Como Sobreviver A Faculdade - Capítulo 6

Um conto erótico de Diogo
Categoria: Homossexual
Contém 888 palavras
Data: 15/07/2015 14:47:47
Última revisão: 15/07/2015 22:52:24

Surpresa, eu voltei! Peço desculpas aos leitores, mas tive alguns problemas de saúde e, felizmente, já estou melhor.

Aos novos leitores, recomendo ver os capítulos anteriores.

Agora aos costumes..

Acordo mais cedo que o de costume tomo banho e me arrumo todo, encontro com minha mãe que me questiona sobre eu ir para a faculdade daquele jeito, pois sempre vou mau trapilho. A relevo, como muito e saio de casa, no horário de sempre Ren entra no ônibus e faz o mesmo questionamento de minha mãe, desconverso e vamos falando de coisas aleatórias até a faculdade, no caminho até o prédio onde era nossa aula decidi contar o ocorrido da noite passada.

- Ren, fiz o que você me disse.

- Fez o que maninho?

- Ontem fui na casa do Arthur.

- Conte-me tudo e não poupe detalhes.

- Ren, não vou ficar falando esse tipo de intimidade com você.

- Então dá um overview.

- Que porra é essa viado?

- Faz um resumo burro.

- Não explica direito, eu sai fui na casa dele e a Jéssica estava lá, quis vir embora na hora e ele não deixou, arrumou uma desculpa e deixou ela em casa e fizemos sexo na rua.

- Que fetiche estranho esse...

- Cala tua boca Ren! Eu preferia mil vezes fazer as coisas direitinho num lugar mais reservado e...

Sinto uma mão nas minhas costas e me viro pra ver quem é, era Arthur e estava com uma cara de assustado, não disse nada, só me puxou para um canto menos movimentado deixando Ren sem entender o q estava acontecendo. Quando já estamos a sós ele começa a chorar muito, nesse momento penso “já sou a destruidora de lares” e começo a procurar palavras pra acalmar Arthur que por sua vez enxuga o rosto e começa a falar.

- Dio me ajuda, não sei o que fazer.

Dou-lhe um abraço e ele se acalma e continua a falar.

- A Jess chegou com um exame pra mim hoje, ela tá grávida. Não sei o que faço.

Ele volta a chorar muito e o acalmo de novo.

- Tuti isso não é esse tabu todo, muita gente é pai cedo e lhe dá muito bem com a situação.

- Eu não quero ser pai, não por agora, só tenho 21 imagina a quantidade de coisas que vou perder na minha vida, a responsabilidade que vou ter que assumir, vou ter que largar a faculdade e arrumar um emprego pra manter o bebe...

- Não é isso tudo, para de complicar as coisas.

- Só sendo realista Dio, eu não tenho condições de assumir essa criança.

- Tem sim! Você não vai deixar sua namorada na mão numa hora dessas seria uma atitude covarde!

- Gosto muito da Jess, mas as coisas não estão boas ultimamente, ela deve ter parado de tomar o remédio de propósito pra isso acontecer e do jeito que a família dela é vamos ter que casar.

- É uma possibilidade, mas pode ter acontecido um acidente se acalma e pensa bem no que vai fazer, mas ao meu ver você deve assumir esse bebê qualquer coisa eu te ajudo no que precisar.

- Também vejo isso como a única opção, o que mais me faz pensar contra é você, por isso vim correndo te falar.

Fiquei boquiaberto com o que Arthur disse, não sabia o que falar e fiquei calado por um bom tempo quando o gelo foi quebrado.

- Desculpa, não queria de deixar assim. Mas obrigado pelo apoio, já sei o que vou fazer.

Fomos cada um pra um lado, cheguei atrasado na aula, e fiquei completamente deslocado da matéria, mas Ren me explicou tudo depois do almoço e assim que terminou começou a me questionar.

- O que foi aquilo hoje? Sacanagem logo pela manhã, tá podendo viu.

- Larga de ser retardado Ren, o Tuti só estava com um puta problema e veio me procurar pra dar um conselho.

- Tuti? Procurar pra conselho? Isso me cheira a namoro viu...

- Para com isso Ren é um problema com a namorada, mas nada demais.

- Ele vai terminar pra ficar com você? Sonho de todo gay.

- Renan você tá muito por dentro do mundo das migas, se assume logo.

- Para com essas ideias erradas menino, gosto é de um grelinho bem rosado.

- Bom pra você. Vou pra casa, minha mãe quer que eu instale uma antena pra ela.

- Até amanhã senhor manutenção.

- Até amanhã incubada.

Vou andando até onde para o ônibus e pego meu celular para escutar música já que vou embora sozinho, nessa brincadeira vejo as milhões de mensagens no whatsapp meia dúzia de grupos falando à toa, alguns amigos chamando pra sair no fim de semana e uma mensagem do Arthur e pela hora foi pouco depois da nossa conversa.

“Dio muito obrigado mesmo pelo que me disse, se meu filho for menino vai se chamar Diogo por sua causa. Queria te ver mais tarde pra despedir com um beijo, acho que não podemos continuar desse jeito, mas quero você sempre por perto meu grande amigo. E um detalhe, ainda tem um pouco de você dentro de mim e não quero tirar nunca mais.”

Li aquilo e fiquei emocionado com a homenagem, mas ao mesmo tempo pensando o quão puta Arthur é por ainda estar com minha porra dentro dele, respondo que não posso ir até ele, pois estava ocupado com minha mãe e sigo para casa.

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Comentários

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Ainda bem que vc voltou, estava com saudades do seu conto! Acho que essa despedida dele ainda vai dar uns ciúmes nele futuramente! Abraços!

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