BIG BOSS 4

Um conto erótico de GaelGuerra
Categoria: Homossexual
Contém 1199 palavras
Data: 22/07/2015 23:42:23
Última revisão: 22/07/2015 23:56:14

Mas que diacho ele quer dizer com isso agora? Não entendi bulhufas.

Bem! No final ele pareceu dizer “Ass”, mas o que é isso afinal?

“Ass”...

“Ass”... – Eu repito seguidamente, tentando associar a alguma coisa que tenha visto. Ando de um lado para o outro me concentrando no seu real significado.

Hum!

AS – Eu digo em alto e bom som ao mesmo tempo em que dou um tapa na testa, como quem diz eureca.

Parece lógico, será se é o “AS” – a carta de baralho? Afinal de contas, ele estava jogando baralho mais cedo e ficou tudo jogado no chão. Com certeza ele não catou. Será se o baralho era dele? Mas por causa da bagunça que seus amigos aprontaram ele resolveu deixar tudo lá mesmo? Mas qual carta ele quer? O “AS” de copas, o de paus, o de ouro, qual? Ou será que ele tá querendo dizer o baralho inteiro?

Pensando bem, um jogo de baralho, parece ser uma troca vantajosa, não parece estar querendo me explorar. Talvez ele queira apenas companhia pra jogar durante a viagem, vai saber?

Isso é tão excitante! Vou andar de caminhão pela primeira vez. Primeiro foi o avião e agora esses carrões enormes.

Muito massa! Há! Há! Há!

BIG BOSS me observa com cara de confuso, mantem seus braços cruzados enquanto fica escorado em um caminhão qualquer.

Será se estou um tanto empolgado demais? Não importa. Me aproximo dele e esse homenzarrão se endireita ficando ainda mais alto. Estendo a mão pra ele, para aceitar o acordo e balanço a cabeça afirmativamente.

Inicialmente ele não parece muito confiante, hesita ao segurar a minha mão, mas por fim a toma e de uma forma estranha, não entendi muito bem, porque ele ficou alisando as costas da minha mão enquanto seu sorriso se esticou de orelha a orelha.

BIG BOSS não solta a minha mão, ele pega a bolsa do chão e a pendura em seu ombro e assim, vai me puxando pela mão, me conduzindo para o que acredito ser o seu caminhão. Assim, mais alguns passos adiante, eu o vejo, um grande caminhão azul anil com o seu nome BIG BOSS em letras garrafais, letras inchadas como ele mesmo o é.

A visão é impressionante, o caminhão é como ele, imponente, grande e confiável. Fico realmente impressionado. Mais ainda, quando ele abre a porta do carona, vejo como a cabine é alta e por isso ele me impulsiona pra cima para que eu suba no banco, mas ele pega na minha bunda.

Olha que estranho! Fiquei morto de vergonha.

Ele pega na minha bunda! Fico constrangido, mas como eu fico instável, acredito que seja para não me deixar cair e quando eu me apoio e onde sento me sentindo estar numa espaçonave.

Isso é tão massa! Há!Há!Há!

Sei que posso parecer exageradamente empolgado, mas o que eu possa fazer? É tudo muito novo pra mim. Para alguém que só vivia praticamente trancafiado, aprendendo sobre o mundo com os desenhos animados ou os filmes que meu pai alugava na locadora, é muita pouca informação, e agora que vejo como tudo é diferente na realidade da vida.

Papai nunca me deixou usar a internet, nem celular eu tinha, quando ganhei esse, me senti nas nuvens. Algo realmente inédito. Ele me ensinou as funções básicas para que não tivesse problema em entrar em contato com meu tio. Esse que sequer sabia que existia.

Ainda não dá pra acreditar como foi fácil convencê-los a me deixar vir, não dá pra acreditar mesmo. Estou no paraíso e esse paraíso é dentro de um caminhão, com meu mais novo amigo, só tenho que descobrir como aprender um pouco do inglês pra poder me comunicar um pouco melhor, sem ficar dependendo tanto do gestual.

A porta do motorista se abriu e BIG BOSS subiu para o seu assento se colocando atrás do volante.

Como ele combinava com aquele monstro mecânico. Parecia um monstro pilotando outro. Há!Há!Há!

Quando ele deu a partida, o caminhão roncou com poder, sentia toda a lataria tremer e isso me fez vibrar de excitação.

BIG BOSS parecia perceber como eu estava alegre tanto que pegou na minha mão e levou para uma cordinha presa no teto, bem próximo a porta, por isso eu tive que engatinhar por cima dele e puxei a cordinha com tudo, fazendo o caminhão berrar naquela noite quente de Miami. Para mim, foi como um sinal de largada, um sinal de que a minha aventura estava finalmente começando.

BIG BOSS apenas ria do meu estado abobalhado e de repente, sem querer, ele esbarrou a mão na minha bunda. Fiquei novamente tão morto de vergonha que tenho certeza que meu rosto deve ter corado, pois senti o sangue todo subir pra cabeça. Não sabia se ria de nervoso ou se escondia a cara nas mãos, mas acabei apenas voltando para assento do passageiro.

Passado o momento de constrangimento, BIG BOSS não parecia ter se importado, e nem deveria, somos dois homens, nada pode acontecer, continuava sorridente e sinalizou pra mim, enquanto pegava seu próprio cinto de segurança e o prendendo na lateral do banco. Entendi no mesmo instante. Ele queria que eu fizesse o mesmo, puxei desajeitadamente, mas não consegui nem por um decreto firmar o cinto no encaixe, minha mão já tremia de nervoso, ainda mais por toda adrenalina que corria pelo meu corpo. Mas ai ele veio em meu socorro, segurou a minha mão e a guiou até o encaixe. Fiquei impressionado com o tamanho da sua mão, era enorme! Condizia com todo o seu tamanho.

O caminhão começou a se movimentar, deu à marcha a ré e depois seguiu para a estrada nessa noite quente em que começava a despontar um monte de estrelas no céu.

Um dado momento, BIG BOSS virou o rosto pra mim sorrindo. Aliás! Ele é todo “sorrisos” agora. Bem melhor que aquele monstro mal encarado de antes. Ele soltou a mão daquele pedaço de ferro com uma bola na ponta.

Não sei o nome mesmo. Há!Há!Há!

Deu uma palmada na minha cocha e perguntou:

- What’s your name, boy?

Está aí algo que eu poderia responder, porque isso eu reconheci, tinha visto um filme a muito tempo atrás. Papai havia alugado um filme sobre alienígenas, e tinha um dado momento que os protagonistas se apresentavam. Ai eles falaram igualzinho a ele.

- Leonardo! – Eu respondi.

- LIONARRRRRDO – Ele tentou pronunciar, mas saiu engraçado o meu nome na sua boca. Então eu apenas disse:

- Leo! – Para que ele não tivesse dificuldade de pronunciar.

- Lio! – Ele repetiu e eu soltei uma risada, ai ele soltou uma risada. Logo em seguida ele apontou para si mesmo e disse:

- Kevin. – Ele sorriu.

Mas eu balancei a cabeça negativamente, e apontei pra ele e disse.

- BIG BOSS!

- No! My friends gave me that nickname, but my name is kevin

- BIG BOSS! – Eu tornei a dizer. Mas ele balançou a cabeça e disse.

- Ok! BIG BOSS for you.

Eu estava sorridente, muito feliz, muito empolgado, tanto que não conseguia parar de olhar pra estrada, a paisagem passando, olhava para BIG BOSS e sorria. Tudo o que conseguia pensar, era:

BIG BOSS é o máximo!

CONTINUA...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive GaelGuerra a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

EITA PORRA!! primeiro eu achei que ele nunca tinha visto um filme porno para não conhecer a celebre frase ou ao menos a palavra gritada pelos passivos nos filmes mais comunzinhos, mas isso vai além. estou começando a ler agora, mas já estou muito interessada em saber o que houve com esses pais para criarem esse menino dentro de uma bolha e nossa to adorando as bobices dele, não fica forçado a escrita é deliciosa.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Q merda de pais esse garoto tem???? Com ele puderam criar um filho assim, excluindo ele da vida real do mundo a fora?? Meu deu, com cinco eu já sapecava com meu "amiguinho"!!! E o Leo n sabe oq é "ass"!!! To loko pr saber a surpresa q ele irá ter rsrs!!! Bjs e n demore!!!

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Tão inocente. Não sabia o que era Ass. Filho, intercâmbio a gente só faz depois de um curso, depois de um planejamento e investimento. Que loucura! Adoro loucuras.

0 0