Romeu e Julius - 01x12 - Nos vemos outra vez!

Um conto erótico de Escritor Sincero
Categoria: Homossexual
Contém 3915 palavras
Data: 05/03/2015 23:06:23

OIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Quero agradecer a todos vocês. Sem vocês eu não teria motivos para escrever. Espero que continuem acompanhando meu trabalho. Não esqueçam de dar a nota e comentar. Beiiiijoooossssssssss!!!!!!!!!!!!!!

Julius: (acordando) – Bom dia.

Romeu: - Bom dia dorminhoco.

Julius: - Ontem foi incrível. Verdadeiramente incrível.

Romeu: - Você que é incrível. Amo tudo em você. Agora ainda mais. Vamos fazer uma promessa?

Julius: - Qual?

Romeu: (segurando no pingente no pescoço de Julius) – Pega no meu.

Julius: (pegando no pingente de Romeu)

Romeu: - Se essas coisas forem mágicas mesmo... eu acredito que nada vai nos separar Julius. E que se algo acontecer... a gente vai se encontrar. Eu sempre voltarei para você.

Julius: - E eu sempre voltarei pra você amor.

Todos acordaram bem naquela manhã, nem o frio deixou os jovens preocupados. Bartolomeu decidiu conversar com Clarissa também.

Bartolomeu: - Bom dia.

Clarissa: - Bom dia.

Bartolomeu: - Clarissa... eu... eu... acho você uma... digo... uma garota... sabe. (ficando vermelho) – muito... bonita.

Clarissa: - Respira Bartolomeu.

Bartolomeu: - Isso. Acho que isso eu sei fazer.

Clarissa: - Eu também sempre te achei um rapaz belo.

Bartolomeu: - Clarissa... (se ajoelhando no chão) - se a gente sobreviver a isso tudo... aceitas... se tornar minha noiva?!

Clarissa: (levitando) – Oh céus.

Bartolomeu: (puxando a moça de volta para o chão) – Isso é um sim?!

Clarissa: - Claro. (beijando Bartolomeu)

Bartolomeu: - E se algo acontecer com a gente...

Clarissa: - Não vamos pensar nisso... por favor... agora não. (beijando Bartolomeu)

Mitty se recuperava aos poucos do efeito da porção de Cen. Ele começou a andar e celebrou a conquista beijando Caterine. A irmã de Bartolomeu ficou envergonhada e saiu da tenda. Depois de muito refletir ela voltou e deu um tapa no rosto do príncipe.

Mitty: - Desculpa... o beijo saiu sem querer... eu...

Caterine: - É assim que você faz... sem querer?!

Mitty: - Do que você está falando?

Caterine: - Eu sei historias ao seu respeito Mitty. Que você usa as moças e joga fora.

Mitty: - Caterine... esse era o Mitty de antes... eu mudei... eu quero algo sério com você. (pegando na mão da jovem)

Caterine: - Você é o futuro rei de Framon... e olha para mim...

Mitty: - Uma moça linda, inteligente e gentil. Que sempre me defendeu contra todas as situações. Eu quero casar com você. Esse tempo que nos passamos juntos me mudou e queria que você acreditasse em mim.

Caterine: - Eu não posso. Não sou boa o suficiente para você. (saindo da tenda)

A viagem seguiu e alcançou os momentos finais. Eles chegaram até as altas montanhas do reino. Klaudo auxiliou os jovens que escaparam de muitas armadilhas. Logo eles avistaram o grande castelo de Cen.

Bartolomeu: - Chegamos até aqui.

Mitty: - Está tudo tão quieto.

Clarissa: - O que devemos fazer?

Klaudo: - Sem a bola de cristal ele é cego. Precisamos agir rápido.

Caterine: - Os nossos pais estão naquela torre. (apontando para cima)

Julius: - Klaudo... como fazemos para abrir aquela porta?!

Klaudo: - Apenas o Cen pode abrir. Precisamos esperar o momento certo.

Romeu: - Precisamos ser discretos e entrar de madrugada.

Mitty: - Boa ideia Romeu.

Romeu: - O..obrigado. (olhando para Julius)

Bartolomeu: - Somos seis. Vamos nos separar em duplas. E entrar pelos três lados.

Clarissa: - Perfeito. Acho que eu consigo voar até a torre e avisar seus pais. Quem sabe eles não conseguem fazer o Cen libertar eles?

Caterine: - Acho que consigo fazer uma barreira invisível, mas deve durar dois minutos. Você consegue?!

Clarissa: - Sim. Posso ir rápido. Aviso e volto.

Caterine e Klaudo preparam uma barreira invisível em volta de Clarissa. A jovem voou o mais rápido que pode e chegou a torre.

Clarissa: - Seu Celdo e Senhora Malody... sou eu a Clarissa. Amiga dos filhos de vocês.

Celdo: (chegando até a janela) – Clarissa? Eu lembro de você. Como vocês estão?

Clarissa: - Perto do Castelo. A Caterine criou uma barreira mágica, mas preciso ser rápida.

Rei Nilo: - E o Mitty?! Meu filho.

Clarissa: - Senhor. Ele está bem. Conseguiu se livrar do feitiço de Cen. Continuando... vocês precisam dar um jeito de sair daí, pois, descobrimos que Cen é o único que pode abrir a masmorra.

Malody: - Como faremos isso?

Celdo: - Ok.

Clarissa: - Precisamos de um sinal. A Caterine pediu para entregar isso à vocês. É um apito. (passando o objeto para Celdo) – Ela disse que conseguirá ouvir o chamado de vocês. Preciso ir. Boa sorte. (saindo)

Os três tentaram arquitetar um plano para saírem de seu cárcere. Enquanto isso o grupo esperou. Esperaram bastante tempo para falar a verdade.

Cen estava cego. Literalmente. Ele não conseguia ver os jovens sem sua bola de cristal. Durante uma visita de rotina na masmorra ele teve uma conversa diferenciada com Celdo.

Celdo: - A culpa de tudo ter acontecido é minha... não é?

Cen: - Cale-se.

Celdo: - Deixe-me te ajudar. Podemos reverter esse quadro. Dê-me sua mão. (esticando o braço por entre as grades)

Cen: - O que?!

Celdo: - Dê-me suas mãos.

Cen: (esticando os braços) – Se tentar alguma coisa... eu como o coração dos teus filhos.

Celdo: (pegando na mão de Cen) – Está vendo. Eu sou o mesmo Celdo de anos atrás. Podemos tentar novamente.

Cen: - Você está mentindo.

Celdo: - Você tem poderes. Se eu tentar alguma coisa pode me matar a hora que você quiser.

Cen: (se afastou e pensou um pouco) – Abra. (abrindo a porta)

Celdo: - Obrigado. (abraçando Cen) – Agora!!!!

Malody: (Assopra o apito)

Cen: (tentando escapar do abraço de Celdo)

Caterine escutou o apito e eles partiram em direção ao castelo. Do chão começaram a aparecer várias criaturas. Eram os mortos-vivos de Cen. O Rei Nilo e Malody conseguiram chegar até um salão grande. Eles foram surpreendidos com o corpo de Celdo que foi jogado perto deles.

Malody: - Celdo.

Cen: (entrando) – Lin. Lin!!!

Lin: - Mestre? O que eles estão fazendo aqui.

Cen: - Certifique se estamos sozinhos no castelo.

Lin: - Sim. (saindo)

Celdo: (levantando do chão) – Chega.

Os primeiros a entrarem no castelo foram Clarissa e Bartolomeu. Eles se assustaram com Lin.

Lin: - Então vocês querem destruir o meu criador?! (tirando uma espada de dentro da costa)

Clarissa: - Vá. Vá ajudar seus pais. (pegando uma espada)

Bartolomeu: - Ok. (passando por Lin)

Clarissa: - Você sabe que o seu dono quer destruir o mundo... não sabe?

Lin: - Eu não sou o Klaudo. Sou fiel a quem me criou. (atacando Clarissa)

Cen: (fazendo uma bola de fogo) – E agora para vocês? Acabou a brincadeira.

Bartolomeu: - Ei... você esqueceu só um detalhe.

Cen: (sorrindo) – Então vocês estão no meu castelo. (levantando os braços) – Acordem!!!!

Celdo: - Meu filho. Cuidado.

Cen: (lançando um raio em direção a Bartolomeu)

Klaudo: - Nãoooo!! (pulando na frente, levando o raio, absorvendo o poder e lançando de volta para Cen)

Cen: (caindo no chão, após ser atingido pelo raio) - Idiota!

Bartolomeu: - Klaudo!!! (se aproximando do monstro)

Klaudo: - Boa... boa... sorte... (sumindo na frente de Bartolomeu)

Bartolomeu: (gritando e atacando Cen)

Cen: (escapando dos ataques) – Idiota. Seus poderes nem se comparam aos meus. (lançando Bartolomeu contra a parede)

Malody: - Filho.

Rei Nilo: - Fique. (segurando Melody)

Milhares de monstros começaram a aparecer no castelo. Num ataque de sorte, Clarissa conseguiu jogar Lin dentro de uma grande lareira. Com dificuldade as duplas iam chegando mais perto do castelo.

Caterine: (lançando magia nos monstros) – Vamos. Precisamos encontrar abrigo.

Mitty: (pulando a janela e puxando Caterine)

Romeu: - Julius. Uma porta.

Julius: - Vamos.

Caterine percebeu que já estavam todos dentro do Castelo e conjurou um feitiço de proteção. Por um lado a ideia foi boa, por outro. Eles estavam presos dentro do Castelo de Cen que dava uma verdadeira surra em Bartolomeu.

Cen: (segurando Bartolomeu pelo pescoço) – Se despeça de sua família garoto.

Caterine: (lançando uma bola de fogo) – Solta meu irmão. Seu monstro nojento.

Cen: (deixando Bartolomeu cair)

Clarissa: (levantando o amado) – Vem.

Cen: - Vejo que estão todos reunidos aqui. (rindo) – Que a festa comece. (levantando a mão)

O lugar começou a se transformar. E todos atacaram Cen de uma única vez. Clarissa ficou ajudando Celdo, Malody e o Rei Nilo. Apesar de forte, os jovens não conseguiam acertar o monstro.

Mitty: - Vai ser mais difícil que parece.

Julius: - Tá desistindo?!

Mitty: - Jamais. (olhando para cima) – Hummm. Boa ideia.

Julius: (sendo lançado por Cen)

Romeu: - Amor?!

Cen: - É mesmo. (congelando todos, e andando em direção a Romeu) – Temos um casal aqui. (abrindo a blusa de Romeu e o cortando com o dedo)

Julius: (não conseguia se mexer, mas ele estava vendo o amor de sua vida sofrer, ele tentava gritar e não conseguia. Até que) – Nãããããooooooooo!!!!!! (quebrando o feitiço de Cen)

Cen: - Como assim?! (assustado)

Romeu: (acertando a espada em Cen)

Cen: (recuando)

Caterine: (congelando Cen) – Obrigado pela dica.

Mitty: (lançando uma flecha no lustre que cai em cima de Cen)

Bartolomeu: - Conseguimos.

Rei Nilo: - Eles trabalharam em equipe. Eles conseguiram.

Mitty: (correndo e abraçando o pai) – Papai. Sinto muito por tudo.

Rei Nilo: - Meu filho. Não se preocupe. Você mostrou seu valor. Você será coroado o novo rei de Framon. (beijando Mitty no rosto)

Bartolomeu e Caterine: (correndo em direção a Celdo e Malody)

Celdo: - Meus filhos.

Eles não perceberam, mas Romeu e Julius haviam saído do salão, pois, para eles a missão havia terminado ali e eles poderiam seguir para Costa Estrela como o combinado. Os jovens estavam descendo a escada quando ouviram um grande estrondo. Ao voltarem para o Salão encontraram todos desmaiados no chão.

Julius: - O que aconteceu?!

Cen: (aparecendo entre Julius e Romeu) – Eu aconteci. (empurrando os dois)

Julius: (lançando contra a parede, mas usado a própria força para não cair e revidou o golpe) – Monstro.

Romeu: - Vamos lá, Julius, a gente consegue. Conquistar.

Julius: - E avançar. (os dois atacando Cen)

Cen: - Malditos.

Um tornado começou a se formar no meio do salão. Malody reuniu forças e rastejou até Mitty.

Malody: - Príncipe. Use esse cristal na ponta de sua lança.

Mitty: - Eu... meu braço... não vou conseguir.

Caterine, Bartolomeu e Clarissa, se aproximaram de Mitty e o ajudaram a ficar de pé. Julius e Romeu tentavam não ser mortos naquele momento. Julius abaixou e Romeu pulou por cima dele surpreendendo o monstro.

Celdo: (ficando de pé) – Filho. Você consegue!!!

Julius: - Pai? (olhando para o lado)

Cen: - Besta. (empurrando Julius com toda força contra a parede) – Idiotas. Vocês todos vão morrer!!!

Julius: (lançando a espada e acertando Cen) – Talvez, mas você vai junto.

Cen: - Maldito!!!

Mitty, Clarissa, Bartolomeu e Caterine, conseguiram lançar a flecha e acertaram Cen. O monstro disse algumas palavras desconexas e explodiu na frente de todos.

Clarissa: - Agora ele foi pra valer?!

Julius: - Vamos Romeu.

Romeu: (jogando a espada no chão e limpando o sangue na testa) – Vamos.

Celdo: - Julius... Romeu... esperem.

Uma nuvem negra se formou no lugar. O chão começou a tremer. Bartolomeu abraçou Clarissa, Mitty ficou na frente do seu pai e Caterine se posicionou ao lado dos seus pais. E todos congelaram. Menos Romeu e Julius.

Julius: - Isso não acabou ainda?

Romeu: (ficando perto de Julius)

Cen: - Ainda não.

Julius: - Onde ele está? (ficando colado costa a costa com Romeu)

Cen: - Estou morto, mais ainda sobrou magia para mais uma coisa. Vocês lutaram tanto para salvar o Reino de Framon. E que tal como última maldade eu matar o Rei e o Príncipe.

Uma flecha negra apareceu próxima de Mitty e do Rei Nilo. Ela se movia vagarosamente. Romeu e Julius tentaram quebra-la, mas levaram um choque.

Julius: - Romeu. Se eles morrerem o Reino de Framon acabou.

Romeu: - O que vamos fazer?!

Julius: - Eu te amo. (beijando o namorado)

Romeu: - O que pretende fazer?!

Julius: - Alguém deve se sacrificar. (ficando na frente da flecha)

Romeu: - Você está louco?! Eu não vou permitir isso? (o puxando de perto da flecha e chorando)

Julius: - Nós chegamos tão longe. Não podemos deixar isso acontecer.

Romeu: - A gente vai pra costa estrela... lembra... esse era o plano... morrer velhinhos... numa casa só nossa. (colocando sua cabeça perto da de Julius)

Julius: - A flecha está se movendo. Precisamos fazer algo. Não tem nada para colocarmos na frente. Cen? Cen!!!!

Cen: - Um sacrifício também parece justo. Ainda mais se for de um casal tão apaixonado.

Julius: - Não. Só eu!

Cen: - Essa flecha foi feita para duas pessoas meu querido. Enfim... a decisão não cabe a mim.

Romeu: (fechando os olhos) – Vamos.

Julius: - O que?!

Romeu: - Eu e você lembra?! (levantando o rosto de Julius)

Julius: - Eu e você. (se virando para os pais) – Pai, mãe. Eu amo vocês. Sempre amei. Desculpe por qualquer coisa... eu sinto muito. Desculpa não ser o filho que o senhor sempre sonhou. (beijando o rosto da mãe e do pai)

Celdo: (não se mexia, apenas lágrimas escorria de seus olhos)

Julius: - Caterine. Eu te amo irmã. Continue sendo essa mulher forte e independente.

Romeu: (se aproximando de Bartolomeu) – Parece que as nossas aventuras chegaram ao fim grande amigo. Foi uma honra lutar ao seu lado. Quero te pedir um favor... dentro do meu quarto... no Centro de Treinamento. Tem uma sacola de moedas. Você... você poderia entregar para os meus pais? É o máximo que eu pude fazer por eles. (abraçando Bartolomeu e chorando)

Julius: (se aproximando) – Bartolomeu. Escolheu a mulher perfeita para você. A ame e não deixe nada faltar para ela. E dê orgulho para os nossos pais. Sempre vou estar olhando por vocês dois. Eu amo você. (pegando na mão congelada de Clarissa) - Eu te amo. Obrigado por sempre estar ao meu lado. E diga para a Cássia que vocês duas foram os melhores presentes que a vida poderia me dar.

Romeu: - (se aproximando de Mitty) – Quem diria príncipe. Eu dando a minha vida em troca da sua. Só espero que se torne um bom rei e ajude o povo de Framon. Eles precisam de alguém sábio. Também foi uma honra lutar ao seu lado. (olhando para a Flecha) – Julius. Tá mais perto)

Julius: (enxugando as lágrimas, se aproximando de Romeu e o abraçando) – Eu te amo. Desde a primeira vez que eu te vi.

Romeu: - Você era um bebê.

Julius: - Eu sabia. Eu sabia que você seria meu.

Romeu: - Quando você me encontrar de novo... eu vou olhar nos teus olhos e vou saber que você é o amor da minha vida.

Julius: - Eu sempre vou saber, meu amor.

Romeu: (dá um grito e abraça mais forte Julius)

Julius: - Eu nunca vou te esquecer. (chorando) – Eu te amo. (beijando Romeu)

A flecha atravessou o casal e some. Todos descongelam. Mitty cai de joelhos próximo a eles e começa a chorar como uma criança. Bartolomeu dá um grito e corre para perto deles. Caterine desmaia. Clarissa acode a mãe de Julius.

Celdo: (correndo em direção a Julius) - Meu filho. Meu filhinho. (segurando o corpo de Julius) - Me perdoa. Perdoa papai. Você não é uma decepção. Você é o meu orgulho.

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Música:

Aguente!

Aguente!

Não se assuste

Você nunca mudará o que aconteceu e passou

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Malody: - Julius. Julius. Acorda. Não faz isso comigo. Pelo amor de Deus.

Rei Nilo: - Oh céus.

5 anos depois

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Música:

Que seu sorriso (que seu sorriso)

Brilhe (brilhe)

Não tenha medo (não tenha medo)

Seu destino talvez te mantenha aquecido

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Todos: - Rei Mitty!!! Rei Mitty!!!

Lacaio: - O Rei Mitty fará agora seu primeiro discurso oficial!!!! (trombetas)

Rei Mitty: - Obrigado. O apoio de vocês é de suma importância para mim. Sabe. Nos últimos anos, venho aprendendo muito sobre mim mesmo.

Rei Mitty: - Aprendi que a força que existe em mim me faz erguer montanhas.

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Música:

Porque todas as estrelas

Estão desaparecendo

Apenas tente não se preocupar

Você as verá algum dia

Pegue o que você precisa

E siga seu caminho

E faça seu coração parar de chorar

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Bartolomeu casou-se com Clarissa. Eles tiveram dois filhos.

Clarissa: - Esse lindo bebê vai se chamar Julius. (segurando uma criança em seus braços)

Bartolomeu: - Obrigado. (chorando abraçado com Clarissa)

Clarissa: - Ele vai ser amado. De todas as forças. (chorando e beijando a criança) - Agradeça ao Mitty por lhe dar folga essa semana.

Bartolomeu: - Claro. Graças a Deus que essa semana tivemos pouco movimento nas fronteiras do sul. Ser escudeiro fiel do Rei é trabalhoso.

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Música:

Levante (levante)

Vamos (vamos)

Por que você está assustado? (Não estou assustado)

Você nunca mudará o que aconteceu e passou

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Rei Mitty: - Percebi que a inteligência pode superar a força. E que a felicidade estava perto de mim. Precisei apenas abrir meus olhos. (pegando na mão da rainha)

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Mitty tornou-se Rei. E seu pai decidiu juntar-se a Celdo no Centro de Batalha. Eles desenvolvem um ótimo trabalho juntos. O príncipe de Framon casou-se com Caterine. Ela abriu a primeira escola de física de Framon.

Mitty: - Estou nervoso. Odeio falar em público.

Caterine: - Você é um rei agora. Fale aquilo que está em seu coração.

Mitty: - E você é minha rainha.

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Música:

Porque todas as estrelas

Estão desaparecendo

Apenas tente não se preocupar

Você as verá algum dia

Pegue o que você precisa

E siga seu caminho

E faça seu coração parar de chorar

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Rei Mitty: - Compreendi que é preciso se reiventar todos os dias. Deixar para trás conceitos e aprender a aceitar tudo aquilo que é diferente de mim.

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Celdo: - Você está linda hoje.

Malody: - Estou indo para o Abrigo RJ.

Celdo: - Vou com você. Afinal não quero que aconteça nada com o bebê que você está esperando.

Malody: - Hoje ele acordou bastante animado. Pensa que a minha barriga é uma pista de dança.

Celdo: - Ei. Eu te amo.

Malody: - Eu também te amo meu amor.

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MÚSICA:

Nós somos todas as estrelas

Nós estamos desaparecendo

Apenas tente não se preocupar

Você nos verá algum dia

Apenas pegue o necessário

E siga seu caminho

E faça seu coração parar de chorar

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Rei Mitty: - E o principal. Aprendi a não desistir dos meus sonhos. A lutar... e se cair levantar quantas vezes for necessário. Que o meu melhor nunca será o suficiente, mas se eu tentar... ele será digno. Por isso. Enviei para os quatros cantos dos reinos uma mensagem de esperança. Para todos aqueles que se acham excluídos por amar diferente possam vir para Framon. Iremos dar abrigo e oportunidades de crescer. Contamos com a sua ajuda. Você. Você que está aí é personagem principal dessa história. Não desista. Lute. E busque o seu final feliz. Povo de Framon. Hoje inauguro a nossa praça Julius e Romeu.

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MÚSICA:

E faça seu coração parar de chorar (3X)

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Os guardas descobrem uma obra de arte que emociona a todos. Romeu e Julius abraçados. Aquilo serviu de ajuda para vários jovens que não precisavam mais esconder seus sentimentos. Foi preciso um amor e sacrifício para mudar a visão das pessoas. E o sacrifício não foi em vão.

Malody: (olhando a bola de cristal) - Eles vão se reencontrar. Obrigado Deus. Eles vão se reencontrar.

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MUITOS... MUITOS... MUITOS ANOS DEPOIS...

Um jovem pratica karate e dá uma surra em seu oponente. Ele termina o treino, toma uma ducha e desce as escadas do prédio. Perto dali, outro rapaz um pouco mais velho termina as aulas práticas do curso de defesa pessoal. Eles andam praticamente lado a lado na rua. O jovem karateca atende o telefone e conversa alegremente com uma amiga.

Jovem: - Ele quis cantaaaaar!!! (abrindo os braços e derrubando o rapaz)

Rapaz: - Ei... (olhando para os olhos do jovem) (eles ficam se olhando por um tempo)

Jovem: (falando rápido) - Me desculpa. Você surgiu na minha frente como um fantasma e eu tava falando com uma amiga no celular. Deveria ter mais cuidado quando anda nas ruas. Poderia ter me machucado... ou...ou... se machucado.

Rapaz: - Eu... eu.... me desculpe também.

Jovem: (ajudando o rapaz a se levantar)

Rapaz: - Me chamo Rômulo. (sem soltar a mão do jovem)

Jovem: - Me chamo Juliano.

Rômulo: - Te conheço de algum lugar?

Juliano: - Eu... não sei. (olhando bem dentro dos olhos de Rômulo)

Rômulo: - É estranho. Tenho a sensação que te conheço...

Juliano: (engulindo seco, com vontade de chorar) - Eu... é....

Rômulo: - Aceita tomar um café?

Juliano: - Claro. Aceito sim. Tem um aqui... (apontando para a direita e quase derrubando uma mulher)

Rômulo: (rindo) - Desculpa.

Mulher: - Cuidado garoto.

Juliano: - Desculpa. (rindo)

Rômulo: (pegando no ombro de Juliano) - Eu te guio.

Juliano: - Obrigado.

Juliano era um menino muito querido por seus pais, era o mais novo de três irmãos. Toda sua família já sabia de sua opção sexual. Tirando os cabelos com algumas mexas de cinza e o pircing no nariz, ele poderia ser irmão gêmeo de Julius. Já Rômulo era de uma influente família da capital, apesar de tudo seu sonho era se tornar um policial e ajudar as pessoas. Se não fossem as tatuagens no seu corpo, todos de Framon o reconheceriam como Romeu, o valente.

Rômulo: - Então... você sempre vem por aqui?

Juliano: - Eu treino Karate aqui...

Rômulo: - Não precisa apontar. Eu confio em você. Eu estou fazendo curso para a Polícia Militar.

Juliano: - Que legal. O tio do primo de um parente meu é Policial. Ele tem umas armas super bacanas e sempre dá corona para ele. Deve ser legal andar num carro com sirene e...

Rômulo: - Hoje é dia de Karaoke no café. Não se preocupa é um espaço super bacana.

Os jovens chegaram no café e Juliano ficou encantado com a decoração do local. Eles pediram uma mesa e fizeram os pedidos. Rômulo fez de tudo para que o jovem ficasse confortável, mas não foi preciso muito. A conversa entre os dois fluia naturalmente. Do nada uma dragqueen subiu ao palco e começou a fazer piadas. Ela também decidiu escolher um casal para subir ao palco e cantar uma música.

Drag: - Que tal vocês dois?!

Rômulo: - Nós?

Juliano: - Não. Não. Nãooo.

Rômulo: - Qual é. Vai ser divertido. Vai amarelar?!

Juliano: (sorrindo e levantando a sobrancelha) - Ok. (levantando)

Rômulo: - Espera. (indo atrás)

Drag: - A música que os pombinhos vão cantar é... 'Eu Sabia'.

A música começou a tocar suavemente. Aquela artificial melodia de um karaoke. Juliano e Rômulo se olhavam, eles praticamente se comiam com os olhos.

Rômulo:

Eu sabia que existia, assim sem te olhar

Esperava te conhecer para perguntar

Se sonhava comigo, igual a mim

A resposta me levou ao teu coração

Juliano:

Eu sabia, que seria assim sem te olhar

E cantava as canções que sempre escutei

Eu te levo comigo, nas ilusões

E te dou para sempre o meu amor

Rômulo e Juliano:

Vamos cantar que algumas vezes nos faz bem

E nos podemos conhecer, conhecer, melhor

Esse grande amor que me ilumina, me conduz,

Vamos dançar e perceber, (e perceber) a luz...

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Instrumental:

Rômulo e Juliano não perceberam, mas no meio do palco Romeu e Julius dançavam abraçados e apaixonados.

Romeu: - Eu disse que iria te encontrar.

Julius: (sorrindo) - Eu te amo.

Rômulo e Juliano se aproximaram e ficaram se olhando. Esqueceram o mundo em sua volta.

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Rômulo:

Nem que o mundo nos separe

Juliano:

Igual vou te amar

Rômulo:

Para sempre minha vida vai estar com a tua (estar com a tua)

Juliano:

Pois o tempo que chega nos unirá

Rômulo:

E a história que sonhei vai ser real

Rômulo e Juliano (aproximando o rosto um do outro, quase se beijando):

Vamos cantar que algumas vezes nos faz bem

E nos podemos conhecer, conhecer, melhor

Esse grande amor que me ilumina, me conduz,

Vamos dançar e perceber, (e perceber) a luz...

Naquele momento... não eram mais Rômulo e Juliano que estavam ali se olhando, mas sim Romeu e Julius. O amor deles foi tão forte que venceu a barreira do tempo. Os amantes que se apaixonaram em Framon e se sacrificaram por um bem maior ganharam uma segunda chance.

E você? Já falou com o seu amor hoje? Já disse que o ama além dos problemas? Não perca tempo. Encontre-o e diga, pois, um eu te amo... hoje... pode fazer toda a diferença.

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Comentários

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Concordo com o Ulqui, um final digno de um genio, estou sem palavras, definitivamente só o tempo compreende o amor.. bjs

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assim não vale voce me fez chorar alias estlu chorando ate agora.muito linda a historia ainda bem que o sacrificio dos dlis não foi em vão. ainda não pude dizer amo meu amor .mas na peimeira oportunidade que tiver direi pra ele o qjanto é bom amar .beijlo seu fofo

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Muito emocionante, gostei demais nota 10 cara!!!!

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