BIG BOSS 9

Um conto erótico de GaelGuerra
Categoria: Homossexual
Contém 1662 palavras
Data: 27/07/2015 22:17:32
Última revisão: 27/07/2015 22:23:13

HÁ! HÁ! HÁ! HÁ! – Nunca gargalhei tão gostoso ao acordar! Fiz um cafuné em sua cabeça e ele não se mexeu, foi então que ergui um pouco sua cabeça com as duas mãos. Contemplei o seu rostinho e beijei sua testa.

- Bom dia, Leosinho! Vamos tomar o café-da-manhã?

- Você está falando a minha língua?

- Bem! Eu estou tentando. Como estou me saindo? – Tentei fazer charminho pra ele, mas o Leosinho estava estranhando. Ele franziu as sobrancelhas. Inclinou um pouco o rostinho para o lado.

Abriu a boca como quem fosse dizer algo, mas as palavras não saíram.

Voltou a pensar.

Abriu a boca de novo como se dessa vez fosse dizer algo, mas as palavras tornaram a não sair, e eu apenas o observo, estava me sentindo bem humorado, e ele é lindo, quanto mais tempo ele passar em cima de mim, me fazendo sentir o contato de nossas peles, mais enlouquecido fico porque meu corpo está queimando de desejo por ele e quando se ajeita segurando em meu peito com as duas mãos, o toque de seus dedos sobre a minha pele fazem-me arrepiar todinho.

- Você está falando a minha língua? – Ele finalmente perguntou. De novo.

- Estou!

- Você está falando a minha língua!

- Estou!

- Mas você está falando a minha língua!

- Sim! Estou!

- MAS EU NÃO ENTENDO! VOCÊ ESTÁ FALANDO A MINHA LÍNGUA!

- Estou!

- BIG BOSS! VOCÊ ESTÁ FALANDO A MINHA LINGUA! – O garoto estava ficando perturbado, agitado, excitado. A sombra de um sorriso parecia despontar em seu rosto, mas ainda parecia resistir a isso.

- Sim! Estou falando a sua língua!

- Mas como? Como você consegue me entender agora e antes não? – Ele finalmente conseguiu perguntar o que realmente o incomodava e ai vem a parte que eu já previa. Era a parte em que eu minto. Porque ele não pode saber sobre mim já que a minha estada naquele lugar não deve ser conhecida por ninguém

- É porque os Valiance são assim, muito intelige... – Eu me calei no mesmo instante. Porque dei com a língua nos dentes. Como pude ser tão estúpido? Negligente - O nome da minha casa não deve nunca ser mencionado. Amaldiçoei a mim mesmo e mais ainda esse garoto lindo que teve essa habilidade de me arrancar uma palavra que não vem de seu mundo, parecia ter esticado o braço através das muralhas construídas em meus pensamentos e arrancado lá de dentro uma informação que devia manter-se trancafiada.

- Valiance?... – Ele repetiu.

- Família! – Eu apenas disse.

- Família – Ele repetiu.

- Meu sobrenome de batismo, mas não o uso, e nem você deve usa-lo, porque hoje sou Kevin Turner e Valiance foi nome da minha primeira família e que não gosto de me lembrar.

- Certo! – Ele disse parecendo ter entendido. Mas eu entendo que acidentes acontecem e por isso torno a fortalecer a ideia.

- Não deve usa-lo nunca! Não comigo e nem com ninguém! Sou apenas Kevin Turner.

- Não fuja do assunto! Você está falando a minha língua! Alias, está falando muito bem por sinal.

- É como eu havia dito, sou muito inteligente, na verdade eu virei a noite estudando e aprendendo, mais especificamente, por doze horas, mas ainda tem muitas coisas que eu não entendo. Coisas do vocabulário. Entende?

Leozinho concordou com a cabeça, mas era visível a sua descrença e foi quando compreendi que devia demonstrar mais dificuldade quando for me comunicar com ele.

Sua descrença só não era maior que a sua curiosidade com o que estava acontecendo e por isso, me encarava diretamente esperando que eu dissesse algo mais, sem perceber de como sua posição sobre meu peito se mostrava tão excitante e eu não conseguia desviar meus pensamentos de tudo o que eu queria fazer com ele. A ponto de querer rasgar seu short e morder sua pele com força. Seu lábios eram corados num tom em que só os jovens conseguem manter. Coisa do poder da juventude, todo é corpo é mais fresco nessa época da vida. Mas afinal de contas...

- Fala alguma coisa, você está me deixando desconfortável me olhando desse jeito. – Ele disse, parando o fluxo de meus pensamentos.

- Talvez fosse melhor sair de cima de mim! – Eu disse. Mas percebi a burrada, não queria que ele saísse de cima de mim. Queria ele todinho em cima de mim. Mas Leosinho finalmente se deu conta de sua posição delicada e não foi diferente das outras vezes. Ele começou a corar furiosamente, suas bochechas ficaram muito avermelhadas parecendo uma reação alérgica, mais que isso, parecia um morango. Não me cansava de ver isso acontecer, porque é tão transparente como se sente, que chega doer de tão bonitinho que é.

Ele ia sair, senti a forma como suas mãos pressionaram meu peito, mas não o deixei se levantar. Não havia planejado isso, foi como um reflexo involuntário do meu subconsciente ou dos meus desejos por ele. Meus braços o envolveram e eu o abracei forte. Ele ia dizer algo, mas fiz sua cabeça descansar em meu peito. Leosinho havia se assustado, mas comecei a acalma-lo com um cafuné. Até que finalmente entendeu e parou de lutar e ficou quietinho do jeito que estava.

- É...é...quer dizer...é estran...quero dizer... – Leusinho tentava falar alguma coisa, mas parecia encabulado. Sentia como seu coração batia ligeiro.

- Desembucha Leosinho!

- Quer dizer...eu só estava tentando dizer... – Ele tentava mesmo, mas as palavras pareciam engasgadas e quando parei o cafuné e fiz menção em retirar a mão de seus cabelos ele protestou dizendo:

- Não para... – Então eu voltei e lhe dar carinho.

- O que estou tentando dizer... – Ele recomeçou, mas ainda pareceu incerto no que ia dizer. – É que é difícil dizer...não quero que entenda errado, mas já sou um homem crescido e é estranho gostar disso. Papai nunca fez esse tipo coisa, nem mesmo um abraço e eu já vi nos filmes que os pais abraçam os filhos. Mas ele não, mesmo a mamãe ela fez isso uma vez e foi bom, mas só uma vez e quando eu era bem pequeno.

Senti-me culpado, não porque estava dando algo a ele que estava apreciando, mas sim porque as minhas intenções eram egoístas. Tudo o que eu queria era senti-lo um pouco mais e ele sequer teve a chance de ter algo tão simples e natural quanto o contato humano de seus próprios pais.

Infernos! Mas que tipo de gente é essa? Mais ainda. Como Leosinho pode crescer e ser um menino tão adorável sobre essas condições?

- Não vou mentir pra você! Mas agora você entende o que eu queria de você!

Leusinho ficou calado por um tempo.

- Sim!...agora eu entendo...mas...

- Mas?

- Você não quer mais. Certo? – Ele perguntou, demonstrando um pouquinho de receio na voz.

- Infernos Leozinho! Claro que eu quero! É o que mais quero no momento. – Leosinho ficou receoso e pude sentir isso pela forma como suas mãos pressionavam meu peito, mas continuei a dizer: - Mas! Dou-lhe a minha palavra, e a palavra de Kevin Turner é uma só. Não vou te pegar a força. Tenha certeza disso.

- Que bom!...porque eu não quero. Podemos ser amigos? Nunca tive um, entende? – Ele perguntou e ficou mais tranquilo. Contudo, continuava um pouco tenso e dado as circunstancias, acredito que fosse pela expectativa da minha resposta.

- Claro! Você pode me considerar seu amigo.

- Que bom! – E ele relaxou de vez. Suas mãos começaram a contornar meu peito e logo, me abraçou também.

Fiquei em fogo, quando ele fez isso!

Mas promessa é dívida.

- Você tem quantos anos?

- Fiz dezoito anos a quatro dias atrás. Essa viagem é tipo, um presente de aniversário. Entende?

- Então meu presente pra você, vai ser te levar aos melhores recantos de cada estado americano por onde passarmos!

- JURA!?! – Leusinho perguntou, num rompante de animação e entusiasmo onde levantou a cabeça e me olhou, exibindo seus olhos, que mesmo sendo negros pareciam brilhar de excitação.

- Sim!

- Que máximo, jura mesmo? Tem que jurar!

- Tá! Tá certo! Eu juro! – Disse, já revirando os olhos, o que é isso? Não fazia isso a anos, parecia que ele estava me arrastando de volta aos meus dezoito anos. Um homem já formado, adulto e experiente, fazendo juramentos bobos.

- Não revire os olhos pra mim mocinho! – Leuzinho disse fingindo estar ofendido. Até que franzi as sobrancelhas de forma inquisitiva, como quem diz. “O que você disse?”, Mas ele só riu em resposta.

- Meu pai sempre disse isso pra mim, e sempre quis dizer isso pra alguém! – Ele riu depois de explicar. Mas ai seu estomago começou a roncar e foi tão alto que pude ouvir muito bem.

- Vamos aniversariante! Tá hora de tomar o café-da-manhã a moda americana.

- Que máximo!

Liberei Leosinho do abraço e ele sentou ao meu lado.

- BIG BOSS!

- O que?

- Você é o máximo!

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CONTINUA...

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gong minji - Obrigado pelo comentário, é sempre bom ler seu entusiasmo. heheheehhe.

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NinhoSilva - Sou formado em turismo Ninho, mas o que acontece é que costumo ler sobre tudo, naturalmente, e quando preciso de material para alguma história, dedico algum tempo para aprender novas coisas. Por isso, não, nunca fiz faculdade ou curso na área de saúde.

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Pluto - Obrigado pelo comentário, sabe que sempre leio seu "nick" nos comentários, sempre faço confusão com "puto"? Quero que entenda que não estou querendo te ofender, apenas acho engraçado, e sempre acabo rindo sozinho aqui no quarto pela confusão que faço.

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elioph - Obrigado pelo comentário e por estar sempre presente, assim como todos vocês. Fico muito feliz em saber que você sempre vou ter um comentário seu e como sempre, nunca falha. Por isso, muito obrigado.

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Ru/Ruanito - Acho que já respondi nesse capítulo, mas ai vai, Leonardo tem 18 anos. - hehehehehe.

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Desde já agradeço a todos vocês por estarem sempre presentes e a quem lê e não comenta, também muito obrigado, sei que eu posso demorar pra escrever putaria, mas é que gosto de justificar os acontecimentos, gosto de seguir uma linha cronológica em que os personagens desenvolvem seus meios para os fins. heheeheheheehe.

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Até a próxima! hehehehee

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Comentários

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adoro essa dinâmica que vc tem, vc é foda mesmo!

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Serei breve. Você é tão inteligente... e eu adoro isso. E só ressaltando: meu autor favorito!

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Mas é legal quando o conto n rola só putaria, tem q ter um......como posso dizer.....tem q ter história rsrs!!! Eles ficam tao bunitinhos juntos ownnnn!!! To amando!!!! Me comovi quando o Léo disse q nunca ganhou um cafoné do pai...... Como eu já disse: " q pais são esses?? ". Fico ansioso o dia todo esperando vc postar, e quando leio......nossa parece q to vendo um filme rsrs!!!! Bjs bjs <3 <3

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GaelGuerra, se depender de mim nunca vão faltar comentários! HeheheSua forma de escrita me faz pensar o quão bom escritor você é. Todo o texto tem um porque, você não fica divagando sem motivo e nem é apressado em apresentar as situações. Quanto as partes do sexo, não tenho pressa em relação a isso, seu texto compensa e a cena tem que acontecer naturalmente. Quanto a história, tem muitas dúvidas a serem respondidas, e dúvidas em que as respostas não estão sendo fáceis de achar (e olha que eu estou me esforçando pra descobrir! Hehehe)Aguardando ansioso pelo próximo capítulo! :D

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