Última Chance - Capítulo Um.

Um conto erótico de Benjamim
Categoria: Homossexual
Contém 1065 palavras
Data: 26/08/2015 20:08:10

Quando olho para o lado eu o vejo deitado de bruços de uma forma tão natural, eu logo penso como foi difícil poder tê-lo perto de mim, de como as coisas chegaram a um ponto em que não esperávamos. Mas, a única certeza que eu tenho nesse momento é que eu o amo, o amo com toda intensidade possível e é por isso que eu não posso deixa-lo morrer.

UM ANO ANTES.

Diversidade. Uma palavra que caracteriza bem o mundo. Há tantos lugares para ir e tantas coisas a conhecer, eu queria descobrir todos os segredos do universo, poder mergulhar neles e me afogar em experiências que eu não me permito sentir. Tudo é mais difícil quando eu não consigo me encaixar em nenhum desses lugares, é como se todas as coisas fossem feitas perfeitas e simétricas, mas eu fui um erro, um rabisco que desconstruiu toda a estrutura do desenho. Eu venho tentando consertar esse rabisco desde que nasci, mas a tinta é permanente.

Enquanto eu dirigia pela estrada 31, minha mente vagava para outro lugar, já faz três anos que ele partiu, mas é como se o buraco continuasse ali. Mesmo com todos dizendo para seguir adiante eu não posso deixar de considerar o quando é difícil ouvir essas palavras. Bernardo, quando tempo eu não pronuncio esse nome em voz alta, mas na minha cabeça seu nome ecoa todos os dias. Martelando, martelando.

Quando cheguei ao estacionamento da Faculdade percebi que eu era uns dos primeiros a chegar, ótimo, assim eu teria tempo de comer alguma coisa antes do primeiro horário. Eu já estou no 6° período de Direito e ainda não sei se é isso que eu quero para minha vida. Na verdade isso é o que meus pais querem. Apesar de tudo, gosto de estudar as leis e de procurar soluções para varias situações, sempre usando a razão e o senso imparcial. Modus operandi.

O sinal tocou assim que saio do carro, eu estava imerso em meus pensamentos por tanto tempo que não poderia tomar café da manhã. Chegando ao andar do meu curso, uma multidão começa a se formar em torno de alguns garotos, logo chego à conclusão de que seja uma briga, como meu senso de justiça fala mais alto do que minha vontade de ignorar, eu fui ver o que estava acontecendo.

Dois garotos de Engenharia Agronômica estavam discutindo com um rapaz que até então eu não tinha visto na Faculdade. Mark e Lian gritavam muito com o garoto que estava com uma expressão de medo evidente. Eu já previa uma agressão física e, mais uma vez o meu senso justiceiro ativou.

- Mark, o que está acontecendo aqui? – perguntei passando em meio ao grupo de alunos em minha frente.

- Benjamim, esse garoto esbarrou em mim e o engraçadinho não quer pedir desculpas. – Falou olhando para o rapaz mais uma vez.

- Na verdade foi você que esbarrou em mim e sinceramente a educação mandou lembranças a você. – Pela primeira vez eu me verei para fitar o rapaz, ele falava, mas olhava diretamente para mim, apesar do medo ele se mostrava corajoso. Seu rosto estava ligeiramente vermelho, sua pele branca contrastava com seus olhos de cor âmbar. Algo nele me chamou atenção, uma cicatriz em seu pescoço, era uma linha fina e disforme, mas não deixava de ser perceptível. Logo lembrei de que estava ali para “resolver” aquela situação, voltei-me para Lian que também observava o garoto.

- E qual a sua participação nisso Lian? Pelo que eu sei a divergência é entre eles dois. – Falei apontando.

- Apoio ao meu amigo, esse garoto acaba de chegar à Faculdade e já acha que pode com alguém aqui. – Cuspiu as palavras como se fosse fogo.

- Não se trata de disso meus caros, não vejo motivo para esse alarde todo, tenho certeza que o rapaz está tentando adaptar-se a nova Faculdade, vocês poderiam dar-lhe um credito e deixa-lo ir. Ou preferem que ele notifique à direção? Afinal, tem muitas testemunhas aqui e, eu sou uma delas.

Percebi seus olhos vacilantes, é claro que uma agressão física iria constar no histórico deles ou até mesmo uma expulsão. O motivo é simplesmente ridículo.

- Acho que ele tem razão Mark, não é preciso perder tempo com esse lixo, vamos! – Lian se retirou levando consigo Mark que ainda me encarava com uma cara de poucos amigos.

- Você venceu dessa vez, mas eu quero ver quando não estiver com seu protetor por perto. – Falou.

- Mark, ameaças também podem contar como agressão, filtre o que você fala na frente das pessoas, isso pode de ajudar muito. – Ele já tinha me dado às costas, quando terminei de falar. Bem, acho que estou marcado por aqueles dois, mas acabei exercitando o que eu aprendo nas minhas aulas. Ponto para mim!

O resto dos alunos se dissipava, muitos resmungando por não presenciar uma briga. Animais! Pensei.

- Ah, acho lhe devo um obrigado, mas quero que saiba que eu poderia ter me defendido sozinho. – Virei-me para encara-lo. “É pelo menos ele sabe agradecer”.

- Em nenhum momento duvidei da sua capacidade de autodefesa. –Mentira.

- Que seja, obrigado mais uma vez, acabei de chegar na cidade e fui transferido para essa Faculdade, mas acho que não será uma estadia muito promissora. – Debochou, ele.

- Isso você tem razão, mas o Mark e Lian não são perigosos. Essas rixas são comuns por aqui, por motivos bem menores que esse. – Isso é verdade, às vezes os universitários se comportam de mesma maneira como os garotos do Ensino Fundamental.

- A proposito meu nome é Benjamin, mas pode me chamar de Benji. – Estendi a mão para ele, que não hesitou em me cumprimentar, assim que meu corpo entrou em contato com o dele, uma corrente de ar frio muito forte atravessa por mim, estranho, estava fazendo 37°C essa manhã. Nossas mãos se soltaram por reflexo e eu percebi que ele havia sentido também.

- Prazer Benji, bom eu acho que já estamos atrasados, sou do curso de Publicidade e Propaganda então eu acho que meu prédio é para lá, até mais. – Falou rápido demais e já se misturando ao pessoal que se dirigia as suas salas.

- Espera! – Gritei.

- Você não me disse seu nome.

Ele virou para mim e sorriu com os olhos. Aqueles olhos.

- Bernardo, meu nome é Bernardo.

Ps: Desculpe pelo erros de Português, acabei não revisando o capitulo e não sei se vou continuar realmente. Vocês decidem, Beijos.

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Comentários

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Ainda estou esperando a continuação

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To esperando sair a continuação faz tanto tempo... Por favor, Benjamin, aparece ;-;

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MEU DEUS, CADÊ A CONTINUAÇÃAAAAAAAAAAAAO

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Cadê você, queremos saber o resto da história :v

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começando a gostar, trate de continuar viu?

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Cadê você omg, queremos saber o que acontece :O

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Aloka eu me arrepiei todo quando li que o nome do garoto era Bernardo, é melhor continuar esse conto ou eu te acho e te mato viu? HAHAHHA Nota 10

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A continua de começa e continua e trapaça vo puxar sua orelha se não continuar

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