Desires & Flavors

Um conto erótico de anjinha infernal
Categoria: Heterossexual
Contém 2739 palavras
Data: 11/06/2015 13:20:33
Assuntos: Heterossexual

Sophia e Alisson eram melhores amigas desde infância mas Sophia, a loira de olhos azuis, com ótimas notas e bolsa bolsa pra Yale, sempre foi mais acanhada.

Alisson a arrastara para a boate esta noite a fim de fazer a amiga se divertir un pouco ao invés de meter com a cara nos livros da faculdade.

Alisson olhava um garoto ruivo do outro lado da pista enquanto dançava. Ele retribui o olhar e mandou beijo para ela.

- Já volto, Lis. Prometo - ela andou até ele deixando Sophia sozinha.

A garota já tinha tomado dois ou três drinks e foi em busca de mais um. Havia dois rapazes de cabelos escuros ao lado dela no bar. Cochichavam e riam e olhavam para ela casualmente.

- Vodka. Pura. Por favor - ela se apoiou no balcão e quando percebeu cada um dos homens estava em um de seus lados.

- Uma moça bonita não deveria andar sozinha. Ainda mais numa boate dessas - ele a devorava com os olhos mas Sophia preferiu ignorar.

- Não estou sozinha. E mesmo se estivesse isso não é da sua conta.

Três copos de vodka foram postos no balcão enquanto o barman dava as costas.

O mesmo rapaz puxou o rosto de Sophia olhando os olhos dela.

- Você tem olhos bonitos... - ela puxou o rosto e tomou da bebida sentindo a garganta queimar e logo se afastou.

Não demorou muito para que o mundo a sua volta se tornasse um borrão e círculos pretos dançassem na frente de seus olhos.

Ela olhou para o bar novamente vendo os dois homens sorrirem e se levantarem.

- Mas o que...? - o mundo desapareceu diante de seus olhos.

* * *

Sussurros masculinos trouxeram a mente nebulada de Sophia de volta à realidade.

Ela sentia seu corpo pesado, por conta do álcool que ela havia ingerido na boate e pela droga que os rapazes colocaram em sua última bebida. Assim que seu cérebro raciocinou que havia sido drogada com os sussurros ela abriu os olhos exasperadamente e tentou se levantar mas seu impulso foi contido.

Suas mãos, assim como seus pés, estavam algemadas na cabeceira de uma cama King size. A cama era, de longe, a maior já vista por Sophia. Ela analisou sua situação e viu que estava só de lingerie, que por sinal não era sua. Ela tinha certeza de que quando se trocou usava uma calcinha que não combinava com o sutiã, e agora usava uma cara lingerie na cor púrpura, que combinava com os lençóis.

-Veja quem acordou, Chay...-Uma das vozes soou à sua frente.

Sophia ergueu os olhos da cama e viu que o ambiente em que se encontrava era um enorme galpão vazio, a não ser pela cama e os dois homens a sua frente.

-Nossa donzela de belos olhos...-Agora Sophia podia os ver claramente. Essa voz vinha do rapaz mais alto, um homem de cabelos no tom mel com olhos do mesmo tom. Ele usava uma camisa social branca com os primeiros botões abertos e uma calça social preta.

O outro tinha os cabelos negros e os olhos castanhos, mas a pele era branca, aquele contrate o tornava atraente. Ele estava com a camisa social azul marinho com a gola e dobras das mangas cinza chumbo, assim como sua calça.

-Tem razão,são belos olhos -O mais baixo sorriu -De uma bela moça -ele desceu o olhar pelo corpo seminu de Sophia que se encolheu fazendo o homem sorrir.

-Será que ela tem um belo nome também,Arthur? -O de olhos cor de mel,Chay,desceu o olhar pelo corpo da garota e depois voltou para o rosto dela.

-Precisamos que ela nos diga -Arthur diz se aproximando da cama,aonde Sophia poderia tocá-lo caso estivesse com as mãos livres -Qual é o seu nome?

Sophia direcionou seu olhar para ele,o olhando de cima a baixo,manteve-se em silêncio.

-O quanto isso vai ser...difícil -Arthur coloca a mão sobre a coxa de Sophia e começa a apertar -Vai ser você.

Sophia o encara enquanto ele ainda aperta sua coxa que começa a doer,ela engole em seco e continua em silêncio.

-Tudo bem,então -Arthur tira a mão da coxa dela aonde ficara uma marca vermelha e se aproxima do rosto dela.

-Não será por bem -ele se aproxima até as respirações deles se misturarem -Será por mal.

Ele beijou o canto da boca de Sophia subindo a mão pela lateral do corpo dela. Despejou beijos por todo o pescoço dela descendo ao colo. Se não estivesse algemada, Sophia certamente daria um tapa na cara dele.

- Ah, vamos, Arthur. Vai se divertir sozinho? - Chay estava sentado na beira da cama.

Novamente ela estava cercada por eles, como quando a drogaram.

Sophia tentou se debater e afastar a corpo do de Arthur, mas inutilmente. Isso só fez com que ele risse.

A mão de Chay já estava em sua coxa enquanto as de Arthur chegavam ao feixe do sutiã dela.

- Para - ela sussurrou - Por favor, para.

- Olha... Ela fala! - Arthur sorriu cruelmente sem se afastar nem um centímetro dela.

-E tem uma bela voz...-Chay fala e Arthur se afasta do feixe do sutiã e desce a mão pelas costas dela.-Escolhemos muito bem, Arthur.

-Bem demais.-Arthur diz.-Impar ou par pra ver que terá a primeira rodada?-Ele propõe.

-Que ultraje!-Chay recusa. Sophia observava os dois desesperada, e assim que ouviu isso de Chay concluiu que ele seria o mais bondoso de uma forma estranha-Eu prefiro cara ou coroa.-Sophia arfou já sentindo os olhos ardendo pelas lágrimas.

-Sophia! Meu nome é Sophia Sanchez. Por favor não me machuquem...-Ela implorou sentindo seus braços já doendo por conta das algemas.

-Machucar? Por favor... Nós queremos diversão, prazer extremo, meu doce.-Arthur diz beijando o maxilar dela.

Sophia travou o maxilar ao sentir o toque,estava assustada,precisava se acalmar disse a si mesma.

-Sabe Sophia -Chay segurou de forma delicada mas firme o rosto dela fazendo ela voltar-se para ele -As coisas vão funcionar do mesmo jeito que vocês nos disse seu nome -Ele fala e desce a mão para a nuca dela,enlaçando mechas do cabelo loiro dela com os dedos -Por bem ou por mal -ele sussurra.

-E eu garanto que vai gostar mais se for por bem -Arthur fala colocando sua mão perto da intimidade de Sophia que arfou e fechou os olhos com força.

-Viu? -Arthur fala se aproximando como antes até a respiração deles se misturarem -Você sabe disso,e tá louca para fazer,porque você é a garotinha acanhada,mas você está cansada e quer fazer essa casca ruir.

Sophia abre os olhos e o encara os olhos agora em tom diferente de azul,mais escuro.

-O que vocês querem de mim? -ela pergunta e olha para Chay que agora respira perto de sua nuca.

-Já dizemos -Chay fala bem próximo ao seu ouvido -Mas e o que você quer agora?

- Quero ser desalgemada - ela sussurrou de volta.

Arthur fechou a cara para isso. Chay no entanto enfiou a mão no bolso e tirou uma chave pequena e mostrou para ela.

- Você vai ter o que quer, mas nós vamos ter o que queremos também - ela acenou com a cabeça.

Arthur se afastou ainda irritado pelo que Chay iria fazer.

- E se ela não obedecer? - perguntou rude.

- Ela vai - Chay abriu as algemas. Sophia esfregou os pulsos por alguns segundos e em seguida olhou para os rapazes.

Sentindo o rosto esquentar empurrou o corpo de Arthur o fazendo se sentar e sentou-se no colo dele. Seria melhor se as coisas acontecessem com, ao menos, o mínimo de consentimento dela.

Sophia aproximou o rosto do pescoço de Arthur e subiu até a orelha dele sussurrando:

- Por que não tiram logo o cara ou coroa?

Um arrepio rápido subiu pela nuca de Arthur.

-Vamos fazer assim,sem tirar cara ou coroa...desde que seja justa -Chay fala e abre um sorriso para Sophia quando ela se ergue o olha para ele,Sophia sente seu rosto esquentar e vontade de correr mas não teria e menor chance,ela teria que achar a garota que queria aquilo loucamente e usá-la durante essa noite.

Sophia se inclinou novamente beijando o pescoço de Arthur e passando os dentes de leve na pele quente,depois se ergueu e saiu do colo de Arthur ficando de joelhos na cama.

Ela olhou profundamente para Chay,ele era lindo,poderia ser um pecado fácil de cometer.

Ela puxou Chay pela gola da camisa fezendo ele ficar mais próximo a ela,ela desceu as mãos pelo peitoral dele por cima do pano até chegar a ponta e começar a puxar de dentro da calça,feito isso ela começou a desabotoar a camisa branca devagar enquanto beijava e mordiscava o lóbulo da orelha dele.

Arthur se ajoelhou atrás dela sobre a cama. Seu peito colado as costas dela e sua respiração em sua nuca.

Ele roçou o nariz no pescoço dela depositando beijos logo após. Isso fez ela suspirar e seu suspiro fez Chay estremecer.

A moça podia ver a tensão nos músculos de Chay quando ela levou a mão até o cós de sua calça.

- Eu também queria não ser a única em roupas íntimas - disse baixo porém num tom que Arthur pudesse escutar.

- Por que você mesma não realiza esse desejo? - Arthur sussurrou no ouvido dela - Não vamos te impedir de nos despir.

Sophia sorriu ainda acanhada e terminou de desabotoar a camisa de Chay estourando os últimos botões.

O abdômen de Chay deslumbrou Sophia. Ela se abaixou e passou a língua na extensão da barriga do rapaz até chegar na clavícula dele. Ela ergue o rosto e ataca os lábios de Chay. Era um beijo feroz, sem nem um pingo de cuidado.

Assim que se afastou dele ela se virou para Arthur e estourou os botões da camisa da mesma forma que havia feito antes. Ela apenas admira o abdômen ainda mais definido que o do outro rapaz. Sem se conter ela também o beija.

Sophia abre o cinto de Arthur, enquanto beijava e mordia o pescoço dele, para ajudá-la Arthur se livra da calça.

-Chegue mais perto, Chay.-Ela diz enquanto se acomoda no colo de Arthur.

-Sabe... Eu ainda estou muito vestido.-Chay reclama

-Livre-se das suas calças, inclusive a cueca.-Sophia da a resposta sem ao menos o olhar.

Assim que Chay se encontra nu, Sophia senta exatamente em cima do membro, já excitado de Arthur, ainda coberto pela cueca. Ela rebolava lentamente enquanto beijava Chay e massageava seu pênis que estava descoberto.

Arthur olhava a mulher com desejo enquanto suas mãos percorriam o corpo dela e a apertavam ocasionalmente nas coxas e na bunda.

Sophia desvencilhou os lábios de Chay voltando-os para Arthur, mas sua mão ainda trabalhava no outro rapaz.

Chay se aproximou abrindo o sutiã de Sophia e ela logo se livrou da peça deixando Arthur admirar e se divertir aos poucos com ela.

Ele depositou beijos pelos seios dela e mordidas leves nos mamilos.

Aquilo tudo fazia Sophia suspirar e desejar, involuntariamente, por mais.

Ao ouvir Sophia suspirar Arthur começou a chupar mais fortemente um dos seus seios,enquanto levava umas das mãos ao outro.

Sophia puxou com força os cabelos de Arthur,então ela se sentiu sendo trocada de colo,o membro de Chay pulsou em suas costas e ela sentiu a mão dele percorrendo sua cintura,barriga até chegar a sua intimidade com isso e Arthur em seus seios fez ela soltar um gemido alto o que fez Chay e Arthur rirem.

-Eu disse que ia ser mais divertido por bem -Chay fala ao pé do ouvido de Sophia fazendo todos os pelos do corpo dela se arrepiarem.

Chay acaricia levemente antes de penetra-lá com um dedo e depois com outro,Arthur mudou de seio e mordiscou o mamilo.

Naquele momento Chay era o único nu. Arthur e Sophia ainda vestiam a parte de baixo de suas roupas. Sem tirar Sophia de seu colo, Chay se encosta na cabeceira, e Arthur vai atrás de alguns preservativos.

Sem parar com o movimento de seus dedos na intimidade de Sophia, Chay massagea um dos seios de Sophia, que rebolava na mão do rapaz.

Ele acrescentou mais um dedo e aumentou a velocidade, Arthur havia voltada com uma caixa de preservativos mas não pego nenhum para colocar, ele apenas pôs a caixa de lado,tirou a calcinha de Sophia e se abaixou para passar a língua pelo clitóris da menina que arqueou o corpo com o contato fazendo Arthur sorrir contra sua intimidade e voltar a suga-la com força, e assim ela chegou pela primeira vez ao seu ápice naquela noite.

Sem esperar, Arthur tirou sua cueca pegou o preservativo e "vestiu" seu membro e sem nenhum aviso penetrou Sophia que gemeu alto. Chay chupou o pescoço dela deixando uma marca rubra, e logo em seguida fazendo outra.

Arthur ainda estava imóvel enquanto Sophia ficava de joelhos junto a ele,ela cravara as unhas nos ombros dele quando ele começou a se movimentar rapidamente,Sophia gemia baixo ao pé do ouvido dele,fazendo ele se arrepiar constantemente,Chay se masturbava com a visão daquilo por algum tempo,logo Chay ficou de joelhos na cama e penetrou Sophia por trás devagar,mas mesmo assim ela soltou um grito de dor que logo foi substituido por gemidos,após se acostumar um pouco com os dois dentro dela,os três se moviam em um ritmo rápido e frenético até que Sophia chegou ao seu ápice,sendo seguida por Chay e depois Arthur.

Sophia deixou a cabeça pender para trás a depositando nos ombros de Chay.

Os dois deixaram de penetrá-la e Arthur perguntou.

-E então, Sophia? Ainda quer fugir?- Sophia se encontrava sem forças para nada, ela apenas corou e negou com a cabeça ainda encostada nos ombros de Chay.

-Escolhemos bem... Como será da próxima vez?-Chay olha para Arthur enquanto pergunta.

Sophia interpretou a pergunta como se a próxima vez fosse com ela, o que a fez ter um misto de ansiedade por ter aquela imensa onda de prazer, e um misto de terror por pensar que não a deixariam sair e a usariam como escrava sexual pelo resto da sua vida. Pobre Sophia.

-Escolheremos melhor!-Arthur sorri maldosamente para o colega.Sophia se desencosta do ombro de Chay, o encarando e depois a Arthur.

-E o que vão fazer comigo?-Ela pergunta numa voz um pouco alterada.

-Você?! Acabou. Está livre.-Arthur responde, e Chay solta um risinho.

-Como assim?-Ela se encontrava confusa. Ela estava nua, no meio de dois homens também nus, que haviam a drogado, raptado e depois a forçaram querer fazer sexo. Ela se sentia suja, usada, e no fundo até magoada. Sophia queria os dois.

-Nós te levaramos de volta ao mesmo bar. Você não vai lembrar de nada, ou vai... Quem se importa?!-Chay diz se afastando e pondo suas roupas de volta.

-Eu! Eu me importo!-Ela segurava as lágrimas, ela não queria ter cedido. Queria ter fugido.

-Se vista, Sophia.-Arthur ordena, também se vestindo.-Te levaremos assim que escurecer.

Assim que os dois homens estavam completamente vestidos novamente eles se afastam e saem do galpão, e foi possível escutar um barulho de duas ou mais trancas sendo fechadas.

Sophia não sabia que horas eram. Ela não queria saber. A única coisa que ela fez foi por suas roupas em um modo automático e se sentar no chão com os joelhos encostados ao peito, e chorar. Chorou como se tivesse perdido algum ente querido. Ela não queria ter ido à maldita boate, queria ter estudado a noite toda.

Ela chorou tanto que o cansaço cresceu e a venceu, ela se arrastou até a cama e deitou na beirada, com nojo do que havia acontecido ali, e acabou pegando no sono.

Quando acordou, Sophia estava na mesma boate, sobre o bar com uma bebida em mãos. Mesmas roupas, o cabelo ainda devidamente arrumado, seu perfume exalando fortemente. Ela não sabia se o que tinha acontecido foi real ou um mero devaneio.

Como em resposta aos seus pensamentos sob a taça de sua bebida havia um bilhete dobrado. Receosa, Sophia, pega o bilhete com cuidado entre seus dedos, e assim que terminou de ler uma lágrima escorre por seu rosto. E ela vai embora da boate, com o coração apertado e um nó na garganta.

"Agradecemos pela noite. Tenha uma longa vida."

-C&A.

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Comentários

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Excelente conto.

Podia ter continuação

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