cemitério

Um conto erótico de jopinhe
Categoria: Homossexual
Contém 2230 palavras
Data: 29/07/2015 13:45:56
Assuntos: Gay, Homossexual

Confesso que subestimei Xavier quanto à sua expectativa a meu respeito, depois do acontecido no velório do cunhado de minha tia. Talvez por não ser novidade para mim, embora tenha guardado boa lembrança do ocorrido, pensava que haveria um intervalo maior para que nos encontrássemos novamente, em condição de realizarmos o que ficara implícito naquela ocasião. Não fora assim com ele...

Na verdade, como ele me falaria mais tarde, aquele momento nosso deixou-o aturdido – por ir de encontro a uma série de valores morais e tabus de ordem sexual que trazia consigo – mas também ansioso para que a promessa de reeditar aqueles instantes e o “ainda mais” se consumasse o mais breve possível. Confessou que quase não dormira a noite passada, visitado por sonhos que o transportavam para aquele mesmo local onde experimentara um prazer até então desconhecido, deixando seu corpo ávido por receber mais do mesmo de antes.

Disse ainda que teve dificuldade para chegar no horário marcado para o enterro, trocando por duas vezes de roupa, de modo a esconder a excitação que sentia. Isso porque, revelou, só de pensar em mim vinha-lhe uma ereção que ele não conseguia controlar. E que, durante o banho, masturbara-se por duas vezes e, ainda assim, permanecia excitado.

Assim foi que chegou ao cemitério vestindo um terno azul-marinho e usava óculos escuros que ocultavam as olheiras inevitáveis provocadas pela insônia. Permaneceu distante de onde eu estava, com minha tia, durante a caminhada até a sepultura.

Somente depois de concluída a cerimônia, quando todos trocavam cumprimentos e se despediam, ele se aproximou de mim e sussurrou para que eu desse um jeito de continuar no cemitério. Fiquei um pouco assustado, pois precisava acompanhar minha tia de volta para nossa casa, o que tornava inviável qualquer alteração na rotina traçada para aquela manhã.

Pensava em como dizer isso a ele quando minha tia me chamou à parte e disse que não iria para casa comigo, mas ficaria ajudando na casa do falecido. Pediu-me perdão e acrescentou que, se eu precisasse de algo mais que ligasse para ela ou falasse com a vizinha do lado. Disse isso e já foi se afastando, seguindo com um dos filhos do morto em direção à saída.

Olhei então para os lados e, mais afastado, junto a uma sepultura, deparei com Xavier em seu terno, óculos escuros e um princípio de sorriso no rosto. Fez-me um sinal com a cabeça e começou a caminhar no sentido contrário dos demais, que seguiam rumo à saída.

Gastei uns dois a três minutos para alcançá-lo e caminhamos juntos e em silêncio por algumas quadras, desviando de sepulturas até chegarmos próximo a um dos muros, onde se erguia uma série de mausoléus, a maioria mal cuidada. Xavier tirou o paletó e, apontando para um banco de pedra, sentou-se ao meu lado. Tocou-me a perna com a mão e pude sentir que tremia, embora sua face não demonstrasse qualquer emoção.

Com a respiração arfante, como se acabasse de correr a maratona, foi-me revelando o que se passara com ele desde quando nos separamos à noite anterior, ainda no velório. Do que experimentara durante toda a noite, me provocando um sorriso ao revelar suas ereções ao lembrar-se de mim.

Em seguida, sério, disse que tudo aquilo era novidade para ele, que nunca se havia imaginado na situação em que se encontrava, muito menos sentir o que estava sentindo. Que fora casado por seis anos e, mesmo tendo algumas escapadas no currículo, jamais vivera algo parecido. Revelou ainda que passara o tempo todo no cemitério me observando à distância, e como se sentia confuso pelo turbilhão de emoções que estava experimentando.

Eu o ouvia atentamente, prestando atenção a seus gestos, sem manifestar qualquer objeção a suas colocações. Devo ter enrubescido quando ele elogiou o meu jeito e o prazer que lhe proporcionara. Finalmente, então, disse que não se continha de ansiedade por experimentar o que eu lhe prometera na véspera. Mas que não poderia retribuir à altura; ou seja, ele tentava me explicar que não iria assumir compromisso algum comigo, que eu não esperasse que ele fizesse comigo o que eu fizera e possivelmente faria com ele.

Xavier falou suas últimas palavras de pé, sei lá por que. Fiz que sentasse outra vez ao meu lado e, desta vez fui eu quem colocou a mão em sua perna. Pedi que tirasse os óculos, pois preferia ver os seus olhos, mesmo que apresentassem as olheiras que dissera ter – e realmente estavam lá.

Disse-lhe então que o que ocorrera entre nós não fora nada calculado em vista de ganho algum, que eu não pensava em chantageá-lo ou coisa parecida; muito menos queria obrigá-lo a qualquer compromisso comigo. Expliquei-lhe rapidamente a minha bissexualidade e que, se ele pensasse diferente, tudo acabaria ali mesmo, com aquela última conversa. Fiz ver que meu interesse nele era, da mesma forma que o dele, simplesmente sexual. Lembro que usei estas palavras: “Você quer me comer, eu quero ser comido! Quer a minha bunda, eu quero o seu pau! Pode ser? Ótimo! Não pode? Ótimo, também! Simples assim!”.

Percebi que seus olhos brilharam após essas palavras. Como permanecera com a mão em sua perna, pude sentir que seu corpo estremecera levemente.

Disse-lhe que, se ele arrumasse um lugar adequado a gente poderia consumar o que ficara prometido na noite anterior, pois eu também estava querendo prosseguir com aquilo que havíamos iniciado.

Esperava que ele fosse mencionar a possibilidade de irmos a um motel ou a um apartamento, mas quem se surpreendeu fui eu. Xavier se levantou e, puxando-me pelo braço, nos levou em direção a um dos mausoléus próximos de onde estávamos. Passou à minha frente e empurrou a porta, que parecia de mármore.

Deviam ser quase onze horas da manhã, mas o ambiente me que entramos era bastante escuro. Logo, porém, ao clicar num interruptor, uma luz fluorescente iluminou tudo e pude ver que estávamos como que num motel – uma cama ampla à esquerda, carpetes vermelhos pelo chão e, mais à direita, uma porta que depois descobri ser um banheiro onde só faltava mesmo a banheira para ser completo. Mais tarde Xavier me falou que o lugar era usado pelos funcionários para encontros furtivos e que ele mesmo já o havia utilizado em algumas ocasiões, no passado.

Sentamo-nos à cama e passamos a nos despir, preparando-nos para dar continuidade ao que tínhamos começado na véspera...

Xavier era pouca coisa mais alto que eu, porém mais corpulento e despontava nele uma barriga típica de meia idade. A rola estava a “meia bomba”, confirmando suas palavras a respeito de estar excitado pela novidade que experimentava. Meus olhos brilharam ao contemplar aquele membro que caminhava já para uma ereção completa.

Tomei-o pela mão e o fiz sentar-se à cama, abrindo-lhe as pernas e, ajoelhando-me a seus pés, peguei com suavidade e firmeza na pica, contribuindo para que endurecesse mais rapidamente. Com os lábios fiz um pequeno carinho e logo minha língua passeava por aquele colosso, imaginando como seria recebê-lo em sua pujança, que estragos não faria em meu buraquinho, que já piscava de contentamento.

Sem deixar de masturbá-lo fui subindo e fazendo com que ele deitasse de costas, aninhando-me entre suas pernas peludas abertas, praticamente devorando seu cacete enorme, arrancando suspiros e gemidos que soam como música a meus ouvidos. Xavier parece enlouquecido de tesão. Enquanto o chupo mantenho uma das mãos acariciando suas bolas, indo até seu ânus, que massageio levemente, sem contudo chegar a pressionar seu botãozinho. A outra mão passeia por seu ventre e, alcançando os mamilos, aumento seu prazer ao manuseá-los.

O resultado é uma ejaculação forte como a da véspera. O primeiro jato atinge o céu da boca e é engolido de imediato. Os que se seguem me enchem a boca de seu gozo espesso, que degusto com satisfação. Seu corpo então cessa os movimentos, sua respiração vai aos poucos retornando à normalidade e eu me deito a seu lado, depois de lamber as últimas gotas de esperma vertidas pela pica gostosa desse meu macho inesperado.

Espero alguns minutos pela sua recuperação, para darmos sequência à nossa foda, igualmente inesperada. Como estou deitado em posição inversa à dele, experimento sua mão fazer um primeiro carinho em minha bunda, vez por outra apertando-a, como a sentir-lhe a rigidez. Abro um pouco as pernas e sinto que ele entendeu, pois logo seus dedos passeiam pelo meu rego e, chegando ao meu buraquinho, brincam com ele, sem procurar penetrá-lo.

Erguendo o corpo, de modo a ficar sentado sobre a cama, Xavier me pergunta se eu iria permitir que ele me comesse a bunda. Virei-me, ainda deitado, e respondi-lhe que só não aconteceria se ele não quisesse, tendo dificuldade em esconder um sorriso diante do ar de espanto e contentamento estampados em seu rosto. Ele havia colocado uma sacola perto da cama e, num movimento rápido a trouxe para junto de si e de lá retirou um pacote de camisinhas e um tubo que, depois fiquei sabendo, se tratava de um hidratante.

Perguntou se iríamos precisar daquilo e eu assenti. Orientei então como deveria fazer e logo ele aplicava o hidratante em meu cuzinho. Isso certamente lhe proporcionava um grande prazer, pois eu sentia seu pau voltar a crescer e ganhar a ereção de antes. Coloquei nele uma camisinha enquanto sentia seus dedos me invadindo o ânus, quase me enchendo de gel. Quis então saber como faríamos agora. Eu o chamei para cima de mim, deitando-me de bruços e abrindo mais as pernas, olhando-o por sobre o ombro.

Ele então ficou de joelhos por trás de mim. Empinei a bunda abri as bandas com as mãos, dizendo a ele que mirasse bem no buraquinho e, colocando a cabeça sobre o anel, pressionasse de leve, pois a entrada da rola costumava doer um pouco. Sobretudo a dele, que tinha um diâmetro avantajado. Xavier seguiu minha orientação e logo eu sentia a cabeça quente de sua pica bem sobre o botãozinho. Por estar bastante lubrificada a entrada e a cabeça ter a forma de seta, a penetração foi quase indolor.

As mãos que seguravam o pênis para conduzi-lo até o cuzinho agora estavam em meus quadris e puxavam meu corpo em direção ao dele. Eu sentia as pregas se alargando para dar passagem ao membro de Xavier, que ia ganhando espaço dentro de mim. Parecia que ele sempre comera cus, ou então havia treinado bastante, pois não passava impressão de ser sua primeira vez. Ele não tinha pressa, ia invadindo devagar, parando para que meu ânus se acostumasse com o seu pau. Eu estava adorando ser fudido daquela forma.

Foram vários minutos até que toda aquela rola passasse para dentro de mim. Cheguei a duvidar que meu cuzinho tivesse aguentado todos os seus vinte e poucos centímetros. Mas, erguendo um pouco o corpo e passando a mão por baixo, senti que somente suas bolas estavam do lado de fora. Senti um arrepio de contentamento por ter conseguido aquela façanha.

Então Xavier começou a me fuder de verdade. Puxava o pau até quase sair, deixando só a cabeça dentro e depois voltava a meter tudo, bem devagar, curtindo cada centímetro que entrava em meu cuzinho guloso. Eu também aproveitava, sentindo minhas pregas dilatarem para abrigar aquele monumento que me era desconhecido até à noite passada.

Aos poucos ele foi aumentando o ritmo, até chegar a serem bombeadas quase violentas, animalescas, sem que isso, contudo, me causassem dor. Pelo contrário, eu estava adorando ser fudido daquela forma. Xavier colocou as mãos em meus ombros e me sacudia, me xingava e falava palavrões e frases sem nexo, louco de tesão e me levando com ele em sua loucura. Quando chegou ao orgasmo cravou os dentes em meu pescoço e, embora causando uma pequena dor, acelerou o meu gozo, que veio por sobre os lençóis, enquanto ele sucumbia por cima de mim, ofegante e satisfeito.

Ficamos um bom tempo deitados, ele por cima de mim, seu pau ainda preso no cuzinho que acabara de comer e que, graças ao meu aprendizado, ‘mastigava’ aquela pica gostosa, deixando aquele macho apaixonado pela minha bundinha.

Mas eu queria mais... Antes que o pau saísse do cuzinho eu voltei a fazer os movimentos de foda, jogando a bunda de encontro ao seu corpo, sentindo a pica crescer novamente. Então me posicionei sentado sobre ele, que permaneceu deitado, agora de peito para cima. Dobrei os joelhos, ficando todo arreganhado, permitindo que o pau entrasse fundo no cuzinho e passei a cavalgar naquele cacete gostoso. Suas mãos me alisavam a barriga e o peito, retribuindo o carinho que recebera há pouco, intensificando o prazer que me proporcionava.

Puxando-me pelos ombros fez que eu deitasse sobre ele. Abraçou-me e passou a me fuder de verdade, me sacudindo a cada arremetida. A fricção de meu pintinho contra seu ventre acelerou meu prazer e gozei em seu peito. Não demorou e uma vez mais Xavier gozava em meu cuzinho, me enchendo de sua porra quente e gostosa.

Ficamos agarrados ainda por algum tempo e fomos alternadamente ao banheiro. Precaução dele, que dizia não ter mais pique para um novo gozo pelas próximas horas, provocando-me um sorriso de satisfação por ter dado tanto prazer a esse macho gostoso.

Depois de banhados nos arrumamos e deixamos nosso ‘ninho’, em busca de um lugar onde repor energias, esgotados após tanto gozarmos. Mas algo me dizia que aquela aventura ainda estava longe de terminar...

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