Tipo Assim... Te amo ! - Parte 2

Um conto erótico de Robe_
Categoria: Homossexual
Contém 1096 palavras
Data: 22/04/2015 19:03:07

Saio do quarto e desço as escadas, está toda família na sala, todos arrumados para o enterro de minha mãe, param de falar quando eu chego na penúltima escada, como se tivessem me notado agora.

- Oi pessoal. - e dou um sorrisinho forçado. Nona se levanta e vem até mim. E me leva até à cozinha.

- Querido. Por que ainda está com essa roupa ? - Diz ela pegando um suco na geladeira e um copo e me dando.

- Decidi ir não ir no velório.

- Ta bom, se é sua vontade não vou forçá-lo, mas o suco eu posso, bebe tudo.

Fiquei na sala vendo TV enquanto a família saia pra ir para o enterro. Sei que não é justo um filho não ir no sepultamento de sua própria mãe, mas acho que não conseguiria.

Os dias foram passando sem vida, sem humor, sem sal. Já se passou 2 semanas da morte da minha mãe, ainda não tomei coragem pra entrar em casa, em Minas Gerais, lembraria de minha mãe e as diversas discussões que tivemos, e, simplesmente a ultima, que eu tomei a decisão de vim pra minha vó. Sentado na sala de estar vendo TV, Once Upon A Time serie da sony, a campainha toca, e minha Nona vai atender a porta.

- Oi vizinha.. Ahn, pode me dá um pouquinho de açúcar ? - Disse um rapaz, não me certifiquei quem era, mas pela voz grossa, era obvio que era um garoto ou um homem.

- Ah claro meu filho, entra por favor - Disse minha vó pro menino ou rapaz.

Eles passaram por trás de mim, e não dei muita confiança, mas senti algum par de olhos em mim. Não sei se foi de minha vó ou do menino que acabou de entrar. Eles foram até a cozinha ela deu um pouco a ele. E me vó diz.

- Gustavo, esse é o Caio, vizinho da casa do lado. - Minha vó aponta pra ele, eu olho e digo.

- Olá. - E volto a minha atenção para TV.

O menino Caio vai até a porta e disse.

- Tia Dulce, obrigado pelo açúcar - Disse ele com a porta aberta e se retirando. - Prazer em conhecer você também Gustavo - ele deu ênfase no meu nome. Não dei ideia e suspirei e ele fechou a porta.

Subo pro meu quarto, e pego o fone na estante do computador e amplifico no celular e fico escutando música nele, fico observando o quarto. Ainda não tive a chance modificar do jeito que quero. Já conversei com minha vó e ela disse que eu posso, mas aos poucos.

A noite caia e eu ainda estava ali ouvindo música, minha vó, minha tia bateu na porta e me chamar numerosas vezes. Sento na em frente do computador, oque eu não gosto muito por causa que é exatamente em frente da janela do vizinho, fiquei navegando na Web pra passar o tempo, já que não tinha pra fazer.

Desço as escadas, e vou até minha vó. Que estava na cozinha.

- Nona, eu sei que estamos no meio do ano letivo, mas eu não aguento mais quero ir pra escola. - Nunca foi de estudar, mas ficar ali dentro vegetando não me traria minha mãe de volta.

- Eu posso ver oque eu posso fazer por você, meu querido. Mas acho que vai ser difícil. Amanhã vou num colégio aqui perto e o diretor e um velho amigo meu.

- Muito obrigado Nona.

( No dia seguinte )

No dia seguinte, acordo com uma determinação que eu não tinha tido faz anos, me levanto da cama e me espreguiço e vou em direção a janela, e abro, mas pra minha surpresa o quarto do Caio, o vizinho, era bem enfrente a minha janela, e vejo ele andando pelo quarto colocando a calça, mas sem cueca, pude ver as coisas dele balançando enquanto passava que nem um desajeitado colocando aquela calça. Fico envergonhado que eu vejo e saio e vou pro banheiro imediatamente.

Desço as escadas, e vou comer uma torrada com suco de laranja. Não tem nenhum familiar dentro de casa, já que estava muito tempo enfiado dentro de casa. Resolvo dar uma volta no bairro, ouvir dizer que aqui perto tem um lago, mas tinha que passar por uma trilha com muitas árvores em volta. Tento arriscar chegar nesse lago de Knoxville. Avisto um pequeno cais de madeira, bem velhinho, fico impressionado, o lugar e lindo e o lago e bem grande. Olho ao redor e não vejo ninguém perto, e nem sinal de canoa ou barco. E vou andando até o finalzinho do cais, tiro meus chinelos e coloco o pé na água.

Sensação maravilhosa, e fico ali vendo aquele lindo lago.

- Oque você está fazendo aqui ? - Tomo um susto, e jogo meu corpo pra frente e caiu na água. Subo novamente e vejo aquele figura ali bem em pé.

- Que eu saiba o lago é publico, não é seu ! - Subo no cais de novo, pego minhas coisas e vou andando. Quando ele segura pelo meu braço.

- Desculpa, eu não queria te assustar... Não foi minha intenção. - Disse Caio.

- Me solta ! - Ele me soltou, ele viu que eu não estava brincando. E sai andando. Dei uma olhada pra trás e ele não estava mais ali no cais. E volto a olhar pra frente quando me deparo com ele. E ficamos centímetros distante um do outro e posso sentir sua respiração em mim, fico mexido com aquilo. E hesito.

- Não vai cara... Foi mal. Acho que não nós apresentamos direito... Meu nome é....

- Fomos apresentados muito bem ta ! - Eu volto pro lago. - Caio.

Acho que ele não tem um sensor de que eu não to afim de conversa. Mas ele insiste. Caio e branco teve ter na base da mesma idade do que a minha. 17 anos. Estava com uma bermuda preta sem camisa, mostrando sua barriguinha lisa.

- Vamos nadar ? - Disse ele.

- Eu até iria, mas tem um garoto idiota aqui perto e não to afim de ir nadar com ele. - Eu digo num tom de poucos amigos e cruzo os braços.

- Ok, o idiota aqui. Vai se divertir sozinho. - Ele saiu correndo e pulou na água.

Eu me viro e quando eu decido ir embora, quando ele diz :

- So-cor-roo ! Eu... To... Me... A... Fo... Gan... Do.

Chego no cais, ele não aparece mais. E fico gritando seu nome. Mas nada dele responder. Quando alguma coisa me puxa pelo braço e eu caio na água. Aquele garoto me fez cair duas vezes dentro d'água, e novamente eu estou ensopado.

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Respondendo a pergunta da " Irish "

Robe_ : É fictício.

Espero que tenham gostado.

Att : Robe_ XOXO.

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Comentários

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Amei :) mas o caio foi infantil fazendo essa brincadeira, brincar de que esta se afogando não é legal! mesmo assim amei.

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