O SANTO E O ASSASSINO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1673 palavras
Data: 04/06/2015 08:08:59
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

AS AVENTURAS DO SANTO – PARTE DEZESSETE

Santo estava exausto. Não contara as vezes que ejaculou para que pudesse atender a demanda de quem precisava de esperma para se revigorar. Elas eram bastante organizadas e mamaram aos pares no cacete dele, dividindo cada ejaculação sempre em duas. No início da noite, o rapaz já havia atendido a todas, mesmo as que não precisavam tanto de esperma. Depois ficou prostrado na cama enquanto elas o tratavam com muito mimo. Tomou uns sucos revigorantes e algumas gemadas e adormeceu profundamente. Antes de dormir, reconheceu o barulho do motor do seu Vectra, recuperado do estacionamento do supermercado por uma dos clones da médica chupa-rolas. Então relaxou finalmente...

Não viu o grupo de clones de Maria Bauer confabulando em voz baixa. Não havia televisor no chalé onde estavam. Porém, a que trouxera o carro do jovem chegou com uma notícia preocupante: o padre-assassino estava em liberdade. Empreendera uma fuga espetacular da viatura que o levava para o presídio e até então não se sabia do seu paradeiro. Soubera também que o bispo incriminara Antônio, o motorista de Santo, como o autor do atentado que sofrera, contrariando a história que fora contada para o rapaz. Decidiram que só contariam as novidades para o jovem depois de averiguarem direitinho toda aquela história. Não queriam perturbar-lhe o sono e deviam isso a ele.

Quatro delas ficaram incumbidas de ir até o centro da cidade e coletar o máximo de informações. Foram no carro de Santo, já que o carrão delas chamava muito atenção. O jovem havia dito que Antônio ficaria sob observação médica. Rondaram todos os hospitais e não encontraram rastro do motorista ex-boxeador. Também andaram procurando por ele na Delegacia de Homicídios, mas ninguém soubera informar seu paradeiro. Uma delas foi até o convento da Ordem das Irmãs de Maria Madalena. Não conseguiu saber da noviça Tereza. Parecia que havia um pacto de silêncio entre todos a quem perguntavam. Até que uma das noviças chamou-a às escondidas e disse o que estava acontecendo...

Explicou que, depois da fuga do padre Lázaro, a madre superiora orientou a todas para que não dessem informações que levassem ao assassino saber do paradeiro do motorista nem da noviça Tereza. No entanto, corria um boato pelo convento que a madre estaria envolvida no atentado ao bispo, inclusive chantageando-o para que ele incriminasse o motorista na tentativa de homicídio que sofrera. Outro boato seria que a madre era amante do padre Lázaro e que faria tudo para ajudá-lo. A noviça delatora disse estar sofrendo pressões por ter ouvido uma conversa da madre com o padre Lázaro. Planejavam matar o deputado, que não estava cedendo às chantagens da dupla, e incriminar o motorista ou a jovem noviça Tereza. Telefonara às escondidas para Tereza, que passara a ser sua amiga recente, alertando-a. Desde então, todos os acontecimentos haviam se precipitado. Mas, em troca de todas essas informações, a noviça delatora queria que a ajudassem a fugir do convento.

Depois de uma breve ligação celular para a líder dos clones da médica chupa-rolas, que era justamente a motorista que fora apanhar Santo no supermercado, decidiu-se ajudar a noviça delatora a escapulir do convento. O clone esperou que ela pegasse uns pertences e saíram furtivamente dali. Entraram no Vectra de Santo, estacionado nas redondezas, e a noviça apertou-se entre as outras gêmeas dentro do carro. Receberam instruções da líder para buscar informações com o bispo. Rumaram para a diocese sem perceber que a madre olhava da janela do seu quarto, no segundo andar do convento, o carro se afastar. Reconhecera, mesmo de longe, o carro de Santo. Fora ela mesma que comprara para ele. Caminhou até um canto do seu aposento em direção a um velho confessionário. Puxou-o um pouco para frente, deixando ver uma passagem secreta que levava até um outro quarto menor. Encontrou o padre Lázaro já preparado para partir. Ele ouviu dela que o plano estava dando certo. Beijou-a na boca apertando suas nádegas com força. Ela agachou-se e quis retirar seu membro de dentro das calças. Ele a rejeitou carinhosamente, dizendo-lhe que o tempo urgia. Mesmo assim ela ainda beijou sua glande intumescida. Depois ele saiu apressado e pegou um carro no estacionamento, disposto a não perder o Vectra de vistas...

O padre Lázaro rememorava sua vida enquanto seguia atentamente o Vectra com as gêmeas e a noviça delatora. Lembrava de quando havia se alistado para combater os nazistas. Seguira com as tropas brasileiras e se juntara aos italianos em 1944. Totalmente despreparados, os soldados da Força Expedicionária Brasileira foram ridicularizados pelas forças aliadas. Não sabiam falar outro idioma que não fosse o português. Não haviam levado vestimentas contra o intenso frio do inverno europeu e tiveram que passar vergonha pedindo roupas e mantimentos aos aliados norte-americanos, que também cuidavam dos feridos. Eram usados como "buchas de canhão" pelos italianos, até que surgiu a oportunidade de se redimirem tomando Monte Castelo dos nazistas. Depois de três fragorosas derrotas, os brasileiros finalmente conseguiram uma heróica vitória, mesmo lutando em terreno desconhecido e montanhoso. Os heróis voltaram para o Brasil, mas foram desprezados por seu próprio povo. Claro, voaram para combater um ditador tão longe, tendo outro, o então presidente Getúlio Vargas, em seu próprio país. A situação dos pracinhas pioraria depois do golpe de 64. Ele, ao invés de voltar ao Brasil com o exército, desertou para continuar lutando ao lado dos italianos. Invadiram um dos esconderijos de Hitler, mataram alguns nazistas, mas ele mesmo fora mortalmente atingido. Deixaram-no para trás, tal era o desprezo que tinham pelos brasileiros trapalhões. Agonizante, vira o cubo contendo o líquido esverdeado jogado no chão, decerto tendo sido deixado cair por algum soldado apressado. Desesperado, pingou um pouco do líquido no ferimento à bala. Para sua surpresa, a ferida fechou quase que imediatamente, cuspindo o chumbo de dentro do seu corpo...

Seus pensamentos foram interrompidos quando percebeu para onde as gêmeas se dirigiam. Estava foragido da polícia, não poderia se aproximar da diocese. Estacionou numa rua escura de onde dava para ver o Vectra. Dele, desceu uma das gêmeas acompanhada da noviça delatora. Havia policiais no portão de entrada da diocese e as duas moças estiveram um tempo falando com eles. Um dos policiais ligou de uma cabine telefônica do lado de dentro das dependências da diocese e retornou até as visitantes. O clone acenou positivamente para as que estavam no Vectra e depois acompanhou o policial, seguida da noviça. Minutos depois o Vectra deu a volta e se afastou da entrada da diocese. Passou pelo carro do padre, que estava com as luzes apagadas, sem dar importância a ele. Quando o padre assassino se dispunha a ligar o motor do seu veículo para segui-lo, o Vectra encostou bem próximo...

Santo acordou, espreguiçando-se. Mas sentiu um peso sobre seu braço e olhou de lado. Deparou-se com a líder das gêmeas deitada bem pertinho de si com a cabeça apoiada no seu ombro. Ela, que também cochilava, acordou dando um belo sorriso para o rapaz. Beijou-o na boca suavemente, mais de ternura que de tesão. Mas o rapaz já acordara excitado novamente. Beijou-a de volta, enfiando a língua entre seus lábios. Ela estava apenas de calcinha e ele totalmente nu. Olhou maravilhada para o imponente membro do rapaz. Pegou-o com ambas as mãos e ficou brincando com ele. Bateu com o falo no rosto, no nariz e nos lábios, antes de abocanhá-lo. Lambeu-o com destreza e chupou com uma suavidade que quase o jovem não sentia seu toque. Depois arrancou a própria calcinha e subiu sobre o rapaz. Tentou enfiar-se nele, mas Santo percebeu-a muito apertadinha. Derrubou-a sorridente de cima de si e abriu as pernas dela. Lembrara-se da outra gêmea que envelheceu após ter sexo com ele, quando visitara a médica no hospital a mando da madre. Por isso apenas a lambeu com carinho e leveza, a começar pelos pés, até chegar finalmente à vulva molhada. Ela deu um grito de prazer quando ele lhe chupou o clitóris. Então o puxou para cima de si e entregou-se a ele. No início, chorou quando o grosso membro do rapaz lhe rasgou as entranhas. Mas depois sentiu um prazer tão grande que teve orgasmos múltiplos no decorrer de minutos. Santo relaxou quando percebeu que ela não adquiriu aspecto de anciã...

Mas, como tudo que é bom parece durar pouco, foram surpreendidos por uma chamada no celular dela. Era uma das gêmeas. Aterrorizada, ela não conseguia nem falar direito. A líder entendeu que haviam assassinado as outras três clones que estavam com ela. Foram degoladas dentro do Vectra de Santo e ela temia ser parada numa blitz policial com tantos cadáveres dentro do carro. A líder pediu que ela pegasse um táxi e esperasse no mesmo supermercado onde recolheram o veículo do jovem. Iria buscá-la no carrão.

A única sobrevivente das gêmeas que foram à diocese desligou o celular e se afastou imediatamente do Vectra, acompanhada da noviça delatora que tremia que só vara verde. Havia pensado em pedir socorro aos policiais que guardavam o portão da diocese, mas se eles percebessem a semelhança entre elas poderiam complicar a vida do grupo fugitivo da médica chupa-rolas. Por isso, seguiria as instruções da líder, que havia se tornado clone muito antes de todas as outras gêmeas evadidas. Pegaria um táxi junto com a noviça e deixaria que as irmãs cuidassem de remover o Vectra sem que ninguém percebesse a bárbara chacina. Estava muito nervosa para pensar direito. Sabia que estava correndo risco de morte, por isso escondeu-se com a noviça até que passasse um táxi próximo a onde elas estavam. Avistaram um que vinha devagar, como a procurar passageiro. Saíram do esconderijo e deram sinal para que ele parasse. Entraram e pediram ao motorista que as deixasse no supermercado. Apesar da perda das irmãs, tinha cumprido bem sua missão. Além de ter evadido a noviça que teria informações úteis ao grupo, tivera uma conversa com o bispo bastante esclarecedora. Não via a hora de ser resgatada para contar as novidades...

FIM DA DÉCIMA SÉTIMA PARTE

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