Diários de um hétero - Adeus a Inocência.

Um conto erótico de Biel Sabatini
Categoria: Homossexual
Contém 3294 palavras
Data: 08/08/2015 23:09:22

Há quem diga que todos merecem uma segunda chance. Às vezes é tão difícil dar a primeira, quem dirá uma segunda. Acostumamos a olhar o nosso lado, a nossa dor e com isso nossa visão fica limitada a somente uma versão, um lado. É quando algo nos machuca, que devemos nos colocar no lugar de quem nos feriu. Tentar entender o porquê a pessoa fez aquilo com a gente. É um exercício que parece simples na teoria, porém muito doloroso na prática, mas que pode ampliar os horizontes. A gente se antecipa a apontar o dedo aos erros alheios, mas esquecemos que do dedo apontado, voltam-se três pra nós mesmos. Quando nos perguntamos o que faríamos em uma dada situação, podemos perceber que faríamos igual ou completamente diferente, mas nunca podemos esquecer que cedo ou tarde, os erros acontecem e que as pedras estão no caminho para que a gente tropece e aprenda com elas. Às vezes, quando damos uma segunda chance a alguém, não estamos presenteando apenas a pessoa, mas a nós mesmos também. Se cada dia nasce trazendo novas chances e possibilidades de fazermos diferente, como negar isso a alguém? Não negue isso a você mesmo. Todos merecem uma segunda chance, inclusive a felicidade.

(Pra você *---*)

Outro dia, estava na academia dando um treino para uma das minhas alunas, quando avistei o Guto entrar. Ele conversou com a recepcionista e depois com um dos instrutores. Terminei de treinar a garota e fui falar com ele.

- Guto, você por aqui?

- É, Biel. Tomei coragem e me matriculei. Cansei de ser sedentário. Mas pode ficar tranquilo, vou treinar com outro instrutor.

Ele disse, sorrindo.

- Tranquilo, Guto. Fico feliz. Vai te fazer bem.

Terminei meus afazeres lá e quando estava saindo, ele se aproximou.

- Já ta indo embora?

- Sim, tenho que passar no shopping. Eu quero comprar um presente pro Allan. O aniversário dele já é esse fim de semana.

- Claro. Eu posso ir com você. Eu também tenho que comprar alguma coisa pra ele e assim a gente se ajuda. Pode ser?

Ele sugeriu.

- Por mim, tudo bem.

Respondi.

Assim, fomos juntos até o shopping. Rodamos lá por um tempo e eu demorei até achar o que estava procurando. Por fim, comprei uma blusa bem bonita, do estilo que ele gostava e de uma marca famosa entre a garotada. O Guto comprou uma bermuda bonita também, que ele com certeza iria gostar. Fomos para a praça de alimentação e compramos um lanche. Estávamos comendo, quando resolvi tocar num assunto.

- E você e o Kadu?

- Ah... a gente conversou e tudo mais. Eu até entendi o lado dele, mas não tive mais vontade de ficar. Pelo menos não por enquanto. Eu acho que eu to buscando outra coisa.

Ele disse, mordendo o sanduiche.

- Eu entendo. Eu conversei com ele depois daquele episódio fatídico e ele tava arrependido, mas o Kadu é assim mesmo. Ele não põe muita seriedade nas coisas. Ele sempre foi assim.

- Pode ser. Mas acho que se fosse com você, ele seria diferente, porque gostou de verdade. Ele não esconde isso. E eu não o culpo. Também não cheguei a gostar dele dessa maneira, então tá tudo bem.

- Eu e o Kadu somos amigos e nos damos melhor assim. Eu e ele juntos não daríamos certo. Ele é muito livre e eu gosto das coisas de outra forma.

Eu disse, tomando um gole do suco.

- É, eu sei. Você gosta de controlar mais, de um cara que esteja mais sob a sua asa. Como o Allan.

- É, mais ou menos isso. Mas o Allan não tá mais muito dessa forma. Ele tem uns comportamentos às vezes que me tira do sério.

- Ele é um adolescente, Biel. É natural.

- É, eu sei. E meu excesso de cuidado com ele, é um problema. Quero proteger ele do mundo e sei que não posso.

- Pois, é. Rsrs

Ele riu.

Na sexta, o Allan me chamou para dormir na sua casa. Ele pediu para os pais que fossem pra casa da vó, para que ele pudesse dar uma festa de aniversário. Esse seria o seu presente. Os pais dele concordaram a contragosto, fazendo um milhão de recomendações e depositando um voto de confiança. Como se tratava do aniversário dele, eu não poderia negar o seu pedido, então quando chegou a noite, eu toquei a campainha da sua casa. O Guto veio abrir o portão.

- Hey, cara. Entra aí. Olha, não se preocupe comigo, porque eu não vou atrapalhar a noite de vocês. Vou sair e devo voltar só de madrugada.

- Não esquenta, Guto. Rs

Eu disse rindo, sem graça.

Entramos e eu fui para o quarto dele, que estava vazio. Olhei pro seu celular em cima da cama e confesso que me deu um comichão para fuçar, mas me segurei, colocando-o na mesinha de cabeceira e deitando-me para espera-lo. Estava perdido nos meus pensamentos, quando o celular apitou. Olhei para o aparelho, mas ainda resistia a pega-lo, quando ele apitou novamente. Peguei-o e olhei para tela.

“Estou contando as horas para amanhã. Vou dar meu beijo pessoalmente.”

Meu corpo chegou a estremecer quando li a mensagem e sabia que se tratava daquele amigo dele que eu não suportava. Ele entrou no quarto e me surpreendeu.

- Oi amor, chegou mais cedo? Eu tava no banho e nem vi você chegar. Você ta mexendo no meu celular?

- Sim e não. Tipo, o celular estava apitando e eu nem ia pegar, mas continuou apitando.... Enfim, não resisti. Seu amiguinho ta bem ansioso pra te dar um beijo de felicitações amanhã.

Eu disse, emburrado.

- De quem você ta falando?

- Por que, tem muitos que dão em cima de você assim descaradamente? Aquele seu amiguinho que eu não suporto, claro.

- Ah, o Murilo. Ele é meu amigo e só. E eu não quero que você fique fuçando o meu celular.

Ele disse, jogando a toalha no chão e pegando um short no armário, nu. Até perdi o foco da discussão, olhando para o seu corpo que já perdia ares de menino, ganhando contornos, ainda sutis, do corpo de um homem.

- Nem vem, que você fuça meu celular sempre que pode. E eu não gosto dele. Ele vive em cima de você e vocês já ficaram. E olha essa porra de mensagem que ele te mandou?!

Eu disse bravo.

- Amor, eu não te chamei aqui pra gente brigar. Eu quero virar a meia noite nos seus braços, fazendo amor com você. Esquece o Murilo. Eu quero você.

Ele disse, se aproximando de mim.

Ele foi deitando por cima de mim, me olhando com aqueles imensos olhos azuis, tomando minha boca com a sua. Eu o agarrei e inverti a posição, ficando por cima dele e engolindo a sua boca com fome. Nossas línguas se entrelaçaram famintas, enquanto minhas mãos percorriam seu corpo, tirando o seu short. Ele se livrou da minha blusa, beijando o meu pescoço e descendo com os dentes até o meu ombro, o qual ele mordeu, marcando-o.

Em segundos, estávamos nus, com os corpos enroscados, pegando fogo. Ele arranhava minhas costas, enquanto minha mão abria suas pernas para que eu pudesse me encaixar entre elas. Ele segurou meu pau, que já babava, lubrificou bem e encaixou na entrada, rebolando devagar, fazendo que eu melasse o seu cuzinho pulsante.

Eu olhei em seus olhos, que flamejavam de desejo e encostei a minha testa na sua, forçando o quadril pra frente, fazendo com que a cabeça entrasse. Ele fechou os olhos e apertou meus ombros, se contraindo um pouco. Continuei a penetrá-lo vagarosamente, sentindo cada centímetro da minha rola entrar dentro dele, indo a loucura com a sensação que aquilo me provocava. Ele gemia de dor e prazer, mordendo meu ombro ao mesmo tempo que cravava as unhas nas minhas costas.

Quando senti que estava tudo enterrado nele, rodei o quadril devagar, fazendo ele gemer mais alto, jogando a cabeça pra trás. Aos poucos, comecei a me movimentar, rodando e enfiando ao mesmo tempo, entrando e saindo dele, arfando de prazer. Ele entrelaçou as pernas na minha cintura, enquanto eu acelerava as estocadas, fazendo ele chegar no limite e depois diminuía novamente, numa tortura deliciosa.

Segurei a sua cintura e inverti a posição, fazendo com que ele ficasse por cima. Ele me olhou, com os cabelos molhados, mordendo a boca e começou a cavalgar devagar, me levando a loucura. Eu arranhei as suas coxas, jogando a cabeça pra trás, arfando de tesão. Ele apoiou as mãos no meu peito e começou a cavalgar mais rápido, aumentando nossos gemidos simultaneamente.

Eu cravei as unhas na sua bunda e fiz ele aumentar o ritmo, ouvindo o barulhos dos nossos corpos se chocando, um contra o outro, enquanto os gemidos ficavam mais urgentes, até que ele espremeu os olhos e se contraiu, gozando em seguida. Eu que não estava mais aguentando, senti seu cuzinho estrangular a minha rola e esporrei dentro dele, indo ao céu com aquele orgasmo. Ele desabou em cima de mim, ofegante e trêmulo e pude sentir seu coração acelerado. Sorri de olhos fechados, sentindo os espasmos do meu corpo diminuírem aos poucos.

Ficamos assim, abraçados, enquanto eu afagava seus cabelos. Olhei rapidamente para o relógio e vi que já era mais de meia noite. Então, puxei seu queixo, fazendo-o olhar para mim.

- Feliz aniversário, meu amor.

Eu falei, dando um selinho demorado nele.

Ele sorriu.

- Obrigado, amor. Eu to muito feliz.

- O meu bebê ta crescendo. Rs

Eu disse, alisando o seu rosto.

- To mesmo. Rs. Você é meu maior presente.

- Ah é? Então eu posso devolver aquele presente que eu comprei e deixei ali na sala?

Eu perguntei marotamente.

Os olhos dele brilharam e ele deu um pulo da cama. Já ia saindo do quarto, quando eu chamei a sua atenção.

- Allan, você ta pelado.

- Ah é!

Ele disse, pegando a minha cueca no chão e vestindo-a depressa.

Não demorou muito para ele voltasse com o embrulho e o abriu de qualquer maneira, ansioso. Quando olhou pra blusa, abriu a boca em surpresa, olhando pra mim em seguida.

- Não acredito que você gastou uma dinheirama pra me dar essa blusa de presente. Nossa, ela é linda. Muito linda! Vou usar na festa. Eu te amo, amor!

Ele disse, pulando em cima de mim.

- Caralho, Allan! Você ainda vai me causar um hemorragia interna qualquer dia pulando em cima de mim dessa maneira.

Eu disse, me contraindo de dor.

- Eu to crescendo, oras.

Ele disse rindo, me cobrindo de beijos.

Nós beijamos com paixão e mais uma vez fizemos amor, de maneira demorada, nos amando intensamente. No dia seguinte acordei e o olhei, dormindo nos meus braços. Sorri instintivamente. Beijei a sua testa e sai da cama com cuidado, fazendo com que ele se mexesse para se acomodar no travesseiro, sem acordar. Coloquei minha cueca e a bermuda e sai do quarto. Fiz um café e comi um pedaço de pão, sozinho na cozinha. O dia estava lindo, sem uma nuvem sequer no céu. Olhei para a piscina e ela me convidou em silêncio.

Cheguei na borda e tirei a bermuda. Não tinha ninguém ali mesmo e minha cueca era boxer, preta. Poderia passar por uma sunga, embora eu nunca tenha usado uma. Mergulhei na piscina e apesar da agua estar um pouco fria, me acostumei rápido. Dei umas braçadas e depois fiquei boiando, de olhos fechados.

- A agua está boa?

O Guto perguntou, fazendo eu abrir os olhos.

- Ta sim.

Respondi, meio sem graça, ficando em pé novamente sob a agua.

- Eu te trouxe uma toalha.

Ele disse, me estendo a mesma.

Eu não podia ficar enrolando ali, porque senão iria virar uma ameixa enrugada. Então sai da piscina, cheio de vergonha, pegando a toalha em seguida. Me sequei, preocupando-me em não tirar muito a tolha da altura da cintura. Ele olhava, as vezes abaixando o olhar, para depois olhar novamente, fazendo eu quase entrar em alto combustão de tanta vergonha.

- Pelo jeito a noite foi boa.

Ele disse, apontando para os arranhões no meu tórax.

- É...

Eu respondi, sentindo meu rosto queimar.

- Olha Guto, acho que eu vou dar um pulo em casa. Eu preciso resolver algumas coisas e depois me arrumar e tals. Fala pro Allan que mais tarde, eu venho.

- Tudo bem , tranquilo.

Ele respondeu.

Eu coloquei a bermuda rapidamente e fui embora.

Mais tarde, me arrumei para festa, sob o olhar atento da Leticia que também tinha sido convidada.

- Você ta um gato!

Ela disse, sorrindo.

Fomos para sala e lá encontramos o Kadu, mais um cara que eu não conhecia. Ele era alto e bem bonito.

- Todo mundo pronto?

O Kadu perguntou.

- Kadu, chega aqui um instante?

Eu pedi, indo para cozinha.

- O que?

- Cara, quem é esse daí? Você vai com ele na festa?

Eu perguntei.

- O Allan disse que eu podia levar alguém se eu quisesse. Eu e o Rodrigo não temos nada. Somos só amigos. Ele é modelo. Retornou ao Brasil tem pouco tempo. Lindo, né?

- Sei lá, ué.

- Eu sei que ele é. E gay. Hahaha. Não dá pra dizer, né? A gente já deu uns pegas, mas hoje nem temos mais nada. Relaxa, não faria isso com o Guto de novo, embora ele não queira mais ficar comigo.

- Tudo bem, né? Você já convidou o cara. Agora vamos, que já estamos atrasados.

Eu disse.

Chegamos na casa dele e já estava bem cheia. Música alta, comandada por um DJ, luzes, fumaça e tudo mais. Eu respirei fundo e me preparei para aquela noite. Não demorou muito para localizar o Allan no meio das pessoas. Ele estava lindo com a camisa que eu havia dado, uma calça jeans meio rasgada e o cabelo castanho jogado de lado. Cumprimentamo-lo e fomos para uma mesa, na área externa. O Kadu foi falar com o Guto e a Leticia foi pegar uma bebida para gente, me deixando sozinho com o tal do Rodrigo na mesa. Conversávamos de leve, sobre assuntos corriqueiros, mas percebi que a atenção dele estava em outro lugar. Olhei para direção que ele tanto olhava e vi o Allan.

- Nossa, o aniversariante é muito lindinho, hein? Quantos anos?

- 17.

Eu respondi, seco.

- Ah, menor de idade. Dava pra ver, mesmo. Mas ele é uma graça.

Ele disse, sem constrangimento algum. Eu engoli em seco, implorando mentalmente para alguém voltar pra mesa, antes que eu quebrasse a cara dele.

A Leticia finalmente retornou, trazendo uma cerveja gelada, a qual eu praticamente virei. O Tal Rodrigo levantou da mesa e o vi se encaminhar para onde o Allan estava e os dois começaram a conversar. Os dois riam e conversavam e quando eu observei melhor, vi que o Allan estava com um copo de bebida na mão. Fiz menção de levantar, mas a Leticia segurou meu braço e me lembrou que era o aniversário dele. O Kadu também voltou e sentou-se na mesa, pegando um copo de cerveja.

- Kadu, tira aquele seu amigo modelete de perto do meu namorando, antes que eu encerre a carreira dele quebrando aqueles dentes brancos e amassando-lhe a cara.

Eu disse, entre os dentes.

O Kadu entendeu o recado e levantou-se, voltando um tempo depois com o tal amigo. O cara falava e falava e eu nem ouvia. Olhei para o Allan e agora ele estava abraçado com aquele amigo insuportável. O copo na sua mão estava cheio de novo. Eu respirei fundo e me segurei. Os dois não se desgrudavam e o tempo foi passando, meu humor piorando, até que levantei e fui até ele.

Ele se afastou um pouco do amigo ao me ver e eu falei:

- Eu realmente tenho que ficar olhando você abraçado com esse garoto o tempo todo?

- Não to fazendo nada...

Ele disse, com a língua meio enrolada.

- Para de beber. Você sabe que eu não gosto.

- Foda-se. Hoje eu vou fazer o que eu quiser. E vai se acostumando que daqui pra frente, eu vou fazer o que eu quiser. Já tenho 17 e não sou mais criança.

Ele disse, dando mais um gole.

- Oi?

Eu perguntei, assustado.

- É isso aí. E aquele amigo do Kadu, hein? Meu Deus, que gato!

Ele disse, rindo.

Eu olhei para ele e virei as costas.

Fui até a mesa e falei com a Leticia.

- Vamos embora?

- O que foi que aconteceu?

- Vamos, Lê. Por favor?

Ela levantou e me olhou.

- Ei, calma grandão. É aniversário dele. Deixa ele aproveitar. Ele ta bêbado, mas isso passa. Relaxa, ta?

Ela disse, dando um beijo no meu rosto.

Eu respirei fundo e sentei-me novamente na mesa. Tive que aguentar o tal amigo do Kadu ficar olhando pro Allan, o que eu tentava com todas as minhas forças ignorar. Levantei-me pra pegar mais uma bebida e assim quem sabe relaxar um pouco. Ao me aproximar do cooler, avistei o tal do Murilo, pegando bebida.

- O que é isso que você ta bebendo?

Eu perguntei, como quem não queria nada.

- Tubão. Quer?

- Ah sim, põe aí.

Eu disse.

- Você é o amigo do Allan, que é personal trainer, né ?

- Isso.

Eu disse, dando um gole na bebida.

- Porra, cara. Você podia me passar uns suplementos, né? Eu quero crescer, ficar assim tipo você, mas maior. Você tem algum pra indicar?

- Tem alguns, mas teria que fazer uma avaliação. Você e o Allan são amigos do colégio, né?

- É. A gente se conhece há bastante tempo. Tipo melhores amigos. Inclusive vamos viajar todo mundo junto.

- Viajar?

- É, finalmente o Allan convenceu os pais e essa semana mesmo a gente vai viajar para uma casa de praia com uns amigos. Vai ser muito foda, bebida adoidado, uns becks dos bons. Hahaha. Vou lá. Depois me passa os suplementos, mano. Valeu.

Ele disse e saiu, me deixando em choque.

Eu não estava sabendo de viagem nenhuma. Olhei para o Allan, que mais uma vez abraçou o amigo e tomou um gole do copo dele. Eu cheguei por trás e puxei seu braço, de forma sutil, mas firme, fazendo ele olhar para mim.

- Que história é essa de viagem?!

Continua....

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Hey galera,

Eu quero agradecer a todos pelos comentários, como eu sempre faço porque eu não me canso msm de agradecer pelo carinho de vocês. Confesso que o capítulo anterior me deixou um pouco chateado, não pela baixa pontuação porque eu não escrevo pra isso, por nota. Mas ler comentários do tipo “ Não sei pq leio essa bosta...” , é algo que desanima bastante, porque eu dispendo um bom tempo escrevendo e me dedico pq eu criei um carinho especial por todos aqueles que me seguem e quero retribuir isso da melhor forma. Eu entendo que muitos ficaram chateados com a atitude do Kadu, embora todos possam errar um dia ou outro. Ninguém é perfeito. E eu queria muito poder escrever somente o que as pessoas querem ouvir, momentos felizes, amor ideal, mas eu conto uma história real. História essa que já aconteceu e eu não tenho como mudar. Eu fiquei até com receio de escrever essa parte, porque entra num momento mais crítico e pensei logo na rejeição que poderia haver, mas não posso ocultar os fatos só pra agradar.

O bônus do capitulo já está no blog. Lembrando que aquilo é um bônus, uma breve continuação e portanto é curta mesmo. Não é um segundo capitulo.

Pra quem quiser conferir, corre lá: www.bielsabatini.wordpress.com

Quem quiser trocar uma ideia por email, eu tenho o maior prazer em responder: biel.sabatini@yahoo.com.br

Quanto a escrever somente no blog daqui pra frente, estou pensando no assunto. Por enquanto, continua tudo como está.

Mais uma vez obrigado a todos.

(Docinho_, Babado Novo, MorgauseDs, Dark, Brankelo, JUJU gordinha sapeca, CrisBR1, Rôh, Crystal*.*, L.Paz, Jonny Quest 4.2, Ru/Ruanito, Irish, A&M, Geomateus, LC..pereira, Noni, $Léo$;), Cleitoon)

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Comentários

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O Allan sempre sapeca e atirado, com a bebida de ajuda ai que fica complicado as coisas, sei que era o aniversário dele, mas pô ele era pra ter um mínimo de respeito com sua presença na festa e não ter tratado você dessa maneira como se você não fizesse parte da vida dele. Li o bônus no Blog e o Guto tava dando suas investidas, avançando o sinal no momento que você tava imune com a reação do Allan, mas ainda bem que na hora você saiu do transe e saiu do carinho dele... Bom, o Blog tá super legal e tô amando acompanhar todo dia seu Blog, se superando sempre, Mr. Gabriel. Valeu e melhoras!!!

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não canso de te ler, indo pro blog, adoroooooo!

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Esse Allan não é facil. E você mais uma vez arrasou. Você tem um dom meu amigo. Quem tem um pouquinho de sensibilidade consegue enxergar o quanto você é iluminado e portanto te admiram e te seguem. Orgulho de ser seu amigo. É noix!

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Oi querido, desculpa a demora, mas tive uns problemas pessoais, vc sabe. Enfim...Nem sei o que te dizer, o que agente sente ao te ver passar por isso.Nunca é bom ver auguem de quem gostamos passar por isso, mesmo sabendo que já passou. O Allan, como bom adolescente, passando por uma das piores fazes, aquela em que ele tem certeza de que sabe de tudo. Unindo isso a bebida...ele não pensou, apenas fez.Agora, sobre a viajem...isso foi pensado. Não tenho ideia do que você pretende fazer, mas quando se está muito apaixonado assim, agente tende a ver com os olhos do coração, então nem condeno qualquer atitude que você venha a ter.Já li o bônus no seu blog, então já sei no que deu essa parte e mantenho o que disse acima.Eu sei o que eu teria feito, mas isso sou eu. rsrs Então, agora só posso agradecer, como sempre, por nos passar mais esse pedacinho seu. Espero que ao distribuir, ele fique bem pequenininho e suma, ficando só as boas partes.Mas agora é esperar. Bjoo meu lindo.

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Seu conto como sempre ta demais, não ligue para as críticas elas fazem parte mesmo que sendo críticas desse porte. Agora vou no blog ler o bônus.

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Ciúmes, só vejo ciúmes. Kkk. Esse Allan tá cada vez pior e seu amor te cegou. Apesar do que aconteceu parece que vocês foram muito hipócritas com o outro além de guardar segredos. Isso não é bom. Vai dar merda.

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Fica tranquilo Biel. Tem gente que não tem educação e nem elegância mesmo. Magoa mas fazer o quê né? Você como sempre lindo, inclusive e sobretudo em suas ações. Te adoro! Abraços!!!

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Esse Capitulo foi delicioso de ler meu Deus, ah quebre a cara do Allan, por favor, ninguém machuca o coração do meu Autor desse jeito, beeeijo seu lindo <3

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Será que a história com o Allan tá chegando no fim? Vamos ter um novo romance entre Biel e Guto?

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Vc arraza sempre e o Allan ta colocandu td a perder. Q burro de perder logo vc. Guto tah de olho, só esperando a vez dele. Não liga pra um idiota qq q fala sem pensar. Diz q vai parar e tah ali pq vc eh o melhor atualmente e tem mto carinho pelos seus seguidores. Seu blog tah incrível. Bjuu seu linduuu

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Boa introdução....e pelo visto, com múltiplos direcionamentos...

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Fiquei chateada com Allan suas atitudes foram muito imaturas mas não vai ser por isso que vou deixar de te acompanhar seja aqui ou no blog,seu relato continua sendo perfeito e sendo que é verídico não tem como mudar os fatos. Mas espero que o final de vocês não termine dessa forma.

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Fiquei triste com.esse capitulo. O Alan bebendo, falando essas coisas... Espero que tudo nao tenha passado de bebedeira e nada mais serio. Seu conto é excelente! É o meu preferido aqui. Nao ligue para criticas de baixo nivel. A esmagadora maioria curte o que vc escreve.

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Ah cara, não liga para essas críticas que não são construtivas. Muitos amam sua história e sei que sempre vão te acompanhar e eu sou um rs.

Não desanime.. Abraços novamente rs..

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Essa realidade que vc consegue passar é incrível. É envolvente demais. 10

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Eita, acabei de ler o bônus, fiquei muito chateado com a atitude do Allan. Ficou todo assanhadinho na festa, claro que o álcool o ajudou, mas pelo menos tentasse se controlar e respeitasse sua presença. Fiquei triste quando ele disse que iria na viagem e que queria viver a vida dele, como se vc n vivesse nela. Pressinto que se ele for nessa viagem, ira acontecer coisas de ambas partes. Da parte dele, por causa desse tal amigo; e pela sua parte tem um motivo que se chama Guto, cada vez mais ele ta avançando o sinal. Isso tudo que eu disse pode ser paranoia minha, mas sei lá, as atitudes deles da demonstrando algo, tomara que eu esteja errado. Fiquei triste neste cap, tu não deveria ter passado por isso :( :( . E a respeito dos comentários maldosos não dê importância, tem muita gente que gosta do seu conto e pela sua historia contada através do mesmo . Bjao e ate mais.

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Olha sempre houve e sempre haverá pessoas pessoas um tanto quanto exasperadas, aqui no blog, hoje está é light. Tinha uns aqui antigamente que faziam textos enorme só de baixaria. GABRIEL, não se deixe levar por quem não te respeita, pelo menos isso, respeito. Mas há aqueles que são fieis, são a esses que tens de ouvir, certas coisas são adubos (no sentido primordial da palavra), mas adubo nutre planta e lhe garanto ela sempre está acima dele. Ligue não, seus leitores QUEREM LER SEUS CONTOS.

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