Sol de Verão - Capítulo 16

Um conto erótico de Yego
Categoria: Homossexual
Contém 2573 palavras
Data: 10/06/2015 18:56:46
Última revisão: 10/06/2015 19:03:29

Galerinha do meu coração, era para eu ter postado de 17h30, mas o trânsito estava caótico aqui em Recife e o 3G estava uma merda, então só consegui postar agora. Perdão! Vamos aos comentários:

- Awillz7, o negócio é quente! Hahahaha. Beijos!

- Danny, HAHAHAHA, também sou desses quando tenho preguiça. Beijo querido!

- Ruanito, chama o bombeiro hehehehe. Abraços!

- Pequerrucha, que bom que gostou, eu te peço perdão pela falta de postagem diária, mas é que trabalho pela manhã e estudo durante a noite e as vezes não tenho tempo de postar diariamente, por isso escolhi dois dias durante a semana para postar, como as férias estão se aproximando, possivelmente irei aumentar a frequência de postagem. Beijão!

- Kaah, isso acontece tanto na vida real, é o chamado de "Estraga Prazeres" Hahahaha. Abração!

- Alisson, calma, respire fundo hahaha. Fico feliz por você ter gostado, vou contar mais sim. Beijão!

- Luiz, adoro uma baixaria hahahaha, quem não gosta de ver confusão e gritaria? Abraços!

- Marcelão, sua ansiedade acabou. Beijão!

Fiquem com mais um capítulo de #SOLDEVERAO. Boa leitura!

___________________________________

— YAGO? VOCÊ É GAY? - Perguntou falando bem alto.

Eu estava é muito fodido! O cara devia conhecer meu irmão e para ficar ainda pior, vejo um alvoroço no meio da pista e vejo Joabson dando um soco em nada mais queROBERTÃO.

— MERDA! - Exclamei correndo em direção a briga.

— SEU FILHA DA PUTA! - Gritava Joabson

— VOCÊ QUERIA ERA DAR UM PÉ NA MINHA BUNDA - Gritava transtornado.

— Me solta seu maluco! - Robertão tentava se livrar das mãos dele.

Eu nunca tinha visto o Joabson tão transtornado.

— Calma Jô! - Tentei acalma-lo.

— Calma é o cassete, parece que esse cara me persegue para onde eu vou, já não bastava ver ele em outra boate se agarrando com uma mulher e agora vejo ele com aquele fedelho - Falou.

— Calma! Vamos embora, é melhor - Aconselhei.

— Embora porra nenhuma, eu vou ficar aqui curtindo, não vou estragar meu programa de fim de semana por causa desse imbecil e VOCÊ garoto... - Apontou para o jovem - Cuidado para não pegar uma doença, porque esse aí - Apontou para o Robertão - é casado, tem filho e a esposa está até esperando um filho dele e só vive atrás de um cuzinho novo para arrombar, eu me iludi com ele, então não se iluda também. Amanhã mesmo eu vou fazer exames, sabe-se lá o que esse aí tem - Despejou tudo em cima do garoto que o olhou assustado.

De repente o som ficou mais alto e uma iluminação diferente surgiu avisando que algo iria ter no palco. De repente aparecem seis homens vestidos de policiais e todos começaram a gritar e correr em direção ao palco.

— Vem Yego - Me puxou indo em direção ao espetáculo.

— Não Joabson, eu vou embora - Falei decidido.

Quando Joabson iria abrir a boca, o rapaz aparece:

— Oi Yago! - Falou sorrindo.

Respirei fundo

— Eu não sou o Yago, eu sou...

— O irmão gêmeo dele, eu sabia, meu "gaydar" não me engana - Falou

— O seu o quê? - Falei confuso.

— "Gaydar". Você nunca usou o seu? Todo gay tem - Perguntou.

Congelei e Joabson nos olhava espantado.

— É... e eu n não sou gay - Gaguejei.

— HA HA HA HA HA - Gargalhou alto - É claro, você veio aqui para procurar a Alice no País das Maravilhas - Se aproximou cada vez mais de mim - Tem certeza que você não é gay? A propósito, meu nome é Stênio - Se apresentou esticando a mão para mim.

Stênio é um cara bonito, devia ter a mesma altura que a minha, seu corpo era bem cuidado e naquele dia ele usava uma camisa preta não tão justa, calça jeans um pouco justa que valorizava suas coxas e os sapatos com a mesma cor da camisa.

— Yego - Fui cordial apertando a mão.

— Na verdade - Joabson se meteu - Quem convidou o Yego fui eu, ele não sabia que era uma boate gay e o forcei a ficar, inclusive já estamos indo embora - Joabson enrolou

— Ah claro, super normal isso - Ironizou - Mas foi um prazer ver você Yego! - Stênio riu debochadamente - Espero te ver outra vez, mas em outras circunstâncias.

— Prazer - Falei - Até mais! - Me despedi

— AH, pode ficar tranquilo, ninguém ficará sabendo - Stênio gritou.

Engoli em seco.

Joabson se despediu dele e se juntou a mim, assim que cheguei no lado externo da Boate;

— Nunca mais eu piso aqui ou em outra boate gay - Falei com raiva.

— Mas não foi tão ruim, foi péssimo para mim que vi aquele cafajeste, mas você descolou até um gatinho - Falou sorrindo.

— É? Você é louco ou está se fazendo? E o cara lá que me reconheceu, ele conhece meu irmão e eu já vi ele lá na faculdade, eu tô perdido - Falei me sentindo muito mal.

— Calma Yego, também não precisa desse DRAMA, você já é alvo de piadinhas só em andar comigo que sou Gay e todos já sabem, isso não vai te tirar do armário de vez, além do mais é palavra dele contra a sua, então não há nada que possa piorar - Falou tentando me tranquilizar.

— Se eu fosse você não falava isso, você disse bem, eu não quero sair do armário agora, eu tenho medo das reações das pessoas que convivem comigo, isso pode acabar comigo, apesar de as vezes cresce uma vontade de jogar tudo para o ar e mandar todo mundo se foder! - Falei já cansado.

— Relaxa, vai dar tudo certo! - Me tranquilizou

— Será que ele tirou uma foto minha na boate? Ai meu Deus - Falei

—Acho que não, ele não teria motivos para fazer isso e se fizer, eu te ajudo a acobertar, a gente inventa qualquer coisa, sei lá, relaxa cara - Falou me abraçando.

— Só espero que isso não dê merda para o meu lado - Falei com medo.

- NO DIA SEGUINTE:

Estava descendo do Táxi sem a mínima vontade de frequentar a faculdade, logo hoje que teria aula de Estatística, mas a prova estava se aproximando e eu não sabia de PORRA nenhuma da disciplina exata, mas o bom é que até agora não houve nada relacionado aquele fato na balada GLS, nem o Stênio eu encontrei na faculdade. Amém! Assim que paguei ao motorista que por acaso era um gato, mas isso não vem ao caso eu entrei na faculdade pelo portão principal, estava indo em direção a única lanchonete que havia dentro do recinto, mas vi que a fila estava batendo no Afeganistão de tão longa. Por que filas me perseguem tanto?

Ainda fiquei alguns minutinhos para ver se a fila andava, mas claro que não andou e já estava morrendo de fome porque estava a horas sem comer, saí da Sol de Verão apressado para vir a faculdade, então fui naquelas barracas que vendem coxinhas, pasteis e etc que ficam na frente da faculdade e estavam bem agitadas, mas consegui ser atendido rápido, peguei a coxinha e enfiei na boca, até que estava gostosa e não estava ensopada de óleo e pelo que vi o mesmo não estava velho, menos mal. Estava me acabando na coxinha quando meus olhos pararam sobre um casal que se amassavam encostados num carro.

— Que merda é essa? - Pensei alto enquanto olhava para o casal.

Lá estava Diogo e uma mulher que eu nunca vi na vida, não era a Samantha e isso me deixou em alerta, será que o Diogo estaria traindo ela? Meu Deus! Eu fui saindo de fininho para não acontecer algum flagra ali, para não ter nenhum momento constrangedor, principalmente para ele não ver que eu presenciei aquilo, então abaixei minha cabeça e fui saindo devagar, mas como eu sou um tremendo de um desastrado esbarrei numa cadeira de ferro do tipo dobrável que devia ser da barraquinha de lanches e a mesma caiu fazendo um barulho que até você que está do outro lado da tela lendo este capítulo do livro iria ouvir, não deu outra, Diogo e a biscate viraram a cabeça em minha direção, que vontade de me jogar na frente de um carro. Eu ouvi Diogo falando algo como "Merda" e eu levantei a cadeira e a coloquei no seu lugar e saí como se não estivesse vendo eles.

Eu estava muito chateado, porra, que inveja daquela mulher, ou melhor, que inveja de todas as mulheres que receberam os carinhos do Diogo, eu ainda sonhava que um dia eu seria um tipo de amante secreto do meu primo, custa nada sonhar, não é? Eu não sei o que estava sentindo, acho que estou frustrado. Maldita paixão!

— Ei menino, olha para a onde anda

— Oi Joabson! - Cumprimentei.

— O que você tem? - Estranhou

— Nada, por quê? - Tentei disfarçar

— Quem nada é peixe, vai, desembucha, não é aquele assunto da balada não né? Desencana disso - Falou

— Não, não é isso - Olhei ao redor - Vamos para a sala que lá eu te conto.

- NA SALA...

— O quê? - Perguntou espantado.

Nós estávamos na sala e ainda o professor não tinha chegado e por incrível que pareça, a sala não estava cheia, ainda faltava muita gente chegar, acredito que seja por causa de um protesto que estava havendo numa das vias principais, assim que entramos fomos para o famoso "fundão" da sala de aula, mas minutos depois o professor chega e já inicia a aula.

— É sério isso? - Perguntou com uma das mãos tampando a boca

— Pois é, também fiquei chocado quando eu vi - Falei me lembrando da cena.

— Menino, ele separou da mulher dele? - Perguntou

— Eu não sei o que foi que aconteceu, só sei que estavam os dois se beijando na frente da faculdade, agora ele é doido, não é? Em tempo de alguém ver e se ele estiver traindo Samantha, iria ser o maior "bafafá" - Falei

— Vocês dois aí - Disse apontando para a gente - se for para conversarem, que conversem lá fora e não atrapalhem quem quer aprender - O professor falou.

Que professor chato! Ele estava falando alguma coisa de Amostragem, dados brutos, dados primários, secundários e por aí vai, então comecei a prestar atenção para ver se eu não tiro ZERO na prova, algumas horas depois o professor deu um pequeno intervalo de 10 míseros minutos para usar o banheiro, beber água e entre outras coisas, Joabson desceu para comprar pipoca e eu fiquei conversando com a Luíza.

— Pois é, ele agora veio com essa história de casar - Falou.

— E isso não é bom? - Perguntei.

— Claro que não! Se casar tem que existir coragem e eu não tenho, se nosso relacionamento esfriar e ele procurar outro rabo de saia? - Falou angustiada.

Me lembrei do Diogo.

— Você se precipita demais, o Erick te ama e é caidinho por você - Falei

— Ai, não sei, tenho medo disso, tenho medo das estatísticas de casamentos - Falou.

— Pelo amor de Deus, não fale de estatística que já começo a chorar - Falei.

Nós rimos.

— E aí galera do mal! - Falou Rodrigo se aproximando.

Meu coração bateu forte, fiquei tenso porque desde aquele dia da casa de praia, Rodrigo está arrodeando meu terreno e confesso que estou atentado de ter alguma coisa com ele, mas quem garante que ele realmente quer? Eu tenho muito medo de que algo aconteça, eu sou muito desconfiado das coisas, esse é meu grande defeito.

— Lá vem! O que é menino? - Falei já sem paciência.

— Oi pra você também Yego, eu estou bem e você? - Debochou

Ele se sentou no lugar do Joabson todo aberto comendo aqueles salgadinhos torcida ou pastéis de trigo Torcida como a embalagem informa.

— Querem? - Ofereceu.

— Não obrigado - Recusei.

— Isso vai foder teu colesterol - Luíza Advertiu.

— E eu com isso? - Desdenhou.

— Tu quer o quê menino? Vai embora procurar o que fazer em vez de encher minha paciência - Perguntei

— Nada, teu irmão nem veio, o Felipe também, daí eu vim aqui pra jogar conversa fora - Falou com um sorriso debochado.

Eu estou começando a amar esse sorriso, me julguem!

— Se for para isso, já pode ir - Devolvi o sorriso.

— Eu sei que você gosta da minha companhia - Falou piscando o olho.

— E o amor está no ar - Luíza zombou - Eu vou no banheiro, já volto.

Assim que ela saiu, Rodrigo ficou me olhando com um sorriso na cara e de repente ficou sério, balançou a cabeça e se levantou.

— Vou voltar para sala, tenho um seminário agora - Falou

— Beleza, boa sorte para você, vai dar tudo certo - Falei sinceramente.

— Valeu Yego - Era bom ouvir meu nome saindo da boca dele raramente - Se quiser carona, eu estou com meu carro.

— Se preocupa não, eu vou...

— De moto comigo - Joabson se meteu.

— Nem fodendo, eu prefiro ir de busão - Falei rindo.

— Beleza, qualquer coisa vai lá na sala, tchau! Tchau Joabson - Se despediu

— É impressão minha ou ele amoleceu o coração ultimamente - Estranhou

Eu ainda não tinha contado para Joabson as vezes que o Rodrigo me "assediou".

— Sei não, dizem que pessoas amadurecem - Falei debochando.

— Sei - Joabson me olhou desconfiado

O professor nos largou mais cedo, eu até tinha pensado em pegar uma carona com o Rodrigo, mesmo com medo, mas com a liberação mais cedo do professor, a oportunidade foi por água abaixo, não estou nem um pouco afim de pegar ônibus e estou com pouco dinheiro para Táxi, isso é motivo para eu ir para uma Auto Escola logo, pegar prática e ter meu próprio carro. Quando eu e Joabson estávamos indo em direção ao portão de saída, Stênio veio em nossa direção e meu coração gelou. O que será que ele queria?

— Oi gente! - Stênio nos cumprimentou com animação.

— Oi Stênio! - Cumprimentei da mesma forma tentando não transparecer meu nervosismo

— Opa! - Joabson cumprimentou

— E aí, vamos marcar algo para o fim de semana? - Propôs.

— É...

— Vamos marcar sim, é que estamos... - Joabson me interrompeu

— Vocês são namorados? - Stênio interrompeu Joabson.

— NÃO! - Falei rapidamente em alto e bom som.

— Calma! - Stênio riu.

— Não, não somos namorados e vou correr para parada que meu ônibus vai passar... - Falei olhando para o meu pulso que NÃO tinha relógio - É... - Logo disfarcei o meu mico pegando meu celular - Daqui a 5 minutos.

— Ônibus? Eu estou com carro, eu te dou uma carona, cê mora a onde? - Insistiu

— Precisa não cara, vou indo nessa, amanhã a gente se fala, tchau Jô - Falei dando tapinhas nos ombros de cada um.

— Tá certo então - Falou me olhando dos pés a cabeça - A gente se vê com certeza.

— Tchau Tchau! - Me despedi vendo Joabson fazendo força para não rir.

Então eu sai daquela armadilha e campo minado que eu estava e soltei o ar que estava dentro de mim quando cheguei lá fora, mas não durou muito depois que senti uma pessoa puxando meu braço com uma certa delicadeza.

— Que susto! - Reclamei.

— Foi mal, eu te levo em casa, vamos - Diogo sentenciou um pouco encabulado.

— Que isso Diogo, eu me viro aqui, precisa não, tá fazendo o quê por aqui? - Tentei fazer de conta que não sabia de nada.

— Yego, eu sei que você viu, por favor, eu te levo em casa - Falou sério.

— Tá certo então! - Concordei sem alternativa.

________________________________

Não esqueçam de votar e comentar galera! Preciso de vocês! Só posto o próximo capítulo se tiver um número considerável de votos.

Obrigado!

Leia #SoldeVerao também no #WATTPAD

http://www.wattpad.com/VitorGabrielBR

_________________________________

ATUALIZAÇÃO DE ELENCO:

> Gustavo Leão como Yego/Yago / Marcelo Melo Jr. como Joabson

> Malvino Salvador como Diogo / Thaila Ayala como Samantha

> Gabriel Chadan como Rodrigo / Thiago Martins como Felipe

> Isis Valverde como Luíza / Malu Mader como Ruth (Mãe)

> Luciano Szafir como Ricardo (Pai) / Elizabeth Savalla como Virgínia

> Fernando Pavão como Roberto (Coroa gostosão) / Rômulo Arantes Neto como Stênio

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Vitor Gabriel ☑ a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Rum, o senhor está merecendo umas tapas por essa pressão de razoável... enfim brincadeiras a parte, estou esperando o próximo capítulo.

0 0
Foto de perfil genérica

O Yego devia era tirar proveito dessa situação com o Diogo 😈 😜

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível