Um amor de infância - capitulo 1

Um conto erótico de LuisMagalhães
Categoria: Homossexual
Contém 2561 palavras
Data: 31/05/2015 11:25:38
Última revisão: 31/05/2015 21:31:45
Assuntos: Amizade, Amor, Gay, Homossexual

Personagens .

Oi gente! É meu primeiro conto aqui, então espero que gostem! Por favor, comentem...

Aqui não estão todos os personagens, só alguns que precisam ser esclarecidos. Os que não estão aqui fazem parte de surpresas...

Personagens Principais

Adam: garoto gay que é apaixonado secretamente pelo seu amigo de infância, Tomas . Tem 1,78m, cabelos pretos, olhos pretos, pele clara.

Tomás: garoto misterioso que vive incitando a mente de Adam. É rico e mora só em uma mansão. Tem 1,82m, cabelos castanhos de pontas loiras, olhos verdes, pele clara.

Caíque: garoto que gosta de Adam e não assume porque tem medo de sua reação. Tem 1,76m, cabelos ruivos, olhos mel, pele clara.

Chris: garota que é apaixonada por Tomás secretamente. Tem 1,65m, cabelos esbranquiçados, olhos azuis bem claros.

Alicia: irmã de Adam, preocupada secretamente com a vida do irmão. Tem 1,65m, cabelos longos cor chocolate, olhos castanho-claro, pele clara.

Carla: amiga de Alicia e lésbica. Não tem interesse em namorar com ela e é assumida. Tem 1,67m, cabelos loiros, olhos pretos.

Vitor: namorado de Alicia e amigo de Adam. Tem 1,71m, cabelos pretos, olhos azuis e pele clara.

OBS.: Pretendo postar novos contos de dois em dois dias no máximo. Não gosto de esperar e imagino que vocês também não...

Apresentação

Aí está um esclarecimento sobre a condição da personagem principal... Curtam

Meu nome é Adam. Sou adolescente de 17 anos que esconde um segredo de todos os amigos ou familiares que possa imaginar. E de todos os pecados que eu poderia cometer nesse mundo, eu acho que o meu com certeza não é um dos mais fracos. Sou gay.

Acredite, eu não tenho nenhum orgulho de ser homossexual, na verdade encaro isso como um castigo ou algo assim. Não sou um exemplo de modelo de um gay aceitável. Não tenho cabelos lisos que se movimentam com um simples sopro do vento, não tenho olhos azuis ou verdes, castanho claro ou mais escuro, com “o brilho do olhar”.

Não tenho um corpo que chama atenção das garotas quando passo na rua (não que chamar a atenção delas seja uma coisa que eu queira). Sou fraco fisicamente, magro do tipo que as mangas da camisa não se prendem ao meu braço.

Desde mais jovem percebi que tenho uma “voz” na minha mente. Aquele sinal que me faz sentir diferente dos outros garotos. Não estou dizendo que quando um rapaz bonito ou forte passa por mim eu fico observando o seu corpo. Não. Eu não sinto essa atração.

Me considero diferente porque sempre me comportei diferente. Não era de sair com meus amigos, aproveitar as gatinhas, ficar horas pensando em como seria transar com a “Gostosa da Escola” - coisas que geralmente os garotos fazem.

Eu só pensava em estudar e assistir series e sempre fui o tipo de pessoa que incorporava o personagem assim como o autor incorpora o papel. Mas muitos garotos fazem isso não é? Isso é normal. Mas eu não só me imaginava como o personagem como também fazia os gestos que ele fazia, falava o que ele falava. Posso dizer que virei uma cópia, uma mistura de várias obras cientificas e cinematográficas. Não tenho uma personalidade só minha.

Me considero gay porque sempre levei para os locais onde ia os gestos dos personagens que eu gostava, já que eu não podia conversar com ninguém sobre isso, pois ia ser considerado estranho. Mas se considerar gay por isso é algo precipitado de mais não é? O problema não era esse.

O problema estava a partir do momento em que os garotos me viam fazer gestos diferentes e eu era assediado por eles, muitas vezes meus próprios amigos me assediavam (digo assediar, mas é algo de leve, quase imperceptível, como um acidente – os garotos não queriam que eu criasse um escândalo dizendo que estavam se esfregando em mim), mas na verdade nunca fui de criar escândalos. E nem de gostar de ser assediado.

Cresci com essa personalidade, mas nunca assumi minha opção sexual porque tinha medo, ainda tenho. Nem meu melhor amigo nunca soube disso, mas eu sei que ele é esperto o suficiente para ter percebido. Seu nome é Tomás. Sou seu amigo desde a infância e sempre tive uma relação muito boa com ele. Se ele percebeu esse meu lado, teve respeito o bastante por mim para não me ofender ou me discriminar.

Claro, sempre houve piadinhas safadas (ele sempre foi muito safado, do tipo que fala as coisas como se fossem cantadas) falas que insinuavam algo. Mas mesmo assim ele nunca me deixou de lado por isso. Talvez ele não quisesse me ver assim, como um garoto “diferente”

Mas esse respeito que ele tem por mim, por me defender quando preciso (ele, ao contrário de mim é forte), por me apoiar em algumas atitudes, por me aceitar em sua vida mesmo sabendo que seus amigos fazem trocadilhos por minha causa, tudo isso é o que fez ele ser o garoto que eu amo profundamente e, é claro, em segredo absoluto...

Em relação ao passado (não sou aquele tipo de pessoa que gosta de reviver o passado, mas vocês precisam ficar sabendo de tudo), eu sou amigo de Tomás a muito tempo, tanto tempo que não consigo ver a minha vida sem ele ou antes dele.

Ele vinha em minha casa umas três vezes por semana e passávamos tardes inteiras brincando. Desde jovem ele já fazia brincadeiras sacanas. Apesar de termos a mesma idade ele sempre se mostrou mais maduro com relação a sexo e todos os assuntos que cercam isso, já eu era mais “inocente” e não compreendia bem o que ele queria dizer as vezes.

Mas o passado não tem nada a ver com o presente. Há algum tempo ele não vem mais na minha casa e nem eu vou na dele. Nos tornamos amigos que não são bem amigos. E isso, eu confesso, parte meu coração, não poder mais ouvir sua voz, sentir seu toque, seu abraço...

Um amor de infância - primeiro capítulo

Estou submerso em um rio. Não, uma praia. Estou deitado sobre a areia e olho diretamente para a superfície. O movimento das ondas é calmo, parece que estou sozinho, afogado em um mar de constante pressão e sem oxigênio. Me senti assim por muito tempo da minha vida. De repente sinto uma pessoa em pé, logo acima de mim. Seus calcanhares estão encostados na minha cintura, um de cada lado, me prendendo para que eu não fuja. O som do mar que era calmo começa a se agitar com os movimentos feitos por mim, tentando sair. Duas mãos mergulham nas águas e agarram o meu pescoço em numa tentativa de me estrangular. Seguro suas mãos e tento, mas não consigo ver quem é. Ele me puxa para fora da água e me põe em pé a sua frente com as mãos ainda no meu pescoço e então vejo aquele rosto lindo que eu sempre admirei em segredo. Tomás.

- Garotos como você envergonham a raça dos homens, você deveria morrer!

___________________

Me sento na cama. Encontro-me em um estado de choque, os olhos bem abertos. Estou ofegante e molhado de suor. Consigo me controlar, mas ainda assim fico imaginando qual foi o motivo desse sonh... quer dizer, pesadelo. Já não basta eu saber da dificuldade que é gostar de um garoto que, obviamente, nunca vai olhar para mim do mesmo jeito que eu olho para ele, agora também tenho pesadelos com ele me enforcando e negando a minha existência?

- Minha mente só pode estar muito perturbada. Eu tenho que sair e pegar um ar – falo baixinho.

Olho no relógio e ainda são 4h00min. Meus país estão dormindo, algo que é raro, depois eu explico o porquê. Minha irmã foi para uma festa na casa da amiga, Carla, que era para ter acabado a umas duas horas. Por que eu não fui? Como disse, eu nunca fui de ir para as festas.

Silenciosamente eu visto algo mais formal para se estar na rua em plenas quatro horas da madrugada, se é que que existe roupa adequada para isso. Saio do quarto, vou no banheiro e molho meu rosto para tirar o cheiro de suor, desço a escada, passo pela cozinha, bebo um pouco de água e abro a porta da frente.

A rua está deserta e perigosamente atraente para um garoto gay de 17 anos que teve um pesadelo com o garoto dos seus sonhos dizendo que preferia ver ele morto. (Uau...)

Passo pela porta da frente, fecho-a e sento-me no batente do muro. Em frente a minha calçada tem um poste que, normalmente, fica aceso a partir das seis horas da tarde, mas nesta noite ele estava pifado e não acendia e nem piscava.

Anteriormente falei que é muito raro meus pais dormirem em casa e disse que iria explicar o porquê. Bem vou explicar agora: Meus pais trabalham em uma empresa em uma cidade próxima a nossa. Meu pai é técnico de segurança do trabalho e minha mãe é uma médica/enfermeira de plantão, caso alguns dos funcionários venha a passar mal na hora de serviço. Agradeço minha mãe por ser médica e sempre saber o é que eu tinha quando ficava doente e assim eu nunca precisei ir ao hospital, fora em casos de urgência como um osso fraturado.

Pelo fato de os dois trabalharem em uma empresa fora da cidade (porque na nossa não tem filial), os dois passam a semana toda fora, dormindo em hospedarias ou residências proporcionadas pela firma aos funcionários de plantão 24 horas como eles.

Desse jeito eles só tem a oportunidade de estar em casa nos fins de semana, fora aqueles que eles tem preguiça de vir para casa e apenas ligam para saber como estou. Isso é um bom motivo para a minha solidão da vida social. Mas são ótimos pais.

Tenho também uma irmã mais nova. Alicia. Ela tem 17 anos e apesar de ter a mesma idade que eu, eu me sinto muito mais velho e banco uma de super protetor com ela as vezes ela não gosta, mas no fundo ela me adora e eu amo ela. É minha melhor amiga. Me conta tudo sobre seus amigos, porém nunca contei a ela que sou gay.

Todo esse tempo em que fiquei pensando na minha família e na minha irmã fizeram eu me esquecer do meu pesadelo com Tomás e o ar gelado da madrugada me aliviou bastante. Encosto a cabeça na parede do batente do muro de modo que fico sentado com a cabeça inclinada para trás. Sinto meus músculos relaxarem e embalo em um cochilo rápido.

FLASHBACK

“- Garotos como você envergonham a raça dos homens, você deveria morrer!”

FIM DO FLASHBACK

A lembrança da fala de Tomás em meu sonho me enlouquece, ele realmente me odeia, penso e acabo falando gemendo:

- Aaann... Por que comigo Tomás? Por que logo você? .... – falo baixinho, quase impossível de ser escutado por alguém a dois metros.

- É bom saber que meu nome te faz gemer... – fala uma voz baixa bem próximo ao meu ouvido, uma voz quase não conhecida por mim.

O calor do seu hálito faz um arrepio me percorrer todo o corpo quase que me deixando excitado. Dou um pulo no meu lugar e abro os olhos rapidamente para ver quem é o tarado que me deixou assim, mesmo eu sabendo quem possivelmente era.

- Tomás... O que você... tá fazendo aqui? – digo ofegante pelo susto que levei.

- Vim trazer a Alice em casa. – diz ele com um sorriso lindo no rosto. – Ela me ligou para eu ir buscar ela na festa porque tá tarde ela não queria vir para casa a pé sozinha.

Olho ao redor e não vejo em sinal da minha irmã.

- Se você trouxe ela então onde é que ela está? – pergunto meio desconfiado já me recuperando do susto.

- Ela entrou a pouco tempo. Está muito bêbada e enjoada, disse que ia correndo pro banheiro.

- Vocês parecem bem íntimos ein, ela ligando para você em plena madrugada para acompanha-la... – devo ter ficado vermelho e deixado transparecer um toque de ciúmes.

- Você não está com ciúmes está? – disse ele malicioso.

- Ciúmes, eu? De você? Larga de se achar garoto... – disse disfarçadamente.

- Não disse que você está com ciúmes de mim, me referia ao fato de sua irmã que está andando com seu amigo – fico sem palavras e percebo meu erro em ter agido sem pensar – Mas é bom saber que você pensou primeiramente em mim... – mais um sorriso malicioso e eu enrudeço.

- Você gosta de brincar com minha mente não é?

- Eu adoro “brincar” com você – disse ele fazendo aspas com os dedos no momento em que disse brincar. Decidi mudar de assunto.

- E por que você ainda está aqui?

- Você quer que eu vá embora? – disse ele com um biquinho fofo.

- Não quis dizer isso, apenas é estranho que um garoto rico como você esteja andando na rua as 4h46min da madrugada.

- Você sabe que meus pais não estão aqui para ficar no meu pé toda hora, eu sou livre.

- Seus pais não estão aqui, o que você quis dizer com isso? – fiz cara de quem não sabia, pois eu realmente não tinha ideia do que ele estava falando.

- Você não sabe? Tenho que passar mais tempo com você mesmo... Meus pais se mudaram para uma cidade próxima daqui e me deixou com a casa só pra mim. Posso fazer o que eu quiser lá – ele voltou a lançar um sorriso malicioso.

- Bom saber que você anda dando muitas orgias na sua mansão, mas eu sou um adolescente comum, mero mortal e preciso voltar pra minha cama e dormir, coisa que pessoas normais fazem uma hora dessa. Será que a Vossa Majestade permite que eu me retire? – digo já me levantando e virando as costas pra ele – Depois a gente se vê...

Ele se levanta e segura meu braço fortemente. Aquela mão forte me segurando me dava um ar de segurança. Me puxa para perto dele e segura minha cintura.

- Não mereço um abraço de despedidas?

- Não vamos morrer ou coisa assim e você parece meio diferente hoje?

Ele me olha seriamente como se ele realmente tivesse diferente e finalmente eu tinha descoberto, mas muda a feição

- Talvez eu tenha bebido um pouco na festa da Carla antes de ter vindo para cá.

É claro, ele deve ter bebido na festa e está um pouco alterado. Ele já é safado e com a ajuda do álcool ele piorou um pouco e ficou do jeito que estava. E eu pensando que ele realmente estava se mostrando mais interessado em mim.

- Você não quer entrar e beber água? – disse me livrando dos deus braços.

- Não, você tem razão, é melhor eu ir para casa agora. Até mais. – disse ele já se afastando.

Entro dentro de casa e não paro de pensar naqueles olhos profundos me observando e aqueles braços fortes me agarrando. Controlo a excitação e subo para o quarto para descansar esse resto de madrugada de domingo.

São 5h25min e não consigo pregar o olho. Fico acordado o resto do tempo e levanto as 6h58min. Não aguentava virar e virar na cama pensando naquele cabelo, naqueles olhos, naqueles ombros, naqueles braços, naqueles possíveis peitoral e abdômen sarados e... e... e se eu abaixar mais um pouco eu tenho um infarto fulminante de prazer...

Continua...

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Comentários

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São tantos personagens,que vou até anotar no papel para não esquecer.

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Ta interessante começando ler agora é ta muito bom parabéns

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Amei, mas fiquei um pouco confuso (não se ofenda), o Adam e apaixonado secretamente por quem? caíque ou tomas? e o Adam e a alicia, são gêmeos? amei o primeiro cap, ansioso pelos próximos, bjss!

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Amei, não vejo a hoje a de ler o próximo capitulo!

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