O cara da casa ao lado- 12

Um conto erótico de Rafa :)
Categoria: Homossexual
Contém 1900 palavras
Data: 31/03/2015 00:02:55
Última revisão: 31/03/2015 00:23:22

Oioi lindos estou de volta 👏👏👏👏👏👏👏👏. Jah eh a terceira vez que to escrevendo essa parte. Das duas primeiras meu celular fez o favor de dar pane e apagar. Mas tudo bem. A notícia ruim eh que da primeira vez tava excelente o conto 😞😞😞😞, mas vou tentar reproduzi-lo novamente :). Aqui vai o CP 12... Espero que curtam... Beijoooos 😘😘😘😘😘😍😍😍😍😍❤❤❤❤❤❤

Antes de começar queria agradecer a todos os leitores do conto, mas em especial ao digos2. Lindo, muito obrigado por ler e gostar dos meus contos. Fico honrado em ter você como fiel leitor. Muito obrigado mesmo, seu lindo. Cintiacenteno, Rafa Gyn, Mah Valério, Dark e M/A, muito obrigado também. Aos outros lindos que não disse aqui, também deixo meu muitíssimo obrigado. 😍😍😘😘😘❤❤❤.

O cara da casa ao lado.

Acordei extremamente bem naquela quinta feira. Sentia-me vivo, feliz e sereno. Levantei-me com cuidado, pra não acordar o Renato que ainda dormia. Fui até a cozinha e passei café. Sai de casa e fui até a padaria.

- Bom dia, Zeca.

Disse ao padeiro, meu amigo, com meu maior sorriso, assim que entrei. Zeca era um homem muito gentil e educado. Um careca de meia idade, que sustentava em sua pequena estatura um grande peso. Era um amor de pessoa. Simpatizei-me com ele dese que cheguei aqui. Comprei pão, bolo de fubá e pão de queijo. Cheguei em casa e coloquei minhas compras sobre a mesa. Juntei minhas roupas sujas e as de Renato, que também estavam meio sujas. Como não tenho máquina, estava as lavando na mão. Estava lavando uma cueca de Renato quando senti um puxão pra trás e uma encoxada. Renato beijou minha nuca, provocando um arrepio em todo o meu corpo, e depois disse em minha orelha:

- Que lindo de você, lavando minhas roupas. Assim eu me apaixono... Mais.

Nesse momento fechei meus olhos por um instante, mas caí em mim, usando meu peso pra sair do poder daquele Deus Grego sedutor.

- Para com isso, Renato. - disse a ele

- Por que? Você tem medo de gostar? - me provocou ele

- Não. - disse a ele. - Por que eu estou com seu irmão.

Ele entrou e se sentou à mesa, me esperando para que tomássemos café da manhã juntos. Terminei de lavar as roupas e as estendi no varal. Terminado meu serviço, sentei-me ao lado dele na mesa e começamos a comer.

- Preparado pra nossa aventura de hoje? - Perguntou-me

- Sim. - respondi - Aonde vamos?

- Surpresa. - Falou ele, dando uma última bicada em seu café.

Terminamos e fomos tomar banho. Tomei antes dele, e, assim que saí, ele entrou. Cerca de 40 minutos depois estávamos saindo de casa. Renato pegou a rodovia, mas eu não disse nada. Confiava nele. Confiaria minha vida a ele. Ele havia me pedido pra elaborar uma playlist com as músicas que eu mais gostasse, para escutarmos no carro. E ele sabia todas. "Além de lindo e bem humorado ainda tem bom gosto", pensei comigo. Estávamos escutamos "Whats up- 4 non blonds" e cantarolavamos juntos. "And I try, Oh! My God, do I try, I try all the time, in this institution... And I pray, Oh! My God, do I pray, I pray every single day, for a revolution..." cantávamos. Após algum tempo dentro do carro, chegamos a uma cidade que eu tinha certeza de jah ter visitado antes. Mas não sabia onde era. Não me recordava. Soh fui lembrar onde estávamos quando li, naquela placa de "Bem Vindo" o nome da cidade. Estava na terra natal deles.

- Por que viemos aqui, Rê? - perguntei.

- Vim te trazer pra conhecer um cinema de verdade. Aquele da cidade que você mora eh horrível. - Respondeu-me ele.

Chegamos ao enorme shopping da cidade. Renato me conduzia em algumas lojas e me perguntava minha opinião sobre algumas roupas ou outras peças. Ele, como sempre, sendo um palhaço, fazendo-me passar mal de tanto rir.

- Uma vez um amigo meu comprou uma moto - Contava-me ele. - E eu estava na casa dele. Ai, a mãe dele, que eh míope, o pediu que a levasse em algum lugar, não me recordo onde. Ela saiu pro passeio e ficou ali, esperando que ele tirasse a moto pra fora. Acontece que vinha um cachorro enorme. Ai a mãe dele virou e disse: "Matheus, meu filho, cuidado que lá vem uma vaca.".

Riamos muito das histórias surpreendentes e hilárias que ele contava. Estávamos na praça de alimentação do shopping, esperando uma poção de batatas fritas que havíamos pedido. estávamos sentados em uma mesa em frente a uma outra que haviam dois rapazes lindos. Um loiro e um moreno. Cada qual mais bonito que o outro. Renato quis ir ao banheiro e se levantou, deixando-me sozinho na nossa mesa. Assim que ele se afastou, um dos rapazes, o moreno, aproximou-se de mim, sentando-se na cadeira vaga que Renato havia deixado e disse:

- Boa noite. Eu e meu amigo queríamos saber se você não quer sentar-se conosco?

- Olá, Boa noite. - disse, sorrindo pro rapaz. - Agradeço pelo convite, mas estou acompanhado.

- Namorado? - perguntou-me o rapaz moreno.

- Oi? - Perguntei, sem entender.

- Está acompanhado do seu namorado? - Esclareceu-se.

- Não. - Respondi - Um amigo.

- Ótimo. - Disse-me ele. - Meu amigo te achou uma graça.

Nesse momento virei-me, encarando o rapaz loiro, que me deu um belíssimo sorriso e uma piscada.

- E então - Continuou o rapaz moreno - Nos dará a honra de sentar-se conosco?

- Sinto muito - respondi - mas, como jah disse, estou acompanhado e meu amigo eh bastante tímido. Acho melhor ficarmos aqui. Mas, agradeço imensamente ao convite.

O Rapaz moreno acenou com a mão, convidando o loiro a chegar onde estávamos. Ele chegou ate nós e o amigo dele disse:

- Ele não quer sentar conosco, Ju.

- Por que não, gatinho? - disse-me o rapaz loiro. De perto pude ver o quão branco e perfeitamente alinhados eram seus dentes e o quão verdes eram seus olhos. Eram de um verde claro, cristalino, diferentes do de Esmeralda, que eram vivos e fortes. Ele tinha olhos felinos.

- Insisto em dizer que estou acompanhado, mas agradeço imensamente ao convite. - Respondi a eles.

- Bem, meu nome eh Juliano e esse eh meu amigo Felipe. Como eh seu nome?

- Rafael. Prazer.

- O prazer eh meu. - Disse-me, cumprimentando com um beijo na bochecha. Ele me perguntou de onde eu era. Quando respondi, ele disse:

- Vou voltar a frequentar as festas de lá,só pra ter a chance de te encontrar um dia.

Sorri sem graça e eles falaram que tinham que ir. Nos despedimos com dois beijos cada um e Renato retornou do banheiro.

- O que eles queriam? - Perguntou-me ele.

- Conversar - respondi

- Sobre...? - insistiu

- Coisas aleatória, Renato. Podemos comer? - Disse tentando mudar o assunto.

Comemos e ele não voltou mais ao assunto. Fomos ao cinema, que realmente era bem melhor, e assistimos a um filme excelente. Assim que acabou o filme, fomos embora. Dentro do carro, me lembro que tocava a música " The scientist - Coldplay" quando começou a ficar frio. Ficou muito frio. Nesse momento começou a tocar a música " She will be loved- Maroon 5" e eu comecei a cantar junto. " Beauty queen of only 18, she... Have some trouble with herself. He was always there to to help ver, she... Always belong to someone else...". Ele desligou a música e eu disse:

- Por que você fez isso?

- Não gosto dessa música. - respondeu-me.

- E por que não? - perguntei.

- Handsome prince of only 18, he... Have some trouble with himself. I was always there to help him, he... Always belong to Simeone else. Você tem 18, neh? - disse ele.

Abaixei minha cabeça. O que ele me falava, o modo como ele falava, mexia comigo. Mexia muito. Se fosse qualquer outro, eu teria simplesmente ignorado. Mas ele não. Eu confesso que gostava de quando ele fazia isso. Me sentia desejado. Egoísmo meu, eu sei. Mas eu gostava.

Renato estacionou o carro na porta de sua casa e nós descemos.

- Vou soh pegar algumas roupas e uma blusa de frio pra você e voltamos pra sua casa. - Disse-me ele.

Fiquei o esperando na sala. Lembrei-me de quando discuti com a mãe dele naquela mesma sala. Me deu uma vontade repentina de rir. Não me orgulhava do que fiz com ela, mas faria tudo de novo. Avistei um objeto que não tinha visto da primeira vez que fui lá. Comecei a passar minha mão sobre ele. Era lindo. Abri e passei a mão nas teclas. Sempre tive fascinação por piano.

- Gostou? - Ouvi a voz de Renato atrás de mim.

- Muito. Você toca? - perguntei.

- Sim. - respondeu-me ele, passando a ponta de seus dedos sobre as teclas do piano.

- Posso ver? - pedi a ele.

- Soh se você cantar. - Disse ele.

- Tudo bem, mas eu canto mal - Disse a ele, rindo.

Ele pegou uma pasta preta e me disse pra escolher qual eu queria. Escolhi uma que eu achava linda. Ele começou a tocar e eu cantei.

" A thousand years- Christina Perry

Heart beats fast

Colors and promises

How to be brave

How can I love when I'm afraid to fall

But watching you stand alone

All of my doubt suddenly goes away somehow

One step closer

I have died every day waiting for you

Darling don't be afraid

I have loved you for a thousand years

I'll love you for a thousand more

Time stands still

Beauty in all she is

I will be brave

I will not let anything take away

What's standing in front of me

Every breath

Every hour has come to this

One step closer

I have died every day waiting for you

Darling don't be afraid

I have loved you for a thousand years

I'll love you for a thousand more

And all along I believed I would find you

Time has brought your heart to me

I have loved you for a thousand years

I'll love you for a thousand more

One step closer

One step closer

I have died every day waiting for you

Darling don't be afraid I have loved you

For a thousand years

I'll love you for a thousand more

And all along I believed I would find you

Time has brought your heart to me

I have loved you for a thousand years

I'll love you for a thousand more...".

Terminei de cantar com os olhos cheios de lágrimas. Renato também chorava.Queria que Ruan estivesse ali, comigo. Como dizia a música, o esperaria por mil anos. Renato me abraçou. Eu estava chorando no peito dele quando ele levantou meu queixo. Ele esfregou o nariz dele ao meu. Fechei os meus olhos e senti e boca dele próxima a minha. Beijo seria inevitável. Eu queria. Ele queria. A boca dele jah estava a milímetros de distância da minha quando Ruan me veio à cabeça. Virei meu rosto e disse:

- Podemos ir embora Renato?

- Claro. Jah peguei o que eu precisava. - Respondeu-me ele.

No caminho de volta pra casa ele agiu naturalmente. Me contou mais casos engraçados, me fazendo rir a viagem toda. Chegando em casa, nos banhamos e fomos dormi. Assim como na noite anterior ele me abraçou de conchinha e ficou cantando "stairway to heaven" no meu ouvido até que eu peguei no sono.

Lindos ❤❤❤, esse eh o CP de numero 12 👏👏👏👏. Não deixem de comentar e falar se gostaram ou não. Pessoal, tive uma ideia meio louca agora... QM for de Minas, comente sua cidade. Talvez estamos próximos kkkkkkk. No próximo conto eu falo quem está mais próximo de mim kkkkkkkk beijooooos

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Comentários

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Não estou gostando da atitude do Rafael nem do Renato.

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Gostar do conto eu estou, só não estou gostando do que esta acontecendo, pra mim teria que ter mais "respeito" com o Ruan - Minha opinião. 10 : )

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to vendo que se o Ruan nao acordar logo, ele vai ser um cara chifrudo e em coma!

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Voi te dar 1000 tapas na cara diariamente, se vc trair o Ruan tá ouvindo? Hahahaha o Renato é bonito e tudo mais não eu quero o Ruan ele é mais perfeito e rei. Hahahaha :)

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Vocês estão cutucando onça com vara curta (rsrs)!

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Amo seus contos obrigada pelo capitulo, adorei ver meu nome mencionado a cima. Boa noite, bom descanço e uma linda semana amado. Beijinho

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Acho que você esta agindo errado com seu amor internado você fica dormindo de conchinha com seu conhado. Por favor não faz os dois se relacionar não.e faz o Ru acorda logo tou com saudade dele.

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