e se fosse... parte.04

Um conto erótico de ane de oliveira
Categoria: Homossexual
Contém 1025 palavras
Data: 06/05/2015 15:11:10

Hoje o sol nasceu mais cedo, acho que a lua o deixou, ficou escondido o dia inteiro tão só. Logo em seguida o tempo o se fechou com chuva de dor. A lua nem brilhou essa noite parece ate que ela perdeu sua cor e eu na varanda tô com saudade, penso em você, queria tanto te abraçar e afogar toda essa dor. Eu sou como a lua querendo mais um beijo, estou como o sol explodindo em segredo as noites são tão frias não me acostumei longe de você. Você me faz tão bemela não esta bem, tô preocupada com ela.

-vai passar.

-amor, ela não se alimenta bem há dias, ela esta definhando, e sem contar que passa o dia na varanda, triste, caramba! Ela é minha irmã tenho que fazer algo.

-olha, não podemos resolver isso, sabe bem, ela esta assim por causa da Dani.

Rafaela virou as costas e foi ate a irmã, a olhou da porta e caminhou ate ela.

- mana, tenta se animar.

Alexandra se recostou no colo da irmã e chorou.

-foi minha culpa, sou idiota.

-você não é, só fez uma bobagem que para outra pessoa era um plano ruim.

-ela destruiu a minha vida. Eu só queria falar com ela e tentar reverter.

-sabe que isso é complicado.

-impossível.

Alexandra se levantou e foi ate seu quarto, a ali ficou.

Rafaela pôs a mão na cabeça, dandara sentou ao seu lado afagando seus ombros.

- de um tempo a ela.

-não, ela nunca ficou assim, é serio, tenho que fazer algo, mas não sei que faço.

Dani estava em sua sala, ainda não conseguiu entender tudo isso, seu coração estava em pedaços.

Pegou suas chaves e foi até a praia dar uma volta.

Rafaela pegou o celular e tentou fazer algo.

Dandara tentava fazer Alexandra abrir a porta pra dar algo pra ela comer.

Dani caminhava na praia e o som do mar soava como a voz dela, e tentava se consentrar para não se lembrar dela, mas era diferente, não como antes, ela se sentia um ser sem alma sem vida.

Na volta pra casa Dani sentia vontade de chorar, começou a chover forte, na entrada se sua casa ela avista uma pessoa.

-há meu deus, Rafaela.

Ela parou e a fez entrar no carro ate a garagem.

-nossa! Você esta toda molhada, vou pegar umas roupas pra você. -

-para com isso, eu vim falar da minha irmã.

Dani parou, entregou a toalha.

-ok, só me deixa pegar uma roupa para você. Pode pegar um resfriado.

Rafaela consentiu.

-bom, que você pretende?

-quero que vá agora ver minha irmã.

-sem chance.

-olha, minha irmã nao come, não fala, nem sai do quarto faz dias e sei que a única pessoa que pode reverter isso é você.

-não achei que ela reagiria assim.

-você queria oque, Que ela desse de ombros e fizesse de conta que nada aconteceu? Ela não teve culpa, nem te conhecia, a Eliane foi em casa pedir ajuda mas não disse pra que era, você a conhece, ela não faz perguntas e nem pensa mal dos outro, a Eliane é nossa prima, ela nunca fez algo assim, só fomos saber disso por que você contou pra Alexandra essa historia da foto e ela logo associou ao fato da montagem que fez pra prima, eu sei que você a ama, então para com isso ela precisa de você, tenho certeza que vai ser bom pra ela. Vamos?

Dani pegou um casaco e sem dizer algo saiu com Rafaela.

Dandara batia na porta do quarto de Alexandra, queria fazer ela comer algo.

- vamos, abre essa porta, você precisa se alimentar.

Ela ouve um barulho na porta e vê Rafaela e Dani entrarem.

-que ela esta fazendo aqui?

- amor tenta entender os dois lados, por favor.

Dani foi ate a porta e com muito esforço levantou a mão, bateu na porta.

Alexandra ouve uma batida diferente, quem seria? Mas nao teve vontade de ir ver.

-Sandra é a Dani, abre preciso falar com você.

Sentiu um frio na barriga, será que ela abre? Levantou e encostou o rosto na porta, e se a Dani veio pra falar coisas horríveis? Virou e se dirigiu a sua cama, mas parou pensou, a rafa não ia deixar-la fazer algo ruim. Abriu a porta, ficou com ela entre aberta.

-oi?

-posso falar com você?

-entra.

Dani ficou olhando para os lados.

-nunca pensei que seria assim que eu entraria no sei quarto. - forçou um sorriso tentando descontrair.

- ficou com pena de mim?

-não, eu fiquei me sentindo, mau com essa situação.

Alexandra ficou de costa enquanto Dani deita na cama colocando os braços debaixo da cabeça e cruzando as pernas.

-eu vou ficar bem- continuando de costa inclinado o rosto para o lado sem abrir os olhos como se estivesse sentindo uma enorme dor.

Dane se sentou.

-veja bem, se você estivesse bem, eu não estaria aqui, confesso que minha atitude foi muito radical, oque sinto é muito grande pra te tratar mau.

-ficou feliz com isso? Era o que você queria saber quem foi. agora já sabe.

-o que sei é que antes de te conhecer eu vivia na solidão, e você me fez viver novamente e agora eu me meti novamente na solidão e a maldita só vem pra machucar fazendo o coração chorar, e o meu chorou muito, e enquanto longe eu estava percebi que teu amor e carinho eram pra mim, e nesses dias eu escutei sua linda voz no meu silencio, eu não quero mais fazer você sofrer, quero te levar comigo pra onde eu for, mesmo que seja no coração – levantou e com um pequeno toque a fez virar e olha-la nos olhos, pegou suas mãos entre as dela, as beijou e voltou o olhar para ela – se você não acreditar em mim, eu vou me empenhar todos os dias para você voltar pra mim.

Alexandra chorando pulou em seus braços.

-eu amo você, nunca me deixa de novo, por favor.

-claro você é meu anjinho de uma asa só.

Alexandra sorriu lembrando-se da estória que um dia Dani havia lhe contadoContinua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive ane de oliveira a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários