Meu Guarda-Costas (Parte - 40)

Um conto erótico de βεℓℓα*.¸¸.*☆*
Categoria: Homossexual
Contém 1738 palavras
Data: 13/04/2015 10:56:20

Acordei no sofá, Marta estava a minha frente....

Dei um pulo. - Meu filho!

Marta: Liguei para o Olli.

Eu: Foi os pais dele.

Marta: Você acha?

Eu: Tenho certeza!

Com um tempinho Olli apareceu... - O que aconteceu?

Marta: Estava no parquinho com o Ariel e ele sumiu, já contei a você por telefone.

Eu: Foram seus pais.

Ele: Victor depois do que você me contou que eles fizeram eu falei sério com eles.

Eu: Resumindo, você brigou, discutiu.

Ele: Sim!

Eu: Pronto, tá explicado, eles ficaram com raiva!

O cel dele tocou...

Ele falou um pouco.

Eu: Quem era?

Ele: Eles me pagam.

Eu: Foram eles? Eu também vou!

Ele: Vic não precisa!

Eu: Vou sim, eles vão ter que me ouvir!

Entramos no carro e fomos direto para onde os pais do Olli estavam com meu filho.

Olli tocou na porta e abriram, não eram nenhum dos dois, eu entrei direto, não quis nem saber, Olli vinha logo atrás de mim com Marta.

Pai dele: O que você está fazendo aqui?

Ariel estava no colo de Olivia no sofá. Corri e peguei...

Eu: Você ainda pergunta? Está louco? Você sequestra o meu filho e ainda pergunta?

Pai dele: Eu não sequestrei ninguém!

Eu: Meu filho estava brincando em um parquinho com a Marta e você o pegou sem minha permissão, se isso não é sequestrar não sei o que é!

Pai dele: Não preciso da sua permissão para nada, avisei ao Olli que é pai dele, liguei falando que estava com ele, já é o suficiente, falei para ele que não queria nada com você, achei que ele havia dito!

Eu: Sim, e eu disse que não aceitei! Se você não sabe sou pai dele tanto quanto o Olli e tenho o mesmo direito nele quanto o Olli, vocês são loucos só pode ser, se quisesse agora mesmo colocar vocês na justiça colocaria. Se querem mesmo estar na vida dele começaram de maneira errda porque agora mesmo é que não vou deixar vocês chegarem nem perto do meu filho ou ai sim vão se ver comigo na justiça! O senhor já foi policial, onde deixou sua ética e sua moral? Esqueceu? Será que o preconceito é tão grande assim que o cegou?

Pai dele: Ver lá como fala comigo, quem é você para falar sobre ética e moral?

Eu: Alguém melhor que o senhor, com certeza!

Pai dele: Vai deixar que esse viado fale assim comigo?

Ele: Pai eu disse a você para ficar longe deles, para deixa-los em paz semana passada! Fica longe deles ou serei obrigado a realmente tomar providências sérias até na justiça se possivel!

Pai dele: Você quer mesmo nos afastar do nosso neto?

Ele: Vocês se afastam dele, será que não ver? As atitudes que tomam com o Victor, até mesmo com o Ariel, expondo eles ao ridículo em público! Você tem que entender que o Ariel é NOSSO FILHO. Não é só meu, Vic é pai dele tanto quanto eu!

O pai dele sentou. - Não fala isso pelo amor de Deus que me parte o coração. Meu filho casado com um homem e meu neto ser filho de um gay!

Ele: Pois é assim e por causa dessas mentes fechadas de vocês acabaram de perder um neto.

Eu saí com o Ariel no colo, não aguentava ficar nem mais um minuto alí.

Olli veio logo atrás de mim, saímos dalí, no carro eu só beijava e mimava Ariel, o susto tinha sido muito grande. Chegamos em casa...

Eu: Olliver acho que seria melhor falar com meu pai e tomar alguma providencia perante a lei.

Ele: Vic, por enquanto não faça isso por favor... São meus pais e iria morrer de vergonha!

Eu: Tá amor, não se preocupe, por enquanto não vou, mas se eles fizerem mais alguma coisa não vou exitar!

Ele: Obrigado.

Nos beijamos...

Eu: Me perdoou?

Ele: Só foi um castigo. Da próxima vez não me esconda mais nada!

Eu: Não vou, eu juro!

Alguns dias se passaram e eu estava com medo dos pais dele armarem outra...

Estava sozinho com Ariel quando tocam na porta, vou atender e me deparo com Olivia, vou fechando a porta mas ela me impede.

Ela: Por favor podemos conversar?

Eu: Não tenho nada para falar com você!

Ela: Por favor? Estou te pedindo, só essa vez!

Deixei ela entrar.

Ela estava meio envergonhada, sentou no sofá, eu sentei no sofá a frente, Ariel estava brincando no nosso meio, sentado no chão. Ela olhou um pouco para ele.

Ela: Victor Antônio sempre foi muito preconceituoso, eu nunca tive a mente tão aberta assim, mas ele é de uma extremidade muito grande, quando ele me pediu para escolher entre você e nós e ele escolheu você, alí tive a certeza do amor que ele tinha por você e me deu uma dor enorme perdê-lo. Nunca pude falar realmente o que acho disso tudo, ele não me deixaria, nem sabe que estou aqui, vim escondido, amo meu filho, amo muito e se ele te ama não posso mudar isso e muito menos deixar de ama-lo por isso, queria ter vindo antes mas fui covarde, tinha medo dele descobrir. Mas agora tive coragem por o meu neto, por favor não me tire da vida dele.

Eu: Agora? Depois de todas as humilhações?

Ela: Eu estava com ele, não podia fazer nada, quando te vi no supermercado fiquei calada, mas tive vontade de conversar.

Lembrei da vez que a vi no supermercado, ela realmente ficou calada.

Ela continuou: Na instituição de caridade eu perguntei se você estava sendo babá porque te vi no supermercado com a mesma criança, não falei por mal Victor eu juro.

Então lembrei da noite em que o pai dele fez ele escolher entre eles ou eu e lembrei dos olhos tristes dela por estar perdendo o filho.

Ela começou a chorar alí na minha frente. - Por favor querido me perdoe, todas as vezes que Antônio falava aquelas coisas eu ficava arrasada pois se ele te chamava de nomes como viado ou baitola ele também chamava nosso filho, pois ele está com você.

Eu: Você está falando isso porque quer estar na vida do Ariel.

Eu falava isso mas estava achando que ela me falava a verdade, me parecia arrasada.

Ela: Por favor Victor, me perdoe por meu filho...

Ela chorava...

Eu suspirei... - Tá.

Ela me olhou espantada, seu rosto estava molhado pelas lágrimas. - Você me perdoou?

Eu: Sim.

Ela: Mesmo depois de tudo?

Eu: Não consigo tá? Vejo que você está sendo verdadeira, vejo nos seus olhos e não consigo guardar mágoa, eu sei que você fez isso tudo por causa dele.

Ela me abraçou. - Obrigada querido.

Eu: Sempre percebi que você ficava calada enquanto ele me xingava e nos olhos de tristeza quando Olli me escolheu.

Ela: Você não sabe como foi difícil para mim passar todo esse tempo longe do Olli, sem falar com ele...

Eu: Imagino, hoje eu tenho o Ariel.

Peguei ele no colo e entreguei a ele...

Ela: Ele é lindo.

Eu: É sim.

Ela: Fiquei sabendo que você encontrou a Ana. Fiquei extremamente comovida com toda a história e que o Paulo salvou meu filho!

Eu: Sim.

Ela: Victor, vou ficar vindo escondido, o Antônio não pode saber.

Eu: Entendo, sei que a senhora não quer perder seu filho, mas também não quer perdê-lo.

Ela: Antônio é um cabeça dura!

Eu: Desculpe mas ele é mais que isso, é um ignorante preconceituoso!

Ela: É sim, te entendo e toda essa revolta!

Eu: Seria impossível perdoá, creio que não perdoaria nunca!

Ela: Compreendo, as coisas que ele fez realmente foram horríveis!

Eu: Mas a senhora vejo ser uma boa pessoa.

Ficamos conversando um pouco e Olli aparece...

Ele: E então?

Ela: Falei com ele, deu tudo certo.

Ele: Não falei que Victor é maravilhoso e entenderia?

Ela: Sim. Antes de falar com você Vic, eu falei com o Olli que me compreendeu e falou que você também me compreenderia.

Conversamos mais um pouco e ela foi embora.

Naquele mesmo dia mais tarde, fui com o Ariel para o parquinho, estava conversando com uma mãe que também estava alí e quem vejo de longe? Eles.

Ela me sorriu timidamente para que ele não percebesse e eu retribui o gesto.

Ele foi se aproximando e peguei logo Ariel no colo.

Ele: O que foi? Não vou devorar ele vivo não!

Eu: Vai saber!

Ele: Você me respeite!

Eu: Por favor, sem escandalos tá?

Ela: Me deixe pegar no Ariel?

Eu a olhei... - Sim. Apenas a senhora!

Entreguei Ariel a ela que brincou um pouco com ele...

Me entregou. - Obrigado Vic, você é uma pessoa maravilhosa.

Quando ia saindo com Ariel ouvi ele falando. - Que história é essa de pessoa maravilhosa e essa coisa toda? Ficou louca?

Revirei os olhos e segui até o carro.

Com alguns dias tudo estava na mesma, Olivia me falava que estava quase dobrando Antônio em relação a mim, mas não sei se perdoaria tão fácil as coisas que ele me fez.

Naquele dia a noite combinei de sair com Gabi, pois a algum tempo ela não estava com tempo de ver Ariel por conta do trabalho. Olli estava no trabalho.

Fomos caminhar um pouco com Ariel.

Contei tudo sobre os pais do Olli a ela...

Ela: Nossa que velho idiota!

Eu: Pois é.

Paramos em uma lanchonete para conversar melhor, deixei Ariel brincando um pouco com outras crianças da idade dele.

Ela: Quer dizer que com ela, você já está bem?

Eu: Sim.

O cel dela tocou...

Ela: Vic, dá licença, é importante.

Eu: Claro!

Avistei os pais do Olli em frente, estavam caminhando no parque. Olivia acenou para mim e me chamou, fiquei meio receoso mas fui.

Ela: Vimos vocês alí.

Eu: Sim, o Ariel está brincando. Estava conversando com Gabi, a avó de sangue do Ariel.

De repente escuto uma pessoa gritando: Saiam do meio da rua, tem um bêbado dirigindo um carro e já atropelou 3 pessoas na outra rua.

Vejo o carro na entrada da rua e Ariel andando para o meio, não pensei duas vezes, corri para pegar Ariel, Gabi soltou o telefone, joguei Ariel nos braços de Antônio e o carro me acertou, me lançou longe e não vi mais nada.

××××××××××××××××××××××××××××××

Gente, seria aí que Vic morreria, falei que avisaria e estou avisando agora, mas já escrevi o resto da história com ele vivo como escolheram, ok?

Beijokas.

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Comentários

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Para de querer matar ',pois até a mãe de Ariel não deixaria ele morrer viria o espírito ajudar

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Bella, parabéns pela história! Estou doida pra saber oq acontece agora! Tentei abrir o próximo capítulo mas esta aparecendo um aviso de página nao encontrada. Será que nao deu erro durante a postagem? Beijos!

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ótimo e bela escrita coidado do vic não demore postar bjs...

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Tadin do VIC. espero mesmo que tudo de certo pra ele. Adoro o modo como suas estorias mudam rapidamente, cria um dinamismo otimo mesmo.

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Nossa. Que o Vic não se machuque muito.

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Victor1607 bem escrevi toda a continuação com Ele vivo, então ninguém nunca saberá, ficará pairando na imaginação de vocês essa auternativa. Rsrsrsrs beijos.

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Fiquei curioso pra saber o que aconteceria depois da morte do Victor... :-?

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eu pergunto se tem como não amar ? ESTOU VICIADO !

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Cândido mas esse é meu modo de escrita, gosto de impactar, pessoas gostam, outras não, é exatamente por isso que quando se trata de morte eu aviso antes porque na história é inesperado. Neste conto as coisas acontecem ainda mais inesperadamente pelo fato de acontecer como na vida entende, como disse em um aviso não tem vilões, a vida acontece, imagina você estar em uma rua e alguém bêbado aparecer dirigindo e te atropela? É inesperado, e foi isso que procurei passar para os leitores para que eles sentissem, em nenhum momento no conto era esperado que Vic fosse atropelado porque ele não sabia e ninguém sabia, como na vida real. Beijos.

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