Sol de Verão - Capítulo 09 - Parte 02

Um conto erótico de Yego
Categoria: Homossexual
Contém 1613 palavras
Data: 05/05/2015 19:57:47
Última revisão: 28/08/2015 15:40:08

Assim que cheguei na casa do Joabson, ele tratou logo de mostrar-me uma garrafa um pouco mais da metade de Black Label.

Eu pego os copos — Sugeri

Você precisa parar de beber, seu cachaceiro. — Debochou.

Hoje é meu aniversário, ou seja, é dia de comemorar! — Falei alto da cozinha.

Você não presta! — Gritou da sala.

Peguei dois copos gordinhos e os enchi de gelo.

Cara, você acredita que eu esqueci meu celular lá no Salão de Festas? — Falou.

Droga, acabei de me lembrar que joguei o meu iPhone da ponte.

Relaxa cara, quem ver ele vai vender e render uma boa grana. — Zombei.

Ah é seu "Caba Safado" — Disse jogando uma almofada do sofá.

Em seguida ele fez algo que me deixou aceso, Joabson tirou a camisa e exibiu seu corpo esbelto e moreno, os gominhos do abdômen eram bem visíveis e a cada dia ficavam mais destacados.

Humm! Andou malhando mais? — Provoquei.

Sim, gostou? — Respondeu passando as mãos em seu corpo.

Como eu estava sob efeito do Whisky, fui me soltando mais.

Com certeza, quem não gostaria de ver esse seu corpo? — Respondi com uma voz sexy.

Joabson arregalou os olhos em sinal de surpresa e num piscar de olhos ele já estava do meu lado no sofá.

Você gostou mesmo, Yego? — Disse com uma voz rouca e com uma das mãos sobre a minha coxa.

Eu gostei foi do seu jeito conquistador que você falou comigo agora. — Zombei.

O que acha de a gente brincar um pouco? — Propôs com o rosto cada vez mais perto do meu.

Brincar de quê, Joabson? — Fiz de desentendido.

Disso! — Disse me beijando.

Meus lábios travaram quando os dele o tocaram, pode parecer brincadeira, mas o Joabson tinha acabado de tirar o meu "BV" aos 21 anos de idade, mesmo com o Álcool no sangue, eu estava nervoso, eu nunca tinha beijando e o hálito fresco e agradável do meu melhor amigo deixava tudo gostoso. Ele foi movendo os lábios e comecei a mover também, lembrando de cenas de novelas, filmes e séries. Foi quando me arrepiei todo depois de senti algo frio e mole, mas com bastante vida entrando na minha boca, era a língua dele, fiquei meio que sem reação e parei, ele notou e começou a beijar minhas bochechas com carinho.

Você é BV ainda? — Perguntou.

Sim! — Falei um pouco envergonhado.

Sério? — Perguntou surpreso.

Sim! — Respondi.

Então relaxa e vem cá. — Falou me puxando para mais perto dele e tascou um beijo em mim;

Aos poucos fui aprendendo, coloquei minha língua também, chupei a sua sempre sentindo aquele hálito agradável dele, só sentia um gosto leve de Whisky que quase não dava para perceber, mas me assustei quando senti algo duro me cutucando na frente, quando olhei para baixo, vi um volume que deixava a calça do Joabson bem estufada, ele estava de pau duro.

Me chupa Yeguinho! — Disse no meu ouvido.

Paralisei na HORA e ao mesmo tempo fiquei de Pau Duro.

Chupar? — Repeti paralisado.

Sim! Faz um boquete em mim, garanto que você não vai se arrepender. — Sussurrou no meu ouvido.

Continuei paralisado, eu era super careta para essas coisas, pudera, eu ainda sou virgem aos meus vinte e um anos e nunca, eu disse NUNCA transei com um ser qualquer, só me masturbava. De uma certa forma, eu ficava triste com isso.

Vendo que eu não estava preparado, Joabson deu um sorriso de ponta a ponta e me abraçou depois que percebeu minha insegurança, retribui o abraço e tentei melhorar o clima.

O que está acontecendo com você, amiga? Pensei que a senhora só curtisse machos maduros. — Debochei.

A senhora sabe que eu só gosto de ser passivo com eles, mas eu também costumo pegar boyzinhos como você, mas com pessoas mais novas como você, eu costumo ser só ativo. — Disse piscando os olhos e eu fiquei vermelho tomate.

HAHAHAHAHA — Gargalhou — Fique vermelho não, relaxa cara. — Tentou me confortar me abraçando e dando um beijo na minha testa.

Agora eu vou ali bater uma bronha para baixar isso aqui. — Disse apontando com a cabeça.

Dito isso, Joabson foi até o banheiro se masturbar. Fui até a garrafa de Black Label que já estava bem menos da metade, parecia que estava furado e em seguida enchi o copo até um pouco mais da metade. Eu estava decepcionado comigo mesmo, porque simplesmente eu deixo essa insegurança de lado e aproveito o que a vida tem de oferecer? Porque eu não aproveitei a chance que Joabson estava me oferecendo e sentir de uma vez por todas o que é PRAZER? Eu nunca senti prazer de corpo a corpo e eu ficava com inveja das pessoas, principalmente do meu irmão que pegava geral e agora eu já sei que ele andou praticando o sexo anal com algumas putas por aí.

> PUXANDO PELA MEMÓRIA...

Até que a porta da sala é aberta e já escutava a voz do ridículo do Rodrigo.

Puta que pariu! Agora sempre vou querer comer um cuzinho. — Disse bem alto.

Fala baixo cara! Mas é, imagina um cuzinho apertadinho? — Comentou

Gozava na hora que colocasse a cabeça. — Gargalhou

Revirei meus olhos.

FIM DAS LEMBRANÇAS

...

Estava pensando nisso quando eu vejo uma mão passando na minha frente.

Alô terra, chamando! — Disse chamando minha atenção.

Me beija! — Disse sem mais nem menos.

Oi? — Perguntou Joabson espantado.

Me beija, caralho! — Disse puxando ele para cima de mim.

Joabson caiu por cima de mim, beijando-me ferozmente, sua língua fazia um estrago dentro da minha boca, eu sentia que ele estava ansioso para acontecer aquilo, e eu estava mais do que nunca disposto para transar com meu amigo. Eu não sinto nada por ele e acredito que ele também sinta a mesma coisa, o que estava rolando ali entre nós era simplesmente TESÃO e eu queria provar do sexo, queria saber como é me preencher por completo.

Quando ele tentou arrancar a minha camisa, para a nossa "alegria" alguém toca a campainha, foi como um banho de água fria que deram na gente.

Droga! — Reclamou

Quem será uma hora dessas? — Perguntei.

Porra, tô de pau duro. — Disse coçando a cabeça

A campainha toca mais uma vez.

Eu vou atender, o bicho tá baixando — falou gargalhando.

Vai lá, só cuidado para não ser uma velhinha. — Zombei.

Ele mostrou o dedo do meio e em seguida foi até o portão para ver quem é, segundos depois ouço sussurros vindo do portão e iam cada vez se aproximando, até que Joabson entra na sala e faz uma cara nada boa pra mim, já vi que vinha chumbo grosso, fiquei branco quando uma pessoa surgiu com uma cara nada boa me fuzilando com os olhos.

Que merda foi essa Yego? — Perguntou meu pai com uma voz nada boa.

Pai? — Só o que eu tinha para falar.

Não, eu sou o Tony Ramos — Bufou.

Puta que pariu, Yego, que merda foi aquela? Você some do nada nos deixando preocupado, só desconfiamos que você saiu com o Joabson porque ele sumiu junto e a moto também, mas deixou o celular em cima da mesa — Disse jogando o celular para Joabson.

Porra Yego, você tinha me falado que avisou aos seus pais, se eu soubesse eu nem tinha ido tomar uma aqui. — Disse me olhando — e o Yego quis sair da festa depois que ele teve um desentendimento com o irmão.

Fuzilei Joabson com os meus olhos, ele não poderia ter dito nada sobre isso.

O que foi dessa vez? As vezes vocês parecem cachorro e gato. — Meu pai reclamou.

Ah, foi besteira. — Omiti o motivo para não prolongar o assunto.

Ele ficou te ligando direto, mandando mensagem, não fazia mais nada além disso. — Meu pai falou.

Agora ele me dá a devida atenção. Idiota!

Vocês estão tomando o quê? — Papai perguntou.

Whisky — Joabson respondeu.

Meu pai pegou a garrafa de Whisky e olhou.

Do bom! — Comentou

Pena que estou dirigindo — Lamentou

Mas se o senhor quiser, toma com a gente e descansa aqui mesmo, tem cama e colchão no quarto onde minha mãe dorme quando vem para cá. — Ele propôs.

Eu acho que ainda não falei disso, mas os pais do Joabson e o irmão (Que por sinal é mais gostoso que ele) moram no interior do estado e de vez em quando vem visitar o seu caçula, já que o mesmo mora e estuda na capital.

Obrigado pelo convite, Joabson, mas não vou aceitar, aliás, eu e o Yego não vamos aceitar. — Disse me olhando.

Ah não pai, é meu aniversário e quero aproveitar do meu jeito. — Falei.

Ah não filho, no dia do seu aniversário você quer comemorar longe do seu pai, da sua mãe? Aliás, sua mãe está bastante preocupada, vamos. — Ordenou.

Vai Yego, depois a gente se encontra. — Disse me abraçando sob o olhar do meu pai.

Tchau Joabson! Obrigado! Cadê seu celular filho? — Perguntou

Então pai, eu acredito que caiu do meu bolso quando estava vindo para cá de moto, já que ele estava no meu bolso. — Omiti a parte que eu jogava o celular pelos ares.

Mas essa! — Revirou os olhos.

Em seguida nos despedimos e fomos até o carro, assim que eu entrei, meu pai não ligou o carro, virou para mim e perguntou...

O que você e o Joabson tem? — Fez uma cara indecifrável.

Oi? — Comecei a rir

Eu estou falando sério, filho. — Disse sério.

Pai, eu bebo e o senhor que está delirando, só pode. Nós não temos nada e eu não sou gay se é o que o senhor está pensando. — Falei sério.

Meu pai me analisou por alguns segundos, ligou o carro e saiu. Senti medo, MUITO MEDO, mas acho que soube disfarçar bem.

Merda! Ele começou a desconfiar. — Pensei.

Continua...

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Comentários

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Na boa!!!!! Completamente desnecessário esse lance com o Joabson!!!

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encontrei seu conto hj e amei cada paragrafo que li!!acho que o rodrigo tem uma queda por voce rsrs estou anciosa para lêr o o poximo beijos da drika

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