Dias de esperança. VI

Um conto erótico de Brasileira
Categoria: Homossexual
Contém 757 palavras
Data: 17/05/2015 02:02:32
Última revisão: 19/05/2015 03:25:49

Visitem também: http://www.casadoscontos.com.br/perfil/Sem problemas Juno. Isso não importa mais. Só espero que aceite minha oferta e volte a dormir lá em casa, no quarto dos fundos. – Ela esperava uma resposta.

- Aceito, mas com tanto que não vá te prejudicar, meu anjo! D... Digo, Sophia. – Eu imediatamente, corei. Sophia deu um leve sorria, como quem dizia que entendia a situação. Eu me acalmei sorri de volta, em sinal de agradecimento.

Já era noite e fomos andando para a casa dela onde eu dormiria. Entramos discretamente no jardim da frente e ela percebeu que seus pais não haviam voltado do teatro. Por um minuto ficou um clima estranho pela minha parte, eu só queria beijá-la novamente, mas me contive. Ela foi me guiando até o seu quarto, não estava entendendo nada, até que ela retirou do seu armário umas roupas para mim e perguntou se não queria tomar banho.

- Estas roupas servem? – Sophia segurava um short, uma blusa, um top e uma calcinha de algodão.

- Sophia me desculpa, mas prefiro tomar banho e continuar com minhas roupas, mesmo sujas. É.... que eu acho mais confortável. – Afirmei a ela.

- Hum... entendi. Bom aqui tem uma toalha limpa e no banheiro tem tudo o que precisar. Enquanto isso vou buscar uma roupa que se ajuste melhor a você. – Disse, com um olhar fixo no meu corpo.

Como ela mesma mandou, entrei no banheiro e tomei um banho bem caprichado. Fazia tempo que não tomava um banho tão bom quanto aquele. Ao sair do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e outra envolta do pescoço cobrindo meus seios, avistei roupas que faziam mais meu estilo “meninão” de ser. Uma bermuda bem folgada de um time de basquete, se me lembro era do San Antonio Spurs, mas isto não vem ao caso. Uma camisa preta de gola V de manga ¾ e uma regata branca para usar por baixo da camiseta, imagino eu. Ela ainda se lembrou das havainas que couberam perfeitamente.

Vendo tudo isso, parada de frente para a cama, Sophia entra no quarto e me encontra usando apenas as toalhas. Notei que no mesmo instante ela ruborizou.

- Desculpa! Pensei que você já havia se trocado. Te espero na sala. – Assim ela saiu do quarto e desceu as escadas.

Eu fiquei sorrindo daquela situação. Mesmo tão certa de si, Sophia tinha seus momentos de vergonha e perder a fala. Percebi que ela era tímida nesse sentido.

Me vesti com as roupas que estavam em cima da cama. Deduzi que fossem do seu irmão, o qual ela não havia me contado sobre. Vestida desci as escadas e senti no sofá ao lado dela. Pude perceber um nervoso de sua parte, então resolvi quebrar aquela tensão.

- Essas roupas me serviram bem. Faz mais meu gosto, além de confortáveis. – Falei para ela sorrindo de modo brando.

- Fica melhor em você do que as minhas, e lhe caiu muito bem. Melhor do que em meu irmão Benjamin. – Retrucou.

- Pude imaginar que seria do seu irmão. Bem seu pai ficaria engraçado vestindo uma bermuda folgada desse de um time de basquete. – Sorri para ela.

Rimos do meu comentário. Sophia me ofereceu comida, mas recusei pois já havia comido algo onde Dona Lucia. Ela até estranhou, mas não insistiu. Então fomos até o quartinho dos fundos. Ela me ajudou a arrumar algumas caixas, puxou um colchonete novo. Não pude deixar de notar.

- Sophia, espero que você não tenha comprado esse colchonete por minha causa. – A questionei, uma vez já afirmando.

- Sim, Juno. Não creio que aquele outro fosse nem um pouco confortável. Então resolvi comprar um melhor. E não quero ouvir nenhuma objeção tua. – Disse com um olhar fechado.

- Tudo bem, obrigada. Muito legal da sua parte. Quando puder te pago e não quero ouvir nenhuma objeção sua. - Lhe disse também em tom sério. No final caímos novamente no riso.

Enfim, ficamos conversando até percebemos que seus pais com o Ben haviam chegado. Ela imediatamente me deu “boa noite”, apagou a luz do quartinho e se retirou.

Nem as noites davam para eu dormir na casa dela, era muito complicado as vezes ela abrir a porta para mim, quando se pai sofria algumas noites de insônia. Quando todas as luzes da casa se apagam, Sophia deixava para mim em sua janela um pano branco que indicava que poderia dormir na casa. Mas caso contrário, teria que dormir na praça.

Assim os dias, as semanas foram se passando e eu em busca de um outro emprego, ou talvez até mesmo um melhor.

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