Mais que bons amigos.7

Um conto erótico de Homem Sério
Categoria: Homossexual
Contém 1692 palavras
Data: 14/03/2015 11:52:10
Última revisão: 14/03/2015 12:03:34

Caros amigos,

demorei para postar a continuação. Esse é o penúltimo epsódio, não vou demorar para terminar a parte final.

Tomei mais um gole, esse desceu menos áspero que as outras. Estava tendo uma sensação que o Pedro estava chegando cada vez mais próximo de mim, seu corpo tocava o meu quase todo instante e os pedidos de desculpa por isso tinham cessado. Mas, a situação estava toda muito agradável, o vento frio, a escuridão do quintal e da rua e ele resolveu apagar a luz da varanda, deixando o ambiente mais intrigante.

Riamos a toa, deveria ser efeito do baseado, eu me sentia desligado. Pedro me perguntou se estava bem, logo meus olhos acostumaram a escuridão e começamos a perceber coisas que a luz poderia esconder. O papo estava misterioso e sempre parecia um duplo sentido.

“Emerson?...Emerson? Era meu pai me chamando lá do portão, ele e o Seu Antônio, tio do Pedro tinham andado até a casa do Pedro, porque Seu Antônio queria nos alertar sobre uma jaguatirica que andou aparecendo na noite anterior. Rimos muito. Fomos ao encontro deles e a conversa durou mais um pouco.

Voltei para casa com meu pai e dormir. Acordamos muito cedo e voltamos para a cidade. Quando liguei o celular e deu sinal, começou entrar mensagens e também avisos de ligações. Três ligações do Adam e duas mensagens. Uma delas ele perguntava carinhosamente: “kd vc, porra?”

Outra ligação era da minha mãe. Mas, ela tinha conseguido falar com meu pai que a tranquilizou. Não retornei para o Adam porque era muito cedo ainda, antes da oito da manhã chegamos e minha mãe veio logo me falando que o Adam tinha me ligado em casa, queixando que não estava conseguindo falar comigo. E ela disse para ele onde eu estava e que retornaria cedinho para casa.

Risos...oito e trinta meu celular toca, era o Adam. Com a voz que mudou de bravo para manso em segundos. Perguntou se estava bem e se era possível me ver naquela hora. Confessei para ele que estava a fim de dormir um pouquinho. Ele perguntou se podia dormir comigo esse pouquinho.

Adam: “Emerson, estou sentindo sua falta, posso te ver agora?” “Deixa eu dormir do seu lado, se não der ai, vem aqui para casa e fica comigo aqui no quarto?” Eu ri e falei que ele poderia vir para minha casa. Em vinte minutos ele estava lá em casa, todo cheiroso de sabonete. Entrou para o meu quarto e me olhava com uma cara ressabiada. Parecia que queria alguma coisa, mas não tinha coragem de pedir. Eu perguntei: Fala, Adam, o que foi. Ele fez uma carinha ainda mais angustiada, que me deixou preocupado.

Eu perguntei mais seriamente: o que foi véi, aconteceu alguma coisa? E me aproximei dele. Ele respondeu: “eu...eu tive uma sensação estranha... de que tinha perdido a sua amizade... tive pesadelos...sonhei com grandes robôs, que nós dois tínhamos construídos e que eles nos separaram.”

Senti uma pontada de angustia e passei o braço nos ombros dele e ele reagiu de imediato, me pegando de surpresa e me beijou. Um beijo longo e cheio de sentimentos e carregado de tesão. Ele me apertava forte, caímos com as costas na cama e gemíamos descontroladamente. Estávamos ofegantes, ele começou a sussurrar: “ fa...faz isso...mais não” entre beijos e depois sussurrou novamente: “desculpa...desculpa”, dizia bem baixinho.

Falei: o que foi cheiroso? Por que esta me pedindo desculpas? Mas, por mais que estivesse interessado na resposta o tesão bateu forte, estávamos de pau duraço. Eu estava só de bermuda e ele ainda de bermuda e camiseta. Tiramos e ficamos peladão. Ele começou a me lamber. Parecia que sugava meu cheiro pelo nariz. Me mordiscava e lambeu meu suvaco. Desmontei, ele nunca é de tomar tanta iniciativa assim. Chupou meus mamilos e foi me lambendo abdômen abaixo. Cheirou minha rola dura e abocanhou. Gemi, estava muito intenso. Mamava com força, e chegou até apertar os dentes, quase mordendo a minha glande. E falou: “caralho”. Chupou chupou chupou, me deixando descontrolado também. Falei com ele para parar porque já estava começando a gozar e ele não me deu ouvido.

Aaaahhhhh!!! Aaahhh!!! Ah! Gozei, meus jatos de porra invadiram a boca dele. Ele tossiu e devolveu meu esperma para os meus pentelhos. Estávamos ofegantes. Eu tinha perdido minhas forças naquela gozada. Ele deitou em cima de mim. Me beijou suavemente e fui perguntei se ele não queria gozar e ele só sussurrou: “deixa eu ficar assim um pouco.”

Fui ficando sonolento e nossa respiração foi voltando ao normal. Comecei a cochilar com ele deitado em cima de mim. Sentia a pistola dele dura perto do meu saco, que estava todo babado e melado. Abracei ele sem muita força e cochilei sem ver mais nada. Acordei minutos depois ele me olhava bem de pertinho. Com um olhar bem tranquilo.

Adam: “senti uma falta fudida sua ontem. Fiquei me sentindo mal, achando que fui desatento com você. Seu veadinho, porque você foi para o sítio e não me falou?”

Lentamente comecei a me defender. Não sabia que iria dormir lá, sai daqui pensando que no inicio da noite estaria aqui. Você não falou comigo desde quinta feira, achei que estivesse namorando.

Ele: “aquela menina é doida. Véi, ela queria transar sem camisinha.” Começamos a rir. Ele: “ri não, sacana. Qual é daquela mulher, hein?” Eu ria e ele me dava uns beijinhos nos lábios para que eu parasse de rir. Adam: “pô, Emerson, eu tive um tesão naquela menina, mas só tinha pensado em sexo. Ele é burra pra caralho, lembrei da Luna que é gata e brilhante. Se você conversar com a Luna, ela te conta sobre vários projetos de vida, enumera alguns antes de entrar na vida profissional. Ela vai além de ser uma mulher que tem que ser sustentada pelo marido.

Eu nessa hora gargalhei, puxa a vida, lembrei-me do Pedro falando que a mãe da menina incitava ao casamento.

Eu não resistia ao sono e a situação confortável que vivia naquele momento. O cara que estava curtindo, sem muitas explicações estava se declarando e eu fiquei relaxado. Ele me deixou dormir e também dormiu um pouco. Ele se manteve agarrado a mim o tempo todo.

Acordamos de novo e ele continuou a falar. Lembrou de quando nos conhecemos pessoalmente, na Califórnia. Pois é, quando tinha dezesseis para dezessete anos fui fazer intercambio em Boston e participei de um concurso de robôtica e fui selecionado para um curso técnico em Cambridge, mas depois alguns problemas burocráticos, porque ainda não tinha feito dezoito anos atrapalharam um pouco.

Assim como eu, o Adam também participou deste concurso, só que foi pela Berkeley na Califórnia, na verdade nós erámos os únicos brasileiros e por coincidência da mesma cidade no Brasil. Nós nos conhecemos porque uma boa parte do grupo de pesquisa ganhou uma viagem de sete dias para o Havaí e fomos para L.A., para encontrarmos e nos conhecermos antes da viagem.

Voltamos com um atraso de um semestre para entrar na faculdade e passamos de cara e alguns professores foram logo nos cooptando para trabalhar nas pesquisas e desenvolvimento de projetos, por isso já temos emprego depois de sairmos da faculdade garantida, além de podermos estudar de novo em qualquer uma dessas universidades americanas.

Nossas férias no Havaí foram fantásticas, divertimos demais. Mas, só viemos a ficar mais chegados quando passamos no semestre seguinte para a mesma faculdade e chegamos a fazer muitas matérias juntos. E o resto vocês já sabem.

Adam depois que esgotou as reclamações da Leticia eu perguntei: e ai, foi bom? Nem imaginando o que essa pergunta ia desencadear. Adam desviou o olhar de mim. E começou a falar.

“Véi, foi muito rápido tudo, acho que desde a primeira vez que saímos que tive essa sensação. Foi como se eu não precisasse fazer nada para ficar com ela. Ela ficou conduzindo para situações que tínhamos que ficar só e trepar. Eu fiquei de tesãozão, mas na hora em si, não teve tanta emoção. E ela querendo transar sem camisinha, foi estranho, mas nem liguei, eu coloquei a camisinha.

Estávamos na casa dela, na república que ela mora. Depois que acabou me deu maior vontade de sair fora e foi o que eu fiz. Ela insistia para que eu dormisse lá e falei que não queria. Você não vai tirar esse sorrisinho da cara não?”

Ai eu ri mais ainda e ele começou a me dar umas porradinhas, apertar meu pescoço numa gravata. E me beijou.

“É muito diferente ficar com você, fico mais emocionado. Mas, nem pensei em homossexualismo, achei que era uma brincadeira entre dois amigos. Gosto muito de você, véi.”

Achei estranho, não me pareceu sincero o que ele acabou de dizer. E acho que demonstrei de alguma forma. Ele me interrogou: “o que foi?” Eu disse: nada.

Ele foi mais claro dizendo: “acho que o que esta acontecendo com a gente é doido, mas sinto que é uma experiência, não sei onde vai dar.” Achei mais sincero isso da parte dele e voltamos pros beijos. Eu estava a fim de tomar banho. Levantei e tomei banho. Eram um pouco mais de onze da manhã. Meus pais me viram e perguntaram se topava almoçar com eles em um restaurante mais distante da cidade.

Perguntei para o Adam e ele topou. Fomos nós quatro e curtimos, eu e ele ficamos pela rua na volta conversamos mais. Anoiteceu e voltamos cada um para sua casa. Ele me ligou e falou ainda um pouco mais da Leticia. Que ela estava fazendo planos para os dois pro futuro. Todos os fins de semana, inclusive este que estava acabando ela tinha planejado um programa. Um seria ir numa fazenda de uma tia avô, outro, ir para a praia.

“Eu ri dela. E falei que ela estava ficando louca, que eu tinha mais coisas para fazer que ficar passeando com ela e completou isso tudo porque a vi cinco vezes na vida, hein? Imagina se fosse namorado ou se tivesse vivido com ela tudo que vivi com você.”

Abraço a todos e espero os comentários.

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Comentários

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Que paia, mas o conta esta bom, espero que no final os 2 fiquem juntos. Vou aguardar ansioso o próximo. 10 : )

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Ai, penúltimo? :'( Esse conto é tão legal, fofo e excitante. :'(

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