UMA FODA TEMPERADA COM SAL

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2308 palavras
Data: 31/07/2015 13:49:07
Última revisão: 01/08/2015 15:52:54
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O ACOMPANHANTE - Parte II

Quis deixar a coroa na casa dela, mas ela insistiu em pegar um táxi. Deixei-a num ponto, trocamos um rápido beijo e ela seguiu como se estivesse com pressa. Rumei para o meu apartamento e, nem bem fechei a porta, corri para o banho. Estava suado, pois o calor era enorme. Demorei-me na ducha. O pau ainda ficou duro quando pensei na foda com ela, que eu nem perguntara o nome. E olha que eu não costumo cometer esse tipo de falha. É a primeira coisa que pergunto ao cliente: seu nome. Não sei por que não perguntei o dela. Depois do demorado banho, não comi nada. Apenas tomei um copo de suco e fui dormir. Ainda pensei um pouquinho nela, mas logo peguei no sono.

No dia seguinte, cheguei tarde ao meu escritório. Tenho uma única funcionária, uma jovem de 25 anos, estudante de Administração, que vive em sobressalto toda vez que chega o final do mês. Teme que eu não tenha dinheiro para pagar-lhe o salário, já que a empresa de acompanhamentos rende pouco. Mas nunca atrasei um dia sequer seu pagamento. Algumas vezes, até adiantei-lhe os proventos. Ela faltou ontem, como falta tantas vezes, mas não desconto do seu salário. Também vive cismada dos meus olhares para ela. É uma loira muito bonita e boazuda, tem um namorado militar muito ciumento, por isso é sempre sisuda, não me dá muita corja.

- Bom dia, Roxane. Tudo bem? - perguntei-lhe não muito interessado na resposta. Aí, ela caiu num pranto, de repente.

- Está tudo bem não, seu Adriano - resfolegou ela - meu namorado terminou comigo.

Ah, ela não sabia a boa notícia que estava me dando! Mesmo assim, forcei uma expressão de pesar e disse-lhe:

- Decerto é só uma fase que vocês estão passando. Vai ver que estarão reatando antes que o ano termine - afirmei, baseado em que estávamos em meados de dezembro.

- Não. Eu não quero mais aquele cretino! - respondeu resoluta - Ele vivia me traindo este tempo todo. Ontem, bisbilhotando em seu celular, vi uma mensagem da outra: ESTOU TE ESPERANDO NO MOTEL. TE AMO. ZARETHE. O senhor não acha que Zarethe é apelido de bicha?

Pigarreei. Não conhecia bem o namorado dela. Tive apenas duas oportunidades de vê-lo, mas procurei não encará-lo, pois o cara é muito invocado. Perguntei se ela tinha algum motivo para desconfiar da masculinidade dele. Ela titubeou um pouco, antes de responder:

- Bem... ele é muito estranho. É ciumento até dizer basta, mas nunca sequer tirou um sarro comigo. Eu é que tinha de atiçá-lo, e mesmo assim ele se esquivava às vezes.

Disse-lhe que isso era próprio de militares, mais para consolá-la do que por qualquer outra coisa. Aproximei-me dela e fiz-lhe um carinho nas costas. Aí ela se abraçou a mim aos soluços. Abracei-a carinhosamente, sem segundas intenções. Estava com pena dela. Parecia estar sofrendo muito com a separação. Deixei que se acalmasse para lhe entregar o cheque que a coroa me deu. Queria que ela depositasse. Na empresa, ela fazia as vezes de contínua, de telefonista, de recepcionista e o escambau. Aliás, revezávamos nessas tarefas que antes eu fazia sozinho. Não tinha nem três meses que ela estava trabalhando para mim.

Pegou o cheque com uma das mãos, enquanto enxugava as lágrimas do rosto com a outra, e ficou olhando para ele. Descobriu duas coisas que eu não tinha prestado atenção:

- O cheque de dona Carolina não está assinado, seu Adriano - observou - não vou poder depositá-lo.

Taí, o nome da coroa era Carolina, e eu não tivera a curiosidade de ler no cheque. Portanto, não vira também que ele estava por assinar. Roxane virou o documento e percebeu que havia um telefone escrito à caneta no verso. Pegou imediatamente o aparelho telefônico e ligou para o número. Ouviu a voz gravada dizendo que o número não existia.

- Acho que o senhor foi enganado, seu Adriano - disse-me com voz triste - esse número não existe, conforme a telefonista.

Confesso que não esperava que a coroa me sacaneasse, apesar de achá-la com cara de espertinha. A quantia não era muita, eu poderia muito bem declinar-me dela. Mas Roxane não se deu por vencida. Disse conhecer uma amiga que trabalhava no banco onde Carolina tinha conta e iria descolar o telefone verdadeiro, ou até o endereço dela. Autorizei-a a tentar resolver a bronca. Aí, ela lembrou-se que um tal de Otávio havia ligado para mim, logo cedo, pedindo que eu retornasse o quanto antes.

Por volta das onze da manhã, encontrei-o em seu birô na pequena agência de detetives que mantinha a trancos e barrancos. Eu já havia feito alguns bicos, ajudando-o em alguns casos, anos atrás. Era um sujeito alto, inteligente, cabelos cor de cobre e de porte atlético, apesar de relaxado no modo de vestir. Paletó amarrotado, camisa aberta no peito, unhas sujas. Mas um ótimo detetive. Apertamos as mãos com firmeza, como bons amigos fazem.

- Chuta lá - eu disse, sentando-me numa cadeira velha frente ao seu birô - o que é que manda?

Ele coçou a cabeça, antes de começar a falar. Disse estar com uma caso de investigação para um marido ciumento e desconfiado de que a mulher o estava traindo. No entanto, expôs-se muito seguindo a dita cuja e agora ela ficava em alerta quando o via por perto. Precisava de alguém para segui-la. Eu seria a pessoa ideal, pois ela era muito namoradeira e decerto se insinuaria para mim. Bastava uma foto dela em intimidades comigo para comprovar a traição para o marido. Isso apressaria a investigação e eu ainda ganharia uma boa grana. Topei a parada.

Otávio mostrou-me algumas fotos de Márcia, a suposta traíra. Era alta, loira, pernas bonitas, bunda pronunciada, peitinhos empinados. Um filé. Não era à toa que o marido tinha ciúmes. Ele deu-me algumas dicas do trajeto quase diário dela e eu fiquei de segui-la e fotografá-la a cada lance suspeito. Depois, como já era hora de almoço, convidei-o para um restaurante. Ele topou, contanto que pagasse a conta. Fomos em meu carro e encontramos um que não local que não estava muito cheio.

Pedimos um prato comercial para cada e uma cerveja, que ficamos bebericando enquanto a comida não vinha. Não gosto muito de cervejas, mas picanha não combina com uísque. Aí ele perguntou de chofre:

- E aí, já acabou a grana que teu pai deixou pra você?

Estranhei, pois ele nunca me fez esse tipo de pergunta. Somos amigos desde a adolescência. Meu pai era um milionário empresário do ramo imobiliário. Minha mãe gastava muito, então um dia ele fez um testamento deixando-me dois terços da sua fortuna, para ser usada antes mesmo dele morrer. Não queria que eu o sucedesse na empresa. Também, não queria que eu trabalhasse. Dizia que tinha trabalhado o tempo todo para me dar uma boa vida futura. No entanto, obrigou-me a fazer cursos após cursos, à escolha dele, se eu quisesse herdar sua fortuna. Por isso, cursei ao mesmo tempo: medicina, advocacia e administração de empresas, uma faculdade em cada turno. Fiz concursos para polícia federal, órgãos públicos, grandes empresas. Passei em todos, mas não fiquei em nenhum. Meu pai movia os pauzinhos dele, em segredo, por acreditar que eu tinha grana bastante para jamais ter que trabalhar na vida.

Quando ele morreu, minha mãe logo arranjou um novo marido rico. Expulsou-me de casa, pois o cara não queria morar com filho dos outros. Eu tinha, então, vinte e cinco anos de idade. Daí, já que não precisava mesmo trabalhar para viver, resolvi ajudar os outros. Criei uma empresa de Acompanhamentos, mas o que eu faço mesmo é quase que um trabalho voluntário para auxiliar quem precisa. E não importa, às vezes, que a pessoa tenha boas ou más intenções, como foi o caso da coroa Carolina. O importante é que eu cumpra com o contrato. Uma ética um tanto discutível, mas é assim que eu sou.

- Quase nem toquei na minha grana - respondi sem muito entusiasmo - como soube dessa história da herança?

- Esqueceu que sou detetive? - perguntou divertido - Mas nem foi preciso investigar. Fiquei sabendo por tua mãe. Encontrei-a dia desses e ela me confessou que o marido está falido.

Fiz um gesto de desdém. Havia tempos que eu não sabia dela, depois que me expulsou de casa sem mais nem menos. Deve ter gasto todo o dinheiro do novo marido.

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A loira Márcia saiu de Audi, idêntico ao meu, do prédio onde morava. Apesar dos óculos escuros que usava, e o lenço na cabeça, reconheci-a de pronto. Dei-lhe distância e segui-a em meu próprio veículo. Ela cruzou todo o bairro de Boa Viagem e rumou para Olinda. Continuei seguindo-a, até que adentrou a área balneária de Pau Amarelo. Entrou numa rua estreita, em direção à praia. Passei direto, mas estacionei logo adiante. Voltei a pé, a tempo de vê-la estender uma toalha de banho na areia. Eu não contava com ela ir à praia, por isso não estava vestindo calção de banho.

Voltei ao carro e procurei alguma loja de roupas de praia. Encontrei uma bem perto. Comprei um calção, uns óculos escuros, uma cadeira de praia e voltei para a orla marítima. Havia poucos banhistas na área e fui logo notado por ela. Tive certeza quando baixou um pouco os óculos escuros para me ver melhor por sobre eles. Até deu um sorriso quando olhei em sua direção. Retribuí o sorriso, triunfante pela possibilidade de concluir rápido o meu trato com o detetive Otávio. Caminhei em sua direção e estendi a cadeira a poucos metros dela e sentei, olhando maravilhado para o mar bravio. Ela levantou-se do chão, onde estava sentada sobre a toalha, e aproximou-se de mim. Aí, pediu para eu guardar suas coisas, enquanto se banhava.

Peguei, solícito, a bolsa de praia que ela me entregou, aproveitando para dar uma olhada nada discreta para o seu corpanzil. Ela sorriu deliciosamente, agradeceu e afastou-se em direção ao mar, num andar rebolante. A bunda pronunciada chamava à atenção. Olhei em volta. Apenas um casal e mais três pessoas tomando sol. O casal levantou-se e caminhou de mãos dadas para a água. Pararam ao longe, quando já estavam encobertos até o peito. Abraçaram-se e beijaram-se longamente. Fiquei absorto, olhando para eles. Nem me dei conta quando a loira aproximou-se de mim, pedindo de volta a bolsa.

- Está brechando aquele casal? - surpreendi-me com sua voz melodiosa - a mim, eles fazem muita inveja.

- A mim, também - retruquei - há tempos que não transo dentro do mar.

- Eu também - disse ela, me surpreendendo por alimentar tal papo - e olha que quase todos os dias estou na praia.

Era notável seu bronzeado. Devia estar dizendo a verdade, sobre a frequência de tomar banhos de sol e mar. Perguntei se morava por ali. Respondeu que não, mas que tinha uma casa de praia bem perto. E voltou para a sua toalha estendida na areia sem dizer mais nada. Também não olhou em minha direção durante cerca de meia hora. Então, resolvi tomar um banho de mar. Passei por ela e olhei diretamente para os seus seios. Ela virou o rosto, como se estivesse me desdenhando. Caminhei naturalmente até o mar e me atirei em suas águas. Nadei um pouco, coisa que nunca mais tinha feito. Mergulhei e prendi o fôlego ao máximo. Quando emergi, ela estava rindo de modo matreiro perto de mim.

Mergulhou em minha direção até tocar em minhas pernas. Eu estava de pé, recuperando-me da falta de ar nos pulmões. Uma onda cobriu-me de surpresa, quando senti suas mãos em mim. Alisou-me o tórax, submersa, depois baixou meu calção. Movi as pernas, para que ela o tirasse totalmente. Então, vi meu calção ser lançado ao mar. Quase ao mesmo tempo, senti sua boca em meu pau. Começou a mamar meu cacete, mesmo estando submersa. Era uma sensação muito gostosa, ser chupado no mar. Nunca alguém me fizera isso assim. Quando estava ficando mais gostoso, eis que ela emerge sem fôlego. Mergulhou de novo e meteu meu cacete duro na boca, novamente. Depois, pediu que eu mamasse seus peitinhos durinhos.

O gosto salgado não diminuiu meu tesão. Prendi a respiração e chupei seus mamilos, um após outro. Ela agarrava minha cabeça com as mãos, gemendo baixinho. Arrancou o sutiã e jogou no mar. Logo em seguida, senti-a sem calcinhas, também. Aí parei de mamá-la e encostei meu corpo ao dela. Apontou minha pica com urgência para a sua brecha e enfiou-se nela. Meu pênis entrou apertado. Olhei em volta e apenas o casal, um pouco próximo a nós, estava olhando pra gente. O cara fez um gesto com o polegar levantado, dizendo que estava legal. Aí a mulher dele virou de costas e ele se ajeitou por trás dela. Aquilo me excitou mais e eu meti com gosto na boceta da loira. Ela gozou quase que imediatamente, quando iniciei os movimentos de cópula. Agarrou com as duas mãos em minha bunda e pediu que eu bombasse sua xana.

De repente, parou de copular e pegou na minha mão. Puxou-me em direção à areia, mesmo estando ambos nus. Saímos da água observados por pessoas espantadas com a nossa ousadia. Ela nem ligou. Recolheu suas roupas na areia, minha cadeira de praia e caminhamos para o seu carro estacionado perto. Rindo feliz, fez a manobra e atingimos a estrada pouco depois. Passamos pelo meu Audi estacionando perto e ela olhou curiosa para ele. Depois olhou fixamente para mim, mas não disse nada. Nem quando eu perguntei para onde estava me levando.

Era uma casinha modesta, mas confortável, bem à beira-mar. Ela foi logo me puxando para a cama, mesmo os dois estando sujos de sal e terra. Jogou-me nos lençóis com cheiro de mofo e foi abrir todas as janelas e portas da casa. Dizia que ali fazia muito calor e que gostava de transar no claro. Depois, abriu-se toda para mim.

Fim da Segunda Parte

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Comentários

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Caramba, já tem 5 partes e estou na segunda ainda. Muito bom, novamente.

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