ABOOH: Amores Sobre-Humanos - Capítulo 8 : Parte 1

Um conto erótico de Dedé_(」゚ロ゚)」
Categoria: Homossexual
Contém 3724 palavras
Data: 07/06/2015 09:59:42

Capítulo 7: ParteNesse momento um estrondo muito alto ecoa pela quadra, deu até pra sentir a tremida no chão.

- Que merda é essa? - o professor se assusta e dá um pulo na cadeira.

- Isso foi a porta do vestiário feminino.

Nath entra na quadra naturalmente.

- O que aconteceu lá Nathalie? - pergunta o professor.

- Ah não foi nada, só foi eu arrombando a porta do vestiário feminino. Não se preocupe com a porta, o senhor deve se preocupar com quem está lá dentro.

- Não entendi.

- Um idiota tarado entrou lá dentro dizendo que iria me trassar. Ele tentou me agarrar a força, mas eu dei uma liçãozinha nele, agora ele não vai tentar agarrar ninguém porque acho que o galo dele nunca mais vai cantar. - Eu e Guilherme pomos a mão na boca pra disfarçar o riso. - Tentei abrir a porta, mas tava trancada, chamei mas ninguém ouviu, então decidi arrombar a porta. - ela disse com a maior naturalidade, parecia que aquilo que ela fez era a coisa mais normal do mundo.

- Mas a porta é de metal puro. - o professor arregala os olhos.

- É ?... Mas parecia de plástico. Olá meninos.

- Oi - respondemos em uníssono.

- A-a-a-a-a-a-a-a... - o professor gagueja e sai correndo pro vestiário.

- Eaí Nath, o que você fez com ele? por favor não diga que quebrou o braço ou a perna ou qualquer parte dele que seja. - juntei as mãos como se tivesse implorando.

- Desculpe mas acho que quebrei o nariz dele, também acho que o olho dele vai ficar roxo. - ela sorri.

- Ótimo! Assim ele aprende a sossegar o pau e parar de querer pegar todas. - diz Guilherme.

- Descemos só pra ver a cena. - afirmo.

- Peraí, vocês sabiam? Podiam ter evitado um nariz quebrado, um olho roxo e um pinto que não vai mais funcionar!

- Eu não sabia, o Guilherme que me contou há pouco tempo.

- Nossa, já são amiguinhos? Já até dividem segredos.

- Eu disse pro Rafa não fazer isso, eu vi o que você fez com aquele cara... o...o...o idiota que veio tentar me bater ontem. - quando ele disse isso dei uma cotovelada nele.

- Esse idiota tem nome! É Thomas. T-H-O-M-A-S, escutou?!

- Tanto faz.

O professor aparece com um garoto apoiado no ombro dele. Ele vem até a arquibancada e põe o menino sentado. Os alunos vinham de todos os lados pra ver o que estava acontecendo.

- Afastem-se pessoal! - diz o professor examinando o garoto.

Nath vai até ele.

- Você teve uma prova do que acontece quando mexem comigo! Se tu tentar pegar a força qualquer menina daqui, eu arranco essa coisa que você tem no meio das pernas, entendeu?!! - ela disse gritando. Ele balançou a cabeça afirmando que sim.

- Pelo seu estado o seu plano não deu certo né Rafa? - ele balança a cabeça negativamente.

Todas as meninas bateram palmas.

- É isso aí Nath!! Mostra pra esses babacas quem é que manda!!! - uma menina gritou.

- Vamos pra enfermaria. - o professor pega o Rafa e o apóia pelos ombros.

- Ah, professor, não se preocupe com a porta, depois meu pai paga pra colocarem uma nova, e muito mais resistente.

Quando o professor saiu, mais aplausos pra ela. Guilherme não conseguia parar de rir. Me aproximei dele e sentei ao seu lado.

- Você viu o olho dele? Isso foi hilário!! - ele continuava rindo.

- Agora você tem a prova de que não deve irrita-la.

- Como ela conseguiu arrombar aquela porta? A porta é de metal puro! Presa numa parede de cimento!

- Ela tem tipo descontrole de força. Ela é tipo a Mônica. Os pais dela tentam ao maximo não irritar ela dentro de casa. - os alunos que estavam lá foram se retirando aos poucos e voltando pra sala de aula - Uma vez a Nath brigou com a mãe por que não queria deixar ela ir a uma festa, Nath ficou tão brava que quebrou a casa, ela despedaçou a cama dela só com chutes, deu vários socos na parede até ela rachar, a rachadura tá lá até hoje. - ele riu.

- Eu não namoraria alguém assim, ela me dá medo. E você, namoraria ela?

- Ela não faz o meu tipo - vocês sabem o porquê.

- Vamos lá ver como tá a porta?

Quando eu ía falar, Tommy se aproxima de nós.

- Oi.

- Oi. - respondo.

- Posso falar com você?

- Pode é claro. - me viro pro Guilherme. - Talvez depois, vai lá.

Ele se levanta e vai em direção ao vestiário.

Olho pro Thomas e dou três tapinha na cadeira ao meu lado pra ele se sentar.

- To com saudades. - ele diz após se sentar.

- Oohhh, também tô.

- Vamos lá no nosso esconderijo super secreto? - ele morde o lábio de uma maneira sexy.

- Mas temos aula agora. - eu falo e ele olha o relógio de pulso.

- Ainda temos vinte e cinco minutos. - dou um sorriso.

- Então vamos logo!

Ele pega minha mão e sai me puxando pela quadra afora.

Lá dentro rolam amassos e mais amassos. Os nossos beijos estavam mais quentes que nunca, tinha desejo, muito desejo.

Materiais de limpeza caiam pra todo lado, o zelador iria ter um treco quando visse aquilo tudo no chão

- Nossa, tô com muito calor! - digo arfando.

- E eu tô pegando fogo. - Tommy beijava e mordiscava meu pescoço. Aquilo é muito gostoso, eu já tava excitado.

Eu puxei ele e o beijei, ele foi andando pra trás, tropeça num vidro de algumas coisa e caímos no chão. Ele geme com o impacto e eu ri.

Continuamos com os beijos. Ele também estava excitado, eu sentia o volume dele nas minhas pernas.

- Melhor pararmos antes que isso acabe mal, se é que me entende. - Me levanto e arrumo meu uniforme amassado.

- Já vai bater o sinal e eu não vou subir assim. - ele apontou pra baixo, seu membro estava duro por dentro da calça. - E creio que você também não. - olho pra baixo e meu volume era bem evidente.

- Vamos nos acalmar e sentar, ainda temos cinco minutos.

Ficamos sentados conversando sobre coisas bobas, ele disse o que fizeram depois que saí da quadra, juntaram 10 grupos de cinco alunos, o professor "Marcelo" pôs uma atividade pra cada grupo, e Thomas trocou de grupo com Bianca, agora ele e eu éramos do mesmo grupo.

Trocamos os números de celular, pra matar a saudade.

O sinal toca. Nós já mais calmos saímos de lá e voltamos pra sala de aula.

- Bom dia alunos. Sou Inês, professora de química, tenho 31 anos. - ela acena - Como podem ver nasci no Japão, mas aos dois anos de idade vim para o Brasil, e aqui me formei em engenharia química e em letras.

A professora é bem bonita, com os olhos puxadinhos bem castanhos, cabelos pretos lisos na medida do ombro e alta, muito alta.

- Vocês vão se apresentar pra mim, quero saber o nome de todos.

A turma se apresentou mais uma vez, ficamos batendo papo com a professora, perguntando se ela já viajou pro Japão, como era lá, se ela sabia falar japonês e pra ela falar algumas frases no idioma pra gente.

- Chega gente, eu sou professora de química e não de japonês, então perguntem sobre química.

- Professora, como é química em japonês? - Tommy levanta a mão.

A professora sorri e responde.

- Kagaku. Significa ciência.

- Como se escreve professora? - pergunta Thaina.

A professora levanta da cadeira e vai até o quadro.

Ela escreve:

化学

- Se escreve assim, e se fala Kagaku. - Ela falou e eu não entendi nada.

Descemos pro intervalo, fomos pra lanchonete da escola e comemos algumas coisinhas.

Conversamos até o sinal tocar novamente. Subimos e a professora já estava na sala.

Ficamos batendo papo com a professora.

O horário da aula acabou e entra uma outra mulher.

Ela é negra, com os cabelos encaracolados e os olhos mel, estava com um enorme sorriso no rosto, era magra, e bonita.

- Olá alunos, sou Marlene, professora de sociologia, tenho 26 anos e espero me dar bem com vocês. - ela joga a bolsa na mesa. - Já sabem o esquema da parada né? Falem seus nomes e suas idades, vamo lá!

- Meu nome é Thaina tenho 16 anos.

- Minima, adorei seu cabelo! Estilo fogaréu! - ela virou pro resto da turma - Deve ter um fogo no rabo! - disse cochichando e todos riram.

Todos se apresentaram, a professora era muito engraçada, doida que nem a Nath.

- Aí gente, a nossa aula só tem um tempo, vocês tem cinco minutos pra levantarem a bunda da cadeira e as retirarem da sala. - ela sorri e acena com a mão.

No portão eu e Nath somos parados por Thomas, ele nos oferece carona. Nath responde que sim imediatamente.

- É claro que sim! Minhas pernas estão acabadas por causa da educação física. Se tu não aparecesse e nos oferecesse carona, o Luka iria me carregar nas costas. - ele ri e caminhamos até seu carro, quer dizer, o carro do pai dele.

Entramos no carro, Nath no banco de trás e eu no do carona.

Ao fechar a porta, Thomas me puxa e me beija, retribui e já estou ficando excitado.

- Ei! Eu to aqui! Podem parando, seus tarados! - grita Nath no banco de trás.

Nós rimos e ele começou a dirigir.

Conversamos ao longo do caminho. Tommy deixa Nath na casa dela e me deixa em frente da minha casa. Antes de sair do carro, um beijo quente e molhado foi irresistível rsrsrs.

Dentro de casa estava tudo em silêncio, provavelmente ninguém em casa. Fiz o que sempre faço depois da escola, tomei um banho, troquei de roupa, comi um lanchinho e fui pro meu quarto tirar um cochilo.

O resto do dia correu normalmente como todos os outros.

Agora que eu tinha o número do Tommy, ficamos conversando o dia inteiro pelo WhatsApp.

Ele dizia estar com saudades e que queria me ver de novo e me beijar até me sufocarCapítulo 8: ParteMais um dia de aula. Passo na casa da Nath e vamos pro colégio. Ela disse que as meninas disseram para nos canditatarmos para representantes de turma, e eu disse que não estava afim.

- Você sabia que se ganharmos teremos que vir aos sábados para as reuniões? - disse pra ela.

- Sério? Agora não quero mais! Tá doido, vir na aula sábado, só maluco faz isso.

Chegamos no colégio e Tommy estava no portão conversando com o porteiro.

- Tava te esperando. - ele diz

- Oi, tava com saudades.

- Eu também.

- Oi Nath, tudo bem? Também senti saudades de você - disse Nath pra ela mesma.

- Oohh, Tadinha tá carente. - dou um abraço nela.

- Vamos entrar? - pergunta Thomas.

- Vamos.

Adentramos a escola, não tinha muitos alunos no pátio, deve ser porque chegamos muito cedo.

Fomos pra área verde atrás da escola e sentamos num banco de madeira. Ficamos conversando varias coisas, Nath contava as histórias mais engraçadas dela, também falou que as vezes encorpora uma força estranha quando está com raiva, falou da cama que ela quebrou com chutes e Tommy perguntou se era sério aquilo. Eu disse que sim.

- Lembre-me de nunca na minha vida irritar ela. - ele fala baixo.

- Pode deixar.

Ao longe, embaixo de uma árvore vejo Guilherme sentado olhando pro nada.

Peço licença pros dois ao meu lado e vou até ele. Tommy segura o meu braço, olho pra ele sem expressão e ele me solta logo em seguida.

Me aproximo e sento ao lado de Guilherme e ele não mexe nenhum músculo e nem pisca.

- Não está morto né? - pergunto passando a mão na frente do rosto dele.

- Ainda não.

- Por que? O que aconteceu?

- Minha mãe tem que fazer uma viajem pra fora do país e quer que eu vá com ela, mas não quero ir.

- E por que não fica?

- Ela não quer me deixar sozinho.

- Mas você já é quase um adulto.

- Eu sei, mas nunca fiquei sozinho antes. Tive alguns problemas quando era criança e não fico sozinho desde aquela época.

- Se quiser pode ficar lá em casa, tem muitos quartos. - digo sem pensar direito.

- Não valeu, nem te conheço direito.

- Não seja por isso. - estendo a mão pra cumprimenta-lo. - Olá, meu nome é Luka Mattos, tenho dezesseis anos. Quando eu tinha dez anos quebrei o braço de um cara de quatorze anos. Tenho aulas de defesa pessoal desde os cinco, só parei o ano passado. Eaí já me conhece melhor? - ele sorri.

- Bem melhor. - ele aperta minha mão

- Agora você estranho, quem é você?

- Meu nome é Guilherme Oliveira, tenho dezessete anos. Quando tinha dez anos quebrei o nariz de um cara de doze anos porque ele me trancou no banheiro da escola. Aprendi a me defender com o meu pai, que já foi professor de muay-thai.

- Prazer em conhece-lo - nos cumprimentamos de novo.

- Igualmente.

- Eaí aceita a proposta? Só tem que prometer que não vai me matar esfaqueado ou asfixiado enquanto eu estiver dormindo. - ele ri.

- Por que está fazendo isso? Te fiz muito mal e ainda quer conversar comigo. Não tem medo ou raiva de mim?

- Não gosto de guardar mágoas, e não tenho medo de nada, a não ser de aranhas, ECA, esse bicho é nojento, mas acho que não existe razão pra ter medo de algo, quando temos medo os outros percebem e podem usar isso contra nós. E você tem medo ou raiva de mim? - pergunto.

- Raiva posso dizer que antes tinha um pouco sim, mas agora me arrependo porque você até que é legal, e medo antes não tinha, mas depois daquele golpe que você me deu eu sinto um pouquinho, pouquinho mesmo, bem pouquinho.

- Ok então, desculpa por aquilo, eu tinha que arrumar um jeito de separar vocês dois da briga, e você é muito forte, tinha que te conter.

- Ainda sinto seu joelho nas minhas costas.

- Foi mal. Mas tem que me agradecer por não ter mandado a Nath te segurar, ela quebraria sua costela e seus braços.

- Eu vi como ela derrubou aquele idiota rápido. - dei uma cotovelada nele que riu - Desculpa, Thomas.

- Mas fala, do que tem medo?

- Nada, não tenho medo de nada.

- Fala sério! Vai fala logo, do que você tem medo?

- Nada, já disse.

- Tá, então não fala, fica aí preso sozinho com ele.

Uns segundos de silêncio.

- Tenho medo deele falou tudo embolado.

- O quê? Não entendi. - me aproximei mais dele.

- Tenho medo de.... - ainda não entendi o que ele disse.

- De quê? Fala direito!

- TENHO MEDO DE RATOS! - pus a mão na boca pra não rir.

- Sério? Eles são tão fofinhos, como pode ter medo deles?

- Quando eu tinha uns cinco anos, minha antiga casa de uma hora pra outra começou a aparecer ratos pra todo lado e ninguém sabia o motivo deles estarem lá. Eles roeram meu primeiro videogame, eles são uma praga, tinha ganhado ele uma semana antes! Um deles mordeu minha mão, aquilo era um rato mutante, era o maior deles, o corte da mordida dele não parava de sangrar, fui para o hospital levei três pontos, fiquei com aqueles pontos uns dois meses e demorou muito pra cicatrizar totalmente. - ele estende a mão e passa o dedo em uma cicatriz de uns dois centímetros no pulso. Não era uma cicatriz feia, era apenas uma linha branca.

- Uau, agora até eu fiquei com um pouco de medo de ratos.

- Se você contar isso pra alguém eu mato você esquartejado e jogo num rio.

- Se você não contar o meu, eu não conto. Eaí aceita ficar lá em casa?

- Tem certeza que me quer na sua casa? Será por uma semana. - ele olha pra mim.

- Tenho, aí podemos nos conhecer melhor e talvez sermos amigos.

- Tá, vou pensar.

- Você acabou de falar que nem uma menina. - ele sorri.

O sinal toca, todos nos alunos vão se recolhendo e indo pras suas salas.

- Vamos? - pergunto olhando pra ele.

- Pode ir, vou ficar mais um pouco.

- Tá bom, tchau.

- Tchau.

Vou pro banco onde estão Thomas, Nath e um outro cara sentados.

Pego minha mochila ao lado da Nath e o garoto estranho não parava de me olhar.

- Graças a Deus Luka, pelo jeito a conversa foi ótima, já até viraram amigos.

O garoto continuava me olhando, parecia querer dizer algo.

- Cara o que foi, vai ficar me encarando? - me viro e pergunto pra ele.

- Desculpe, tô tentando ver o que tem em você de diferente. - ele diz.

- Hã? Não entendi.

- Como assim? - pergunta Tommy.

- Nunca ví o Guilherme sorrir daquele jeito! Ninguém nunca fez ele rir, sabe, rir de verdade, mas você conseguiu! Ele já estuda aqui faz cinco anos e ninguém conseguiu se aproximar dele tão rápido. Ou você é um pai de santo bem foda, ou é a reencarnação de Jesus pra Sair fazendo milagres por aí.

- Ele só precisava de um amigo de verdade. Alguém pra dividir os segredos. As vezes é bom pra pra uma pessoa coversar com alguém que a entende. Vamos gente? - os dois se levantam do banco.

- Vamos. - dizem em uníssonoBom dia gente! - o professor Miguel entra na sala.

- BOM DIA!! - diz toda a turma.

- Agora vou fazer uma brincadeira com vocês. Vou ver o que sabem e o que não sabem.

- Explique professor? - Bianca pergunta lá do fundo.

- Vou passar uns exercícios no quadro e quem souber, levanta e vem até o quadro resolver, ok?

- Aahh professor, tô ferrado! -ouço Guilherme lamentar.

- Calma, quem não souber não precisa fazer, é só ficar sentado. Quem souber, levante-se e venha até o quadro. Vamos lá. - ele mexe na mochila e pega duas canetas de quadro. - Como nessa sala tem cinquenta alunos, vou passar da letra A até a letra Z.

Ele começou a escrever.

As primeiras estavam até fáceis de mais. Depois do J que foi aumentando a dificuldade.

- Agora vou chamar os nomes aleatóriamente, quem souber venha e escolha uma e resolva. Vou facilitar pra você Guilherme, você é o primeiro.

Ele se levantou e foi até o quadro, escolheu a letra A que era a mais fácil+ 270 ? Fala serio!!

- Muito bem, Guilherme! Agora venha Caio. - Todos escolheram as fáceis, quando o professor chamou meu nome tinha ficado apenas as letras R, V, W, X, Y e Z. Funções de primeiro e de segundo grau e a última de uma conta que não conhecia.

- Luka, escolha uma e resolva, essas são meio complicadas.

- Ok. - Levantei e peguei a caneta com ele.

Escolhi a letra R que não era tão complicada assim, nem as outras eram.

Fiquei na frente do quadro e comecei a resolver. Estava fazendo as contas tão rápido, parecia que eu nem controlava minha mão.

- Nossa Luka, não precisa ser tão rápido. - diz o professor, eu dou um sorrisinho e paro.

- Mas já? Luka dessa vez você se superou eim meu amigo! - Nath elogiou.

Sentei-me e agora era a vez da Nath. Ela escolheu a Letra V, função de primeiro grau.

- Pronto Prof.

- Ótimo.

Ele continuou chamando, mas ninguém mais levantou.

- Já chamei todos os nomes, agora alguém que saiba se habilita a fazer estas.

Não consegui segurar minha mão e ela foi jogada pra cima, Nath também levantou a dela.

- Só esses dois? Então tá, venha você primeiro Nathalie. - ela pegou a caneta e resolveu a W e X.

- Muito bem. Agora você Luka.

Eu resolvi a Y muito rápido. Acabei, olhei pra outra conta e não sabia o que fazer, nunca tinha visto aquela conta. Fiquei olhando-a, examinando.

- Se não souber tudo bem, essa é uma conta de terceiro ano, vocês ainda não estudaram essa. - nem prestei muita atenção pra ele, eu só olhava pra conta, tinha varias letras, números e sinais juntos. - Luka?

- Sim? - olhei pra ele

- Sente-se, pode deixar que essa eu faço. - disse ele.

- Não. - me virei pro quadro e comecei a escrever, não sabia o que estava escrevendo, nem controlava a minha mão.

- Nossa que coisa é essa?!!! - Algum aluno exclama, mas nem ligo, a conta já estava gigante. Parecia que eu estava em algum tipo de hipnose.

- Pronto. - finalmente acabei, a conta ficou enorme e... Peraí!! Como eu fiz aquilo?

- Mininuu! Como tu fez aquilo? Não me lembro de termos essa matéria em ano nenhum. - Nath diz e o professor olha pra gente.

- Não sei, minha mão ficou maluca, nem sei o que eu tava escrevendo. Parece que ela foi possuída sei lá.

- Parabéns Luka, pensei que ninguém acertaria essa. - disse o professor. - Você fez a conta do jeito mais difícil, estou impressionado.

- Valeu.

- Agora vou escrever outra e vou falar um poco sobre ela.

Ele pegou a caneta e escreveu a mesma função só que com números e letras diferentes.

- Vamos lá pessoal. Vou falar um pouco dessa função. - ele se vira pra nós.

- Setenta e três. - Digo involuntariamente.

- O quê? - o professou me olha assim como todos.

- Ele disse setenta e três? - Nath me olhava de um jeito estranho.

- É, ele disse setenta e três. - Tommy confirmou.

- Setenta e três o que?

- A conta. - digo de novo. Mas que merda, o que tá acontecendo com minha boca?!!

- Como sabe que é isso? - o professor faz uma careta.

- Não sei, apenas... sei.

O professor começa a falar algumas coisas sobre a função e blá blá blá. Ele começou a resolver a conta com a ajuda da classe.

- E o resultado é... Setenta e três! - ele me olhou sorrindo.

- Caraca!

- Ele acertou!

- Puta que pariu!

Os alunos comentavam.

- Parabéns Luka! Você fez a conta de cabeça, se fosse com outra eu até acreditaria rápido, mas essa conta é enorme! Meio impossível de se fazer de cabeça. - diz o professor.

Batem na porta. A professora Daisy, Graças a Deus! Não iria ter que responder perguntas do professor!

- Ah, tchau pessoal. - ele pega a mochila guarda a caneta e sai da sala.

Nath pegou meus braço e deu uma examinada.

- O que está fazendo?

- Vendo se tem cola aí, rascunho ou qualquer coisa daquela conta. Como você sabia o resultado?

- Não sei, o número veio na minha cabeça e saiu da minha boca sem querer.

- Caraca.

A professora joga a bolsa na mesa.

- Eaí galera! Quem era o gostosão?

- Professor de matemática.

- Que isso, acho que tô começando a gostar de contas viu. - diz ela e todos riemUhuul!! Tá aí mais um! (´∀`)

Nesse eu pus a terceira parte do capítulo 7, porque eu estava tendo uns probleminhas pra postar só o cap 7 parte 3, então resolvi o problema postando os dois juntos.

Hoje tem capítulo novo no wattpad, preparem-se! Muahahaha!

Eaí continuo ou não?

Beijinhos especiais de mim. ( ˘ ³˘)❤

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Comentários

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Amei, tipo agora entendo o pq de ter lá em cima "ficção e sobrenatural", a nath e descontrolada e tem força e o Luka tem "filosofia e inteligência" amei!

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Guriiiii...to amando seu conto,e se não quiser o guilherme dá para mim okok? Huahuahuahuahua será que o luka tem poderes sobrenaturais? :o

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TIPO, DAFUQ BRO? Tu vai explicar como eles ganharam esses poderes? Tem alguma relação com os ratos?

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