Como Não Me Apaixonar ep. 09

Um conto erótico de John
Categoria: Homossexual
Contém 2773 palavras
Data: 17/07/2015 17:46:37
Última revisão: 23/10/2017 23:01:48

Olá meus amados leitores, vocês não imaginam o quão cheio está a minha semana, espero que depois deste final de semana tudo normalize, até lá conto com a compreensão de todos. Os próximos capítulos terão surpresas então espero vocês aqui. Muito obrigado pelos comentários, fiquei feliz com a reação de vocês, fiquei cantando na mente um bom tempo “Você não quis? Vish, perfeito, o Bernardo quis, e foi daquele jeito...” kkkkkk. Boa leitura a todos. s2

9  O Paraíso é Aqui

Antes de dormir fiquei pensando em tudo o que houve naquele dia, a discussão com Nicholas, a declaração de Bernardo e nós no quarto dele.

– Talvez eu tenha ido rápido demais. Obviamente não esqueci o Nicholas, mas o Bernardo foi tão sincero em suas palavras, me senti bem ao lado dele. Se eu não seguir em frente irei continuar sofrendo. Chega! Não posso correr atrás de quem não gosta de mim. Esta é minha história, e a minha felicidade só depende de mim. Vou esquecer o Nicholas e investir no Bernardo. Esperei demais por algo irreal. Bê será o melhor para mim. – falava comigo mesmo.

Aquela noite eu dormi tranquilo, não tive pesadelos, apenas dormi. O peso e a amargura que sentira por Nick foram suavizados graças ao Bernardo. No dia seguinte, antes de sair para a aula, me preparei psicologicamente para encarar Nicholas. Peguei o carro já que meu pai não o utilizaria e sai. No caminho recebo uma mensagem do Bernardo.

“Tenha um ótimo dia amor, ignora aquele garoto e qualquer coisa fala comigo.”

Não pude responder, pois estava dirigindo. Cheguei à sala de aula cedo e não havia ninguém. Sentei no meu lugar, e respondi-o.

“Tenha um ótimo dia Bê. Muito obrigado por tudo e não se preocupe, vai dar tudo certo.”

A turma começou a chegar e a sala foi enchendo até que chegou o professor seguido por Nicholas, eles riam juntos e aquilo foi estranho. Todos ocuparam seus lugares e a aula seguiu. Era aula de Álgebra Linear, o professor era conhecido por ser o terror para os calouros, mas até que ele parecera tranquilo. Evitei contato visual com Nicholas como se ele não existisse, e assim a aula correu bem. Nos intervalos eu o via com outras pessoas, incluindo aquela garota quem eu vira beijando e quem começou a beijar novamente. Eu pensava que iria me abalar, mas consegui lidar com aquilo melhor do que no dia anterior. A aula acabou e eu fui para casa.

A semana se normalizou, consegui pegar o ritmo das aulas, eu e Bernardo fomos ficando mais próximos e a dor que Nicholas causara já não doía tanto mais. Claro que o sentimento ainda existia, mas fui aprendendo a lidar com a tristeza e a tentar esquecê-lo. Durante a semana eu e Bernardo éramos focados nas aulas. Conversávamos todos os dias antes de dormir e deixávamos os fins de semana para sairmos juntos. Cada final de semana juntos era perfeito. Intercalávamos nosso tempo juntos entre passeios românticos e aventuras, praias, viagens, jantares e cinema.

Assim passaram-se dois meses. Ouvi dizerem que Nicholas estava namorando uma garota de Direito, mas não me importei, ele era passado. Agora só tinha olhos para o Bernardo. Cada dia que passava ele me conquistava um pouquinho mais. Era uma sexta feira, estava em casa estudando quando recebo uma ligação dele.

– John?

– Oi Bê, tudo bem?

– Melhor agora meu amor.

– Bobo.

– Amor, eu liguei para te fazer um convite. Vamos amanhã fazer uma pequena viagem de final de semana? O que acha?

– Ai Bê, por que você não me avisa com antecedência as coisas? Preciso ver se vai dar, tenho que pedir dinheiro para o meu pai, arrumar mala e tal. Não sei se dará.

– Não se preocupe amor. Nós iremos com meu meu carro e eu pago tudo o que precisarmos. Eu sei que você não gosta que eu pague tudo, mas deixa pelo menos uma vez, tudo bem amor? – disse ele manhoso.

– Sabe que eu não gosto, mas tudo bem. Para onde vamos?

– Domingos Martins, ok?

– Ah, por mim está ótimo Bê. Tenho muitos amigos lá e com você será incrível.

– Ok, passo ai para te pegar às 8h amanhã. Deixa tudo pronto! Beijo amor e boa noite.

– Ok Bê, beijo e boa noite. – desligamos.

Fiquei muito animado com a viagem. Domingos Martins é uma cidade de colonização alemã e italiana daqui do estado, muito bonita e extremamente romântica. Além de passar esse tempo junto com Bernardo, ainda poderia ver uns amigos que não via há um tempo. Arrumei a mochila com tudo o que eu poderia precisar, tomei um banho e fui dormir.

Acordei no dia seguinte às 7h. Eu tomei um banho, me arrumei, tomei o café da manhã e esperei o Bernardo chegar. Meus pais sempre foram bem liberais e confiavam em mim, por isso sempre fui para onde eu queria sem empecilhos. Ele chegou pontualmente às 8h, desci com a mochila, me despedi da minha mãe, entrei no carro e saímos.

O trajeto de Vitória à Domingos Martins é muito bonito, atravessamos a ponte e pegamos a BR 262 subindo as montanhas. Fomos com o rádio ligado, rolando conversas e brincadeiras, tudo estava perfeito, desde o lindo céu azul até o sorriso no rosto dele. Tocava Teenage Dream da Katy Perry, o que combinou perfeitamente com tudo. Umas duas horas depois nós chegamos. Ele parou em um hotel muito charmoso na cidade. Pelo que percebi, ele já planejara tudo, as reservas, os passeios e onde faríamos as refeições. Subimos para o quarto onde havia uma cama de casal. Joguei-me na cama e ele fez o mesmo em seguida.

– Amor, eu espero que esse final de semana seja perfeito para você. – disse ele me abraçando e ficando com a cabeça apoiada no meu peito.

– Você já faz tudo ser perfeito, não importa onde for Bê. – falei enquanto fazia um cafuné nele.

O dia foi passando, durante a manhã fomos andar pela cidade, depois almoçamos em um restaurante maravilhoso. Bê sempre um cavalheiro completo. Era um pouco estranho para mim, pois era sempre eu quem era mais assim, e com ele eu me sentia mais frágil, como uma donzela e seu príncipe. Eu sei que é ridícula a comparação, mas não consegui pensar em outra que melhor descrevesse. Passamos a tarde andando a toa, conversando sobre tudo o que se podia imaginar e ainda assim os assuntos não acabavam.

Começou a escurecer e Bernardo pediu para que voltássemos para o hotel. Ao chegarmos ele pediu para que eu fosse tomar um banho e me arrumar, pois havia planos para mais tarde, eu concordei e fui para o banheiro. Demorei um tempo e ao sair o vi já arrumado. Ele estava com uma calça preta, uma camisa vermelha e uma jaqueta cinza escuro. Os cabelos perfeitamente desajeitados davam a finalização ideal para a beleza dele.

– Bê onde você tomou banho? – falei enquanto ia colocando a roupa.

– No quarto ao lado, ele está vazio, e como vi que você iria demorar, para não perdermos tempo fui lá. - disse ele rindo.

– Ah ta. – falei sorrindo, enquanto abotoava a calça. – Já vou terminar de me arrumar.

– Sem pressa meu amor, to adorando te ver sem camisa. – disse ele enquanto me abraçava por trás, o que me fez ficar excitado em segundos.

– Ai viu como me deixou. – falei enquanto o segurava em um beijo maravilhoso.

– Abaixa isso, temos reservas em um restaurante aqui perto. – falou ele me dando um selinho e sentando na cama para eu terminar de me vestir.

Acabei de me arrumar minutos depois. Eu estava com uma calça skinnin azul claro, uma camisa preta com a bandeira da Inglaterra em cinza marcando meu corpo, meu relógio Fóssil de aço e uma pulseira de prata davam um toque final. Bernardo fitou-me com seus olhos azuis, deu um suspiro e falou.

– Você está incrível.

– Só estou tentando ficar a sua altura Bê.

– Agora vamos, mas não vai querer uma jaqueta? Está 15ºC lá fora. – disse ele preocupado.

– Não se preocupa Bê, sou acostumado com o frio daqui. – ele me deu um beijo e saímos.

Andamos uns minutos pela cidade até chegarmos à Rua de Lazer. Era uma rua com várias construções típicas antigas, toda decorada com flores e com varias lanchonetes e restaurantes. Ele me guiou até o restaurante que fez as reservas, nos sentamos e fizemos os pedidos. A noite estava perfeita, o jantar estava delicioso e o vinho combinava perfeitamente com o clima da noite. Bê pagou a conta mega feliz por eu não poder reclamar, ele sabia que eu não queria, mas assenti.

Nós saímos andando para o hotel até que passávamos pela praça principal da cidade, em frente a uma fonte muito bonita e cheia de flores. A praça estava vazia, pois já estava bem tarde. Bernardo parou e fez um breve silêncio enquanto olhava para mim.

– Amor eu queria te falar umas coisas, posso? – disse ele segurando em minhas mãos.

– Claro Bê, sempre.

– Esses últimos meses você me fez a pessoa mais feliz do mundo. Sei que tudo pode ter parecido ser rápido demais no começo, mas eu só penso em você, em estar do seu lado, em te fazer feliz, como você faz eu me sentir, John. Eu te amo, e quero viver contigo para sempre. Você aceita namorar comigo? – disse ele retirando uma caixinha preta do bolso.

Olhei para ele com um sorriso tão grande quanto se podia ser expresso, olhei para seus olhos e falei.

– Bê, eu te amo. E é claro que eu aceito.

– Vou te fazer a pessoa mais feliz do mundo. Eu prometo meu amor. – disse ele me dando um selinho.

Ele pegou as alianças, que eram lindas, de prata com dois fios de ouro e dentro os nossos nomes. Ele segurou minha mão e colocou a minha, que coube perfeitamente, em seguida eu fiz o mesmo com ele. Demos um beijo e sorrimos.

– Agora você é meu. – falei enquanto o abraçava, suspendi-o do chão e comecei a rodar com ele que começou a rir.

– Para John vou cair. – falava ele não contendo os risos.

O coloquei no chão e o beijei mais uma vez. Nós caminhamos de mãos dadas até o hotel. Entre carícias e risos entramos no quarto. Ele deitou-se na cama me olhando fixamente com um sorriso malicioso.

– Não precisa dizer nada, já entendi. – disse para ele com um sorriso ainda mais malicioso.

Comecei a retirar a camisa, bem devagar, e fiz o mesmo com todo o resto, ficando somente de cueca. Ele apenas me admirava com a mão sobre um volume imenso em sua calça. Subi na cama e me deitei ao seu lado, ele deslizou a mão pelo meu corpo, passando pelas pernas, subindo até chegar ao meu rosto, me deixando arrepiado e com muito tesão. Ele segurou meu rosto e começou a me beijar, forte e intenso, como se nada no mundo importasse, apenas eu, ele e aquele momento.

Nossos corpos entraram num atrito deixando o ambiente mais quente naquela noite fria. Bernardo me deu um último beijo e se levantou. Agora era ele quem retirava as peças de roupa, uma a uma, com um grau de erotismo digno de filme. Pouco a pouco ele exibia um corpo delicado e forte, contrastando com seu rosto angelical e másculo. Bê ficou somente de cueca como eu, deitou sobre mim e continuou a me beijar. Estava tudo incrivelmente bom. Bê segurava minhas mãos enquanto nos beijávamos e o brilho de nossas alianças só me fazia o querer mais e mais.

Eu parei o beijo com um selinho e comecei a beijar seu corpo seguindo uma trilha rumo à perdição. Chegando a sua cueca, olhei para ele com aquele olhar de cachorro pidão, ele prontamente começou a abaixar a cueca, deixando saltar aquele mastro que eu prontamente devorei. Eu chupava com vontade, retirando longos gemidos dele. Subia com a língua do saco até a cabeça e voltava a chupar. Bê me levantou e abaixou minha cueca e começou a me chupar alucinadamente, eu estava em pé na cama e ele de joelhos, ele chupava com vontade, e sua barba no meu saco me deixava mais doido.

Eu segurava o cabelo dele e fodia aquela boca gostosa com ele me olhando pedindo mais. O deitei na posição de frango assado e abaixado comecei a lamber seu cuzinho, Bê gemia alto e se contorcia de prazer a cada estocada que eu dava com a língua. Eu o masturbava enquanto me lambuzava com a língua. Ele segurou minha cabeça forçando minha língua a ir mais fundo, até que ele puxou meu rosto e me beijou.

– Amor, eu to pronto. Eu quero que você me coma agora. – falou ele já ofegante.

– Tem certeza?

– Toda! Agora vem meu macho.

– Vou dar o meu melhor Bê. – disse retribuindo o beijo.

Fui até minha mochila e peguei uma camisinha e um lubrificante e voltei até ele. Enquanto eu passava o lubrificante ele ia colocando a camisinha em mim. O coloquei de volta na posição de frango assado, olhei para ele e ele sorriu para mim. Bem devagar fui penetrando cada centímetro. Quando passou a cabeça eu parei, vi que estava doendo muito para ele, perguntei se ele queria parar, mas ele apenas pediu para eu ir com calma. Continuei a penetrar, fui bem devagar até que entrou tudo, comecei a beijá-lo até ele se acostumar um pouco.

– Vai amor, eu te amo. – disse ele enquanto o beijava.

Parei de beijá-lo, segurei suas pernas e comecei o movimento. Comecei devagar e fui aumentando o ritmo aos poucos. Bernardo fazia cara de dor no começo, mas depois começou a gemer e a sentir o prazer que eu tanto queria que ele sentisse. A cada estocada era um gemido dele que me deixava doido, até o ponto onde já não existia dor, agora era eu e ele e todo o prazer que estávamos sentindo.

Por ser a primeira vez dele e nossa, eu tentei fazer com que tudo fosse o mais especial possível. Cada metida eu dizia o quanto o amava, e assim seguimos por um bom tempo. Já estávamos suados, comecei a meter fundo e forte até que o senti contrair-se gemendo alto, ele começou a gozar e jatos voaram em seu corpo. Eu parei de bombar, tirei meu pau e a camisinha e comecei a bater uma punheta olhando para ele deitado na cama recuperando o fôlego. Fui para o lado da cama, puxei sua cabeça e mandei-o chupar. Ele imediatamente pegou meu dote e caiu de boca, chupava forte até que não aguentei gozando muito em sua boca onde rapidamente engoliu.

Deitei-me do lado dele e ele me abraçou com a cabeça sobre meu peito. Ficamos ofegantes por alguns minutos, até que Bê quebrou o silêncio.

– Amor foi incrível, nunca senti nada parecido com o que acabou de acontecer. – disse ele com o fôlego recuperado.

– Essa foi a primeira de muitas noites juntos Bê. Eu te amo. – falei dando um selinho.

Levantamo-nos e fomos para o banheiro, tomamos banho juntos e fomos dormir de conchinha e nus. Bê dormiu primeiro, eu fiquei um tempo admirando-o, passando de leve a mão em seus cabelos, sentindo seu cheiro. Naquele momento eu vi que ele era para sempre. Adormeci.

No dia seguinte o dia foi mais que perfeito. Acordamos cedo, tomamos um café da manhã maravilhoso no hotel e fomos rever meus amigos da cidade. Todos adoraram me ver, eu apresentei o Bê como meu namorado, eles sabiam que eu era gay, e todos amaram o carisma dele. Eu conheci todos depois que minha amiga saiu de Vitória para morar lá, eu ia visita-lá sempre e logo os amigos dela se tornaram meus amigos.

Passamos o dia na casa dela, matando a saudade e colocando os assuntos em dia. No fim do dia eu e Bê fomos ao restaurante da noite anterior e tivemos um jantar maravilhoso. Voltamos para o hotel e tomamos um banho juntos. Bê ainda não estava totalmente recuperado para repetirmos a noite anterior, mas a noite rendeu muito sexo oral e muita porra para todos os lados. Terminamos a noite deitados juntos vendo um filme até cairmos no sono.

O dia seguinte era uma segunda feira, eu teria aula só à tarde e Bê à noite. Nós acordamos cedo, arrumamos tudo no carro e pegamos a estrada de volta. Voltamos ambos com um sorriso no rosto. O sorriso de amor, de felicidade, de que as metades da laranja se encontraram. Ele me deixou em casa, e depois foi embora. Joguei a mochila no canto do quarto e deitei na minha cama. Eu tinha uma certeza: eu estava amando.

– Continua –

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive JohnP a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

JO HN VETE RAN OS? Estou curioso para saber o significado dessas pistas! Ótimo conto, parabéns.

0 0
Foto de perfil genérica

Amei. Cap perfeito. Foi linda a 1 vez.do bê foi muito romantica. :)

0 0
Foto de perfil genérica

Nicholas who? Ja pode sumir da história kkkkk

0 0
Foto de perfil genérica

Meu zeus! , kkkkkk jhon converte qualquer um kkkkkkkkkk, Nicholas vacilou legal , aposto que ele ainda gosta do jhon. Continua kkll

0 0
Foto de perfil genérica

Continua logo, Nicholas vai perder o seu grande amor, cara idiota

0 0