SACIANDO A BUNDA GULOSA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1748 palavras
Data: 17/06/2015 08:23:28
Última revisão: 17/06/2015 09:09:48
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

COM O DIABO NO COURO – Quinta Parte

As mãos trêmulas de Diolinda quase não conseguiam reter o papel com o resultado dos exames que acabara de ler. Câncer. Sim, estava apodrecendo como os tantos cadáveres que vestira pela última vez, aprontando-os para os funerais. Cuidava deles desde pequena, ajudando o pai, de quem herdara a casa funerária de onde tirava seu sustento. Sua herança, no entanto, tornou-se sua maldição. Apesar de quarentona, ainda era bonita. Tinha longos cabelos pretos e lisos como uma índia e possuía um corpo moreno exuberante e curvilíneo. No entanto, os poucos paqueras que teve reclamavam do cheiro de defunto impregnado em sua pele e cabeleira. Por mais que se banhasse e se perfumasse, parecia que aquele odor vinha das próprias entranhas. Até as crianças zombavam dela, chamando-a de defunta viva. Aí, começaram aqueles sonhos estranhos...

No início, considerava-os simples pesadelos. Não tinha uma noite que não sonhasse fazendo sexo com os defuntos que preparava para velório. Achava que eram reflexos do seu trabalho. Mas cada vez mais os sonhos iam se tornando quase reais. Acordava sempre agoniada, depois de ter orgasmos múltiplos com os defuntos que havia preparado para funerais durante o dia. Sua vida, então, se tornou um martírio. Passou a ficar excitada todas as vezes que tinha que despir e banhar os cadáveres. Imaginava-os de pau duro e por várias vezes teve que dar uma pausa em seu trabalho e sair às ruas à procura de ar fresco, pois era quase incontrolável sua vontade de praticar necrofilia.

Então, começou a sentir aquelas dores insuportáveis. Procurou um médico e o resultado do exame estava agora em suas mãos. O câncer já se instalara no estômago e se enraizava em direção ao fígado. No entanto, não tinha medo de morrer. Mas não queria morrer virgem! Também abominava a ideia de fazer sexo com um cadáver, por isso procurou sua vizinha, Astrid. Havia rumores de que a garota esquisita possuía um livro mágico que curava doentes e realizava desejos. Astrid teria que ajudá-la!

Caminhou resoluta em direção ao 308, onde morava Astrid, a maluca de cabelos pintados de azul e vestes espalhafatosas. No entanto, quando despontou no corredor, viu sair do apartamento dela um desconhecido, com um livro debaixo do braço. Reconheceu imediatamente o manual de bruxarias da garota, pois a vira várias vezes com ele. Mas nunca tinha visto o estranho por ali. Ele deu pela sua presença e voltou-se para ela. Ela quase tem um treco quando o viu de frente.

O estranho era lindo! Devia ter quase a sua idade, e tinha cabelos longos e negros escorridos pelos ombros. Ele estava de óculos escuros, mas Diolinda sentia seu olhar em seus belos seios. Deu-lhe uma tremedeira nas pernas. Seu tremor aumentou quando ele parou no corredor e ficou olhando fixamente para ela. No início, achou-o atrevido. Mas depois pensou: não era isso que eu queria? Conhecer um belo homem e ter sua primeira relação sexual? Ruborizou-se, encabulada. Estava se achando muito avoada, mas não conseguia conter seus ímpetos libidinosos. Ele veio até ela e, sem dizer uma só palavra, beijou-a na boca. Diolinda achou que estava sonhando. Afinal, sempre tinha a fantasia de um desconhecido se aproximando dela, no meio da rua, e roubando-lhe um demorado beijo. Aí, completava a fantasia com ele despindo-a devagar, beijando-a no pescoço, no ombro e descendo com a boca até seus seios. Aqueles pensamentos foram demais para a pobre donzela. Teve uma vertigem e desfaleceu. Só não se esborrachou no chão porque o estranho a amparou nos braços.

Diolinda voltou a si já no seu próprio apartamento. Estava deitada, nua, no sofá da sala. Sentou-se de pronto, assustada. Tentou lembrar-se do que lhe tinha acontecido, mas tomou novo susto ao ver o estranho acomodado tranquilamente no sofá à sua frente. Também estava totalmente despido, mas mantinha os óculos escuros no rosto. E o seu pênis estava ereto. Um grande, grosso e pulsante pênis. Fez um movimento de cabeça convidando-a a chupá-lo. Contrações repentinas em seu estômago a fez lembrar que estava doente. Gemeu de dor. Mas não conseguia tirar os olhos do falo do estranho. Engatinhou até aquele membro enorme e o empunhou com ambas as mãos. Sentiu um espasmo de prazer assim que o tocou. Depois o abocanhou com tanta gula que quase sufoca. Aí o cacete dele pareceu crescer mais e mais, invadindo-a goela adentro. Além de sufocar, sentiu dores atrozes em suas entranhas. Mas não parou. Costumava dizer que a dor era o que a diferenciava de seus defuntos. A dor mostrava que estava viva! E percebeu-se adorando ser empalada por aquele mastro quente e roliço, cheio de veias. Aí ele pegou em seus cabelos com ambas as mãos e puxou sua cabeça com força mais para próximo de si. Ela sentiu como se seu membro lhe chegasse ao estômago. Teve ânsias de vômito. Quis se afastar, mas ele a agarrava firmemente, metendo o falo mais profundamente em sua goela.

Debateu-se por um momento e já estava por desmaiar novamente quando o estranho retirou de uma só vez o cacete das suas entranhas. Então ela vomitou. Botou para fora um líquido negro e espesso, exalando um mau-cheiro terrível. Sentiu um alívio inexplicável, como se seu câncer tivesse saído pela boca. Olhou para o estranho e ele estava sorrindo, mostrando aqueles dentes alvíssimos. Sim, ela tinha quase certeza de que estava curada do seu mal. Percebeu isso quando olhou para o antigo livro fechado que o estranho tinha em uma das mãos. Decerto lhe fizera um feitiço com ele. No entanto, a dor que sentia foi substituída por uma enorme vontade de copular. Mas era uma vontade extremamente masoquista, de autoflagelação. Tinha uma imensa necessidade de ser rasgada por um falo enorme. Queria misturar dor com o prazer do orgasmo. Então, ignorando a poça de líquido negro derramado no chão, sentou-se no pau do estranho. Ansiava ter seu ânus invadido por aquele falo avantajado. Sentiu cada prega do seu cuzinho se rompendo, enquanto se empalava resoluta. O estranho segurou-a pela cintura, ajudando a encaixar melhor o anel na cabeçorra rubra e depois puxou o corpo dela de vez. Diolinda soltou um urro medonho. Mas depois relaxou, quando sentiu que havia conseguido se enfiar até o talo...

Daí em diante, começou a fazer movimentos, sentindo seu buraquinho ser dilacerado. Teve seu primeiro orgasmo. Dor e prazer ao mesmo tempo. Então, pediu mais. Desejou ser invadida por ali por mais de uma pica grossa. Queria duas. Não. Queria três. E fazia movimentos de sobe-desce com a bunda, excitada por esse desejo. E o membro do estranho escorregava anel adentro, cada vez mais lubrificado. Gemia, pedindo mais e mais. No entanto, o estranho bonitão parecia não entender o que ela estava dizendo. Até que ele colocou a mão em sua fronte. Diolinda achou que sua cabeça iria explodir quando sentiu o seu toque. Desfilaram por sua mente todos os cadáveres tesudos que havia “empacotado” na funerária. Como se ela tivesse que escolher aquele que quisesse para si. Então, recordou um defunto negrão que a havia impressionado por causa do tamanho e grossura do pau, mesmo estando murcho. Lembrou que, na ocasião, desejara aquele pênis ereto todinho dentro de si. Mas, naquele momento, não queria foder sua xana. Naquele momento, desejava outro homem alargando seu cuzinho. Aí foi impelida a abrir os olhos, ao sentir outras presenças perto de si. E lá estava o negrão, vivinho da silva, dentro do seu apartamento, acompanhado de um galego por quem fora apaixonada na adolescência. E ambos estavam nus.

O que se passou depois foi fantástico demais para que ela acreditasse que realmente estava acontecendo. O estranho deitou-se no sofá, sem deixar que seu pênis escapasse do anel de Diolinda, e acenou com a cabeça. O negrão subiu no sofá e fez a balzaquiana se apoiar no peito do bonitão. Quando ela ficou agachada, com seu buraquinho empalado à mostra, lambeu dois dedos e meteu-os ali, alargando mais o anel. Ela gemeu de dor e prazer ao mesmo tempo. Então, ele cuspiu na cabeçorra do seu pau, já duríssimo, e apontou para o cu da mulher, empurrando com alguma dificuldade, porém, aos poucos, conseguindo seu intento. Num instante, Diolinda estava com dois cacetes atolados no seu elastecido ânus. Flexionando as pernas, o negrão começou a fazer movimentos de cópula levando-a ao delírio. Aí o galego atolou a rola em sua boca.

Diolinda chupava aquele pau com gosto e tinha duas rolas metidas em seu cu alargado. Era delírio total. Achava que nada seria capaz de superar aquele prazer quando o galego tirou o cacete babado de sua boca. Diolinda reclamou, pois estava adorando chupar aquela rola gostosa. Mas ele, sem dizer uma palavra, rodeou os parceiros e se colocou por trás do negrão. Este, percebendo-lhe a intenção, ajeitou-se mais no sofá, indo um pouco mais pra frente. Com isso, quase rasga o cu dela, de tanto arreganhá-lo com o pau duro ainda bem dentro. O estranho, deitado no sofá, levou uma das mãos ao próprio pênis e forçou-o para baixo, alargando mais o anel da coroa bonitona e gostosa. Então, para espanto da ex-donzela, o galego ajoelhou-se no sofá, por trás do negrão, e enfiou o cacete duro pela reentrância entre os dois pênis, expandindo mais ainda o seu rabinho antes tão apertado. Prazer e dor. Dor e prazer. Três rolas acondicionadas no cu. Aí Diolinda só chegou a sentir os primeiros espasmos de gozo. Depois de um orgasmo demorado, desmaiou novamente.

Acordou ainda tendo nítida a sensação de três pênis enfiados em seu deflorado anel. Correu para o banheiro, com uma vontade incontrolável de defecar. As fezes desciam livremente, como se estivesse tudo frouxo por dentro. Mas, aos poucos, os músculos foram voltando ao normal e ela teve um gostoso alívio. Mais um dos seus sonhos eróticos, com certeza. Não havia ninguém em seu apartamento, quando despertara há pouco. Sorriu ainda excitada. Nunca tivera um sonho tão nítido e gostoso. Aí a porta de entrada do seu apartamento bateu com força, empurrada pelo vento, como se tivesse estado escancarada. Assustou-se, pois não costumava nunca esquecer fechá-la. Então, um intenso odor de cânhamo invadiu as suas narinas. Por isso, terminou de fazer suas necessidades, limpou-se e correu para a sala, envolta numa toalha de banho. Foi quando viu a enorme poça de líquido negro e espesso no chão. Um fedor horrível. Levou a mão ao estômago e apertou ali. Não sentia mais nenhum indício de dor.

FIM DA QUINTA PARTE

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