Um lance com o motorista da empresa

Um conto erótico de Caio_jus
Categoria: Homossexual
Contém 2115 palavras
Data: 23/06/2015 11:22:59
Última revisão: 23/06/2015 11:56:58
Assuntos: Gay

Pensando aqui, deitado na minha rede, que fica na varanda do meu apartamento, lembrei de uma situação bem interessante, irei tentar, longe de ser um escritor nato, relatar.

Bem, comecei a trabalhar bem cedo, não porque meus pais não tinham condições de me sustentar, mas porque eu realmente sempre fui muito independente e nunca gostei de ta pedindo nada a ninguém, sendo assim, as oportunidades que foram surgindo eu fui abraçando-as. Uma dessas oportunidades foi trabalhar em uma empresa privada, mas na condição de estagiário. Claro, eu não poderia rejeitar a oportunidade, pois era para o meu crescimento e desenvolvimento profissional. Quem leu o conto anterior, sabe que curso Engenharia Civil, logo, o estágio era exatamente na área. A empresa oferecia diversos benefícios aos estagiários, essa foi uma das vantagens que me fez ceder, além de que eu também precisava de grana.

Para quem já foi estagiário, sabe que todas as empresas, visando proporcionar ao estagiário uma visão holística, além integrá-lo nos diversos departamentos institucionais, promove uma viagem pela organização, visando apresentá-lo aos cantos mais inóspitos da instituição. Minha viagem começou, passei a conhecer cada departamento que fazia parte da empresa, inclusive fui levado até ao estoque da empresa e lá me deparei com pessoas bastante legais e receptivas. Lá, no estoque, fui deixado pela profissional de RH e um rapaz, chamado Lucas, que trabalha na empresa há mais de dois anos, passou a me mostrar o estoque, explicando cada seção de objetos estocados e o processo para solicitar aqueles produtos por outros departamentos. O Lucas era bem bonito, ele era motorista da empresa, mas exercia, além da função atípica, diversas outras funções paralelas, como conferir produtos do estoque, arrumar o estoque e apresentar o estoque para outras pessoas. Pelo que se percebia, o chefe do estoque confiava muito nele, por isso delegava tantas funções, sabendo que o Lucas era capaz de desenvolvê-las. Mas enfim, em minha opinião, KKKK, isso era abusar da vontade do cara, além dele exercer a função assinada na carteira de trabalho, o cara tinha que exercer outras atividades, e isso era meio que ilegal, mas se o Lucas se sentia bem, quem era eu para auditar aquela situação.

Após o Lucas me apresentar a cada seção do estoque, fiquei lá na frente, esperando a menina do RH para me conduzir a outros departamentos. A espera, se brincar, durou em torno de 30 minutos e esse foi o tempo necessário para que ali, naquele local, pudesse iniciar uma série de brincadeiras, tiradas pelos caras do estoque, inclusive o Lucas, com relação a mim. Uma das primeiras brincadeiras foi em relação ao meu perfil e as minhas mãos. Eles falando que eu muito bonito para trabalhar naquela empresa e que eu tinha cara de play boy, além de que as minhas mãos aparentavam não ter calos algum. Eu, meio perdido na situação, pois era o meu primeiro dia de trabalho e eu não tinha tanta intimidade assim com os caras para devolver as brincadeiras, só fazia rir. Acho que, nada contra quem trabalha em estoque, os calos são sinônimos de trabalho árduo, embora, no meu ponto de vista, passar cinco anos em uma universidade estudando porra de cálculo, seja bem pior que carregar produtos ou estocá-los.

Finalmente a rapariga do RH chegou, depois de me fazer esperar bastante tempo, assim fui conduzido para diversos outros locais, nenhum outro local tiraram ou zoaram da minha cara, como a galera do estoque, mesmo assim, nem me importei tanto, só queria ganhar minha grana e pegar o beco dali.

Como se tratava de uma empresa de construção civil, eu, como estagiário, teria que ficar rondando pela cidade e supervisionando as obras em andamento, e imagina com quem eu ia fazer o trajeto para chegar até as obras? Isso mesmo, com o Lucas.

Na época eu não tinha muita maldade ou malícia, como hoje eu tenho devido – para quem lei o conto Uma Noite Agitado com o namorado de uma amiga – aos acontecimentos que se desenvolveram no aniversário de Caio, após isso passei a enxergar o mundo com outros olhos.

O Lucas era bem agradável e super de boa, apesar de que eu percebia, algumas vezes, que ele me olhava de um jeito estranho, como se quisesse me devorar. Nos vários trajetos que fizemos, eu o Lucas, ele passou a perguntar sobre a minha vida e eu, de boa, respondia as perguntas dele, algumas vezes eu até perguntava algo sobre a vida dele também, mas nada tão invasivo, até porque eu não tinha muito interesse em saber da vida do cara. Mas ele, pelo jeito e pelas perguntas freqüentes, parecia estar com algum objetivo por trás daquela série de perguntas. Bom, foram tantos trajetos, que passamos a ser amigos e, dessa vez, os assuntos corriam de forma natural, sem forçar a barra.

O Lucas era bem bonito e era novo, tinha, pelo que ele me disse em uma de nossas conversas, 23 anos e eu, na época, devia ter uns 19 anos. Sacam aquele ator, esqueci o nome do cara (procurei na net), o que fez aquela novela da Globo – Caras e Bocas –, Malvino Salvador. Pronto, Lucas era bem parecido com ele, até com relação ao corpo, ele era alto e tinha uns traços físicos à amostra. Já que éramos amigos, decidi convidá-lo para ir a um show que ia rolar na época. Ele, em uma de nossas conversas, também revelou que era noivo e que estava pra casar, eu sorri e disse que ele estava entrando em uma furada, que eu não pensava em casar nem tão cedo e que eu era novo demais para pensar nessas coisas. Claro que eu não convidei apenas ele para o show, estendi também o convite para sua noiva, afirmando que ele deveria ir ao show com ela e que eu iria arrumar uma menininha por lá mesmo. Enfim. O show foi cancelado e ninguém foi pra porra nenhuma, KKK.

A empresa dispunha de um refeitório que mais parecia uma sauna, quando lembro, chega dá uma agonia. No refeitório, além de ter várias mesas, tinha também banheiro, um para banho e outro para mijar. Sempre quando acabava o estágio, eu ia tomar um banho, não porque eu estava sujo, mas porque eu precisava relaxar, pois quase sempre eu ia de lá para a Universidade. Então, tomava banho e me vestia e, claro, colocava pelo menos um pouco de perfume. Sempre que eu saia do banho encontrava o Lucas no refeitório rondando, parecendo um doido, e sempre que ele sentia a essência do perfume, ele vinha até a mim – acho que se tratava de uma zoação dele – e dava um cheiro no meu cangote, afirmando logo em seguida: o bicho cheiroso do caralho, ai se eu pegue. Eu sorria e dizia: vai te foder Lucas. De outra vez, agora tinha sido eu que tinha presenciado o Lucas sair do banheiro, como não tinha ninguém no refeitório, ele saiu sem camisa, e perguntou a mim se a camisa que ele ia colocar era bonita, eu respondi que sim, que era bonita e tal. Ele tinha uma outra camisa dentro da bolsa, uma camisa branca, ele, do nada, fez: Quer essa camisa pra tu? Eu aceitei tranquilamente, foi aí que ele pediu: prova ela, pra ver se fica legal em tu. Acatando o pedido dele, fui ao banheiro e provei. Quando ele presenciou a camisa branca em mim, fez: nossa, que gatinho. Eu sorri e disse; valeu irmão.

O mais estranho disso tudo era que a sua noiva cursava Direito na mesma Universidade que eu cursava Engenharia. Algumas vezes, do nada, e quase sempre à noite, sentia o meu celular vibrar e quando eu olhava era o Lucas me ligando. Então atendi,

- Oi Lucas. Respondi.

- E aí, tais fazendo o quê? Respondeu ele.

- Velho, estou na Universidade nesse momento. Respondi.

- Há velho, desculpa ta te atrapalhando. Respondeu ele.

- Não pow, relaxa, diz aí. Respondi.

- É que to aqui esperando a minha noiva na Universidade, e se tu tivesses livre aí, ia te chamar pra vir pra cá, pra conversamos. Respondeu.

- Ah Lucas, claro pow. Assim que eu sair daqui, vou aí. Respondi.

- Ah, valeu. Espero-te então. Minha noiva, pelo jeito, só sairá às 22 h. Estou em baixo de uma árvore, em frente ao centro jurídico. Respondeu.

- Beleza, velho. Já chego aí. Respondi.

Depois de 10 minutos mais ou menos, após resolver umas questões no departamento do curso, segui ao encontro de Lucas. Acho que gastei mais 10 minutos só tentando encontrar a tal árvore que ele havia falado. Quando menos espero, avisto-o lá no canto, em um lugar bastante esquisito e escuro. Fui lá e o cumprimentei. Ele aparentou estar bem feliz com a minha presença. Eu sentei e esperei ele iniciar um assunto. Meio que um silêncio pairou entre a gente, até eu ter a atitude de interromper aquele momento.

- Fala viado, o que queres comigo?

- Nada não pow, é só pra ficarmos aqui conversando enquanto a minha noiva sai. Respondeu ele.

- Ah sim, beleza pow. Então fale alguma coisa aí home, se for pra ficar esse silêncio, vou pegar o beco. Respondi.

- Ele riu e ficou me olhando, mas iniciou um assunto. (acho que ele esperava algo de mim, alguma atitude).

E essa história, de nos encontrarmos na Universidade, naquela árvore esquisita e escura, se repetiu diversas vezes, inclusive, algumas vezes, ele levava o Notebook para assistirmos um filme, meio louco né? Mas eu ficava meio assim de deixar o cara lá sozinho, por isso ficava lá com ele.

Até aí tudo bem, nada que eu pudesse pensar ou julgar o Lucas equivocadamente, até que um dia, quando saímos para visitar dois edifícios que estava em construção, ele pediu para ver a minha mão, eu, claro, estendi-as para ele. Ele parou o carro e alisou-as. Fiquei parado. Em seguida ele emendou: tuas mãos são bem macias, sinal que tu nunca pegaste no pesado. Eu ri e disse que realmente os meus trabalhos são ligados a minha mente, pouco faço com relação ao uso da força física. Do nada ele foi e passou as mãos nas minhas coxas, alisando-as de baixo para cima, entendi aquilo como um sinal de brincadeira e relevei. Só que, a partir daí, em outros trajetos, ele passou a fazer isso de forma natural.

Algumas vezes, buscando sair daquele calor infernal do refeitório, busquei, no meu pequeno intervalo de 30 minutos, que coincidia, também, com o intervalo de Lucas, me deleitar em uma praça que fica em frente à empresa, a empresa é situada num bairro de classe média alta, e as pessoas mal saem de suas casas pra ficar na rua, fazendo, então, aquela praça se tornar um lugar inóspito. Foi aí que, eu e Lucas, decidimos ir à praça. Lá, ele tirava umas brincadeiras meias sem noção, mas que, observando agora, tem um certo sentido, como por exemplo: a praça tinha muitos bancos, ficamos num banco que ficava em baixo de uma árvore bem grande, nos oferecendo uma enorme sombra. Como eu estava cansado e a praça não tinha quase ninguém, eu me deitei no banco, como se ali fosse o quintal da minha casa. O banco tinha, mais ou menos uns 3 metros. Enfim. Deitei e quando menos esperei o Lucas pediu para que eu afastasse a minha cabeça, pois ele ia sentar exatamente onde a minha cabeça estava, e, após eu afastar, pediu para que eu colocasse a minha cabeça no seu colo. Eu ri, claro, pois aquilo uma puta zoação. Mas ele aparentou não entender a minha risada e calou-se. Eu não atendi ao pedido dele e fiquei exatamente do jeito que eu estava.

Bom, essa putaria entre eu o Lucas durou, praticamente, todo o ano em que fui estagiário dessa empresa, mas nada saiu desse matagal, KKKK. Recentemente ele me ligou e pediu para tomarmos umas cervejas, agora eu acho que dessa mata sai pelo menos um coelho.

Um dos estagiários que também estagiou comigo na mesma época, em contato recente, disse que esteve com ele, o Lucas, tomando umas cervejas, pelo discurso mal contado, botei fé que rolou algo entre eles, depois de tanto insistir e pressupor, o Alex (Ex-estagiário) assumiu e pediu para que não contasse nada a ninguém, pois ele namorava há dois anos e que tudo que rolou foi uma viagem, que ele julgou ser muito legal [por mais que parecesse contraditório, ele parecia amar a namorada]. E ainda revelou que o Lucas queria algo a três, foi aí que ele abriu o verbo, me convidando para participar dessa doidera, pois o Lucas já havia falado a ele que tinha certo desejo por mim. Caso role essa doidera, conto a vocês. No momento... tenho outros interesses

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Caio_jus a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Dá logo esse cu, viado! Tá aí pra sentar numa rola e chupar uma piroca e fica se fazendo de desentendido.

0 0
Foto de perfil genérica

Pô cara mais uma vez hein? Que tu achas de criar um blog com o título, paqueras entre machos? Desculpa tá, mas não sei se notaste, mas isso aqui é um site de contos ERÓTICOS, não que um conto seja só sexo não, afinal trata-se de relatos e muitas vezes pessoais reais, até por que o desenrolar antes da transa torna o erotismo mais prazeroso. Cara... mas, todos os contos que eu li teus, começas bem e quem ler fica opa agora vai, vai, vai, vai... ai cansei aí morre na praia. Tu escreves bem bicho aquele lá do namorado da tua amiga dá um tesão do caralho, porém fica só nisso e agora este. MAIS UMA VEZ PARABÉNS, MAIS SERIA BOM QUE VOCÊ CONCLUÍSSE SEUS CONTOS COM O TÍTULO DA CASA. DESCULPA E OBRIGADO.

0 0
Foto de perfil genérica

Seu conto são bem interessante! Quem sabe no futuro vcs não se pegam kkkkk

0 0
Foto de perfil genérica

Espero que role. Esses flertes sao bem interessantes, e percebo pelos seus contos que vc parece ter bastante vontade de curtir com os caras, mas sempre bate na trave. Que dessa vez vc consiga .

0 0