tails sentia seus pênis tocá-la e a vontade que o tomou naquele instante era algo instintivo e quase insuportável de tão forte, além de conflitante com a sua idéia de que tudo aquilo era errado – Cream e...

As mãos dela seguraram seus flancos, os olhos dela cruzaram com os seus e a firmeza de seus dedos foi à resposta da pergunta que queria fazer. Ele começou então vagarosamente a penetrá-la, algo que nunca havia passado em sua mente, mesmo conturbada com mil coisas que ele não sabia o que era, aquilo com certeza, pensou ele, não estava entre elas, mas como dito, estava sim.

Cream começou a gemer e sua expressão fora de dor - Cream, se estiver te machucando eu paro - Tails disse preocupado, mas a coelha o puxou com mais força.

- Não – disse ele suando – está tudo bem, eu aguento.

E com isso Tails desceu ficando com a cabeça ao lado da dela e com os corpos colados, roçando um no outro a medida que adentrava-a. Era difícil e ele sentia que estava a rasgando, mas Cream segurava a dor duma forma que ele não conseguia entender o porque. Ela expressava facialmente que queria gritar, mas ele não podia ver, ela sangrava, mas ainda sim queria que ele continuasse, pois por mais errado que isso fosse, ela não podia explicar o que estava sentindo naquele momento, não apenas por estar sem voz, mas por não saber como. Doía, mas mais do que isso, ela o queria.

Num certo ponto ele chegou ao fundo dela e voltou para estocá-la novamente, algo que se repetiu em seguida bem mais rápido, e de novo com muito mais facilidade. Tails já não controlava suas ações, fazia o que seu instinto mandava e Cream, que apenas tinha dor, agora sentia a cada estocada que toda a dor se transformava em prazer, naquele prazer que a fizera gritar a pouco. Viciante e delicioso como um bolo de chocolate, ou quem sabe, mais do que isso, caso fosse possível e para sua surpresa, era.

O som estapeado dos quadris se batendo ecoava na oficina, os gemidos desconexos de ambos reverberavam nos metais, a luxúria não existia ali, era muito menos do que isso, algo que fora plantado a muito tempo e ninguém tinha visto e que agora florescia, mesmo que entre os dois mais novos de todo o grupo. Tails continuava com as estocadas e Cream o pedia por mais, e mais, até o momento em que não conseguia mais falar, com o aperto forte dum abraço ambos sentiram toda a energia se esvair e caíram sobre a cama exaustos.

Estavam lado a lado, Cream deitada de barriga para cima e ao seu lado Tails caíra de face contra as cobertas, ela apenas pode deleitar-se com a sensação quente que escorria de dentro dela enquanto as penas que levantaram vôo com a queda de ambos, repousavam sobre seus corpos suaves como a luz que entrava pela clarabóia.

Algum tempo depois Cream se levantou assustada e olhou o relógio na parede – Tails eu tenho de ir – a raposa ergueu-se.

- Tudo bem, eu te levo até sua casa – por mais algum tempo eles se olharam e Cream não fez drama algum, aceitando a ajuda de Tails para carregar a cesta que preparara com tanto carinho para o piquenique que infelizmente não ocorreu.

- Olha, você pode ficar com a comida – ela disse e Tails se viu sem graça ao aceitar que estava realmente faminto.

Continua... De certa forma. [só depende de seus comentários para animar]

HEY! Pandamante Here!

Sejam bem vindos a mais um conto postado por mim, dessa vez eu entrego a mais um capitulo da série Sonic SC, ou se preferirem chamar: - Sonic Sem Censura -

São contos que se passam no mundo do sonic, com os personagens e talz., porém com uma pegada própria.

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