BIG BOSS 26

Um conto erótico de GaelGuerra
Categoria: Homossexual
Contém 4681 palavras
Data: 24/08/2015 19:52:29
Última revisão: 24/08/2015 20:38:31

- Agora só falta lavar a sua bundinha. – Com meu rosto próximo de sua bochecha, pude ver o vermelho surgindo em sua face. – Vai! Segura na beirada da tina e me mostra a bundinha Jordan.

Vi como Jordan ficou tenso quando mencionei sua bundinha. Por isso ele negou com a cabeça com um movimento nervoso.

- Mostra a bundinha Jordan. – Tornei a pedir.

- N...não. – Ele respondeu nervoso.

- Vai Jordan. Mostra a bundinha pra mim. – Pedi e comecei a deslizar a esponja para o meio de suas pernas. Inconscientemente ele as abriu, facilitando o acesso. Mas quando a esponja desceu mais para baixo, ele as fechou nervosamente prendendo minha mão lá em baixo.

- Não. – Ele disse sério. – Você vai enfiar o dedo no meu bumbum. – Ele disse baixinho. Sua voz saiu tremula e incerta das palavras. Ele é tão adorável e me dava ainda mais vontade de mexer com seus nervos, mas de tudo o que tinha em mente em fazer com ele, enfiar-lhe o dedo em seu buraquinho virgem, seria a ultima. Porque eu queria que ele me pedisse por isso, queria que ele ansiasse.

Ele iria me desejar dentro dele fervorosamente e perceber que, se ele se sentia assim, apenas com o simples contato de nossas peles, pensaria finalmente que resistência teria se fosse atingido pela potência de meus feromônios.

O abracei forte, fazendo suas costas ficarem atadas ao meu peito forte e cabeludo. Comecei a inclinar meu corpo para frente, levando Jordan comigo. Vi como seus olhos estavam assustados com esse movimento sem poder combater o movimento. Ele estava aprisionado a minha vontade.

Segurei em sua mão e a levei a beirada da tina fazendo-o agarrar-se ali. Ele demonstrou resistência, mas não o suficiente. Sua respiração tensa demonstrava seu nervosismo ainda mais. Puxei minha outra mão do meio de suas pernas lentamente. Soltei a esponja e segurei sua outra mão. Forcei sua resistência novamente fazendo-o segurar-se com a outra mão na beirada da tina.

Meio caminho andado.

Jordan engoliu em seco.

Alisando seus braços, comecei a beijar-lhe o pescoço enquanto ouvia sua respiração de forma desgovernada. Alisei seu peito e pude sentir com uma de minhas mãos, como seu coração palpitava de forma acelerada. O meu lobinho parecia perto de ter um ataque nervoso a qualquer momento.

Tive vontade de rir.

Mas me contive.

Minhas mãos foram escorregando de seu peito para os seus quadris, onde segurei firme, apertei sua carne com vontade. Aplicando tanta pressão naquela área, como quem diz: “Você não tem pra onde correr”.

Jordan reteve sua respiração.

Usando de força, vencendo sua resistência, forcei seus quadris para cima e mesmo que ele fizesse força oposta, aos poucos pude ver a sua bundinha dando o ar da graça. Ali bem diante de meus olhos. A agua e a espuma escorrendo pela sua pele macia e brilhante. Era uma visão do paraíso. Ali, aos poucos, cada vez mais visível. Exposta a minha vontade.

- Por favor. – Jordan pediu. – Não faz isso.

- Já disse. Falta lavar a bundinha. Lobinho meu, tem que estar sempre limpinho. – Disse com humor. – Fica de pé e mantenha as mãos na beirada da tina. – Ordenei com a voz firme.

Desta vez ele acatou a ordem e fez o que mandei. Soltei minhas mãos de seus quadris e fiquei apenas apreciando a cena a minha frente. Via como seu corpo tremia de nervoso. Sua musculatura, agora quase inexistente, toda tencionada.

Comecei a tatear o fundo da tina a procura da esponja e depois que a encontrei, comecei a desliza-la pelo meio de suas pernas. Achei que ele ia se mover pra frente, para escapar do toque, mas seu corpo estava tão tenso, que acredito que havia se paralisado naquela posição. Minhas mãos foram subindo para suas cochas e conforme ia esfregando com a esponja, sentia como sua pele respondia ao toque.

- Kevin...eu...não quero... – Ele sussurrou. Mas quando segurei em sua bundinha com uma mão e a esponja tocou seu esfíncter. Ele fez um leve movimento para frente. Mas eu disse no mesmo instante: - Fica parado, Jordan. – Minha voz soou firme e um tanto mais forte do que pretendia e ele travou na posição em que estava no mesmo instante.

- Bom garoto. – Disse com bom humor. Deslizei a esponja de seu esfíncter para o meio de sua bundinha em um movimento lento e demorado, até que finalmente alcancei o seu furinho rosado e cheio de preguinhas. Suas pernas tremeram no mesmo instante e pude notar como ele se segurava com força na borda de madeira da tina.

Estiquei o meu dedo indicador em seu furinho e comecei a massageá-lo. Jordan não aguentou e soltou o ar que estava retendo junto com gemidinho tenso. Minha garganta secou no mesmo instante e meu pau já dava pinotes querendo experimentar seu interior. Mas não o faria. Só queria provoca-lo.

Conforma ia massageando seu furinho, via claramente como ele ia empurrando sua bundinha para trás, em minha direção, pedindo por mais e mais. Eu ria internamente com o reflexo involuntário de seu corpo. Fazia cada vez mais pressão e comecei a alternar. Estimulava seu furinho alguns momentos e em outros, eu massageava com a esponja e ele gemia baixinho.

Se não poderia satisfazer o meu desejo de entrar em seu interior e descobrir o seu calor, pelo menos satisfaria a minha vontade de provar de seu gostinho.

Joguei um pouco de água em cima para retirar a espuma que havia se formado e com a imagem límpida de sua bundinha limpinha. Aproximei meu rosto devagar, apreciando seu aroma. Segurei novamente em seus quadris e dei um beijo carinhoso na pele brilhosa de sua bundinha. Logo em seguida, levei minha língua até seu furinho e provei de seu gosto com muita fome. O garoto gemeu forte ao sabor de minha língua insistente que buscava sentir o gostinho do que futuramente seria meu.

- ãããããhhhhh!!! – Ele gemia a cada investida. Cada vez mais, tentando vencer as barreiras de suas preguinhas e adentrar em seu interior com a minha língua esfomeada por seu buraquinho virgem. Sentia suas contrações e a cada instante, via como ele forçava seu corpo contra minha língua gulosa.

Suspirei de prazer e mais ainda por pesar, por não me permitir ir adiante. Quando afastei meu rosto. Peguei a esponja de novo e comecei a ensaboar toda a sua bundinha, seu furinho e quando cheguei ao seu pau, pude realmente perceber como estava rijo. Sorri de satisfação ao ter a prova definitiva que mesmo negando, ele estava definitivamente sentindo prazer com isso.

Segurei em seu pau e apertei firme, fazendo meus dedos em volta de sua carne fazer uma pressão colossal e que ocasionou um gemido ainda mais forte de Jordan.

- Lobinho safado. Está gostando né? – Brinquei.

- N...não...claro que não. – Ele protestou tímido e meio nervoso.

Dei um tapa de leve em sua bunda. – Vai se secar, já terminei aqui.

- A...acabou? – Ele perguntou indeciso. Como se estivesse esperando por algo mais.

- Acabei sim.

- É só isso?

- É só isso! Por que? Quer algo mais? – Brinquei. Recostei as costas na borda da tina relaxadamente enquanto sorria para a bundinha linda a minha frente. Jordan esticou o corpo, ainda um pouco trêmulo. Usou as mãos para tampar a própria ereção e me olhou ainda confuso.

- Eu achei que... - Ele ia dizer

– Achou o que Jordan? – Eu o cortei. – O que você quer?

- N...nada não... – Ele respondeu e saiu da tina, meio nervoso e desajeitadamente, quase caiu no chão. Depois que recobrou o equilíbrio, saiu andando ligeiro, contornando o alojamento até sumir de vista.

Suspirei de desejo.

O garoto ficou mexido. Mais ainda. Eu fiquei mexido. Mais um pouco e acabaria montando em suas costas e cravaria fundo o meu colosso em suas entranhas, e pela excitação em que ele me deixou, acredito que não poderia durar muito. Não tem nada mais tentador do que um buraquinho virgem de um garoto carente, necessitado de atenção.

A única certeza que tenho é que ainda vou deixar ele muito doidinho. Só quando ele finalmente me pedir para possuí-lo, ai sim vou me enterrar em sua carne.

...

Depois de terminar meu banho, não vi sinal algum de Jordan pelo resto do dia. Até que o seu irmão revelou que ele estava perto do rio pensando. Lá ele ficou até o entardecer. Quando ele finalmente apareceu no acampamento, tratei logo de mandar ele se exercitar para fortalecer o seu corpo, enquanto meu outro lobinho e eu terminávamos a construção da lareira de pedra para aguentar o inverno que já estava dando as caras, trazendo consigo aquele vento gelado que fazia nossos corpos tremerem levemente, pelo menos o meu, que é acostumado ao calor. Por isso, havia passado toda a tarde com Cameron, na construção minuciosa para que ficasse pronto o mais rápido possível. Depois começamos a carregar a lenha para dentro do alojamento. Mas foi realmente na hora de encerrar o dia de trabalho, em que as coisas ficariam realmente interessantes.

A lenha já crepitava na lareira e a sua luz acolhedora se espalhava por todo o ambiente. Havia acendido uma lamparina ao lado da cama sobre uma mezinha de cabeceira, apenas para ter claridade o suficiente para o que pretendia para aquela noite.

Já estava deitado na cama, com Cameron agarrado ao meu corpo, ambos completamente nus sobre as cobertas, quando estiquei o braço sobre a mesinha de cabeceira e peguei meu livro favorito. Uma história fictícia, famosa em Aliança e que sempre gostei desde criança. Julguei que poderia ser divertido e um bom Passa-Tempo até o sono chegar. O livro era pequeno e a encadernação já era meio gasta. A capa de couro era meio amarelada e já envelhecida, mas ainda estava boa. Havia o brasão da Casa Valiance na frente do livro e na contra capa. O título era: “As aventuras aventurosas do pequeno Valiance”.

- O que é isso? – Cameron perguntou apontando com curiosidade para a encadernação na minha mão.

- Um livro. – Eu respondi.

- Um livro? E pra que serve? – Bufei com a pergunta. Havia esquecido que em Bardus, o conhecimento era passado de geração em geração através de histórias contadas oralmente. Vindas diretamente da memória dos mais velhos.

Lugar de Bárbaros. – Eu pensei.

- Ele serve para guardar histórias. – Eu respondi. Cameron torceu o rosto numa careta que dizia que achava estranho. – Eu sei que aqui, vocês contam suas histórias verbalmente. Mas em Aliança, nós documentamos a nossa história em livros, assim, qualquer um pode ter acesso a grande biblioteca em busca de qualquer tipo de conhecimento. – Abri o livro para que ele pudesse ver a escrita Valiance. O que o fez arregalar os olhos com curiosidade. Aproximou os dedos da página com receio e quando ele finalmente encostou no papel, fechei o livro ligeiro fazendo Cameron dar um grito de susto.

HÁ! HÁ! HÁ! HÁ! – Não contive a gargalhada e logo ele riu junto, ainda que encabulado.

- É estranho. Não temos algo assim em Bardus. – Ele disse, olhando desconfiado para o livro em minha mão.

Sim. Em Bardus, havia o grande circulo na montanha Belgrada onde Garuda contava semanalmente a história de seu povo para os mais antigos e eles repassavam adiante. A cultura estava encargo do ancião e chefe dos Ganupi. Estranhamente, todos em Bardus eram muito ligados a sua própria história e em seu meio peculiar de transmiti-la, parecia realmente funcionar muito bem. Contudo, sabia que meus garotos não haviam tido muito tempo para aprofundar em sua história, já que eles foram isolados por serem muito rebeldes e briguentos. Foram rapidamente renegados, quando notaram que eles não aceitavam ordens de ninguém.

Tenho que falar com Garuda a respeito disso. Para que eles tenham acesso a sua própria educação. É importante que se conectem mais profundamente com a sua própria história. Mas por enquanto não via mal nenhum em compartilhar um pouco de histórias infantis sobre a cultura Valiance.

- Quer que eu leia pra você? – Perguntei a Cameron. – É divertido. – Acrescentei com bom humor. Mais porque, sentia muita vontade de ler mesmo. Esse livro era o que a minha mãe costumava ler quando era um garotinho.

Memórias saudosas invadiam minha mente e me traziam esse bom humor junto com o pesar de sua ausência.

Cameron pareceu animado e confirmou com a cabeça.

- Bem. – Eu disse. Folheei as páginas até a primeira do livreto em minhas mãos e quando ia começar a leitura, a porta se abriu com Jordan esgueirando-se para dentro. Ainda parecia meio desconfortável ao ver como o alojamento havia mudado. Mas ficou ainda alguns poucos segundos observando o interior até que finalmente notou algo mais estranho do que a imagem de Cameron comigo na cama.

- Onde estão as outras camas? – Ele perguntou ainda confuso sobre como passaria a noite. Ia ser engraçado ver sua expressão quando disse o que eu fiz. Cameron ainda me olhou com ar de diversão.

- Bem. – Comecei como se isso não fosse lá de grande importância. – Usamos as camas pra tomar banho hoje. – Eu disse e abri um sorriso pra ele. Mas Jordan pareceu não entender. Seu rosto parecia confuso com a revelação.

- Jordan. Usei a madeira para construir a tina onde te dei banho hoje.

- Também quero que me dê banho. – Cameron disse num sussurro. Olhei pra ele com um sorriso lascivo. – Amanhã. Está bem? – Sussurrei de volta.

- Mas...onde vou dormir agora? – Jordan perguntou ainda confuso, mais ainda entristecido. Podia sentir que ele achava que não tinha mais espaço para ele e que poderia ser tratado feito um filhote de lobo vagabundo. Mas ficou abismado quando afastei a coberta, liberando o espaço vazio ao meu lado na cama para que ele se deitasse. Dei umas palmadas no colchão de palha improvisado e sorri pra ele com expectativa.

- Eu não vou deitar ai! – Ele disse constrangido.

- Vem Jordan. Está quentinho! – Cameron disse. Mas vi em seu olhar que de forma alguma ele aceitaria a oferta, não tinha jeito mesmo e quando o vi olhar para o canto frio e escuro, me bateu um aperto no coração. Mas tinha de ser assim, se eu quisesse recuperar Jordan para Cameron.

- Tem uma coberta ali. Se quiser, pode forrar o chão, se não quiser juntar-se a nós. – Disse apontando para o canto escuro do alojamento, onde havia amontoados a roupa de cama dos três lobinhos.

Jordan olhou para o canto escuro e visivelmente frio com olhar de desânimo. Depois ele olhou com curiosidade para o pequeno livro em minha mão. Ia perguntar algo, mas apenas suspirou e andou de cabeça baixa para o canto escuro. Onde se enrolou numa das cobertas e deitou no chão com o corpo virado para a parede de madeira.

Ouvi seu suspiro mais uma vez e caiu em silêncio.

Mas que lobinho teimoso. – Eu pensei. Cameron me olhava com aquele olhar pidão de quem diz: “Faz alguma coisa”, mas eu apenas abanei a cabeça em negativa.

- Bem! Voltando ao livro. – Disse em alto e bom som e percebi como havia capturado a atenção de Jordan pela forma como sua cabeça havia se mexido um pouco, ao ouvir as minhas palavras.

- Essa é uma história de aventura sobre um leãozinho da Casa Valiance. – Eu comecei lendo a primeira linha, fitei o canto escuro e vi como o lobinho se mexeu inquieto. Cameron ainda olhava curioso para o livro e pareceu deixar de dar atenção ao seu irmão no canto do alojamento.

- Os leões são como os lobos? – Cameron perguntou. – Digo. Eles nascem como leõezinhos e só depois de dois anos é que assumem a forma humana?

- Os lobos também são assim? – Perguntei curioso. Era um fato que havia me passado despercebido até então. Porque em Aliança, toda cria nasce em sua forma animal e só depois desse período é que a noite ele dorme como um leãozinho e acorda como um garotinho. – Sim. Os leões também são assim. – Respondi.

- Que legal! – Cameron disse. - Não sabia que as nossas casas eram parecidas nessa parte.

- Nem eu! – Respondi. Prestei atenção em como Jordan, havia rastejado o corpo um pouco no chão em direção a cama. Ainda estava virado para a parede de madeira.

- Continuando. – Eu disse. – O nome da história é: “As Aventuras Aventurosas do Pequeno Valiance”.

- Existe Valience pequeno? – Cameron interrompeu.

- Normalmente não, todos na casa Valiance crescem rápido, mas alguns que começam pequenos, quando atingem a maioridade, eles começam a ficar grandões e é na maioridade que eles também aprendem a controlar seu “Kanda” para voltar a ser leão. – Expliquei observando como Cameron estava atento ao que eu dizia. Achava engraçado como ele parecia inocente como um atencioso estudante. Parecia até que nunca tivesse alguém junto a lhe explicar as coisas. Dei uma passada de olhos para o canto e vi que Jordan estava um pouco mais perto.

- “A vida podia ser difícil para um leãozinho em Aliança, ainda mais quando ele não tinha nem seu papai e nem a sua mamãe para cuidar de um jovem leãozinho que havia acabado de nascer. Sim, era verdade que ele poderia facilmente acabar morrendo, mas para a sua sorte o destino lhe favoreceu de ser encontrado por uma leoa velha e deprimida por nunca ter tido uma cria que vingasse. Já que todas as que tivera, fora rejeitada pelo próprio Kanda.”

- Uma cria rejeitada pelo “Kanda”? Como isso é possível? – Cameron interrompeu de novo. Seu olhar mostrava como estava perplexo com a revelação.

- Bem! Acredito que isso não seja tão fora do normal. Às vezes, quando o leãozinho se torna humano depois dos dois anos, o “Kanda” deixa seu corpo, porque não consegue sincronizar com o espirito humano. Dizem que isso ocorre, porque a alma do rejeitado já vem envenenada e isso causa a rejeição do “Kanda” de forma prematura. Aqui em Bardus, isso também acontece. Não é muito frequente, mas acontece.

- O que acontece com o rejeitado? – Cameron perguntou.

Fitei o canto do alojamento e vi que Jordan havia rastejado mais um pouco pra perto da cama.

- O rejeitado não pertence mais a Casa a qual nasceu e é enviado ao espaço para viver em colônias espaciais construídos especificamente para abrigar esse tipo de gente.

- Esse tipo de gente... – Cameron repetiu. – É tão estranho existir pessoas sem “Kanda”. Me parece solitário, vazio. Não consigo me imaginar sem meu “Kanda”.

- Nem eu. Meu leão é o meu melhor amigo. Ou o mesmo que dizer, sou o meu melhor amigo. Porque a falha em sincronizar é a falha na união do “Kanda” e a alma. Então o “Kanda” se transforma em energia bruta, sem distinção nenhuma e retorna para sua origem, mais especificamente falando, os seus pais.

- “Quando o leãozinho chegou aos dois anos de idade e passara pela transição de leãozinho para garotinho. Valina, sua mãe adotiva, ficara muito feliz, por ele não ter tido a mesma, má sorte ocorrida a seus outros filhos. Ela finalmente poderia ter um filho e criar ele e ver no que ele se tornaria. Mas logo se deu conta o quanto o garoto era atentado do juízo”.

- Me lembra o Kane! – Cameron interrompeu, mais uma vez.

- Para de interromper a história, Cameron. – Jordan disse com impaciência na voz. A esse ponto, era visível que a trouxa de cobertor envolvendo meu filhote de lobo já estava bem mais próximo a cama. Cameron fitou o irmão sorridente e me olhou alegre.

- Não é melhor deitar aqui na cama, Jordan. – Eu perguntei. – Apenas para ouvir melhor.

- Consigo ouvir aqui do chão. – Jordan respondeu baixinho. Pareceu inseguro, mas não fez nenhum movimento para se levantar. Não dei mais atenção a ele e resolvi voltar a leitura.

Lobinho teimoso. Pensei.

- Viritho fora o nome que Valina havia lhe dado, chamava-o de filho e sempre lhe dava uns cascudos na cabeça quando ele aprontava uma das suas, porque a essa idade, ele já havia se tornado conhecido na cidade. O garoto endiabrado de Valina.

Todos sabiam que ele não era filho de verdade de Valina e por isso, o viam de forma diferente, não só como o endiabrado, mas como e leãozinho baixinho que ninguém quis. Isso porque ninguém sabia quem era realmente seus pais e estranhavam-no ainda mais, por seu tamanho ser abaixo da média dos leõezinhos normais da Casa Valiance.

A historia seguiu pelo desenvolvimento das artimanhas do leãozinho em se aproveitar de seu tamanho para se embrenhar com mais agilidade pelos esgotos da cidade e ter acesso a vários lugares que lhe eram proibidos, mas de onde coletava segredos de vários clãs de Valiance na cidade central de aliança onde todos tinham sua residência cede e disputavam tecnologias e segredos de informações. Tempos em que toda Aliança ainda não havia sido unificada. Era uma história infantil, mas mostrava um consenso político de como os olhos infantis enxergavam todas as tramoias e discórdias entre os clãs e em como isso gerava um grande atraso na forma como o desenvolvimento da casa se dava.

A esse ponto da história, minha atenção fora captada, pelos grandes olhos escuros de Jordan olhando atentamente para o pequeno livro em minhas mãos. Ele estava com o queixo apoiado na beira da cama. Seus lábios avermelhados meio entreabertos e a respiração calma. Via divertidamente como seus dedos seguravam com muita força na madeira, num trecho da história em que havia tensão e um pouco de suspense. Bem, foi quando notei o quanto eles eram imaturos para a idade.

- Continua a história. – Jordan disse, como se ainda fosse um garotinho ainda muito jovem. Foi neste mesmo instante em que percebi estar diante de uma grande oportunidade. Fechei o livro diante de seus olhos e vi como os seus olhos se esbugalhavam desesperadamente.

- Por favor. – Jordan pediu. – continua a história.

- Vem pra cama que eu continuo a história. – Eu disse. No mesmo instante vi um acúmulo de emoções cruzarem-se no rosto do meu lobinho teimoso. Raiva, desespero, vergonha, timidez, até ele fazer força nas mãos para erguer o próprio corpo do chão, mas antes de deitar ele perguntou: - Promete? – O som de sua voz se tornou sério. Parecia que não aceitaria ser engabelado de jeito nenhum.

- Prometo - Respondi. – Mas antes de deitar, se livre das roupas.

Jordan ainda que acanhado, baixou a cabeça desviando seu olhar do meu e começou a desatar o nó da camisa de caça, puxou pela cabeça nervosamente, se livrou da calça ainda mais rápido até ficar completamente peladinho e num movimento ansioso, deitou-se debaixo das cobertas colando seu corpo ao meu e escorando a cabeça em meu ombro.

Ele não me olhou, mas não me impediu de sentir-me feliz por ter meu outro lobinho ali junto de mim. Felicidade essa, que me fez inclinar a minha cabeça e beijar-lhe sua testa, fazendo todo seu rosto corar.

- E o meu beijo? – Cameron cobrou um tanto enciumado.

HÁ! HÁ! HÁ! HÁ! – Soltei uma gargalhada prazerosa por meu outro lobinho. Inclinei a cabeça novamente e beijei-lhe a testa também.

- Vai! Continua a história. – Jordan pediu ainda de olhos baixos. Mas pude notar seu sorriso querendo aparecer. Ainda mais com seu coração martelando no peito tão forte que reverberava por sua pele, refletindo em meu próprio corpo.

Mas que lobinho fofo.

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CONTINUA...

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bagsy - Muito obrigado hehehehehe. Estou fazendo o melhor que posso, para manter a história divertida. Alias, muito obrigado pelo comentário, fico muito feliz por estar gostando e mais ainda por continuar a acompanhar a história...bjos e até a próxima.

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Vini_Sp - Ser romantico não é ser meloso...srsrsrsr....quer dizer, as vezes é mesmo..srsrsrs...mas não importa hauhaauha...Não é só marcar o território, srsrsrs. ele começa a perceber que há uma carência diferente em cada um dos lobinhos e deseja ardentemente não só saciar seu libido, mas oferecer o que eles precisam. É uma troca justa para ele. Porque estar a encargo deles, é o mesmo que estar se envolvendo mais profundamente com a cultura Ganupi, então assim, ele começa a ver as diferenças sociais de Bardus com Aliança e por isso, ele resolve agir do seu jeito para ter os lobinhos juntos dele. Ser o que eles precisam além de seu chefe. Obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar...bjos e até a proxima..

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Ru/Ruanito - zzzzzzzzzzzzzzzz pra você também....hauahauahauahau bjos e até a próxima.

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Drica (Drikita) - obrigado lindona....agora ele já percebe suas carencias então ele não só corre atrás do que quer, mas também corre atrás para oferecer o que eles precisam. então acredito que a troca não é mais unilateral. Desde já muito obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história...bjos e até a próxima.

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Arthurzinho - vou fazer o meu melhor arthur...heheheehehe...hoje tive um tempinho por isso estou antecipando logo a postagem...mas desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história...bjos e até a próxima.

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prireis822 - ele começa a enxergar essas carências nos lobinhos e por isso perceber que pode ser um meio de solidificar seu laço com eles e tornar mais fácil cumprir sua promessa para Cameron de trazer seus irmãos de volta...heheehehe..desde já muito obrigado por continuar a comentar e mais ainda por continuar a acompanhar a história...bjos e até a próxima.

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gong minji - Migalhas são foda mesmo...srsrsrsrs...acho que nunca me sujeitei a isso, até porque nunca precisei hehehhehe. mas tipo, acho que isso vai de cada um...se um dia acabasse acontecendo fazer o que né? o jeito seria assumir..até porque amar não é pecado. desde já obrigaod pelo comentário e mais ainda por continuar acompanhando...bjos e até o próximo....^^

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holli - Olha, eu sei que você pode não estar achando o vinculo, mas sei onde quero chegar e quando fechar as memórias do bboss com jordan, vai ver o porque. então vai ser mais compreensível então é só aproveitar a viagem e continuar comentando...hauahauahauha....desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar acompanhando a história...bjos e até a próxima.

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elioph - Primeiro os tinha inserido, mais para escrever a safadeza do conto e me deixar livre para levar o tempo que preciso para desenvolver a história do leozinho com o big boss. mas depois eles acabaram se tornando um bom subterfúgio para desenvolver o passado do bb. Na verdade o Jordan ainda não é passivo. BBOSS que vai abrir essa possibilidade pra ele. Lembre-se que todos eles tem carencias e mesmo Kane não é livre disso...srsrsrsrs...desde já obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história....bjos e até a próxima..

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NinhoSilva - Desenvolva o comentário ninho, me deixou boiando, srsrsrs quanto ao casal, acredito que vc se refira a fuga do navegador. não sei fiquei confuso..srsrsrs - agora não entendi os laços rompidos entre todas as casas, tipo...Aliança foi o único planeta que se fechou....o que pode ter acontecido é o sextuplo ficar realmente uma zona sem a ordem que valiance fornece. Quanto a Leozinho, ainda posso deixar em aberto, mas tenho as coisas definidas, contudo, se achar viável uma mudança sei que é possível se for melhor pra história....desde já muito obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história.

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kle f. - sabe que apresentar o brigadeiro a ele pode ser uma boa ideia...srsrsrsrs...ou algum industrial a base de chocolate...srsrsrsrs...muito bom....gostei...vou ver onde posso encaixar isso.....desculpa mesmo pela demora. mas tem sido brabo mesmo o tempo habil para escrever....mas vou fazer o melhor que posso para não atrasar muito...desde já muito obrigado pelo comentário e mais ainda por continuar a acompanhar a história...bjos e até a próxima...

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Gente, eu sei que esse deveria ser o ultimo capitulo envolvendo as memórias com Jordan, mas quando percebi estava soltando o dedo na escrita e vi que ia precisar de mais um cap. ou mais dois não sei...mas vou chegar lá...aonde quero chegar....só quero que entenda que não estou enrolando com a história...só pretendo mesmo desenvolver a história, porque acredito que a relação de bboss com os trigêmeos é tão importante quanto a sua própria com leozinho...desde já muito obrigado a todos por continuarem a acompanhar...bjos a todos e até a próxima..

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fui ^^

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Comentários

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Completamente apaixonada pela sua série!!!

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Meu amigo estou apaixonado pela sua historia por favor continue com o otimo trabalho NOTA 10 , mas você merece mais kkkkkkk

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To gostando do desenrolar dessa história com o jordan, mas to um pouco ansioso pra saber como vai ser com o Kane já que ele pareceu ser o mais machucado de todos.

Agora fiquei curioso pra saber como vai ser o encontro de leozinho com os trigêmios, porque eles são bem próximos a bboss principalmente cameron, e ainda tem a história q ainda n foi contada entre big boss e kane, acho q vai rolar um ciuminho ae no leozinho.

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GENTEE COMECEI HJ A LER SEUS CONTOS E ESTOU AMANDO, LI TODOS ELES DE UMA SÓ VEZ!!! Tem alguma referência com Game of Thrones com esse assunto sobre casas? Pq em GOT tem as casas Stark(lobo) e Lannister(leão), mas foi só uma observação. Você escreve/descreve muito bem e a cada capitulo fica mais emocionante!! Nesse ultimo conto com o BigBoss lendo a história infantil sobre o leãozinho, achei algumas características desse leãozinho parecidas com a do leozinho hahahahaha, por ele ser pequeno e atentado. Tenho muiiitos palpites sobre a história mas não vou me pronunciar pq não quero estragar o que está por vir!!! Parabéns nota 10!!

P.S PELAMOR POSTA RÁPIDO OS PRÓXIMOS CONTOS QUE JÁ NÃO TO AGUENTANDO DE ANSIEDADE, AI MEU CUUUUUU

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Tenho pavor de contos muito grandes kkk eu fico caçando palavras e formo uma visão... Assim não leito o capitulo todo rs

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Adorei essa parte mais carente e infantil dos lobinhos!!! Agora me surgiu uma dúvida, nessa passagem de tempo, qual era a idade do BBOSS e dos trigêmeos? Porque o BBOSS parece ser muito mais maduro fisicamente e mentalmente que eles. Até o próximo capítulo!!!

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esse capitulo foi muito.fofo!! como o big boss percebeu os meninos são muito ingenuos e inocentes.e que bom que eles encontraram um tutor como o big. pra ensinar como eles devem agir.me lembrei da minha infancia na passagem do big lendo o livro pra eles.minha mãe sempre fazia isso.mas um diferencial é que minha mãe contava historia de terror .e como era de ser morriamos de medo.rsrs .tbm estou gostando de ver esse seu lado criança.e voce esta sabendo corretamente trasferir esse lado pra historia.beijo da drika seu gatin,

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Quanta fofura nesse capítulo, hahah, e peguei o negócio dos lobinhos, de cada um ter uma necessidade diferente e o Kevin quer ajudar com isso, to ligado to ligado, nem tudo se resume só em sexo e tals, 😂😂😂, e também consegui entender mais sobre os Kandas e todo esse negócio que gira em torno deles. Parabéns 👏👏, e Beijão 😘😘

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Nossa voltei kkkk deu para lê tudinho em algumas horinha kkk deu para entender mais a relação deles. Gostando muito, ainda é meu conto favorito daqui. Saudade do Leozinho kkkk. Bom não vou da muito palpite pq não sou conhecedor da área como os outros aqui. Enfim abração ate a próxima

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Que capítulo mais fofo! BBoss realmente é demais, como diria o Leozinho. Gosto dos lobinhos e sinto falta deles quando foca só no Leo. Mas gosto do Leozinho e sinto falta dele quando foca nos lobinhos. Quero chegar logo na parte em que eles vão estar todos juntos hahahahahah continua logo. Você manda bem, e já me viciou

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Ownn ti fofo.....tipo, achei esse capítulo a maior fofura do mundooo!!!! Primeiro Cameron, daqui a pouco Jordan e depois só vai faltar o Kane.......... é...sofrer por migalhas ñ é nadinha bom, ainda mais quando se descobre q foi só uma ilusão de ambas as partes.........mas mudando d assunto, To loko de ansioso pela volta d Leozinho, ainda acho q ele pertence a uma das casas...... To sentindo mtu a falta do Kane, adoro o jeito mandão dele, espero q ele volte logo.... aiaiai bjsbjsbjs♥♡♥♡♥

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"Tudo porque eles ajudaram o casal de amantes a escaparem, e um deles era o navegador. A bússola de Aliança. Aquele que apontava os caminhos intergalácticos." Sim, me referi ao casal de amantes cujo o pai de Kevin ajudou a fugir da Aliança. Pena que esse conto não trouxe muitos spoilers, porém bastante informação de Aliança e Bardus. Sobre o Leão citado no conto anterior, o Leão Primal (alguma coisa assim), acredito que alguém com o poder da Clarividência o identificou na Terra e justamente no local, data e hora em que Leozinho estava. O Leão que pode abrir os escudos de Aliança após o seu retorno, como um príncipe que eu sempre citava em meus antigos palpites. Mas ainda consigo trabalhar com a hipótese de Leo ser apenas um humano, vai que você nos surpreende. Vai nos surpreender dd um jeito ou de outro. Mas meu palpite sempre será: Leozinho é um Leão, e pelo visto muito importante, que ainda não conectou seu Kanda, filho dos amantes que fugiram de Aliança, o único com o poder de consertar os elos rompidos entre as alianças. Se existir um clarividente, a probabilidade de ele ser de Bardus é de quanto por cento. Hahahahaha

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Amei. Perfeito. Entendo essa carencia deles afinal eles foram renegados e praticamente abandonados gosto muito desses trigemeos. Leve o tanto de cap que precisar pra contar essas lembranças pois to adorando conhecer o passado do Kevin. bjos

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