Um Amor de infância - capitulo 13 Penúltimo Episódio

Um conto erótico de LuisMagalhães
Categoria: Homossexual
Contém 1692 palavras
Data: 05/06/2015 13:01:00

...- ai meu Deus... – Adam começou a chorar - Ali...

NARRADO POR ADAM

Estava lá. Bem na minha frente, estava lá. Mesmo que eu não quisesse ver, estava lá. E a única coisa que eu podia fazer era olhar, porque estava lá. Comecei a chorar litros de lágrimas.

- Ali, não. Não você Ali... – eu continuava falando – Eu vou lá...

Tomás estava me olhando e apenas assentiu saí correndo até a porta da rua com Tom atrás de mim. Nem calcei minhas botas, corri para a rua e só conseguia correr. Corria o mais rápido que pude e Tomás corria atrás de mim... Em pouco tempo chegamos ao carro.

- Esse não é o carro do Vitor – disse ofegante e parando de correr. Já não chorava mais – Esse é o carro do Caíque!

Cheguei mais perto do carro e ele estava lá dentro, preso pelo cinto de segurança. Seus braços estavam sem movimento, pendurados para o chão. Abri a porta com a ajuda de Tomás e tiramos ele lá de dentro. Seu rosto estava com muito sangue. O carro de Vitor parou ao nosso lado e os dois saíram de dentro.

- Temos que leva-lo pro hospital... – todos me olhavam parados enquanto eu falava – AGORA! – Eles pegaram o corpo de Caíque e colocaram dentro do carro. Vitor deu a partida.

(Vou pular essa parte)

Os olhos de Caíque estavam se abrindo. Eu estava ao seu lado e Tomás do outro lado da maca. Caíque me olhou e eu fiquei me sentindo culpado com aquilo. Comecei a chorar e a me desculpar. Ele pediu para eu parar.

- Para com isso – sua voz estava debilitada – o importante é que eu estou bem agora. Você me salvou – ele tentou sorrir.

- Não faça movimentos de mais, descanse – eu aconselhei.

- Como você sabe que foi Adam quem te salvou? – perguntou Tomás.

Eu olhei para ele com uma cara do tipo: “você não vê que ele não pode pensar muito agora?”

- É.... ah... – Caíque não sabia o que responder.

- Não responda, descanse. Você acabou de sobreviver de um acidente terrível. Descanse.

- Obrigado...

Saí da sala com Tomás. Ele tinha pedido para Alicia e Vitor irem para casa dele e esperar pela gente. Fomos para casa de Tomás. No caminho, a polícia já analisava a cena do acidente. Chegamos em sua casa e eu só pensava em me deitar. Trancamos tudo. Alicia dormia com Vitor no quarto ao lado ao do Tomás: o único quarto além do dele.

- Você vai ter que dormir na minha cama hoje – ele disse sacanamente.

- Eu estou cansado de mais, Tomás. Você realmente não tem outro colchão para que eu durma encima?

- Não, só a minha cama...

- Então eu durmo no sofá...

- Não! – ele correu até a porta de seu quarto, trancou com chave e guardou dentro da cueca – Não vou deixar você dormir em um sofá tendo uma cama sobrando.

Eu apenas o observei e dei um sorriso sem mostrar os dentes: eu estava triste e cansado.

- Você está pensando no Caíque não é? – ele me disse.

- Sim, não tiro da cabeça que aquele perseguidor maníaco quase acabou com a vida de uma pessoa inocente por um erro meu... O erro não foi meu? Então porque descontar no Caíque – eu falava mansamente, mas me culpando. Tom tocou meus ombros e me levou até a sua cama, sentando-me.

- Você está se culpando de novo Dan, não faça isso. Você não pode agradar a todos... – ele massageava meus ombros e eu estava quase me entregando ao sono.

- Mas o Caíque não tem nada a ver com isso....

- Relaxa... – ele falava devagar e aconchegantemente – Você teve um dia cheio, merece dormir.

- Sim, mas foi você quem foi drogado, tem que descansar muito bem para se recuperar... – disse tirando suas mãos de meus ombros. Abri um sorriso para mostrar que eu estava bem – Deixa eu te ajudar...

Ele estava sem camisa, só com um short fino. Comecei a passar minhas mãos pela sua costa e massageei seu ombro lentamente. Ele suspirava e soltava uns gemidos baixos. Estava a uns quinze centímetros de sua orelha e sussurrava baixinho: “relaxa, só pense em algo calmo... Imagine o que você mais quer ter.... Agora pense que você o tem em suas mãos, que agora você pode. Acredite, agora você pode...”.

- Tudo bem Dan, pode parar. Eu já estou quase dormindo mesmo... Tem roupa no meu guarda-roupa que você pode usar. Pegue qualquer uma. Você ainda está com a roupa molhada do banho...

- Obrigado... – eu me levantei, fui até seu guarda-roupa e escolhi uma roupa simples.

Me troquei ali mesmo, pois ele tinha trancado a porta. Tirei a camisa e vesti uma dele: apaguei as luzes e tirei a calça, vestindo um short fino também. Ele tinha deitado, mas eu não sabia se estava dormindo. Me deitei na cama, me cobri e senti ele se virar para meu lado. Estávamos cara a cara e eu não conseguia ver se ele estava de olhos abertos. Passei a mão em seus cabelos.

- Boa noite... – ele não respondeu.

Dormi.

A noite foi ótima, não sei porque, eu só dormir... kkkkkkk. Acordei, abri meus olhos lentamente e vi aquela parede: não era a parede do meu quarto. Vi o rack do computador: não era o rack do meu quarto. Vi a central de ar ligada, estava muito frio: eu nem tinha central de ar no meu quarto. Senti o cheiro do ar, era magnificamente delicioso: não, com certeza NÃO ERA O MEU QUARTO!!! Me lembrei de tudo. Tudo o que aconteceu ontem estava passando pela minha cabeça. Se eu estivesse certo, estava dormindo junto com Tomás. Me virei devagar e me deparei com ele deitado, virado para mim, seus cabelos castanhos de pontas loiras estavam lindamente bagunçados, seus olhos verdes me olhavam fixamente, seu rosto estava fofo (o rosto preguiçoso que temos quando levantamos) ... Espera... Ele estava me olhando! E seus olhos pareciam que estavam me analisando há muito tempo.

- Não, não foi um sonho... – eu disse e sorri. Meu rosto estava perto do dele.

- Não foi um sonho – ele apenas confirmou. Sua voz era rouca e muito sexy.

- Eu só podia estar muito bêbado e cansado para ter aceitado dormir na SUA cama e com VOCÊ... – eu disse me sentando e me preparando para levantar, quando ele segurou o meu braço e me puxou de volta pra cama.

- Deita mais um pouco... Todos estão dormindo, não tem motivo pra você levantar uma hora dessa... – ele me pediu e estava muito fofo. Seus olhos estavam mais radiante que o normal. Olhei no relógio e eram 07h23min.

- Eu estou acostumado a levantar cedo... Fica deitado, você tem que se recuperar da droga. Eu desço, faço alguma coisa para nós comermos e depois venho aqui, ok?

Ele me soltou, mas seus olhos ainda me observavam. Me levantei, certifiquei de que estava vestido, fui até a porta e peguei na maçaneta. Não queria abrir. Forcei mais um pouco e nada. Então me lembrei que ele tinha trancado.

- A porta está trancada... – eu disse.

- Eu sei – ele ainda me olhava. Estava deitado com a coberta dos pés a cintura. Seu tronco estava descoberto e ele estava sem camisa. Estava muito gostoso.

- Você pode me dar a chave? – perguntei fazendo uma cara de que era óbvio que eu precisava da chave.

- Vem pegar... Ele sorriu maliciosamente.

- Olha que eu pego... – disse brincando.

- Quero ver você tentar... - eu sorri.

- Você não presta, cara… – disse indo em direção a ele na cama.

Ele não fez nada, só me observava. Peguei a coberta, puxei e ele estava de short. Seu membro estava meia-bomba. Eu olhei como se aquela não fosse uma surpresa para mim.

- Pra variar, tinha que estar “animado” não é Tom...

- Eu não tenho culpa, é efeito do amanhecer kkkkkkk.

Virei o rosto para ele para que eu não visse seu membro quando eu tirasse sua cueca. Fiquei encarando ele o tempo todo, não olhei pro seu pau nem uma vez. Peguei o cós da cueca, levantei e não fiz nada. Depois de um tempo, dei um sorriso safado para ele e encostei a ponta dos meus dedos na pele próxima a virilha. Ele arregalou os olhos e tirou minha mão rápido.

- Dedinho frio ein... – ele disse.

- É pra apagar esse teu fogo.

- Toma – ele pegou a chave em uma gaveta do criado-mudo.

- Você tinha colocado ela no criado-mudo? E mesmo assim me fez fazer isso tudo?

- Eu não resisti kkkkkkk

Eu coloquei minhas mãos envolta do seu pescoço pra ele sofrer mais com o frio: sua central era muito forte mesmo. Ele deu um grito baixo e agarrou a minha cintura e me jogou em sua cama, virando e ficando encima de mim. Eu sorri e ele também. Segurei seu corpo e virei ele de novo: sua cama era de casal e muito grande. Dessa vez estava encima dele, sentado em seu colo. Estávamos nos olhando e rindo.

- Na cama você é selvagem ein – ele disse rindo.

- Olha quem fala, você quem me jogou na cama primeiro...

- E você não resistiu quando eu te peguei.

- Mas como? Com todos esses músculos eu não tenho a menor chance...

- Então quer dizer que você me acha forte é?

- Não precisa que eu diga isso né. Seria humilhação de mais pra mim... – ele apertou minha cintura em seu colo. Eu estava preso.

- Só vai sair de cima de mim depois que você admitir com as palavras certas que eu sou forte – por mim eu não diria isso nunca, só pra ficar sentindo seu pau em mim. Tentei fugir, mas a minha intenção era me roçar nele. Sentia seu pau pulsar.

- Tudo bem! – eu tinha que bancar uma de difícil – VOCÊ É FORTE, VOCÊ É MUSCULOSO, VOCÊ É SARADO... Posso sair agora?

- E gostoso, faltou dizer esse...

- Você se acha muito não é não.

- Tudo bem não precisa dizer... Pelo menos não hoje... – ele me soltou e eu saí rápido.

Fui até o banheiro, desci até a cozinha, mas ele já estava preparando os nossos lanches. Acordei Alicia e Vitor e logo estávamos nos despedindo. Eu tinha que ir para casa: ainda tínhamos o teatro hoje as 20h00min, mas eu não era ator, queria ver Tomás atuando...

Continua...

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Comentários

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Parabéns cara perfeito amando o tomas inveja do adam

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Que despertar foi esse?!?! Conto maravilhoso!!!

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Ótimo, acho que é o Caique mesmo.

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Ai, vem cá e me dá um abraço por favor <3 Tou amando o seu conto, você quer a verdade ? Você escreve muito bem e deixa muitos autores daqui no chinelo. Continue e saiba que tem alguém amando suas palavras. Beijos <3

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LINDOOOO MARAVILHOSOOOOO, AMANDO ESSE CONTO. Socorro, sério, tou adorando. Parabéns você escreve muito bem, me dá uma abraço <3

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Bom!!! Fiquei confuso, agora não faço a mínima idéia de quem seja o admirador secreto, continue logo! Abraço!

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