A verdade dói! - 8

Um conto erótico de Breno & Anderson
Categoria: Homossexual
Contém 1988 palavras
Data: 02/05/2015 00:19:01

A verdade dói!Narrado por Breno

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Depois que terminou a aula, fui até o portão de saída da escola e encontrei o Anderson com aquele tal de Lucas conversando na maior intimidade. Me subiu o sangue até a cabeça e me deu vontade de matar aquele idiota, quem ele pensa que é pra ficar grudado no meu Anderson? Ele só pode estar de zoação mesmo, eu ainda arrebento aquele playboy de merda!

Nós não nos falamos, apenas trocamos olhares em que eu pude perceber que o Anderson me deu um tchau e eu respondi da mesmo forma, com a mesma frequência no olhar um tchau que pudesse demonstrar tudo o que eu estava sentindo por estar longe dele naquele momento, por não poder abraça-lo e meio a todo mundo e gritar pra todos que eu o amo com todas as minhas forças, mas se eu fizesse isso, quem sabe a única esperança que eu tinha pra nos unir fosse por água a baixo. Todos iam nos olhar com nojo, pena, raiva, inveja, carinho, todos esses sentimentos seriam nos passado apenas com o olhar das pessoas e eu tenho certeza que o meu anjinho seria exposto de tal forma que ele ficasse com medo de se mostrar em púbico por um longo período.

Depois da nossa conversa entre olhares, eu fui pra casa do Pedro, já estava mais do que na hora de contar toda a verdade pra ele, sempre que eu ia contar, alguma coisa acontecia, mas hoje isso não irá acontecer, ou irá? Não se depender da minha pessoa.

Fui com ele de carona, chegamos na sua casa e subimos logo pro seu quarto, de hoje nossa conversa não iria passar de jeito nenhum!

- já chagamos agora você pode se abrir comigo cara, a gente sempre foi parceiro, eu até estranho as vezes que eu descubro que tem coisas que você ainda não me contou.

- calma Pedro, eu vou te contar tudo, mas antes eu quero que me prometa que não vai falar pra ninguém, está certo?

- claro né, você é meu melhor amigo e eu confio em do mesmo jeito que quero que confie em mim e da mesma forma quando eu te contar algo é pra ficar entre a gente e isso não precisava nem se preocupar que o que se fala aqui nesse quarto, fica aqui e só aqui!

- eu sei, era só pra garantir isso, vamos aos fatos.

- é muita coisa?

- calma, pra você entender eu terei que contar tudo dês do começo e espero que me espere eu terminar e depois você me questiona ok?

- combinado então, vou fazer o possível pra não te interromper.

- assim espero, mas vamos aos fatos. Quando eu era mais novo, minha trabalhava na casa da mãe do Anderson, no caso ela trabalha até hoje, mas não vem ao caso. A gente sempre brincava junto e coisa e tal, ele sempre foi menos que eu e mais indefeso, e um dia eu escutei um cara, um empregado que não vem ao caso o nome nem nada, ele estava falando que sempre achou o Anderson bonito e que ele iria estupra-lo, eu ainda não sabia o sentido completo da palavra mas eu já sabia o que queria dizer. Eu fui correndo e contei pro pai dele tudo o que eu escutei, mas ele não acreditou muito em mim e não quis averiguar nada, mas aí aconteceu que o Anderson quase foi estuprado e a culpa foi minha por deixa-lo sozinho sabendo do que poderia acontecer. Depois desse fato eu rompi contato com ele por medo, sei lá, quase entrei em depressão, não passava um dia que eu não me lembrava que ele quase foi estuprado e eu sabia que isso poderia acontecer e não fiz nada. O tempo foi passando e eu cresci, mas mesmo assim nunca esqueci completamente o que acontecei, quando completei 11 anos, eu entrei em depressão, me levaram ao médico, ele receitou muitos medicamentos, só que eu tive coragem de falar o que poderia ser do porquê estar assim, certo dia minha mãe chegou em casa, foi me visitar pra ser mais exato e eu estava chorando, com febre, e pelo que me contaram, pedindo perdão pro Anderson por ter deixado que fizessem aquilo com ele. Logo minha mãe me levou pro hospital e depois desse dia eu passei a frequentar a psicóloga, desse dia em diante eu nunca mais recebi alta, sempre eu vou conversar com ela depois da aula, duas vezes por semana, nesses dias que eu “sumido” digamos assim. O Anderson teve um trauma mais grave que o meu, eu foi mais por causa que eu me culpava, ainda me culpo, a Dr. Angela disse que eu só vou melhorar depois que eu me perdoar por completo. Mas essas últimas semanas ela disse que o meu estado melhorou muito e eu tive que contar que eu estou tendo uma espécie de relacionamento com o Anderson e é isso que eu faço quando sumo, vou a psicóloga.

- espera um pouco que eu ainda estou digerindo tudo isso.

- sem problemas, espero que não fique enchendo que eu traio o Anderson, porque agora você sabe que não é isso!

- sei sim, mano. Mas espera eu assimilar, você entrou em depressão por se culpar pelo tal estupro do Anderson, correto?

- sim.

- aí até hoje você tem que ir se consultar com uma psicóloga pra não entrar mais em depressão culposa digamos assim?

- isso mesmo.

- mas porque não falou antes, eu sabia dessa história de estupro mas eu não achei que fosse tão grave.

- foi, e você não faz ideia de quanto o Anderson ainda sofre por causa disso.

- devo imaginar, pensa em babado em?

- vai achar isso legal agora, queria ver se fosse com você?

- não foi isso que eu quis dizer, no caso foi, mas não com esse sentido que você entendeu, no sentido de que a coisa foi feia mesmo.

- sei, mas agora depois do meu pequeno resumo da minha história, mais alguma dúvida, questionamento, sei lá?

- mais um, posso?

- diga!

- você ama mesmo o Anderson ou só está com ele por culpa, pena?

- e você ainda pergunta, eu sempre gostei dele, mas só agora que eu percebi que o amo de verdade e tive coragem de demonstrar isso, ou você acha que é fácil dar encima da pessoa que você tem que ficar de olho? Não né! Ainda mais que ele nunca ficou com ninguém por minha causa, a culpa bate as vezes.

- posso imaginar, mas pelo que eu entendo, o pai dele tem mais culpa que você, porque se ele tivesse lhe escutado, não teria acontecido o que aconteceu.

- ele tem e sabe disso. O senhor Carlos se culpa assim como eu me culpei e ainda me culpo, só que ele demonstra arrependimento em forma de afeto, carinho, amor, proteção e ainda está sempre presente pra proteger o filho com todas as suas forças, por ele o Anderson estava dentro de um cubo de vidro, bem escondido dentro da última gaveta de uma cômoda dentro de uma sala trancada a sete haver e com câmeras e tudo mais, ele é um pai super protetor.

- nossa, isso sim que é super proteção, quem me dera o meu se importasse comigo.

- a fala sério, você não passou nem a metade do que o Andersom passou e ainda fala isso, queria ver se fosse com você.

- Deus me livre, sou mais eu em! ainda mais quase perder a minha virgindade anal por causa disso, sou espada meu!

- você é um idiota mesmo.

- sou nada, só estou me defendendo, não sou gay e também não tenho nada contra quem seja kkkkk a prova disso é que sou seu amigo!

- eu não sou gay!

- não é né, mas ama um homem? Isso pra mim é ser gay sim sabia?

- eu não sou e ele não é um homem, ele é apenas o meu anjinho indefeso.

- vai nessa.

Conversamos bastante e depois eu fui até a casa do Anderson, está na hora da gente marcar um programa pra gente, tipo de casal.

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Narrado por Anderson.

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Depois que encontrei o Breno no banheiro, que me pareceu muito preocupado em como eu estava, fui pra sala junto com o Lucas, eu ainda não sei a dele, poderia ser gay, hétero, sei lá, ele nunca deixou claro do que gosta e eu também não ia pedir pra ele, também porque o que eu diria se acaso ele quisesse saber o porquê de eu querer saber da sua opção sexual. Bom voltando aos fatos importantes (não muito).

Fomos pra sala conversando sobre banalidades da vida, não alheia porque é uma perda de tempo, Lucas sempre contando de suas aventuras de infância, depois da adolescência, ele sempre foi um menino muito sapeca, segundo seus relatos. Entramos na sala e estava quase na hora de tocar o sinal e ainda não tinha dado de cara com a Débora, ela devia estar aprontando alguma, não é de sua natureza matar aula pra ficar com um qualquer ou sei lá se ela achava isso.

- Lucas, você não está estranhando esse sumiço da Débora?

- não, é normal ela fazer isso.

- só se antes, porque desde que eu a conheço ela nunca sumiu assim e muito menos matou aula.

- ela sempre sumia assim antes da gente ter ficado aí quando você veio a gente havia terminado, antes ela saia pra dar encima dos do terceiro, até o seu Breno ela já pegou.

- nossa, ela é daquelas que não perde tempo então?

- nem pra tanto, mas deu mole ela pega.

- e que lance que vocês tiveram?

- a gente ficava, só isso e depois resolvemos ser só amigos mas aí você chegou e acabou que viramos o trio inseparável.

- nossa, quer dizer que eu atrapalhei o lance de vocês.

- que lance nada.

- to falando que vocês queriam ser apenas conhecidos e eu juntei vocês mais do que vocês próprios gostariam, nossa, não fazia ideia disso, porque vocês não me falaram antes?

- nada ver, deixa isso pra lá a gente mais tarde ou mais cedo a gente ia se encontrar e você só facilitou mesmo.

- melhor assim, mas quem você acha que é o novo ficanti dela?

- não sei e nem faço questão de ficar sabendo!

- você ainda gosta dela?

- poderia mentir, mas eu já sei que posso confiar em você, eu ainda gosto sim, não é a mesma coisa de antes mas eu gosto, não que seja amor, paixão, pode até ser carinho ou amor de amigos mesmo!

- então tá, se for só isso, mas se não for eu te ajudo com ela.

- não, nem esquenta.

Conversamos um pouco e logo tocou o sinal pra entrar nas sala, nós já estávamos lá, mas a Débora inda não. As últimas aulas se passaram normais, não tivemos nada de mais, depois que acabou o Lucas queria levar os materiais da Débora mas uma menina do terceiro veio pegar, isso estava me cheirando a confusão, mas fazer o que.

Fomos até o portão, ficamos conversando até nosso pais vir nos buscar e de longe eu encontrei o Breno e mandei um tchau pra ele, no olhar né, a gente se conversou apenas com os olhos e eu pude perceber que ele estava lindo como sempre, ele me passou um olhar apaixonado, será que eu entendi bem isso? É, não sei mesmo se foi, mas se foi também só ficarei sabendo mais tarde já que ele está com o amigo e já se despediu de mimGente eu peço desculpas, mas meu not estragou nesses dias e só agora ficou pronto, tentei entrar e postas elo meu celular mas eu não me acertei com ele. espero que gostem do conto e muito obrigado pelos comentários, gostei muito e espero que deixem sua opinião deste capitulo. Obrigado aos leitos que acompanham e um BEIJÃO pra queles que comentam!

Prometo continuar logo e se possível amanhã mesmo, mas ainda não garanto nada. Até breve!

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