Eu e... Meu irmão? Parte 6

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1657 palavras
Data: 27/06/2015 20:12:24

Exatamente às seis da manhã, eu pulei no banco traseiro do Jeep de Christopher, coloquei meus óculos escuros, coloquei fones de ouvido e tentei dormir todo o caminho até a casa de campos. Abri os olhos quando paramos com menos de quinze minutos de viagem.

- Vamos abastecer e comprar algumas de comer. Quer algo? Perguntou Carlos do meu lado. Apesar de estar me sentindo um lixo, o calor da luz do sol me atraiu e tive que sair do carro. Bate à porta do carro a tempo de ouvir alguém resmungar atrás de mim. Me virei para ver Camilla, um cara com o rosto anguloso e pernas lindas em um short justo e por último mas não menos indesejado, estava Lucas. Tive a impressão de ouvir ele dizer um palavrão quando me viu.

- Oi Gabriel. - Disse Camilla se aproximando, o cara do rosto quadrado veio atrás dela. - Vai se juntar a nós?

- Para o que? Perguntei fingindo interesse.

- Bem, esse era para ser uma espécie de encontro duplo saudável, mas parece que Lucas nem fez o convite, ne? Falou ela fazendo cara feia pra ele.

Lucas me olhou primeiro com raiva, depois havia algo mais nos seus olhos... Aquilo era apelo?

- Aaaaah, claro, o passeio de bike. Não, ele comentou sim, mas eu já tinha planos com meu pai. Falei tentando soar o mais natural possível. Lucas suspirou de alívio atrás de mim e... Aquilo foi um risinho?

- Então tudo bem, er, esse é o meu namorado Luigi. Ele é francês. Disse Camilla. Apertei a mão forte do cara importado dela e me afastei.

- Tudo bem, se divirta com seu pai, temos que ir agora. Te vejo por aí?

- Não sei, talvez. Respondi.

Camilla revirou os olhos e soprou um beijo.

- Claro que vejo idiota, você namora meu melhor amigo.

E então ela e o francês seguiram de bicicleta. Lucas trouxe a bicicleta um pouco para mais perto. Seus olhos ainda estavam inchados e eu soube que ainda me sentia mal por olhar para ele. Tá, talvez ele não merecesse mesmo o que eu fiz, mas eu havia feito a coisa certa, ne? Contei a ele. O que mais eu podia fazer?

- Não precisava ter feito isso. Ele falou sem olhar para mim. Aquilo me incomodou mais do que eu esperava.

- Tudo bem, eu tava te devendo uma.

Lucas riu, irônico e amargo.

- Acha realmente que isso compensa o que me fez?

- Não, mas eu estava me referindo aquela vez que fiz você mentir pra sua mãe e dizer que a camisinha que esquecemos na garagem era do seu irmão.

Houve alguns segundos de silêncio e então nós dois caímos no riso. Eu me lembrava perfeitamente daquele dia. A mãe dele estava furiosa por causa do preservativo cheio de esperma que encontrou embaixo do carro dela. Lucas e eu estávamos chegando de uma festa e estávamos bêbedos demais para ser cuidadosos e foi assim que rolou.

- Meu irmão ficou puto comigo. Ele falou rindo.

- Imagino, seu pai quase esganou ele. Falei, mas então as risadas cessaram. Por mais que tudo estava chato com Lucas nos últimos tempos, nos nós divertíamos muito. Senti uma pontada de saudade e arrependimento. Ele estaria indo comigo nesse passeio de hoje.

- Olha Lucas, talvez a gente...

- Não existe mais a gente Gabriel. Você destruiu tudo.

- Mas eu já pedi desculpas.

Lucas me olhou com os olhos marejados.

- Eu sei, não é suficiente.

- Então o que é o bastante? O que eu tenho que fazer?

Lucas fungou antes de responder, ele iria começar a chorar de novo, eu sabia.

- Pode me curar? Pode fazer com que eu não acorde me sentindo um lixo? Se puder, me avise.

Então ele montou na bicicleta e se afastou. Me deixando ali, prestes a chorar mais uma vez. Ser culpado é ruim ne?

* * * *

- Caraca, a água está ótima, vai entrar ou não? Perguntou Carlos depois de dar um mergulho no lado que ficava nos fundos da casa. Eu estava sentado em uma espreguiçadeira, enrolado com fone de ouvido de meu iPod e meus pensamentos. Tudo o que eu não queria era magoar Lucas, mas parece que cada vez que o vejo, ele está pior. Eu tinha que fazer alguma coisa pra ajudá-lo.

- Gabriel? Tá me ouvindo? Chamou Carlos de novo.

- Hum?

- Agua, nadar, se divertir, tá afim? Ele falou pausadamente, como se eu tivesse algum problema mental.

- Depois.

- Se não vai curtir para que viemos?

Dei de ombros e voltei a encarar a tela do meu iPod. Havia muitas fotos que eu e Lucas havíamos tirado juntos em diversos momentos. Eu não conseguia entender. Eu sabia que o amava, podia jurar que era verdadeiro e que duraria para sempre. Porém tudo acabou dando terrivelmente errado. Como é possível que um comece a amar quando o outro para?

Deixei Carlos na água e voltei pra a casa. A casa de campo deles era exatamente como eu esperava, um pequeno palacete no meio do nada. Havia uma varanda imensa, uma sala ampla com lareira, vários quartos no andar de cima, uma cozinha equipada com tudo que se tem direito e banheiros por toda parte.

Meu pai saía pela porta quando subi as escadas.

- Já viram o lago? Como está a agua?

- Pergunte ao Carlos. Falei passando por ele sem nem mesmo olhar. Porque eu havia decidi vir afinal? Ah, é, pra não ficar em casa babando pelo Carlos e pensando em Lucas.

Quando entrei no corredor de onde ficava os quartos, tive um vislumbre de Christopher só de toalha no quarto dele. Ele fingiu não me ver e continuou ajustado a toalha na cintura. Que merda, ele era mais do que eu me lembrava. Respirei fundo e entrei no quarto que eu ficaria.

Me joguei na cama e quase gritei quando vi que ele estava atrás de mim.

- O que tá fazendo maluco? Quer me matar? Falei irritado.

- Matar? Depende de como. - aquele sorriso safado na cara dele já me deixou excitado. Porque os caras que não prestam precisam ter esse lance de magnetismo? - Quero saber se você trouxe algum shampoo que possa me emprestar?

Agora fui eu quem sorriu.

- Mas você não já tomou o banho? Perguntei.

- Não, porque?

- Porque está todo molhado. Fala sério, precisa trabalhar mais nas suas desculpas. Falei rindo e concertando minha posição na cama.

Christopher riu e abaixou a cabeça.

- Preciso mesmo? Você quer tanto quanto eu.

- Você quer mesmo? Vem cá. Eu falei com a voz arrastada, como se eu tivesse tão embriagado de tesão que nem sabia falar direito. Ok, eu estava excitado.

Christopher deixou a toalha escorregar e veio pelado até mim. Fiquei de quatro na cama, empinando bem a bunda. Peguei seu membro com minha mão fria e ele deu um gemido. Comecei a masturba-lo, e então lábia a lateral de seu pau, e as bolas, mas sem colocá-lo na boca. Fiz isso várias vezes, vezes o bastante para ver que ele estava doido de tesão. Seu pai já estava duro como uma rocha em minha mão.

- Coloca logo na boca. - ele mandou. Parei tudo o que estava fazendo, e olhei com cara feia para ele. - Por favor?

- Por favor o que?

- Pode chupar o meu caralho por favor? Ele pediu. Devagar, coloquei a cabeça do pau dele na boca e chupei. Ele urrou. Eu estava adorando aquilo. Passei a mão de leve na minha bunda por dentro do short, como se eu estivesse enfiando o dedo no meu anel, eu não estava, mas sabia que aquilo estava deixando Christopher pra lá de excitado.

- Gabriel, tá aonde? Gritou a voz de Carlos no andar de baixo.

- Aqui no quarto. Gritei de volta, me afastando de Christopher, que me olhava espantado.

- Mas que porra você tá fazendo? Assim ele vai subir para cá.

- A ideia é essa ne. Falei.

- Eu? Não vamos terminar o que começamos? Vem, Vamo pro meu quarto e...

- A vontade passou, quem sabe na próxima. Falei me virando de costas para ele, obvio que eu sabia que efeito isso causava. Ele suspirou meio irritado, pegou a toalha e cobriu sua ereção.

* * * *

Naquela noite, eu estava sentado perto da lareira, o tempo havia esfriado muito de repente. Carlos estava batendo o queixo ao meu lado, tentando roubar o cobertor de mim.

Meu pai entrou na sala todo agasalhado e trêmulo.

- Tenho más notícias garotos. O aquecedor não funciona porque preciso de uma peça e a lenha acabou.

Eu gelei.

- O que? Vamos congelar aqui. Resmunguei ainda tremendo.

- Calma, calma - falou meu pai. - Ainda é cedo, posso dirigir até a cidade e comprar o que precisamos. Vou acordar meu filho e ai...

- Não precisa acordá-lo, eu vou com você. Respondeu Carlos me surpreendendo. Ei, você veio fazer companhia para mim se lembra? Pensei. Num instante ele se pôs de pé e eles já estavam saindo.

- Qualquer coisa é só chamar o Chris lá em cima ok? falou meu pai saindo porta fora. Grande bosta esse fim de semana pai e filho.

Me enrolei mais um pouco no cobertor e me aproximei um pouco da lareira.

- Vai pegar fogo desse jeito. Falou Christopher me fazendo pular.

- Merda garoto, você não devia estar dormindo?

- Estava fingindo, sabia que o senhor escoteiro iria se oferecer pra ir no meu lugar.

Bufei e respirei fundo. Ele se sentou no tapete felpudo ao meu lado e puxou um pouco do cobertor.

- Sabia que calor humano é a melhor forma de se aquecer?

- Veremos. Respondi sem olhar para ele.

Christopher puxou um pouco do ar para dentro dos pulmões.

- Esse cara que veio com a gente não é seu namorado, é? Ele perguntou me surpreendendo.

- Não, é só um amigo. Porque?

Ele deu um sorriso.

- Nada, bom saber que você ainda está disponível.

- E se eu não estivesse? Provoquei.

Christopher olhou dentro dos meus olhos, com um meio sorriso nos lábios. Droga, ele era mesmo um dos caras mais bonitos que eu já vira na vida.

- Eu ia gostar de você do mesmo jeito.

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Comentários

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Poor Favor! continue com este conto! MARAVILHOSO!!!Esperando pela próxima parte!!!

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Realmente, o pai dele não presta. Que cara insensível! Lucas é a fofura em pessoa, lindo. Acho que dá pra Gabriel e ele ficarem juntos ainda, mas tô vendo que Gabriel vai sofrer um pouco nas mãos do Chris (esse Chris têm um jeito que não me engana, só quer sexo). A história continua maravilhosa, parabéns.

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esta ai denovo "vou chamar meu filho pra ir comigo" o propio pai nao o considera filho e sim o enteado.. nojo do pai dele

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Conto maravilhoso se quiser eu cuido do lucas aceito essa tarefa tão difícil é por uma boa causa ele é muito fofo esse cristopher é um tarado e o Gabriel é um pilantra sério ainda tenho quase certeza que ele vai tentar algo com o Carlos Slc mas o conto ta excelente

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Sozinhos...no frio...um bem pertinho do outro...uhmmm!!! Adorooo Vc foi bem malvado mais cedo!

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