Eu Não Vou Desistir de Você 8° Capítulo

Um conto erótico de Ralph
Categoria: Homossexual
Contém 690 palavras
Data: 12/06/2015 21:44:53
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Saco o telefone e começo a discar o número de Roberto (um amigo meu de infância que ODIAVA Jorge por achar que o mesmo ia tomar seu posto de melhor amigo), é quando sinto alguém se aproximar, sinto um cano em minha nuca seguido das palavras:

- Fica de boa que nada te acontece. - Disse o marginal.

Olho para frente e vejo alguns policiais em volta de mim e do bandido... Tinha virado um escudo humano... Era só o que me faltava... Que situação. Uma noite MARAVILHOSA e tudo vai por água abaixo na outra manhã?

Aquilo não podia estar acontecendo. Não assim, não agora.

Demorei para entender a situação, porém me decepcionei ao ter a certeza do que ocorria quando o homem engatilhou a arma.

- Solte a arma. - disse um policial baixo que parecia nervoso - Solte isso rapaz. Não faça besteira.

- Cala a boca seu merda. - o cano tremia em minha nuca - Eu, dou as ordens aqui. Eu! Morô porra?

- Calma, calma. - notei que o policial também tremia - O que você quer?

- Que dêem meia volta e arredem o pé. Se não explodo a cabeça desse viado! - ele cuspia em mim enquanto falava.

- Viado? - perguntei intrigado.

- Cala a boca. - disse o marginal com raiva.

Merda. O cano tremia em minha nuca enquanto eu suava frio, sentia as pernas tremendo levemente, mas precisava manter o controle.

De repente o cano foi retirado subitamente da minha cabeça e algo me empurrou para a frente. "Morri", pensei.

- Maldito. - disse alguém familiar.

Era Tay. Ele estava aqui, não sei porque diabos ele estava aqui, mas estava e eu agradeci a Deus por isso.

Ele lutava com o homem pela arma, e parecia mais forte do que o normal. Adrenalina tavez.

Porém dois disparos consecutivos soaram e um anel de fumaça foi feito, desaparecendo na mesma velocidade com que aparecera.

A arma atirara para cima, e em algum lugar próximo, uma mulher gritou.

Me aproximei contra a vontade do policial que protestava atrás de mim, mas ele não podia atirar em mim.

Tay abaixou os braços do homem e investiu com o joelho contra sua barriga. O homem arfou, mas mantinha a pistola. Foi então que sem muita opção, avancei contra ele. "O que estou fazendo?" tarde demais, terminei luta adentro após chutar o marginal por entre as pernas, quando outro tiro soou.

Vi sangue, e alguém xingou. O disparo fora perto de meus ouvidos e cheguei a pensar que tinha sido atingido. Até que vi Tay curvado na calçada.

- Não - Ao ver meu amigo com um buraco no corpo, as lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto.

Distraído com a cena, o marginal sequer reparou que os policiais se aproximaram dele e o algemaram.

- Ralph... - meu amigo tinha dificuldade para falar.

- Por favor, Tay, guarde forças

- Vim... entregar - suas mãos desceram por seu corpo deitado vagarosamente até seu bolso onde pega um objeto - sua... carteira.

Pego o objeto de sua mão. E ele volta a falar...

- Se soubesse que ia levar tiro, tinha te entregado outro dia - disse esboçando um sorriso.

- Você é louco... Se arriscou tanto. Porque?

- Porque você é legal. E suas últimas semanas não foram fáceis. Mais que um amigo, te considero um irmão. Foi um prazer ter te conhecido - Disse começando a lacrimejar.

- Tay, calma. Vai ficar tudo bem. Calma meu amigo. Não se desgaste.

- Não, não não. Já sinto a luz chegando. A vida passando em frente aos meus olhos... O fim está chegando

Entrei em desespero. Lágrimas escorriam sem medidas.

- Não fala assim, meu amigo.

- Falo. Porque é o que está acontecendo. Me promete uma coisa?

- Calma Tay.

- Me promete? Responde logo porra.

- Tá. Sim, sim, prometo.

- A Alyne está grávida. E... Sei que nossa amizade não é a maior do mundo... Mas cuida dela e do meu filho.

- Tay, você ainda terá vida longa, meu irmão.

- Promete, Ralph?

- Não fale assim.

- Promete?

- Prometo. Eu cuido caso aconteça algo.

- Não vai acontecer, já aconteceu. Manda um salve pra todos.

Após dizer essas palavras, Tay foi balbuciando algumas palavras e seus olhos foram gradualmente fechando... Começo a chorar descompassadamente em meio aos policiais. Quando ouço a ambulância chegar...

Continua...

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Comentários

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Por que sempre alguém morre? Coitado do Tay! Essa história é verídica?

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..... tenso. Porque sempre alguém tem que morrer? Não pode ser o bandido? Kkkkk Abraço!

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