ABOOH : Amores Sobre-Humanos - Capítulo 10: parte 2

Um conto erótico de Dedé (」゚ロ゚)」
Categoria: Homossexual
Contém 2218 palavras
Data: 29/06/2015 17:39:35

Marcus voltou pra perto de sua filha e ela estava conversando com o namorado de Luka.

Ele se aproximou dos dois e fez algumas perguntas pro garoto como: Qual o seu nome? Quantos anos tem? Quando se formar vai trabalhar de quê? Qual suas intenções com Luka? E blá blá blá...

Ele se preocupa muito com Luka, como se ele fosse seu filho. Na verdade é assim que considera Luka, sempre cuidando dele desde que seu melhor amigo e pai de Luka resolveu desaparecer do mapa.

Marcus se assusta ao ver Sílvia entrando no hospital. Ele se levanta de onde está sentado e vai até ela.

- Sílvia, como chegou aqui tão rápido? Não diga que veio correndo!

Sílvia fez uma careta e coçou a lateral da cabeçaAh... Sim, eu estava muito nervosa pra vir de carro, não queria virar pó no meio do caminho.

- Mas Sil, temos que ter cuidado com as outras pessoas! E se elas te vissem correndo desgovernada pela rua?

- Calma Marcus! Eu tomei cuidado pelo caminho, a rua está meio deserta, ninguém me viu.

- Tá esquece isso, temos coisas mais importantes pra conversar.

- Me explica direito o caso da Nathalie porque eu não entendi direito.

- Quando cheguei no local o policial me contou o que tinha acontecido. Disse que Nathalie é muito nervosa.

- Mas isso todos sabem, vai direto ao ponto.

- Quando estava falando com os dois eu ví uma viatura com a porta toda amassada. Perguntei o que aconteceu com o carro e Luka disse que os policiais irritaram ela e ela deu um soco no carro. - explicou ele.

- Nossa, pelo jeito puxou o pai na arte de destruir. - Sílvia ri para tentar amenizar o nervosismo.

- Isso não teve graça, o assunto é sério Sílvia, e aquilo foi um acidente!

- E as outras cem vezes também foi acidente? - Sílvia olha a cara séria de Marcus e para de rir. - Tá parei com a brincadeira, é a força do hábito.

- Sei. Continuando, eu olhei a mão dela e não tinha marcas, pelo estrago que fez no carro a mão dela deveria estar com alguma parte quebrada ou pelo menos ter alguma marca, mas está limpa.

- E Luka?

- Quando a Nathalie disse sem querer que Luka levou uma facada, eu quase tive um infarto. Pedi educadamente pra que ele me mostrasse.

- Educadamente? Sei. Até parece que não te conheço.

- Quer parar de me interromper! Eu fui educado sim, talvez só tenha aumentado um pouco a voz, só isso.

- Aham. Continua. - Sílvia pediu e Marcus revirou os olhos.

- Eu apertei perto do corte e ele nem reclamo! Depois apertei bem em cima, ele não gritou, reclamou ou ao menos se afastou!

- Mas como é po...

- Mãe? O...o que...? - Luka aparece e Sílvia se interrompe.

- Marcus me ligou e contou o que aconteceu. Você está bem? - Sílvia tentou ao máximo esconder sua preocupação, mas estava difícil.

- Estou ótimo, só acho que não precisava de tudo isso. - Precisava sim, e de muito mais! , ela pensou e abaixou a cabeça.

Luka se afastou de Marcus e de Sílvia e os deixou falar com o médico.

Sílvia ficou olhando seu filho se afastar, pensou em como iria falar com seu filho. Como iria explicar tudo? Qual seria a reação dele? Ele iria perdoa-la?

É melhor eu começar a me preparar e bolar a melhor explicação possível!! - pensou.

- Qual é a gravidade do corte doutor? - Marcus perguntou.

-Ainda não sei, terei que esperar os exames para saber melhor, mas pelo que vi lá dentro ele está ótimo! - o médico sorri. - De todas as pessoas feridas assim que vieram para cá, nenhuma delas estava tão calma. Ou estavam gritando desesperadas, ou estavam chorando, ou estavam desmaiadas

Marcus e Sílvia se entreolharam .

- Tem certeza de que ele está bem doutor?

- Sim, senhor. Aparentemente sim. Agora é só esperar pela enfermeira Wanda para leva-lo para fazer os pontos. Agora me deem licença que tenho que dar uma olhada nas outras fichas.

- Claro, obrigado doutor. - Marcus agradece.

- De nada, é o meu trabalho.

O médico voltou pra sua sala e os dois se olharam e viram Luka e o seu "amigo" se aproximarem.

- Mãe queria te apresentar uma pessoa. - Nem precisa, já conheço ele muito bem, pensa Sílvia. - Esse aqui é o Thomas, meu...

- Namorado. - diz ela interrompendo-o.

Luka ficou branco, Sílvia achou engraçada a cara dele e escondeu uma gargalhada.

Ele lançou um olhar acusador para Marcus.

- O que foi? Eu não disse nada! - Marcus se defende e sorri.

Você sabia seu filhote de avestruz?!! - Sílvia xinga em pensamentos.

- Não precisa ninguém me dizer Luka, eu só liguei os fatos. - ela sorri.

- Ma-mas que fatos?

-Ah, todas as vezes que eu dizia a palavra namorada você ficava desconfortável e mudava de assunto, e o enfermeiro não deu nenhuma dúvida de que gosta de você, eu percebi as indiretas dele pra você.

- Que enfermeiro?!! Luka me explica isso aí!! - Thomas diz já com ciúmes.

Adoro ver gente com ciúmes! - Sílvia pensa sorrindo.

- Não é nada, deixa isso pra lá. Mãe... como...

- Também o seu cordão. - ela diz..

- O que tem ele?

- O seu namorado comprou ele na minha loja. Os pais dele são os meus melhores clientes. Lembra de mim Thomas?

- A..a... olhando bem, agora a senhora me parece familiar.

- A senhora não, pode me chamar de você ou de Sílvia. O Thomas foi na minha loja e pediu um cordão e um pingente, ele escolheu um dos cordões mais caros da loja e o pingente mais bonito em exposição que era o coração que se quebra no meio. - Sílvia ama esse pingente.

Flashback:

- Olá, queria dar uma olhada nas suas melhores correntes masculinas. - Thomas pede ao entrar numa loja chamada Glamour.

- Aqui está. - Amanda, uma das três funcionárias de Sílvia, entrega uma caixa preta pra ele.

Ele abre e passa os olhos pelos lindos cordões. Eram vários cordões lindos, alguns de ouro puro, Thomas parou em uma correntinha prateada linda. Ele poderia ter pego qualquer outro cordão, talvez um de ouro de 18 quilates, mas aquela correntinha prateada foi a que mais lhe chamou a atenção.

Thomas pegou a correntinha e perguntou o preço. Nunca pensou que uma coisinha tão pequena podia custar tão caro. Uma corrente feita de ouro branco e fabricada na França.

- Vou levar. - ele diz devolvendo a caixa preta.

- Ótima escolha! Só me deixa...

- Amy, por favor, ajuda a Lucia com a planilha? Ela já está arrancando os cabelos. - Sílvia aparece ao lado dela. - Eu assumo aqui.

- Claro chefa! - as duas riem e Amanda sai.

Sílvia guarda a caixa preta e pega a correntinha prateada das mãos de Thomas.

- Hum... ouro branco, fabricada na França, ótima escolha! Mais alguma coisa Thomas?

- Sim, quero um pingente, o mais bonito que tiver.

- Pedido dos seus pais?

- Ah... não exatamente. - ele responde e Sílvia sorri.

- Então quer presentear alguém?

- É.

- Temos esses pingentes. - Ela pega uma caixa dourada e abre, mostrando os vários pingentes dentro dela.

Thomas olhou cada um, mas nenhum lhe chamou a atenção e nenhum parecia combinar com a bela correntinha prateada.

- Só tem esses?

- Não, também temos aqueles lá da prateleira. - ela aponta pra uma vitrine com prateleiras de vidro com muitas coisas brilhantes. - São as joias em exposição.

Thomas vai até a vitrine e a examina de cabo a rabo. Ele quase fica cego ao olhar para um pingente em forma de coração.

- Au... que coisa brilhante! - ele aponta para o pingente e Sílvia ri.

- Aquele é o meu preferido. ele também é feito de ouro branco, e também brilha de mais.

- Posso ver? - ele pede.

Sílvia pega o pingente e o entrega ao Thomas. Ele examina todo o pingente e se impressiona quando Sílvia mostrou seu truque de se partir em dois.

- Vou levar!

- Tem certeza? Não é muito barato. - ela diz.

- Tenho total certeza!

- Essa pessoa deve ser muito especial pra você por te fazer escolher os melhores produtos.

- É sim, muito. Na verdade, eu a conheci a dois dias no shopping. Mas já estou completamente apaixonado.

- Oh... que bonitinho!

Aqui também faz gravuras nos pingentes? - ele pergunta.

- Desculpe, a máquina parou de funcionar hoje de manhã. Mas tem outra joalheria aqui perto e acho que lá eles fazem gravuras.

- Que pena, meus pais dizem que aqui é a melhor joalheria da região.

- Ah, não é pra tanto! - ela ri. - Seja lá quem for a sortuda, ela vai amar o presente!

Thomas sorri ao imaginar a cara de Luka depois de receber o presente.

- Assim espero.

Flashback off...

- Uau!! Que história! Uma coincidência atrás da outra! - Comenta Nathalie.

- Não fique com vergonha, eu aprovo o namoro de vocês. - Sílvia diz ao ver que Thomas estava ficando vermelho. - Mas me diz, os seus pais sabem?

- Não. -A voz dele falha.

- Por que não conta?

- Porque tenho medo.

A enfermeira aparece e chama o nome de Luka. ele olha pra sua mãe que forçava uma expressão séria e para Thomas que estava de cabeça baixa.

- Vai lá Luka, eu fico aqui conversando e conhecendo meu mais novo genro. - Sílvia diz e o menino de olhos verdes claros olha para Luka assustado.

- Não se preocupe, ela não morde. - Sílvia sorri inocentemente, mas Luka conhecia muito bem sua mãe, e aquele era o sorriso de "Vou aprontar" dela. - Bom, depende da situação.

Luka vai com a enfermeira e sua mãe puxa Thomas para a fileira de cadeiras na ala de espera.

- Agora vamos conversar.

- O-o-o-ok.

- O quanto você gosta do Luka? - ela começa.

- Am... muito, muito mesmo... não tem tamanho ideal pra descrever.

- Hum... gostei. - ela sorri. - Você se assumiria pros seus pais pelo Luka?

- Não sei... acho que sim. Mas tenho medo.

- Medo de quê?

- Da reação deles, eles são muito imprevisíveis.

- O que acha que pode acontecer de ruim?

- Talvez me expulsarem de casa, ou me ofenderem.

- E em relação ao preconceito das outras pessoas?

- Depois que meus pais souberem, não importa mais o o que os outros pensam.

- Uhum. Vou falar uma coisa, depois disso é você quem decide, ok? - ela pergunta com um sorriso.

- Ok. - Thomas estava quase tremendo de nervoso.

-Eu tive uma amiga lésbica. Ela estava na mesma situação que você. ela se apaixonou por uma menina da faculdade. Assim como você, ela estava com medo de contar aos pais. Ela me pediu conselhos, perguntou o que ela poderia fazer. Sabe o que aconteceu? - ele negou com a cabeça. - Ela tomou coragem e contou tudo pros pais dela.

- E o que aconteceu depois disso?

- Eles a expulsaram de casa e ela foi pra casa da avó. Por um lado ela ficou triste, e por outro ficou muito feliz por poder ficar com a pessoa que ela amava sem ter que se esconder.

- Como ela está agora? - ele pergunta, estava curioso pra saber como ela está depois de tudo aquilo.

- Agora ela está casada, mora nos Estados Unidos com a esposa e as duas filhas.

- E os pais dela, como ficaram?

- Eles se arrependeram do que fizeram com a filha e pediram perdão três semanas depois. Ela voltou pra casa mais feliz do que estava antes de se assumir.

- Só mais uma pergunta... O que você disse para ela criar coragem? - ele pergunta e Sílvia pegou sua mão.

- Eu disse que um amor nunca é esquecido, principalmente se você viveu com quem ama por quase toda a vida. Você pode bater e chutar esse amor pra longe, mas ele não sai e quem se machuca é você. Se realmente ama essa pessoa, não vai deixa-la se afastar por causa de uma briga inútil. E foi isso que aconteceu com os pais dela. Eles se machucaram mais do que qualquer pessoa ao expulsarem o amor da vida deles, quem eles viram nascer, crescer e amadurecer.

Thomas que a olhava atentamente sentiu seus olhos marejarem e se levantou e a abraçou. Sílvia sorrindo retribuiu o abraço.

Ele pega o celular e começa a digitar. Sílvia olhava cada movimento dos dedos dele.

Thomas pega um outro celular e entrega a ela, era o celular de Luka.

- Ele esqueceu no carro do meu pai.

- Obrigada.

- Diz pra ele que já tá tarde e por isso tive que ir. E peça que olhe a caixa de mensagem dele.

- Pode deixar.

Ele foi embora e Sílvia ficou encarando o celular de seu filho.

- Por que não? - ela liga o celular e pede para desenhar a senha. Não foi difícil pra ela descobrir a senha, conseguiu na quarta tentativa. - Que falta de criatividade.

Ela leu cada pedacinho da mensagem. Quase chorou em algumas partes.

- Que lindo!

Depois de alguns minutos Luka volta e Sílvia o entrega o celular e dá o recado de Thomas.

Ela briga com ela por ter lido sua mensagem e ela dá uma bronca nele pela falta de imaginação.

O resto vocês já sabem...

Sílvia ficou o caminho de volta todo pensando numa forma de contar a verdade para Luka. Marcus fez o mesmo, os dois estavam em silêncio totalOiiiiiiiiiiiiiii!!! <3<3<3<3<3

Tá aí mais um gentee! Demorei né? Mas eu sei que meus queridos leitores tem uma alma muito boa e vão me perdoar rsrsrsrsrs!

Pra quem tem conta no wattpad e que dar uma passadinha lá e dar uma olhada... Tá aí o link:

https://www.wattpad.com/story/abooh-amores-sobre-humanos-romance-gay

E se não encontrarem... Procurem pelo nome: AndreSilva467

Bjossssss ( ˘ ³˘)❤

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Comentários

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ja tava quase chamando a policia jksjksjksjkjsks amei esse capitulo e ve se não desaparece,e eu consegui te achar lá no wattpad viu

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Sou teu fa.... Ta muito legal, e o que sera a decisao dos pais de Thomas? Mmmm to curioso...

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