Balada errada! [4]

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 1539 palavras
Data: 18/04/2015 20:09:05
Última revisão: 19/04/2015 04:52:09

Depois daquela conversa com a Lari a gente ainda se falou uma vez ou outra durante a semana. Na quinta eu teria prova, então passei a quarta-feira “off-line”. Depois da prova saí pra beber e esquecer a prova, rs. Não sei se com vocês também é assim, mas pra mim o final de semana não existe mais. Ele é sempre o dia depois da prova. Já houveram vezes da galera sair dia de segunda à noite atrás de barzinho. Isso já fez a gente parar em cada boteco...hehehe. Eu nuca fui de sentir ciúmes, ainda mais quando é relacionado a amizade, até porque né? Mas cara, a Larissa já estava me dando nos nervos. 11 e em cada 10 palavras era: “ah o Bruno me falou que tal série é da hora”; “ah, eu já sabia disso o Bruno já tinha me falado”. Era só o que faltava, minha melhor amiga de amizadezinha com um idiota grosso que ela mal conhece. Então, nessa quinta em que estava bebendo com os amigos da faculdade resolvi tomar as rédeas da parada:

Whatsapp

G: Olha como tô sofrendo

Gabriel envia foto (era da mesa do bar com a cerveja nevada, sabe quando ela está tão gelada que a superfície fica branca?)

L: Corno. Ainda tô na loja.

G: Tô com saudades de vc ;(

L: De baixo do meu cobertoooôr. De te arrancar suspiros...

G: ¬¬

Pois é, a Larissa não pode ver um pedaço de música numa frase que já sai completando. Nem preciso falar que hoje a timeline do Instagram dela é só dubsmash (São engraçados, mas já deu. Lari se você estiver lendo. Para que tá chato!Vlw?).

L: .-.

L: Já que ta se fazendo de difícil vou chamar a Manu (a loirinha do dia da balada) pro meu cobertor.

G: Lesa

G: Sexta ou sábado? Almoça comigo (emoji com o macaquinho colocando as mãos nos olhos)

L: Calma aê

...

L: Sábado

Os dias se passaram normais. Uma coisa ou outra na faculdade. No sábado fui pro Shopping. Como tinha falado ela trabalhava numa loja de roupas. Nossa, eu praticamente virei garoto propaganda da loja, porque as roupas eram de marca e ela tinha um mega desconto, não tinha como não comprar tudo, fora que as roupas eram muito bonitas. De vez em quando eu pergunto se ela não quer largar o atual emprego pra voltar a vender roupa, ela só falta me matar, rs. Tomei banho. Escovei os dentes. Coloquei uma camiseta, shorts e tênis. Até que não estava mal, involuntariamente emagreci alguns quilos, isso porque comi muito pouco na semana de provas, e meus músculos estavam mais definidos. Falando assim até parece que sou forte, mas sou um cara normal, nada muito exagerado. Me mandei pro shopping. Passei no cinema e comprei um ingresso, já que estava por lá resolvi tirar o sábado de folga, comprei só uma entrada porque sabia que a Lari provavelmente não poderia ir. O filme era A invenção de hugo cabret, do diretor Martin Scorsese, curto bastante os filmes desse cara. Depois fui pra loja da Lari.

L: Nossa, isso tudo é pra mim?!

G: Sou pro teu bico não safada

L: Desdenha mas é doido pra comprar

G: Você sabe que te amo né? Rola uma rapidinha no provador?

L: Me respeita que não sou tuas negas!

Caímos na risada. Fiquei mexendo no celular. Na loja eram a Lari, a gerente e outra vendedora. No dia, a gerente tinha ido almoçar e eu e a Lari estávamos esperando ela voltar do horário de almoço pra que a gente pudesse ir, porque não dá pra ficar uma pessoa sozinha na loja. Uma moça veio olhou algumas coisas, mas não comprou nada. A Lari veio pra o balcão ficou conversando comigo. Então, o Bruno entra na loja.

B: Gatinha, prometi e vim.

L: Oi Brunão!

Se abraçaram. Brunão? A Larissa está com merda na cabeça? Fechei a cara na hora.

B: Então, eu vim dá uma olhada nas peças lá que você falou que chegaram da coleção nova.

Essa vagabunda avisou que chegou coleção nova pra essa nojento? Ah, ela me paga. Depois disso, com certeza a gente ia comer no self-service mais caro da praça de alimentação e ela ia pagar o meu prato!

L: Ah, claro! Vou subir aqui pra pegar as que separei pra você.

Ela subiu, a outra menina que trabalha na loja estava atendendo um casal. O Bruno se aproximou:

B: E aí Biel, tudo certinho?

G: Gabriel! Tudo ok.

B: Então, Biel, quando que a gente vai terminar nossa conversa?

G: Tá maluco? Não tenho nada pra falar contigo. E outra, não te dei moral pra me chamar de Biel não.

B: Para de me provocar cara.

G: Quê?

Ele chegou um pouco mais perto pra ter certeza que ninguém nos ouviria

B: Quanto mais marrento você fica, mais tesão você me dá.

Fiquei totalmente sem ação. Parece que o ar condicionado da loja tinha quebrado e sugado todo o ar da sala. Juro que senti um frio na espinha. Quê que ta pegando comigo?

L: Aqui está! Vem cá pra você provar.

O balcão onde eu estava sentado ficava no fundo da loja. À esquerda era os provadores com um espelho que pegava toda a parede no fundo, à direita era uma escada em caracol para o depósito. O filho da puta provava as roupas e saia pra pedir opinião da Lari, que sentou num banco atrás de mim, no caso à minha direita. Eu juro que tentava me manter focado no celular, mas ele conseguia me fazer prestar atenção, mesmo sem olhar diretamente eu o observava pela visão periférica até que o Bruno sai só de calça, isso mesmo meus caros, ele saiu sem camisa.

B: E ai Biel, curtiu?

O Bruno é forte mas não é nenhum fisiculturista. Tipo ele tem barriga chapada, mas os gominhos só aparecem se ele contrair. Claro que ele perguntou, contraiu, olhou pra própria barriga e olhou pra mim. Sim, ele é uma das pessoas mais cara-de-pau que conheço. Não tive como não encarar, não é? Afinal ele chamou meu nome. É deve ter sido por isso que olhei e não porque eu queira ver um macho sem camisa, é foi isso! Porra, perai a quanto tempo que eu tô encarando ele?

L: Pode levar essa Brunão, até porque se você não levar o Biel leva. Acho que ele gostou muito.

Senti meu rosto queimar. Que vergonha. Depois me toquei. Como a filha da mãe da Lari faz isso comigo? Olhei pra ela soltando veneno pelos olhos. Ela notou que não gostei do que ela falou. O casal que a outra menina estava atendendo resolveu levar algumas peças. A outra menina subiu pra checar se não tinha um outro número de uma determinada calça e Lari foi somar e dar um desconto de algumas peças que eram da coleção passada. O Bruno do provador:

B: Oh Lari, traz aqui o short!

L: Leva lá pra mim eu tenho que fechar essa compra.

G: Vai pagar meu almoço!

Levantei e fui.

G: Toma, pega aqui.

O quê? Que porra foi isso? Quando vi já estava dentro do provador. Ele estava só de calça com o zíper aberto (claro que isso só vi depois) me comprimindo contra a parede. Porra velho, que cheiro bom (era o 212). Calma aê, que mane cheiro o quê...Falávamos cochichando, eu não podia armar um barraco na loja, ainda mais com outros compradores, tinha consciência que iria prejudicar a Lari.

G: Qual foi?

Eu não conseguia me mover. Ele tinha me imobilizado. Cheirou meu pescoço.

B: Porra, que cheiro ein. Qual foi que eu quero você.

G: Cara, não viaja. Que parte do nã...

Mão na cintura. Nariz no pescoço. Mão na nuca. Não sei se por instinto, mas fechei os olhos. Um selinho. A outra mão veio pra minha mandíbula e minha boca abriu. A língua dele me invadiu. Sério eu achei que ele fosse me engolir. Na hora não conseguir raciocinar se era bom se era ruim. Diferente! Isso, é essa a palavra. Hoje posso dizer, que pegada! Ele me comprimia contra o seu corpo e explorava cada centímetro da minha boca. Opa, quê é isso aí? A mão dele desceu da minha cintura pra bunda parou o beijo e foi pra o meu pescoço. Quase que ao mesmo tempo apertou minha bunda e deu uma espécie de chupão no meu pescoço. Acordei do transe. Empurrei ele, que só se moveu alguns centímetros e puxei todo o ar que pude. Cara, alguém liga pra o técnico a porra do ar condicionado só pode ter quebrado.

B: Que foi? Vai dizer que não gostou?

G: Cara...

B: Ah, para de graça. Olha aí.

Ele apontou pro meu pau. Tava bem marcado no short. Institivamente olhei pra o dele. Foi aí que notei que ele estava com zíper aberto. O que vi foi uma cueca branca bem estufada. [continua]

PS: Os comentários estão sendo respondidos nos próprios contos em que foram feitos.

Agradecimento aos leitores que estão acompanhando o conto: [ Ghiar; Ru/Ruanito; Bibi; Irish; M/A; Kevina; Junnior; Jeff08; BDSP; Martines; edvadio; vitinho; Vic Victorini; Kaiãn; mineiro.safado] Aos novos, umas excelente leitura, abraços!

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Comentários

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Bacana que você tá curtindo! Já saiu o [5]. Abraço [Ivy SB]

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Comecei a ler hj e só qro dizer mano tu é foda uns dos melhores contos da casa continua por favor gatinho bjo❤️

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arrasou! esperando ansiosamente para o próximo capítulo.

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Menino você já está caidinho pelo Bruno.. só não percebeu ainda rsrsrsrs..na próxima você vai a nocaute kkkkk. Amando.

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Esse conto é bom demais!! Bruno muito safado HAHAHA Já pode postar o próximo!! =D

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Cara de atitude o Bruno! Gostei de ver rs! Tá otimo o conto.

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E a droga do ar condicionado quebrado kkkkk. Eu não resistiria muito não, agarra usa e abusa kkk.

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Eita ein brunão é fogo meu, te dobrou marrentinho, massa demais, hihi se isso já foi desse jeito imagina quando ces se pagarem pra valer.

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