Amor de Oficina - Parte XXVI

Um conto erótico de Nando
Categoria: Homossexual
Contém 1336 palavras
Data: 19/05/2015 20:31:02

Lembra? Eu ainda tinha um aniversario chiquei para ir nessa noite.

De tarde, dei uma volta no centro, tomei um açai naquele mesmo lugar legal. Tudo isso sozinho. Falei com meu alguns minutos no telefone.

De noite, tomei um bainho gostoso. Coloquei uma roupa social, sem gravata, mas com um blazer, pois estava frio. Eu estava estiloso. Passei um perfume novo que eu tinha comprado para mim e fui para a festa.

Estava muito bem decorado a festa. Tinha alguns salgadinhos, muita bebida e muita gente bonita e bem arrumada. Esse meu colega era muito popular na cidade e tinha muitos amigos. Um deles, de quebra, era o Théo.

Encontrei alguns amigos e logo entramos na conversa. Eles contavam como eram suas universidades, suas experiencias, suas aventuras. Nesse ponto da minha vida, eu tinha algumas até, mas achei melhor não contar... Vocês deve saber por que!

No meio disso tudo, nossas conversas e piadas, um deles até se atreveu a dizer: - Nossa Fer, eu não lembrava de você tão animado e gente boa! Itajubá te fez bem, meu caro! – Eu ri, eu considerei um elogio isso.

- Pois é, Itajubá muda as pessoas! No meu caso, pra melhor! Vamo toma uma cachaça? – Ele riu. Nós fomos. Tomamos duas doses. Por mim iria uma terceira, mas ele não quis.

- Porra, lá na CAASO (USP São Carlos) a galera não bebe esse tanto de cachaça não! – Eu ri. Realmente, Itajubá os estudantes são muito cachaceiros.

Esse cara era o Gustavo. Apelidade de Guga. Ele era mais baixo que eu um pouco. Tinha o rosto redondo, pele morena e uma barba mal cuidada. Um rosto comum. Não era bonito, como o Nick ou Théo, mas não era feio.

Falando em Théo, ele estava na festa. Ele não me cumprimentou. Não falou comigo. Nem sequer olhou na minha cara. Ele estava com os mesmos amigos que o deixaram passando mal, para não sujarem os carros. Isso me deixou chateado.

“Merda. Por que eu amo esse traste?” Pensava, toda vez que via ele.

O negocio é que eu, Guga, Marina e outra menina ficamos conversando e bebendo em uma mesa, depois dançamos juntos e bebemos mais. God, como eu me diverti naquela noite.

Uma hora, Gu e a outra menina que estava com a gente sairam para pegar bebidas para nós, deixando eu e Marina sozinhos. Um silencio constrangedor se instaurou entra a gente. Fui eu quem quebrei o silencio...

- Marina, desculpa mas eu tenho que perguntar!

- O que foi, Fer?

- Naquele dia, que a gente foi para o Pinga... E eu te deixei com o Théo e meu carro... O que rolou? – Ela suspirou e falou:

- Nada. O Théo me levou embora pra casa assim que você saiu. Eu fiquei na duvida do que tinha acontecido... Mas ai, fiquei sabendo que você... bem... – Ela não falou nada.

- O que? Pode falar! – Eu já sabia o que ela queria falar, mas eu queria ouvir dela.

- Você é gay! Tem até namorado! Que por sinal é um gato! Me desculpe a sinceridade... – Eu ri.

- Eu não to namorando mais

- O QUE? COMO ASSIM?

- A gente terminou... Conflito de ideias... Mas foi bem amigável. E digamos que eu ainda posso tirar proveito dessa amizade...

- Safado! – Nós rimos.

O négocio é que Guga voltou com a outra menina e nós bebemos mais um pouco. Depois de um tempo, quando o dia estava clareando, nós resolvemos ir embora. Guga estava de carro e eu também.

- Vocês vão como? – Marina perguntou, olhando diretamente para mim.

- Carro. Querem carona?

- Eu to de carro também – Guga falou.

- Eu vou com o Fer. A minha casa é caminho para a dele.

- Ok! EU vou com o Hugo! – Disse a outra menina com a gente.

- Vamos?

- Vamos! - Despedimos do aniversariante e fomos embora para casa.

Quando paramos na porta da casa da Marina, eu falei:

- Pronto, está entre... – Antes de eu terminar de falar, Marina me beijou forte. Muito forte mesmo. Não nego, foi bom. Marina era gostosa e beijava bem.

- Calma Marina, sossega a periquita ai! Eu sou gay! – Ela foi com a mão direto no meu, que inegavelmente estava meio duro.

- É? Seu pau não mostra isso!

- Tá, mas eu sou gay!

- Foda-se! Você é gostoso e ta solteiro. Quero dar pra você denovo, delicia!

- Você venceu! Vamo pra minha casa. Eu to sozinho lá!

Comi a Marina a noite inteira. Foi nesse momento que eu percebi que não era 100% gay. Eu era Bissexual. Eu gostei de ficar com Marina.

No outro dia, acordamos de bem com a vida. Marina, assim que acordou me falou:

- Se todo hétero fosse gay igual você, eu tava no céu!

- Oi? – Eu ri.

- Gay assim você fode melhor que todos que eu já dei.

- São seus olhos – Eu falei. Nós rimos.

Levantei da cama e fui para a cozinha, só de cueca. Mariana apareceu alguns minutos depois com uma camiseta minha. Eu fazia um pão na chapa para mim e para ela.

- Gosta de pão na chapa?

- Gosto.

Terminei de fazer a aproveitamos o delicioso pão na chapa que havia feito. Ela tomou banho e depois eu levei ela pra casa. Liguei para o meu pai para saber se ele estava bem. Ele estava com a voz muito fraca.

- Ta tudo bem, pai?

- Está sim. Só estou muito cansado.

- Quando o senhor volta?

- Só amanhã demanhã.

- Ok! Estou indo para Itajubá já. Vou almoçar no centro, em algum restaurante e vou, tudo bem?

- Ok filho! Boa viagem. Cuidado na estrada.

- Ok Pai! Te amo!

- Igualmente!

Depois dessa, juntei minhas coisas, dei uma limpada rápida na casa e no meu quarto. Tomei um banho e fui embora.

Cheguei em Itajubá e fui para a oficina. Encontrei Nick lá. Não foi nada estranho. A gente trabalhou junto até de madrugada. Até levei ele em casa depois, mas se fosse antes, nós iriamos para a mesma casa foder.

Mas isso não ocorreu. Triste, mas era uma realidade.

No outro dia, contei tudo para a Nat. Ela ficou pasma com o ocorrido, mas no fim, concordou comigo. Ela me contou algumas coisas também, nada demais, tudo envolvendo algum cara da faculdade.

Eu estava virando o melhor amigo gay da Nat. A gente via filme junto, comia pipoca e tudo mais. Algumas coisas estranhas aconteciam as vezes. As vezes ela ficava pelada na minha frente e tudo mais.

Era sabado a noite. Eu estava exausto de trabalhar na oficina. Eu estava deitado na minha cama quando Nat me chamou para ver um filme na casa dela. Mesmo cansado eu fui.

Dormi em menos de 37 segundos de filme. Mas isso eu já sabia que iria acontecer. Mas até ai foi deboa. O problema foi quando eu acordei que levei um susto.

Acordei com duas pessoas conversando. Uma delas, obviamente era a Nat. Mas a outra era uma voz que há muito eu não escutava. Era o Matheus. Fiquei prestando atenção na conversa deles. Eles falavam sobre alguns encontros deles, sobretudo falavam baixo para ninguem descobrir.

Eu continuei fingindo que dormia. Uma hora eu escutei Nat falando:

- Matheus, eu vou na casa da rafinha, ali na esquina. Espera eu aqui, tá bom?

- Tá bom. Mas e o Nando?

- Deixa ele dormindo. Ele ta muito cansado. Na hora que eu voltar a gente vai pra outro lugar, ok?

- OK!

Não deu 30 segundos que Marina saiu, senti Matheus deitando sobre mim, que dormia de bruços. Fingi que dormia, acordando assustado, mas Matheus foi mais forte e me segurou. Ele deu um beijo na minha nuca, que me arrepiou o corpo inteiro.

- Ta louco, me solta! – Falei, fingindo estar nervoso, mas que no fundo, estava gostando.

- Calma, relaxa... Eu sei que você gosta! – Ele deu outro beijo na minha nuca, e mais uma vez senti meu corpo arrepiando. Senti ele mexendo o quadril até o volume da pica dele ficar no meio da minha bunda. Dei uma empinadinha pra encaixar melhor.

- Quer vara né, putinha. Prepara o cu, que hoje você vai chorar!

O que eu pensei na hora? Duvido!

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Comentários

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Nossa, mas tu é um safado em não deixa ninguém passar, se quer tu, tu vai sem pensar duas vezes, adoorooo!

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Sei lá tem alguma coisa nesse Matheus que me acende um fogo aqui hahahaha Finalmente ele voltou, ansioso pro próximo :)

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