O SANTO EM RITMO DE FODAS

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1647 palavras
Data: 11/05/2015 12:03:27
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

AS AVENTURAS DO SANTO - PARTE DOIS

A vida de Santo mudara radicalmente depois que salvara da morte certa aquele coroa, nos aposentos da madre superiora. Conforme adiantara a religiosa, no outro dia ele foi transferido do convento para uma casa luxuosíssima, com duas piscinas e ricamente mobiliada. Curiosamente, seu quarto era quase que totalmente igual aos aposentos da madre superiora, só mudava em uns pouquíssimos objetos e na cor das roupas de cama. Havia dois carros na garagem, um deles importado, e ganhara um motorista à sua disposição sempre que precisasse. A madre também lhe dera um celular curioso, cuja agenda constava apenas as devidas funções das pessoas, com seu respectivo número. Nada de nomes. Por exemplo: faxineira, motorista, compras, sexo, e uma série de outras funções. Se ligasse para qualquer uma delas, uma voz do outro lado o cumprimentava e perguntava do que ele estava necessitando. Algumas vezes atendia voz de homem, outras vezes uma mulher se fazia ouvir. Todos sempre gentis. Só tinha um número para onde ligara, que estava escrito em seu celular a palavra COMANDO, que sempre dava ocupado, desligado ou fora de área. Conversou com seu motorista, um senhor aparentando uns sessenta anos, muito discreto, e ele disse que aquele número nunca atendia, só chamava. Santo deu de ombros e não pensou mais no assunto...

Na última conversa que teve com a madre superiora, ela lhe contou uma história muito curiosa. Por um bom tempo, falou sobre a Ordem das Irmãs de Maria Madalena. Tudo começara com a vinda de Pedro Álvares Cabral para o Brasil. Em uma das caravelas, junto com alguns degredados, viera um grupo de mulheres formado por prostitutas da pior classe, expulsas de Portugal pelo Clero. Cada uma teria direito a um quinhão de terra, no novo continente. Teriam que sobreviver do próprio suor, cultivando a terra como os demais. As mais novas casaram com os colonos, outras foram comidas por selvagens canibais, mas algumas passaram a ajudar os jesuítas a catequizar os índios. Ao mesmo tempo que cozinhavam para os padres, vendiam suas carnes aos colonos ávidos por sexo depois de um dia de trabalho. Outras vezes aos próprios jesuítas pecaminosos, quando estes não se permitiam copular com as índias, temerosos de que a Igreja tomasse conhecimento através delas. A madre superiora não se estendeu muito no assunto. Mas contou que a Ordem prosperou com uma das descendentes dessas prostitutas que vieram com Cabral.

Segundo ela, com a chegada da Família Real para o Brasil, com sua corte, o rei D. João VI pediu em segredo a um padre local, muito conhecido por cuidar de prostitutas enfermas, que encontrasse alguma diversão para seus vassalos naquelas terras selvagens e cheia de gente pobre e imunda. O padre reuniu algumas dessas mulheres e reivindicaram um casarão afastado da cidade, para servir de encontros sexuais às escondidas. Com a desculpa de querer construir uma nova e luxuosa igreja, o padre cobrava vultosas quantias para quem quisesse usar suas protegidas, e cada vez o casarão prosperava mais. O bispo, vendo ali uma excelente oportunidade de arrecadar mais ganhos para a Igreja, destituiu o padre, mandando-o de volta para Portugal, e colocou outro ligado ao clérigo no seu lugar. As prostitutas se rebelaram, e todas acabaram fugindo do casarão levando tudo que tinha de maior valor, e não voltaram por muito tempo a serem vistas. Mas aos poucos foi surgindo boatos que havia uma nova mansão na Bahia, outra em Recife, e até houve quem dissesse que havia uma do tipo no próprio Vaticano.

O convento onde Santo havia sido criado era um dos que pertenciam à Ordem das Irmãs de Maria Madalena. Era mantido por doações de pessoas muito ricas, que sempre usavam os préstimos das prostitutas transformadas em religiosas. A Ordem era formada só de mulheres, mas os filhos que por acaso essas prostitutas tivessem, eram criados no convento e mantidos em segredo até das próprias mães, para serem utilizados depois, na sua maioridade, como amantes secretos de mulheres da alta sociedade. Isso, em troca de grandes quantias camufladas como doações a obras de caridade. As filhas de prostitutas nascidas no convento tornavam-se amantes de pessoas pertencentes ao Clero, mas eram mais requisitadas por simples padres ou até mesmo bispos protestantes. Tudo dentro do maior sigilo, por isso tinham que ser bem pagas. Alguns encontros davam-se no convento, nos aposentos da madre superiora. Outros, aconteciam na própria morada do amante escolhido. Por isso os quartos eram similares: para facilitar o trânsito pelo aposento dos tais amantes...

O zumbido do telefone celular tirou Santo de seus pensamentos. “Contato” o chamava. Atendeu à ligação, curioso. Era a voz da madre superiora. Ela dava-lhe as instruções para a sua primeira visita como amante profissional da Ordem, e não queria que nada desse errado. Pediu que ele se barbeasse, tomasse um banho demorado e usasse uma determinada loção para o corpo. Vestisse um smoking e entrasse no carro importado. Seu motorista saberia onde levá-lo. Santo fez tudinho como ela disse...

O carro importado, que nem se preocupou em olhar a marca, estacionou na frente de uma grande mansão, no bairro mais nobre da cidade. Entraram por uma espécie de passagem secreta e saíram num amplo aposento mobiliado como no século XVIII. Num canto, um antigo piano que aparentava ter mais de 200 anos. Santo ficou maravilhado. Não havia ninguém no amplo recinto, e ele quase que correu até o piano, sentando-se em seu banquinho. O motorista deixou-o e desapareceu pela porta secreta, camuflada por uma estante de livros. Santo começou a tocar uma melodia sacra, maravilhado pelo som do piano. Dedilhava com a alma, sentindo cada acorde que saía das teclas. Aí uma mão tocou-lhe no ombro...

Era uma coroa, totalmente nua, que se aproximara por trás dele. O corpo ainda mantinha suas formas, apesar da idade. Sem parar de tocar, Santo voltou-se e observou-a. Os seios eram pequenos e duros, os quadris eram largos, o rosto ainda conservava a beleza da juventude, apesar de lembrar alguém dos anos trinta. Aquele semblante lhe era familiar. Ela tinha os olhos fechados, embevecida pela música. Ele pode forçar mais a mente, sem parar de tocar a bela melodia sacra, e lembrou quem era sua anfitriã: Ana Vivaldi, outrora uma pianista famosa. Aprendera algumas melodias ao piano ouvindo-a em disco em vinil, bem antigos. Era ela, tinha certeza. Aí lembrou que ela se aposentara das apresentações de piano por causa de um problema de saúde. Só então prestou mais atenção às suas mãos. Eram ambas deformadas, talvez por alguma lesão por esforço repetitivo. Quando ia parar para cumprimentá-la, ela beijou-o na boca ao mesmo tempo em que retirava seu paletó. Ficou revezando o toque ao piano com apenas uma das mãos, enquanto ajudava-a a conseguir seu intento. Ela, como em êxtase, pediu que ele não parasse nunca, enquanto se ajoelhava entre suas pernas e abria o fecho das suas calças. Retirou-as junto com a cueca e, levantando-se encostando os seios no rosto de Santo, começou a desabotoar-lhe a camisa. Ele lambeu os biquinhos daqueles seios empinados e cheirosos. Ela estremeceu e jogou a cabeça para trás. Ele tremulou a língua nos mamilos rosados...

O hino que tocava acabou e ele começou a dedilhar uma música de autoria dela. Ela parou um pouco, de olhos fechados, como a sentir se ele tocava de modo correto. Suspirou quando ele executou uma das partes mais difíceis. Aí se agachou entre suas pernas e tocou seu membro, já pulsante, com aquelas mãos atrofiadas. Se esforçava para abrir mais as mãos, quase sem conseguir abarcar a rola dele. Os músculos e os nervos não reagiam à sua vontade. Mas finalmente conseguiu. Primeiro uma mão, depois a outra. Santo ficou sentindo uma gostosa pressão daquelas mãos atrofiadas no seu membro teso. Aí ela começou a movimentar para cima e para baixo, ao ritmo da música tocada ao piano. Ele terminou de executar uma, depois continuou com outra música de autoria dela, bem mais suave. Ela prosseguiu acompanhando o ritmo com as mãos, mas acrescentou os lábios ao seu movimento. Beijava carinhosamente a glande, depois lambia, chupava, mordiscava, tudo isso dependendo do que lhe inspirava a suave melodia. Então, Santo resolveu mudar para uma partitura mais ritmada, e ela acompanhou-o na punheta...

Sem perder o ritmo, ela virou-se de costas, segurando seu pênis com apenas uma das mãos e sentou-se no colo dele, com cuidado para não atrapalhá-lo no toque ao piano. Apontou a glande para a vagina já molhada e, de olhos fechados e sentindo a melodia, cavalgou-o como se acompanhasse uma batuta. Quando sentiu que o pênis estava lubrificado, retirou-o da vagina e apontou-o para o cuzinho que piscava. Foi se enfiando no compasso do toque do piano, por pouco não fazendo Santo errar. Era a segunda vez que ele penetrava um cuzinho, e dessa vez sem precisar ser agressivo. Segurou o gozo com dificuldade e continuou tocando. Aí ela começou a cantar...

Cantava acompanhando o toque, com voz de ópera. Rebolava o cuzinho no cacete duríssimo de Santo, ainda sem soltar a mão que o segurava. Era como se não quisesse que ele a penetrasse até muito profundo. E começou a abrir e fechar o ânus também acompanhando o ritmo da música. Ele já não aguentava mais prender o gozo, e quis parar de tocar para poder acariciá-la, mas ela gritava, gemia, urrava para que não parasse. Até que ele finalmente explodiu em gozo no cuzinho dela, levando-a a ter espasmos de prazer, ao mesmo tempo que cantava sua ópera. Chegou ao seu clímax retirando a mão e enfiando-se bem profundamente no caralho de Santo, depois finalizou debruçando-se extenuada sobre o piano, fazendo um barulho enorme. Passou algum tempo arfando, mas logo levantou-se. Beijou Santo nos lábios, fez uma mesura como quem termina uma apresentação e desapareceu entre as cortinas que cobriam uma das portas do aposento...

FIM DA SEGUNDA PARTE

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